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Resposta Metabólica ao Trauma
Vinicius Fernandes de Sousa 2009
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Resposta Metabólica ao Trauma
Introdução: Fundamental para aumentar a probabilidade de sobrevivência ; Resposta coordenada objetivando: Manutenção do fluxo sanguíneo e do O2 ; Mobilização de substrato energético; Duas fases: Catabólica / anabólica Benéfica X Maléfica
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Resposta Metabólica ao Trauma
Resposta neuro-endócrina Cortisol e ACTH Catecolaminas ADH Aldosterona Glucagon Insulina GH e IGF-1 TSH, T3 e T4
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Cortisol: Efeito generalizado sobre o catabolismo tecidual, mobilizando AA (ALA, GLU) da musculatura esquelética Estímulo à Lipólise Aumento de 4 a 5 vezes o normal , por mais de 24h
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Catecolaminas: epinefrina
Vasoconstrição Estímulo à glicogenólise, gliconeogênese e lipólise Necessário presença de glicocorticóides Elevadas por 48 – 72h (urinária)
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ADH: Reabsorção de H2O pelos túbulos coletores
Retenção hídrica no pós-operatório Oligúria funcional, edema Vasoconstrição esplâncnica (acidental) Em níveis elevados: estimula glicogenólise e gliconeogênese Pode permanecer elevado por 1 semana
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Aldosterona: Lesão tecidual = balanço K+ positivo
Manutenção do volume intravascular (+ Na+, - K+ , H+)
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Glucagon: Estimula a glicogenólise e inibe a síntese de glicogênio
Atividade lipolítica ( liberação de ácidos graxos livres e glicerol pelo tecido adiposo. Efeito permissivo do cortisol
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Insulina: Principal hormônio anabolizante, armazenando glicose, ácidos graxos Secreção reduzida pelas catecolaminas Meia vida reduzida Ação periférica bloqueada
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GH e IGF-1: Classicamente anabólico, está aumentado no trauma
IGF-1 inibido por IL-1, IL-6, TNFα GH + epinefrina = lipólise
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Balanço Nitrogenado Negativo
No fígado os AA são desaminados e o grupamento amino não é utilizado na gliconeogênese hepática Aumento da excreção urinária de amônia
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Em resumo... Fase catabólica (adrenérgica-corticóide)
Alterações promovidas pela epinefrina e glicocorticóides são mais intensas Máxima detecção de mediadores pró-inflamatórios. Níveis máximos de gliconeogênese, síntese de PFA, atividade imune celular e balanço negativo de nitrogênio Lipólise intensa Duração 6 a 8 dias em cirurgias eletivas não complicadas
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Fase anabólica precoce: “ retirada do glicocorticóide”
Declínio na excreção de nitrogênio com o balanço nitrogenado tendendo ao equilíbrio Restauração do balanço do potássio Presença da ação anabólica do IGF-1 Diminuição dos níveis de ADH, início da diurese da água retida Desejo de se alimentar ( redução TNF-α ) Ganho de massa corporal magra ( até 100g) e peso
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Fase Anabólica Tardia Ganho de peso mais lento (tecido adiposo)
Balanço positivo de carbono Duração: meses a anos
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Resposta endócrino –metabólica ao Trauma
Quando limitada: BENÉFICA Disponibiliza glicose (tecidos nobres) Mantém fluxo sanguíneo Disponibiliza AA para a cicatrização Retém liquido sem alterar a osmolaridade Inflamação local (defesa)
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Resposta endócrino –metabólica ao Trauma
Quando exacerbada: MALÉFICA Hipercatabolismo protéico Intolerância periférica à glicose Isquemia renal e instestinal SIRS Imunodepressão e apoptose
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Considerações O não conhecimento das alterações metabólicas relacionadas ao trauma Não envolvimento com o aspecto nutricional DESNUTRIÇÃO
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DESNUTRIÇÃO
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OBRIGADO!
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