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PublicouJoãovítor Da Rosa Alterado mais de 10 anos atrás
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O termo “LEPRA” é conhecido desde tempos remotos
O termo “LEPRA” é conhecido desde tempos remotos. Pesquisas confirmam o período de 200 anos A.C. em Alexandria, quando 72 sábios se reuniram para traduzir o velho testamento do hebraico para o grego.
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No decorrer do trabalho, surgiu a palavra TSARAATH, a qual consideraram “intraduzível”.
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Concluíram que a tradução para o grego, que mais se assemelhava ao significado da palavra hebraica era – “LEPRA” – que significava imundice, proibições ligadas a marcas e manchas.(segundo trabalho de mestrado da educadora em saúde Sonia Olhas Nascimento –SJR Preto)
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A “lepra”- surgiu então no Oriente Médio e por muitos
A “lepra”- surgiu então no Oriente Médio e por muitos...e muitos anos várias doenças de pele foram colocadas na mesma categoria, como pode ser observado em várias citações bíblicas.
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Posteriormente, expandiu-se para a Europa, onde alcançou seu apogeu.
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Com a descoberta das “Novas Terras”, chegou ao Brasil, onde os primeiros casos foram registrados no Rio de Janeiro, depois Bahia, Pernambuco, Pará e depois São Paulo.
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No Brasil, no início do século,os “doentes de lepra”, ficavam à mercê da sorte e um pouco também, sob os cuidados das senhoras da sociedade.
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Em l924, o governo assumiu “o controle profilático”da doença e iniciou o período da “internação compulsória” Na década de 30 surgiu o famoso tripé: asilo – dispensário - preventório
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Em 1941, surgiu o SERVIÇO NACIONAL DA LEPRA e Departamentos da Profilaxia da Lepra (DPL)
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A partir desse período, surgiu a figura do Prof
A partir desse período, surgiu a figura do Prof. Abrahão Rotberg – médico dermatologista, depois professor universitário (SP), que desde os tempos de estudante estagiou nos “antigos leprosários”, e, publicou vários trabalhos científicos sobre essa doença.
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Sensibilizado com o sofrimento dos doentes que, além das sequelas decorrentes da moléstia, sofriam ainda o estigma de “leprosos”, propôs uma nova terminologia, substituindo a “infamante” palavra “Lepra” por Hanseníase.
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Hanseníase e derivados ( em homenagem ao médico e botânico norueguês Gerhard Hansen, descobridor da bactéria causadora da doença – o Mycobacterium leprae – 1874)
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Em 1967, a convite do Prof. Walter Leser, Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, assumiu a direção do então Departamento da Profilaxia da Lepra (DPL/SP) .
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Período este, em que terminada a fase da internação compulsória, foram abertas as portas dos asilos-colônia para quem quisesse sair para tratamento ambulatorial.
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Prof. Rotberg continuou com sua luta pela mudança da terminologia para minimizar o estigma causado pelo impacto da palavra “LEPRA”, inclusive, em outros países.
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No Brasil, várias Secretarias de Saúde e escolas de medicina começaram a adotar a nova terminologia. Em Dr. Paulo de Almeida Machado, ministro da Saúde determina que todos os documentos oficiais mudem a terminologia “lepra” para Hanseníase e derivados.
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E finalmente, a nova nomenclatura, tornou-se oficial na administração pública por lei, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo então Ministro de Saúde Adib Jatene, em 29 de março de 1995 (Lei nº9.010 – D.O. Brasília – DF)
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Infelizmente, a maioria dos outros países, continuou a utilizar o termo “lepra”: lepra (espanhol) lèpre (francês) leprosy (inglês) lebbra (italiano)...
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LEPRA X HANSENÍASE Construir X desconstruir (construtivismo – Piaget)
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