Prolapsos genitais Distopias Prof. Márcia Neves de Carvalho

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Apresentação em tema: "Prolapsos genitais Distopias Prof. Márcia Neves de Carvalho"— Transcrição da apresentação:

1 Prolapsos genitais Distopias Prof. Márcia Neves de Carvalho
Prof. Adjunta da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

2 CONCEITO Deslocamento parcial ou total de um órgão
do seu sítio habitual, quase sempre em caráter permanente

3 Protusão dos órgãos pélvicos e dos segmentos vaginais associados
para dentro da vagina ou através dela

4 Envelhecimento da população
Distúrbio cada vez mais comum em mulheres

5 PREVALÊNCIA Prolapso parede vaginal anterior 34%
Prolapso parede vaginal posterior 19% Prolapso útero 14% Hendrix et al, 2002

6  2x probabilidade distopia
1 parto vaginal  2x probabilidade distopia Hendrix et al, 2002

7 Topografia normal do aparelho genital
FATOR ENDÓCRINO Topografia normal do aparelho genital FATOR ANATÔMICO FATOR DINÂMICO

8 Fator endócrino ESTROGÊNIO Trofismo das estruturas pélvicas - colágeno
Receptores nos músculos do assoalho pélvico e nos ligamentos

9 Fator endócrino Climatério Hipoestrogenismo  frequência distopias

10 Fator anatômico Músculos SUSTENTAÇÃO Fáscias Ligamentos  SUSPENSÃO

11 Aparelho de sustentação
Diafragma pélvico Diafragma urogenital

12 DIAFRAGMA PÉLVICO Músculo elevador do ânus Músculos coccígeos
Feixe pubococcígeo Feixe iliococcígeo Feixe puborretal

13

14 Músculo elevador do ânus
Parâmetro de referência anatômica da bacia Delimita a pelve do períneo

15 HIATO UROGENITAL

16 Diafragma urogenital Transverso profundo do períneo
Transverso superficial do períneo Puboclitorídeo Esfíncter estriado do ânus

17

18 Aparelho de sustentação
Fáscia endopélvica Tecido conjuntivo que envolve os músculos e os órgãos pélvicos

19 Fáscia endopélvica Folheto parietal Folheto visceral
Fáscia vesicovaginal Fáscia retovaginal

20 Aparelho de suspensão Retinaculum uteri
Ligamentos pubovesicouterinos Ligamentos cardinais ou de Mackenrodt Ligamentos uterossacros Tecido conjuntivo elástico e musculatura lisa

21 Face posterior do púbis
Parede lateral interna da bacia Face anterior do sacro

22 Fator dinâmico  pressão intra-abdominal Integridade dos aparelhos
de sustentação e suspensão

23 Contração músculos abdominais
Contração do elevador do ânus Redução do hiato urogenital

24 Fator dinâmico PROLAPSO Integridade dos aparelhos
de sustentação e suspensão  pressão intra-abdominal

25 Fator dinâmico PROLAPSO  pressão intra-abdominal
Disfunção dos aparelhos de sustentação e suspensão

26 Etiopatogenia FATORES: Traumático ou obstétrico
Neurológico: espinha bífida Carencial Endócrino Racial Constitucional: debilidade do mesênquima Outros: obesidade, constipação ou tosse crônica

27 Classificação DISTOPIAS DISTOPIAS VAGINAIS UTERINAS DISTOPIAS
PÓS-CIRÚRGICAS

28 Distopias vaginais Colpouretrocele Colpocistocele
Colporetocele (alta e baixa) Colpoenterocele

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30 cistocele

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33 Distopias uterinas Posição (prolapso) Versão e flexão (retroversão)
Inversão Rotação

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37 Distopias pós-cirúrgicas
Prolapso de cúpula vaginal

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40 Quadro clínico 50% das mulheres com > 50 anos
Menos de 20% buscam tratamento Assintomático

41 Quadro clínico Sensação de peso em vagina
Estrutura que se exterioriza pela vagina Menor intensidade dos sintomas pela manhã e piora no decorrer do dia Piora com esforço físico Melhora em decúbito

42 Quadro clínico Dor pélvica Dor lombar Desconforto pélvico difuso
Dispareunia

43 Sintomas urinários Incontinência urinária de esforço Retenção urinária
ITU recidivante (urina residual)

44 Sintomas intestinais Constipação crônica Manobra digital para
eliminação das fezes

45 Exame físico Inspeção estática MANOBRA DE VALSALVA Inspeção dinâmica

46 Exame físico Segmento apical Paredes anterior e da vagina
Espéculo de Sims Espéculo de Graves Segmento apical da vagina Paredes anterior e posterior da vagina

47 Exame físico Toque vaginal Toque retal Toque reto-vaginal

48 Exame físico Exame em ortostase repouso Valsalva

49 POP-Q - Quantificação do Prolapso dos Órgãos Pélvicos

50 O sistema identifica nove pontos na vagina e na vulva em centímetros em relação ao hímen que são usados para classificar o prolapso em seu local de maior avanço

51 Estágio 0: não há prolapso; pontos Aa,Ap,Ba e Bp a -3 cm, ponto C entre CTV e –(CTV – 2cm)
Estágio I: parte mais distal do prolapso > 1cm acima do hímen Estágio II: parte mais distal do prolapso < 1cm proximal ou distal ao hímen Estágio III: parte mais distal do prolapso < 1cm abaixo do hímen, mas não mais 2 cm menos que o CTV Estágio IV: eversão completa ou quase completa da vagina. Parte mais distal do prolapso protai-se a > + (CTV – 2) cm

52 Classificação Grau I Não atinge o hímen Grau II Atinge o hímen
Grau III Ultrapassa o hímen parcialmente Grau IV Ultrapassa o hímen totalmente Baden et al, 1968

53 TRATAMENTO NÃO-CIRÚRGICO CIRÚRGICO

54 Tratamento não-cirúrgico
Mudança de estilo de vida Treinamento da musculatura pélvica Exercícios de Kegel Dispositivos intravaginais: pessários

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57 Tratamento cirúrgico URETROCELE, CISTOCELE Colporrafia anterior
Correção cirúrgica de incontinência urinária TVT: fita vaginal livre de tensão

58 Tratamento cirúrgico RETOCELE, ENTEROCELE Colporrafia posterior
Perineorrafia Correção cirúrgica de enterocele: Operação de Moschcowitz

59 Tratamento cirúrgico PROLAPSO UTERINO Histerectomia vaginal
Operação de Manchester (Donald-Fothergill): colporrafia anterior, amputação plana do colo, fixação dos ligamentos cardinais, colpoperineorrafia Operação de Le Fort: colpocleise

60 Histerectoma vaginal

61 Tratamento cirúrgico PROLAPSO DE CÚPULA VAGINAL
Colpopexia sacral abdominal Operação de Le Fort: colpocleise

62 Colpocleise

63 PROFILAXIA Boa assitência ao parto
Tratar fatores que  pressão intra-abdominal

64 REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Hildoberto C. Tratado de Ginecologia – Febrasgo. Rio de Janeiro: Revinter, v.2. HALBE, Hans. W. Tratado de Ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, v. 1. BEREK, Jonathan S. Tratado de Ginecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BANKOWSKI, Brandon J. Manual de Ginecologia e Obstetrícia do Johns Hopkins. Porto Alegre: Artmed, 2006.

65 CASO CLÍNICO

66 EAS, 70 anos, branca, doméstica, católica, natural e procedente de Feira de Santana, 1o grau incompleto QP: bola na vagina

67 HMA: refere que há mais ou menos 5 anos vem notando bola que se exterioriza pela vagina com aumento progressivo de volume; refere aparecimento ocasional de pequena quantidade de secreção sanguinolenta na calcinha que melhorou após uso de creme cicatrizante

68 A Menstruais: menarca 12 anos, ciclos regulares, menopausa 53 anos
A sexuais: coitarca 15 anos, parceiro único, atualmente vida sexual inativa A obstétricos: G15, P13, A2 A medicos: hipertensa, diabética, tabagista, enfisema pulmonar

69 TA-130 x 90 mmHg IMC 30 Kg/m2

70

71 Quais as suspeitas diagnósticas
Quais fatores de risco a paciente apresenta para as suspeitas diagnósticas elaboradas? Que exames devem ser solicitados? Quais as opções terapêuticas?

72 CONDUTA Paciente foi submetida a histerectomia vaginal
Retornou ao serviço após 3 anos com a mesma queixa de bola na vagina

73

74 Quais as suspeitas diagnósticas?
Quais as opções terapêuticas?

75 Obrigada!


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