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Daniel de Almeida Balthazar
INFLUENZA AVIÁRIA Daniel de Almeida Balthazar
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INFLUENZA AVIÁRIA Histórico
- Foi descrita pela primeira vez na Itália em 1878; - também denominada peste aviária ou gripe aviária; - em 1924, já havia sido descrita em grande parte da Europa e Ásia, e posteriormente na África, América do Norte e América do Sul; - somente em 1927 houve diferenciação da doença de Newcastle;
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INFLUENZA AVIÁRIA Agente etiológico: - Família Ortomyxoviridae
- Gênero Influenzavirus - Formato esférico nm de diâmetro - Possuem projeções denominadas peplômeros medindo em torno de 16 nm de comprimento - Há dois tipos: hemaglutinina 25% (Ha) e neuraminidase 5% (N)
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INFLUENZA AVIÁRIA Agente etiológico:
As três principais funções ou propriedades da HA são: Ligar-se ao receptor na superfície da célula hospedeira, proporcionando a adsorção da partícula viral à célula; Responsável pela penetração do vírus através da membrana citoplasmática; Principal antígeno do vírus contra o qual o hospedeiro desenvolve anticorpos neutralizantes
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INFLUENZA AVIÁRIA Agente etiológico:
- as neuraminidases possuem importante papel na entrada do vírus na célula; - vírus envelopado, derivado da membrana plasmática da célula hospedeira replicadora - RNA de fita simples, segmentado; - envolvendo o nucleocapsídio encontra-se uma matriz protéica denominada “proteína M”;
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INFLUENZA AVIÁRIA Agente etiológico:
- apresentam grande variabilidade sendo classificados em subtipos de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de superfície: - Hemaglutinina (H) – 16 - Neuraminidase (N) – 9 dividem-se em três tipos A,B e C, de acordo com as diferenças na composição antigênica da nucleoproteína; todos os AIV estão classificados no tipo A.
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INFLUENZA AVIÁRIA Nomenclatura:
- Tipo/ espécie do hospedeiro/local da origem/númenro de série/ano de isolamento (Antígenos de supefície). Ex: A/turkey/Ontario/6118/68(H8N4)
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INFLUENZA AVIÁRIA Sensibilidade a agentes físicos ou químicos:
- raio ultravioleta - pH, estáveis em pH 7-8 e sensíveis a pH ácido - calor, 56°C durante 15 minutos - sensíveis: Formalina, agentes oxodantes, ácidos, éter, e detergentes.
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INFLUENZA AVIÁRIA Epidemiologia:
- somente o tipo A de AIV causa infecção natural em aves; - influenza de alta patogenicidade (HPAIV), - os HPAIV apresentam geralmente HA dos subtipos H5 e H7; - a hipótese atual considera as aves aquáticas, especialmente da ordem Anseriformes, como reservatórios principais de influenza A na natureza.
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INFLUENZA AVIÁRIA Transmissão
- A transmissão ocorre principalmente a partir de secreções respiratórias e digestórias, direta ou indiretamente. Período de incubação - O período de incubação varia com a espécie de ave, cepa viral, dose de desafio e via de aplicação ou exposição, variando entre poucas horas e 3 dias.
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INFLUENZA AVIÁRIA Os sinais clínicos são: - emagrecimento
- quadro respiratório de leve a grave - lacrimejamento - edema da face e cabeça - cianose - alterações nervosas - diarréia - queda na produção de ovos A doença pode ser superaguda e resultar em mortes súbitas sem quadro clínico prévio.
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INFLUENZA AVIÁRIA Sinusite Cianose
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INFLUENZA AVIÁRIA
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INFLUENZA AVIÁRIA Observações posmortem
- seios paranasais com secreção fibrinosa, mucopurulenta ou catarral; - traquéia com secreção de intensidade variável na mucosa; - sacos aéreos espessados e com exsudato seroso, fibrinoso ou fibrinopurulento; - peritonite por ovo ectópico; - poedeiras podem também sofrer salpingite com acumulo de exsudatos no oviduto; - gastroenterite hemorrágica, fibrinosa (graves) ou catarral (leve).
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INFLUENZA AVIÁRIA Proventrículo Traquéia
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INFLUENZA AVIÁRIA
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INFLUENZA AVIÁRIA Mesentério Intestino
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INFLUENZA AVIÁRIA Diagnóstico
- A influenza aviária é de notificação obrigatória no Brasil. - O diagnóstico depende do isolamento e identificação do vírus, uma vez que os sinais clínicos e lesões são muito variáveis. - Isolamento de identificação do vírus - Sorologia - Identificação por Genética Molecular
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INFLUENZA AVIÁRIA Tratamento
- Não é recomendado, apresentando resposta bastante variável. - Zanamavir, um inibidor específico da neuraminidase dos vírus influenza, promoveu retardado no surgimento de febre e mortalidade em apenas uma estirpe e não em duas outras de AIV. - Hidrocloreto de amantadina e a rimantadina.
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INFLUENZA AVIÁRIA Protocolo para coleta de amostras:
- ser realizado por um médico veterinário; - os animais devem ser mantidos no local dos óbitos até a chegada do técnico, caso não seja possível, devem ser transportados em pelo menos dois sacos plásticos fechados; - uso de equipamentos de proteção; - aves vivas – Swab de cloaca e traquéia, amostra sanguínea (3-5 ml) e fezes (aprox. 1g); - aves mortas – Fragmentos de traquéia, seios nasais, pulmões, sacos aéreos, cérebro, baço, pâncreas e intestino.
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INFLUENZA AVIÁRIA Profilaxia
O PNSA estabelece as normas de atuação para o controle e erradicação da doença de Newcastle (ND) e Influenza Aviária (AI) (Projeto de Vigilância, 2001), a saber: I - Notificação de focos da doença II - Assistência a focos; III - Medidas de desinfecção; IV - Sacrifício sanitário; V - Vazio sanitário; VI - Vacinação dos plantéis ou esquemas emergenciais; VII - Controle e fiscalização dos animais susceptíveis; VIII - Outras medidas sanitárias;
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INFLUENZA AVIÁRIA Pandemia real ou imaginária?
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INFLUENZA AVIÁRIA - As etiologias das pandemias humanas de 1957 (H2N2 – Asiática), 1968 (H3N2 – Hong Kong), foram caracterizadas como estirpes híbridas que continham genoma recombinante de AIV de aves e humanos. - Os estudos da ecologia dos influenza vírus têm confirmado a hipótese que as estirpes de mamíferos evoluem de estirpes de aves.
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INFLUENZA AVIÁRIA
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INFLUENZA AVIÁRIA Efeitos na economia:
- o Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo; - exporta para 150 países; - possui o terceiro maior plantel de aves; - queda de 10 % na produção brasileira em 2006. - aumento de 141% na exportação de milho.
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INFLUENZA AVIÁRIA Efeitos na conservação:
- redução de populações ameaçadas de extinção; - óbito de 10% da população de gansos-de-cabeça-listrada (Anser indicus). Anser indicus
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INFLUENZA AVIÁRIA Atualmente existem 163 espécies de aves migratórias no Brasil: 97 espécies do hemisfério norte 66 espécies do hemisfério sul
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INFLUENZA AVIÁRIA Medidas de proteção sanitária:
- O sistema de vigilância implementado pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) mantém monitoração permanente das principais espécies domésticas, e das aves de espécies de exploração mais recente.
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INFLUENZA AVIÁRIA Vacinação:
Trinta e um protótipos de vacinas contra diferentes vírus da gripe das aves estão em desenvolvimento em todo o mundo. Cepas precisas de vírus da gripe das aves (H2N2, H5N1, H5N3, H7N1, H7N7, H9N2). “Vacina universal contra a gripe", usando como antígeno uma proteína (M-2) conservada nas diferentes cepas virais.
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INFLUENZA AVIÁRIA FIM
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