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PublicouFrancisco Lage Macedo Alterado mais de 8 anos atrás
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O SER HUMANO É TRANS. POR QUE NÃO O PROFISSIONAL? FMEPT/2009 BRASÍLIA – DF Sheila da Costa Oliveira
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Período colonial Predomínio das práticas educativas informais de qualificação no e para o trabalho na plantação, na mineração e no meio urbano. Os colégios e residências dos jesuítas – os colégios oficinas - primeiros núcleos de formação profissional. A herança escravocrata no Brasil deixa a noção de que qualquer trabalho que exija esforço físico e manual é desqualificado. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 2
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Período Imperial e Início da República D. João VI cria o Colégio de Fábricas; Atuação das Academias Militares (Exército e Marinha), das Casas de Educandos Artífices (1840-1856) e dos Liceus de Artes e Ofícios (1858-1886); D. Pedro II cria o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos; Criação de redes de escolas profissionais em setores populares urbanos para formar trabalhadores assalariados que precisavam de qualificação e disciplina. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 3
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Educação Profissional estatal compensatória e assistencialista, destinada aos pobres e desvalidos, com o intuito de dignificar a pobreza; A Educação Profissional das Associações Civis objetivou a formação para o trabalho artesanal, qualificado e socialmente útil; Dois mecanismos de disciplinamento dos pobres; No início da República, outras concepções somaram-se: A católica-humanista: compreensão do trabalho enquanto antídoto à preguiça, à vadiagem e às idéias revolucionárias; A sindicalista: educação integral e privada, destinada à formação para o mercado de trabalho. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 4
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1909: governo de Nilo Peçanha cria 19 escolas técnicas profissionais denominadas Escolas de Aprendizes Artífices (Decreto 7. 566, de 23 de setembro), com cursos noturnos para trabalhadores. Um primário, para analfabetos, e outro de desenho. Em São Paulo, grande desenvolvimento desta modalidade de educação em função do processo de industrialização. Cursos mais voltados para a manufatura que para o artesanato. Nas primeiras décadas do século XX, atuação dos salesianos e sindicatos. Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil segunda-feira, 3 de agosto de 2015 5
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Leis orgânicas de 1942 e 1946: Ensino Secundário e Normal: formar as elites condutoras do país; domínio do saber intelectual. Ensino Profissionalizante: formar adequadamente os filhos dos operários, desvalidos da sorte e menos afortunados, que precisam ingressar precocemente na força de trabalho; domínio das tarefas manuais. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 6
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Consolidação do Estado Nacional e Capitalista; Implementação da Reforma Capanema (1942); Criação de um sistema paralelo de Educação Profissional: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI, 1942); Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC, 1943); Serviço Nacional de Agricultura (SENAR); Serviço Nacional de Transporte (SENAT); Serviço social da Indústria ( SESI). Em 1942, transformação das Escolas de Aprendizes Artífices em Escolas Técnicas Federais e, em 1959, criação da Rede Federal de Ensino Técnico, com estatuto de autarquia. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 7
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Com a promulgação da LDB de 1961, estabeleceu-se a equivalência dos cursos técnicos ao secundário para efeito de ingresso nos cursos superiores e abriu-se a possibilidade de cursos pré-técnicos, com duração de um ano e disciplinas de caráter geral, obrigatórias para todo o curso técnico. Estabelecimento do estágio obrigatório por um período não inferior a um ano. Criação de cursos para capacitar, de forma rápida, a força de trabalho para atender às novas demandas do mercado. Programa de Preparação de Mão-de-Obra (PIPMO, 1963) e Centro de Aperfeiçoamento para o Ensino Profissional (CENAFOR). Em 1971, Lei 5.692, que criou a profissionalização compulsória. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 8
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil A partir da década de 1980 Novas formas de gestão Teoria do Capital Humano Pedagogia das Competências Mais qualificação Inovação Criatividade Capacidade para o trabalho em equipe Autonomia na tomada de decisões Uso de novas tecnologias segunda-feira, 3 de agosto de 2015 9
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Em 1982, o Estado extinguiu a profissionalização compulsória; Em 1988, com a promulgação da Constituição, elaborou-se anteprojeto visando à construção da nova LDB que teve como base conceitual a tradição crítica e dialética e, para o Ensino Médio, as orientações do Ensino Politécnico. segunda-feira, 3 de agosto de 2015 10
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Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil Década de 1990: Grande interferência dos organismos internacionais (UNICEF, FMI, BM) e no âmbito da Educação Profissional; Instituição do Decreto 2.208/97, que efetiva a separação, no interior da Rede Federal, do conhecimento geral e conhecimento profissional. Atual governo federal: Possibilidade de retomada da formação profissional integral com os Decretos 5.154/04 e 5.840/06 (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Jovens e Adultos) Discussão em torno da formação para o mercado e formação integral.segunda-feira, 3 de agosto de 2015 11
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O trabalho como dimensão ontológica Ação consciente que cria e recria a existência humana, em todas as suas dimensões; Trabalho como princípio educativo; Unidade indissolúvel entre os aspectos manuais e intelectuais do processo de trabalho. Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil segunda-feira, 3 de agosto de 2015 12
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Ampliação do direito à educação básica pela universalização do Ensino Médio; Trabalho como princípio educativo; Pesquisa como fundamento da formação; Consideração das condições geracionais, de gênero, de relações étnico-raciais como fundantes da formação humana e dos modos de produção das identidades sociais. Trabalho e Educação na Trajetória Histórica da Educação Profissional no Brasil segunda-feira, 3 de agosto de 2015 13
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015 15 A grande pergunta: Depois de tantas mudanças, a educação profissional pode ser também multi, inter e transdisciplinar?
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