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TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RECÉM-NASCIDO
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DEFINIÇÃO: Doença benigna, que acomete RN a termo e alguns pré-termo(>34 s), que se manifesta como taquipnéia logo após o nascimento, relacionada ao retardo de reabsorção de líquido alveolar.
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EPIDEMIOLOGIA: 1 – 5% RN a termo Cesárea: 9% Sexo masculino (3:1)
UpToDate: 5,7 para 1000 (37 – 42 s)
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FISIOPATOLOGIA 28 sem IG – pneumócitos I – secretar liq.
A produção vai diminuindo até cessar por volta da 32ª sem. Liquido vai sendo reabsorvido lenta e passivamente. Com TP, > catecolaminas, ativação de canais de Na, > absorção de liquidos dos alvéolos. > O2, > expressão de genes de canais Na.
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FISIOPATOLOGIA Atraso na reabsorção do líquido pulmonar leva à diminuição da complacência pulmonar e aumento do trabalho respiratório.
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FATORES DE RISCO Parto cesáreo sem trabalho de parto;
Demora no clampeamento do cordão; Hidratação materna excessiva; Mãe diabética; Mãe asmática;
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QUADRO CLÍNICO FR entre 60 – 110 irpm;
Retração intercostal discreta; batimento de asas do nariz, ausculta normal; Cianose que melhora com > O2; Início precoce, com melhora do quadro em 12 a 24h, raramente até 72h; Gasometria: < O2 discreta, pouca repercussão no pH.
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EXAMES COMPLEMENTARES
Gasometria: < O2 discreta, pouca repercussão no pH; HMG: normal RX: congestão para-hilar simétrica, espessamento das cisuras interlobares e hiperinsuflação podem estar presentes. Ocasinalmente discreta cardiomegalia ou derrame pleural.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DMH Pneumonia congênita Cardiopatia congênita
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TRATAMENTO É de suporte;
Oferta de O2 ( FiO2<40%) por cateter nasal ou CPAP; Se FR > 60, recomenda-se alimentação através de SOG, pois a taquipnéia pode levar à incoordenação da respiração da respiração e deglutição, favorecendo a broncoaspiração de leite.
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PROGNÓSTICO Favorável – evolução satisfatória em 48 – 72h;
Grande parcela melhora ainda na sala de parto; Raramente requer VPM.
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