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O QUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS

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Apresentação em tema: "O QUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS"— Transcrição da apresentação:

1 O QUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS
Ações sociais coletivas de caráter socio-político e cultural que viabilizam distintas formas da população se organizar e expressar suas demandas. Na atualidade, os principais movimentos sociais atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais, e utilizam-se muito dos novos meios de comunicação e informação, como a internet.

2 Representam forças sociais organizadas que aglutinam as pessoas não como força-tarefa, de ordem numérica, mas como campo de atividades e de experimentação social, e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações sócio-culturais. A experiência se recria cotidianamente, na adversidade de situações que enfrentam.

3 Tipos de Movimentos Sociais
Movimentos Sociais Conservadores Movimentos Sociais Progressistas

4 movimentos sociais conservadores
Não querem as mudanças sociais emancipatórias, mas impor as mudanças segundo seus interesses particularistas, pela força, utilizando a violência como estratégia principal de suas ações. São movimentos construídos a partir de práticas sectárias e destrutivas, muitos deles fundamentados em xenofobias nacionalistas, religiosas, raciais etc.

5 Movimentos sociais progressistas
Atuam em redes, segundo uma agenda emancipatória, realizam diagnósticos sobre a realidade social e constroem propostas. Articulam ações coletivas que agem como resistência à exclusão e lutam pela inclusão social. Redes: de sociabilidade (laços familiares, amizade), locais, virtuais, temáticas específicas (gênero), sócio-culturais (etnia, religião), geracionais (jovens e idosos), históricas (um líder, ator ou cantor famoso), governança (Orçamento Participativo), entidades afins (ONGs).

6 Início do novo milênio Retorno dos movimentos sociais à cena e à mídia
As lutas em defesa das culturas locais, contra os efeitos da globalização. Reivindicação da ética na política (vigilância sobre a atuação estatal/governamental e orientação à população de seus direitos). Áreas do cotidiano como sexo, crenças, valores etc. (aspectos da subjetividade das pessoas). Aqui também está presente a intolerância nos movimentos fanáticos-religiosos, nacionalistas, entre outros). São movimentos que tem projetos, planejamento estratégico e pensam os interesses de grupos envolvidos, priorizam a cidadania e agem com autonomia.

7 Movimentos Sociais no Brasil
Nos anos 1970/1980 contribuíram decisivamente para a conquista de direitos sociais (Movimentos populares de oposição ao regime militar, muitos com influência da teologia da libertação). A partir de 1990 as organizações têm características são mais institucionalizadas (Fóruns Nacionais de Luta pela Moradia, Reforma Urbana, Participação Popular etc.). Ocorre casos de parceria entre a sociedade civil organizada e o poder público. Surge uma Central de Movimentos Populares. Outros movimentos emergiram, a saber: a Ética na Política, Ação da Cidadania contra a Fome, desempregados, aposentados e pensionistas, contra as reformas estatais, categorias profissionais na informalidade, manifestações pela paz e contra a violência, grupo de mulheres, homossexuais, afro-brasileiro, jovens etc.). Outros destaques foram os movimentos dos indígenas, dos funcionários públicos e dos ecologistas.

8 Movimentos Populares Nos anos 1990 diminuíram as formas de protestos nas ruas e sua visibilidade na mídia. As ONGs tomaram esse espaço. Passaram para um nível de organização mais operacional, propositivo e menos reivindicativo. Muitos de seus líderes assumiram cargos públicos. Mudaram os discursos para a participação e parcerias com o Estado. Neste sentido, contribuíram para a criação de Conselhos nas esferas municipais, estaduais e nacional. Projeto político que contempla questões do modelo de desenvolvimento do país às questões do meio ambiente e do desenvolvimento humano. No movimentos social urbano a luta pela moradia continuou a ter a centralidade como luta popular mais organizada (uma parte com lutas institucionalizadas e conquistas como o Estatuto da Cidade).

9 Outros temas dos Movimentos Populares
“Moradores de Rua” Movimento Popular de Saúde: fragmentado, participa dos Conselhos de Saúde e entra na luta da questão de preços dos remédios, convênios, serviços de saúde etc. Transportes. Movimento dos Sem-creche. Movimento popular pela educação. A questão ambiental nos setores populares de bairros. Movimento de bairro a partir dos centros comunitários. Movimentos dos idosos. Violência Urbana.

10 Movimentos Sociais Rurais
O MST é o mais famoso dentre os cerca de 20 movimentos sociais populares rurais no Brasil na atualidade. Os movimentos rurais tiveram, nos anos 1990, mais visibilidade e importância política que os urbanos. Tem como eixo temático central a luta pelo acesso à terra e pelo fim do latifúndio, todavia, atuam também com eixos temáticos articulados com as cidades via participação dos desempregados, moradores de rua, mobilização contra o modelo econômico e as políticas neoliberais, articulação com outros movimentos etc.

11 MOVIMENTOS SOCIAIS ANTIGLOBALIZAÇÃO
Na virada do milênio, apresenta-se como novidade e com características completamente diferente de outros movimentos. Na maioria, são movimentos que negam a como a ordem capitalista vigente se reproduz e não a ordem em si. Move-se pela busca de soluções alternativas aos problemas sociais e à preservação do meio ambiente.

12 Atores, atuação e demanda dos movimentos antiglobalização
Articulação e atuação em redes com extensão global. Fazem emergir discussão sobre o modo de vida capitalista ocidental moderno e seus efeitos destrutivos sobre a natureza. Denuncia as contradições existentes entre a voracidade da globalização econômica no plano das nações e seus mercados e os efeitos dessa destruição no plano local. Defende um outro tipo de globalização, com solidariedade e respeito à diversidade cultural e desenvolvimento econômico com justiça e igualdade social. Sua composição social é heterogênea e tem origens, ideologias e trajetórias históricas diferenciadas. É composto por uma rede de movimentos e organizações sociais de espectro variado: direitos humanos, estudantes, anarquistas, ONGs, movimentos sociais rurais, centrais sindicais, alas de partidos políticos, entre outros.

13 Eixos de Protestos A maioria reconhece que a globalização é um dado momento do processo histórico, mas são contrários a legitimidade de uma ordem socioeconômica e moral de injustiças que criam exclusão social e grandes distâncias entre ricos e pobres. Não aceitam as imposições de um mercado global, uno e voraz. Contestam valores alicerçados no lucro e no consumo de mercadorias supérfluas. No período de 1998/2001, a bandeira central do movimento expressava-se em demandas relativas à questão das relações comerciais entre os países.

14 A mídia de um modo geral é um fator de grande relevância nas ações do movimento antiglobalização. É ela que lhe dá visibilidade mundial e o legitima por acompanhar todas as suas agendas.

15 Cronologia e pontos que chamam a atenção
Até setembro de 2001 os protestos e as manifestações ocorreram por ocasião das grandes reuniões de cúpula de dirigentes governamentais, como o G-8, encontros de dirigentes do Bird, Banco Mundial e FMI, entre outros. No início, o alvo predileto das ações dos protestos foram as lanchonetes da rede McDonald’s. Com o tempo, viraram alvo do movimento os ícones do capitalismo, ou de um estilo de vida: bancos, embaixadas, cadeias de lojas de roupas e calçados de grifes internacionais, etc.

16 Chama a atenção as cifras envolvidas em termos de número de participantes nas manifestações e recursos financeiros na organização dos eventos. Tanto nas reuniões da agenda oficial como as manifestações e os eventos da agenda alternativa envolvem uma longa preparação e vultuosos recursos financeiros.

17 De Seattle a Gênova A gênesis de articulação do movimento antiglobalização localiza-se em 1996, em Chiapas, durante o primeiro Encontro Internacional pela Humanidade e contra o Neoliberalismo, organizado pelos zapatistas. Nos anos seguintes, ocorreram encontros e manifestações nos EUA e Europa. A cidade de Seattle, nos Estados Unidos, foi palco, entre os dias 30/11/99 e 04/12/99, do inicio de grandes manifestações de protesto do movimento, durante a III Conferência Ministerial da OMC. Cem mil manifestantes se reuniram para questionar a globalização econômica e seus efeitos. Apesar do forte aparato de segurança, os protestos geraram prisões, feridos e imóveis danificados.

18 Seguiram-se protestos em: Davos/Suíça (2000); Washington (2000); Colônia/Alemanha; Bancoq/Japão (2000); Melborne/Austrália (2000); entre outros. Em 2000 o movimento teve uma primeira vitória: anunciou-se um esquema para o perdão da dívida de 23 países pobres altamente endividados.

19 O ano de 2001: um novo ciclo no movimento antiglobalização
Depois das ações do ano 2000, o movimento ganhou força política. Em janeiro ocorreu o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, com o lema “um outro mundo é possível”. Embora se trate de um evento de natureza diferente, ele deve ser visto como parte desse movimento, num sentido mais amplo. Em Gênova, na Itália, as manifestações durante a reunião de cúpula do G-8 reuniram cerca de 100 mil pessoas. A violência se sobrepôs aos protestos, um manifestante morreu baleado pela polícia.

20 11 de setembro nos Estados Unidos: alteraram completamente a agenda do movimento antiglobalização e os atos terroristas passaram a ser um problema. A partir de 2002, o movimento passa a discutir suas ações e seus objetivos. A proposta de retomada do movimento é atuar em outro estilo: propositivo e com bandeiras pela paz mundial.

21 FÓRUM SOCIAL MUNDIAL O I FSM foi realizado em Porto Alegre, em janeiro de 2001 (quase 20 mil pessoas). Um evento internacional criado a partir de ONGs, sindicatos e movimentos sociais como contraponto à agenda do Fórum Econômico Mundial, realizado mundialmente em Davos. O FSM é diverso e plural quanto as correntes político-partidárias, ideologias, programas políticos, matrizes religiosas e culturas locais e nacionais. Os elementos que os unem são: posição contrária ou diferente das políticas econômicas implementadas, combate à miséria e a proposta de “um outro mundo possível”.

22 Fórum Social Mundial Não é um evento acadêmico, mas de mobilização, de protesto e propositivo. Segundo Gilson Schwartz: “espelham um estilo de organização social que não se encaixa nos modelos habituais de representação e de mobilização”. O FSM, ao protestar contra a atual globalização econômica, fortaleceu a rede de um outro tipo de globalização: a sociocultural, tecida por alguns valores universais, como a solidariedade e a justiça social e pela troca de experiências culturais nacionais gerando novas articulações no plano da cultura, de caráter transnacional.


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