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MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO
Impactos na política de formação de professores
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Análise das modificações provocadas pela reestruturação produtiva na organização das empresas, no perfil dos profissionais e no novo modelo de formação Empresa como modelo para a escola Formação segundo a lógica do mercado Profissional competente
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BASES LEGAIS Diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica em nível superior: Parecer CEB/CNE 9/2001 e Resolução CNE 1/2002.
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Conforme já estudamos... A reestruturação do capitalismo – empreendida desde meados de 1970 – induziu mudanças qualitativas tanto nos planos produtivos, nos novos padrões de gestão e de organização do trabalho, quanto no plano político-econômico, com a predominância do ideário neoliberal, que coloca o mercado como instância reguladora
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HARVEY (1992) e ANDERSON (1995) As inúmeras transformações que estão ocorrendo nas esferas da produção, do mercado e do Estado fazem parte der um mesmo movimento histórico capitalista. Novas necessidades: desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais mais trabalho em grupo, gerenciamento de processos, eleição de prioridades e crítica de propostas
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NOVO PERFIL DE QUALIFICAÇÃO
ESCOLARIDADE BÁSICA, CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO A NOVAS SITUAÇÕES, COMPREENSÃO DE TAREFAS COMPLEXAS, ATENÇÃO E RESPONSABILIDADE, ATITUDE DE ABERTURA PARA NOVAS APRENDIZAGENS, CRIATIVIDADE E CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO GRUPAL
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POLÍTICA EDUCACIONAL Busca correlacionar educação, desenvolvimento e trabalho, ressuscitando a teoria do capital humano. Visão economicista: educação melhora o desempenho no trabalho e sua expansão potencializa o crescimento. Educação como forma de aumentar o controle sobre o trabalhador e o processo de trabalho. (Frigotto) Integração cada vez maior das sociedades ao processo produtivo. Professor como peça chave na reforma do ensino
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MODELO DE FORMAÇÃO RACIONALIDADE TÉCNICA
SEPARAÇÃO PESSOAL E INSTITUCIONAL ENTRE INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PROJETO PEDAGÓGICO ADEQUADO AOS NOVOS PARADIGMAS QUE ORIENTAM O SISTEMA SOCIAL E PRODUTIVO TAYLORISMO/FORDISMO NÃO ATENDE AO NOVO MODELO
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Mudança de paradigma Habilidades cognitivas e comportamentais a serem desenvolvidas nas escolas Ótica empresarial: polivalência e flexibilidade em qualquer processo formativo Novas exigências para a atuação do professor
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Características do novo modelo de formação (Kuenzer)
Compreensão das mudanças ocorridas no mundo do trabalho usando como referência as ciências humanas, econômicas e sociais; Compreensão da relação homem e conhecimento a partir nas novas formas de organização e gestão dos processos sociais; Mas ... A política de formação não privilegia tais aspectos ao ser mediada pela ideologia de mercado e trazer seus conceitos como fundamentais O papel da política é redirecionar o papel da educação e da escola.
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Políticas de formação de professores e adequação às novas exigências do mercado
Política de formação entendida como estratégia de ajuste estrutural Política de formação adota uma perspectiva adaptativa em relação às novas exigências do sistema capitalista Nova institucionalidade,de ordem mundial, fundada na formação por competências e na lógica empresarial, possibilitando novas formas de gestão da formação inicial e continuada Uso da lei para garantir os novos parâmetros
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Formação reflexiva como eixo metodológico
Novo perfil docente: mais participativo e mais autônomo: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (Delors) alinhamento aos organismos internacionais:- pessoa + profissional + cidadão “A realidade na qual o professor atua é complexa, mutável, frequentemente conflituosa, e apresenta problemas que não são facilmente categorizáveis e nem sempre possibilitam soluções a priori.” Nesse sentido, “ o êxito do professor depende de sua capacidade de manejar a complexidade da ação educativa e resolver problemas, por meio de uma interação inteligente e criativa
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CONCEITO DE REFLEXÃO IMERSÃO DO HOMEM NO MUNDO DE SUA EXPERIÊNCIA
ENVOLVE ESFORÇO SISTEMÁTICO DE ANÁLISE CONHECIMENTO TEÓRICO USADO NOS ESQUEMAS DE PENSAMENTO GENÉRICO QUE O INDIVÍDUO ATIVA PARA INTERPRETAR A RELIDADE CONCRETA E ORGANIZAR SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA NÃO É REFLEXÃO TÉCNICA
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De Dewey a Schön... Superação da relação linear e mecânica entre conhecimento científico-técnico e a prática de sala de aula (análise do cotidiano, na relação professor/aluno) Não se privilegia o saber escolar, mas os saberes tácitos dos alunos: epistemologia da prática saber fazer Em síntese: “ o professor reflexivo seria aquele que aprende a partir da análise e interpretação de sua própria atividade” e detém destrezas empíricas, analíticas, avaliativas, práticas e comunicativas. A essas, Garcia soma tres atitudes: mentalidade aberta, responsabilidade intelectual e entusiasmo. Necessidade de um componente mais abrangente: dimensão sócio-política. Daí disciplinas humanas devem ser o eixo central da formação
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Mas...que uso as reformas fazem do conceito de professor reflexivo?
Como a autonomia pode ser concedida através de instrumentos de controle? Não há um excessivo privilegiamento da prática? Corrupção da teoria? Avaliação dos professores, racionalidade técnica dos processos de avaliação de resultados, ênfase nas capacidades e estratégias de ensino, desprezo das condições sociais e insistência no processo de reflexão individual, excesso de pragmatismo em relação à prática docente ALIGEIRAMENTO DA FORMAÇÃO
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As competências como eixo de formação
Sentido de competência no paradigma técnico-positivista: “capacidade de aplicar os conhecimentos da ciência e da tecnologia aos problemas instrumentais da prática”. União operativa teoria-prática (Nuñez e Ramalho) Perrenoud: faculdade de mobilizar um conjunto de recursos para solucionar problemas Currículo por competências e currículo por objetivos Atualmente: formação profissional mais flexível e polivalente para atuar em um mundo em constante evolução => marca política e ideológica (Hirata), pois implica em compromisso com a reestruturação produtiva
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PARECER CNE 9/2001 PROFISSIONALISMO DOCENTE
CULPA PELA MÁ FORMAÇÃO:INSTITUIÇÕES FORMADORAS E A AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO DOCENTE? COMPETÊNCIAS: comprometidas aos valores inspiradores da sociedade democrática, compreensão do papel social da escola, domínio dos conteúdos a serem socializados, de seus significados nos diferentes contextos e em sua articulação interdisciplinar, domínio do conhecimento pedagógico, processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática, de gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional
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CRÍTICAS REDUÇÃO DA COMPETÊNCIA A SITUAÇÕES CONCRETAS (UTILITÁRIAS?) E CONTEXTUALIZADAS (IMEDIATISTAS?) PREDOMINÂNCIA DA PRÁTICA: FORMAÇÃO SUPERFICIAL E PRAGMÁTICA ECONOMIA DO SABER REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DO CONHECIMENTO DOCENTE EXACERBAÇÃO DA PRÁTICA NOS CURRÍCULOS DE FORMAÇÃO SINTONIA (OU REDUTIBILIDADE?)COM A EDUCAÇÃO BÁSICA = O CONHECIMENTO ÚTIL
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CONSIDERAÇÕES FINAIS A LÓGICA DO TRABALHO
AJUSTE À REFORMA ESTRUTURAL CAPITALISTA MASSIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO CORRUPÇÃO CONCEITUAL NOVA EXPLORAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO
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