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MAX WEBER 1864-1929 EMILE DURKHEIM 1858-1917.

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1 MAX WEBER EMILE DURKHEIM

2 1. CONTEXTO HISTÓRICO FRANÇA POSITIVISMO DURKHEIM CIÊNCIAS HUMANAS
ESTADO NACIONAL UNIFICADO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA FRANÇA CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS UNIVERSALIDADE POSITIVISMO CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAIS

3 FRAGMENTAÇÃO POLÍTICA
WEBER FRAGMENTAÇÃO POLÍTICA CAPITALISMO TARDIO ALEMANHA CIÊNCIAS HUMANAS DIVERSIDADE IDEALISMO CIÊNCIAS HUMANAS CIÊNCIAS NATURAIS

4 DURKHEIM WEBER POSITIVISMO IDEALISMO ESPECIFICIDADE
HISTORIA = PROCESSO UNIVERSAL HISTÓRIA = DIVERSIDADE DAS FORMAÇÕES SOCIAIS GENERALIZAÇÃO – COMPARAÇÃO ESPECIFICIDADE

5 DURKHEIM E WEBER Objeto da Sociologia Método
Emile Durkheim (1857 – 1917) Fato Social Explicação Compreensão Social Max Weber (1864 – 1920) Ação Social

6 Principais Conceitos Emile Durkheim (1857 – 1917)
Coerção social Anomia Consciência Coletiva Emile Durkheim (1857 – 1917) Caso Patológico Divisão Social do Trabalho Solidariedade Mecânica e Orgânica Tipo Ideal Patrimonialismo Tipologia da Ação Max Weber (1864 – 1920) Carisma Tipologia da Dominação Ética Protestante Racionalidade Espírito do Capitalismo Burocracia

7 Principais Obras Emile Durkheim (1857 – 1917) Max Weber (1864 – 1920)
As Regras do Método Sociológico 1895 A Divisão Social do Trabalho 1893 Emile Durkheim (1857 – 1917) O Suicídio 1897 As Formas Elementares da Vida Religiosa 1912 Educação e Sociologia 1922 Economia e Sociedade Max Weber (1864 – 1920) A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo

8 OBJETO DA SOCIOLOGIA WEBER DURKHEIM AÇÃO SOCIAL FATO SOCIAL
Fato social é toda maneira de fazer, fixa ou não,suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior;ou ainda, que é geral no conjunto de cada sociedade tendo ao mesmo tempo existência própria, independente de suas manifestações individuais.” “A ação humana é social na medida em que, em função da significação subjetiva que o indivíduo que age lhe atribui, toma em consideração o comportamento dos outros e é por ele afetada no seu curso”.

9 2. OBJETO DA SOCIOLOGIA AÇÃO SOCIAL FATO SOCIAL PRESENÇA DO OUTRO
GENERALIDADE EXTERIORIDADE SIGNIFICADO COERCITIVIDADE INTERAÇÃO

10 FUNÇÃO DA SOCIOLOGIA DURKHEIM WEBER
Investigar a ação social e ressaltar os elementos mais gerais de cada fase do processo histórico daquela sociedade Explicar a sociedade, encontrar soluções para a vida social; comparar a sociedade

11 DURKHEIM A força coercitiva dos fatos sociais se torna evidente pelas “sanções legais” ou “espontâneas a que o individuo está sujeito quando tenta se rebelar contra ela. Sanções prescritas pela sociedade sob a forma de leis, nas quais se define a infração e se estabelece a pena correspondente. Ex. multa de trânsito Sanções legais Sanções que afloram como resposta a uma conduta considerada inadequada por um grupo ou uma sociedade.. Ex.: olhar de reprovação Sanções espontâneas A reação negativa da sociedade a certa atitude ou comportamento é muitas vezes mais intimidadora do que a lei. A educação desempenha uma importante tarefa na conformação dos indivíduos à sociedade

12 A B WEBER AÇÃO SOCIAL : MOTIVAÇÃO, SENTIDO E VALORES
RELAÇÃO SOCIAL : O SENTIDO TEM QUE SER COMPARTILHADO

13 WEBER A B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B A ---- B
SOCIEDADE: UMA TOTALIDADE CONSTITUÍDA DE UMA MULTIPLICIDADE DE INTERAÇÕES SOCIAIS

14 MÉTODO DA SOCIOLOGIA WEBER DURKHEIM COMPREENSÃO SOCIAL
EXPLICAÇÃO SOCIAL

15 MÉTODO DA SOCIOLOGIA DURKHEIM WEBER
cientista social deve analisar os fatos sociais como coisas, isto é como se fossem objetos que existem independentemente de nossas idéias e vontades. Todo indivíduo, ao agir, (ator social), age guiado por motivações que, por sua vez, são baseadas em valores O cientista deve escobrir os possíveis significados (sentidos) da ação humana presente na realidade social que interessa estudar A explicação científica exige que o pesquisador mantenha certa distância e neutralidade em relação ao fato a ser estudado.

16 MÉTODO DA SOCIOLOGIA WEBER DURKHEIM S O S O
Um ator age sempre em função de sua motivação e da consciência de agir em relação a outros atores. O sociólogo deve deixar de lado suas pré-noções, isto é, seus valores e sentimento pessoais. Não pode haver envolvimento afetivo ou interferência do sujeito em relação ao objeto. impossível descartar-se das pré-noções, como queria Durkheim. Existe uma parcialidade na análise sociológica.Não há neutralidade científica. Enfatiza a posição de neutralidade e objetividade S O S O

17 DURKHEIM WEBER CONSCIÊNCIA COLETIVA TIPO IDEAL
A consciência coletiva é objetiva (não vem de uma só pessoa), é exterior (é o que a sociedade pensa), age de uma forma coercitiva. É um instrumento de análise proposto por Weber para a compreensão das ações sociais Na construção de um tipo ideal, o sociólogo seleciona aspectos da ação humana que considera culturalmente relevantes para o estudo. E o faz segundo seus próprios valores. É, de certo modo a moral vigente da sociedade A consciência coletiva manifesta-se nos sistemas jurídicos, nos códigos legais, na arte, na religião, nas crenças, nos modos de sentir, nas ações humanas. Existe difundida na sociedade e é interiorizada pelos indivíduos. É uma construção teórica abstrata - tipo ideal = tipo puro

18 DURKHEIM DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO SOLIDARIEDADE MECÂNICA E ORGÂNICA
FATO PATOLÓGICO E ANOMIA O SUICIDIO

19 DURKHEIM DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO Durkheim tenta entender o funcionamento da sociedade da mesma forma que a Biologia entende o funcionamento de um corpo. Cada indivíduo tem uma função a cumprir que é importante para o funcionamento de todo o corpo social. Em sua obra A Divisão Social do Trabalho, procura compreender as repercussões da divisão do trabalho e do aumento do individualismo na integração social.

20 DURKHEIM Quanto mais for especializada sua atividade, mais o membro de uma sociedade passa a depender dos outros membros. Daí o efeito mais importante da divisão do trabalho não é o seu aspecto econômico (aumento de produtividade) mas a integração e a união entre os membros. SOLIDARIEDADE

21 Solidariedade mecânica Solidariedade orgânica
SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA SOCIEDADE CAPITALISTA Muita divisão do trabalho Pouca divisão do trabalho Moderna Tradicional Diversificada Não diversificada Industrial Pré-industrial Especialização de funções: dependência Semelhanças de funções: união Complexa Simples Causa da coesão social: dependência Causa da coesão social: união Solidariedade mecânica Solidariedade orgânica

22 sociedade constituida por solidariedade mecânica
divisão do trabalho era pouco desenvolvida não havia um grande número de especializações. sociedade constituida por solidariedade mecânica As pessoas se uniam não porque dependiam do trabalho das outras, mas porque tinham a mesma religião, as mesmas tradições, os mesmos sentimentos, os mesmos valores. Esta sociedade Nela a consciência coletiva era forte e pesava sobre o comportamento de todos. Predominava o Direito Repressivo (Penal) pois o crime feria os sentimentos coletivos.

23 Sociedade constituída por solidariedade orgânica
Há divisão de trabalho porque há mais especialização de funções.. O que une as pessoas é a interdependência das funções sociais. Sociedade constituída por solidariedade orgânica A consciência coletiva é fraca pois é difusa, difundindo-se pelas diversas instituições Predomina o Direito Restitutivo (Civil) , pois a função do Direito mais do que punir o criminoso, é restabelecer a ordem que foi violada.

24 Durkheim admite que a Solidariedade Orgânica é superior à Mecânica, pois ao se especializarem as funções , a individualidade de certo modo é ressaltada, permitindo maior liberdade de ação

25 FATO PATOLÓGICO E ANOMIA
O crescente desenvolvimento da industria e da tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma visão otimista sobre o futuro do capitalismo. O capitalismo é uma sociedade perfeita, pois a maior divisão de trabalho aumenta a especialização de funções que aumenta a dependência, tendo maior solidariedade.

26 FATO PATOLÓGICO E ANOMIA
Como explicar os problemas sociais, tais como favela, criminalidade, suicídio, fome, miséria, poluição, desemprego? A crise da sociedade é moral. Ou as normas estão falhando (fato patológico) ou há ausência de normas (anomia)

27 FATO PATOLÓGICO E ANOMIA
Carência de regulamentação social, ausência de regras sociais. As crises econômicas e conflitos capital-trabalho se devem a uma situação de anomia. A crise moral é atribuída às mudanças rápidas ocorridas na sociedade no final do século XIX e ao descompasso entre o avanço material e as normas morais e jurídicas. O estado de anomia é devido à própria sociedade que apresentava uma situação de desregramento. A crise moral é decorrente da fragilidade da coesão social que pode ser superada pela recuperação da capacidade regulamentadora do Estado

28 É patológico quando põe em risco a integração social
FATO PATOLÓGICO Um fenômeno, mesmo quando agride os preceitos morais, pode ser considerado normal desde que encontrado na sociedade de forma generalizada desde que não coloque em risco a integração social É encontrado em todas as sociedades,´é geral na extensão de uma sociedade. Crime : fato social normal É util à sociedade na medida em que a transgressão cometida conduz a um fortalecimento dos valores feridos, por lembrar o quanto é repudiado. É patológico quando põe em risco a integração social

29 SUICÍDIO As causas do suicídio são sociais, dependendo do maior ou menor grau de coesão social. Três tipos de suicídio: EGOÍSTA Falta de integração ALTRUÍSTA Excesso de integração ANÔMICO Falta de limites e regras

30 RELIGIÃO E CAPITALISMO
WEBER TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL TIPOLOGIAS TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGITIMA RELIGIÃO E CAPITALISMO

31 TIPOLOGIA DA AÇÃO SOCIAL
determinada por um costume arraigado” Exs. – Trocas de presentes no Natal, Dia da mães, Dia dos namorados AÇÃO TRADICIONAL especialmente emotiva, determinada por afetos e estados sentimentais atuais”. Ex. Torcida de futebol AÇÃO AFETIVA determinada pela crença consciente em valores (ético, estético, religioso ou qualquer outra forma)” ex. trabalho voluntario AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES AÇÃO RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS determinada por expectativas, condições ou meios para alcançar fins próprios, racionalmente perseguidos. Ex. Empresa Capitalista

32 tradição e afetividade são dominantes : família e religião.
Sociedades antigas Esses tipos de ação se apresentam com intensidade diferenciada em diferentes sociedades: tradição e afetividade são dominantes : família e religião. Sociedades modernas racionalidade em relação aos valores e aos fins

33 TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO
Por que um determinado indivíduo ou conjunto de indivíduos detém a capacidade de dirigir a sociedade? A QUESTÃO DO PODER Por que ao Estado é dado o direito de estabelecer e aplicar as leis e controlar os meios de controle social ?

34 O Estado ou alguém detem a capacidade de dominar a sociedade porque são reconhecidos como legítimos pelos indivíduos.

35 TIPOLOGIA DA DOMINAÇÃO LEGÍTIMA
refere-se à autoridade pessoal do governante, investida por força do costume. DOMINAÇÃO TRADICIONAL É baseada no carisma. Ou seja, na capacidade excepcional de liderança de alguém DOMINAÇÃO CARISMÁTICA DOMINAÇÃO RACIONAL-LEGAL baseada no direito que se liga a aspectos racionais e técnicos de administração

36 PATRIMONIALISMO TRADICIONAL CARISMÁTICA CARISMA RACIONAL-LEGAL
FORMAS TÍPICAS DE DOMINAÇÃO CARISMÁTICA CARISMA RACIONAL-LEGAL BUROCRACIA

37 Culto à personalidade Não há distinção entre o público e o privado Compromissos de fidelidade e honra PATRIMONIALISMO Nepotismo - compadrio Relações sociais de poder : familiares Ex. o coronelismo político “O Brasil é um Estado Patrimonial”( Raymundo Faoro)

38 Surgimento num momento de uma ruptura: utilizado na subversão ou na abolição de um regime tradicional ou legal Nem todas as revoluções são carismáticas e nem todos os domínios carismáticos são revolucionários CARISMA Fanatismo de seus seguidores : relações sociais quase que religiosas. Dificuldades na sucessão: não há continuidade Ex. Che Guevara, Eva Peron, Vargas, Hitler, Aiatolá Khomeini. João Paulo II, Lula.

39 Caráter estatutário : todos devem basear seu comportamento em estatutos e normas
Racionalidade técnica : os cargos são preenchidos por competência, a promoção é por mérito e tempo de serviço BUROCRACIA Relações sociais formais : impessoalidade Distinção entre o público e o privado Dificuldade : pode se tornar uma “gaiola de ferro”

40 RELIGIÃO E CAPITALISMO
POR QUE O CAPITALISMO SE DESENVOLVEU APENAS NO OCIDENTE ?

41 RELIGIÃO E CAPITALISMO
“A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” (1904) ESPIRITO DO CAPITALSIMO ÉTICA PROTESTANTE ETICA DA SALVAÇÃO ETICA CALVINISTA ASCETISMO RACIONALIDADE BUSCA RACIONAL DO LUCRO VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO DISCIPLINA PARCIMÔNIA DISCRIÇÃO POUPANÇA

42 É marca da cultura ocidental
O ESPIRITO DO CAPITALISMO É marca da cultura ocidental O “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro” nada tem a ver em si com o capitalismo Há dois elementos no capitalismo ocidental: a formação de um mercado de trabalho formalmente livre o uso da contabilidade racional RACIONALIDADE Sem estes dois elementos, a moderna organização racional da empresa capitalista não seria viável no Ocidente.

43 O ESPIRITO DO CAPITALISMO “Espírito do Capitalismo” : um conjunto de convicções e valores defendidos pelos primeiros mercadores e industriais capitalistas RACIONALIDADE Para Weber, as atitudes envolvidas no espírito capitalismo tinham sua origem na teologia protestante

44 Weber relaciona o papel do protestantismo, principalmente da ética calvinista, na formação do comportamento típico do capitalismo ocidental moderno. ETICA PROTESTANTE levou, ao extremo, a noção de predestinação : o homem é salvo por vontade de Deus. ETICA CALVINISTA Nenhum homem merece a salvação porque ninguém é digno dela. A salvação existe para a maior glória de Deus.

45 No protestantismo, o termo “vocação” passou a significar “profissão”
O homem é “chamado” por Deus não apenas para que tenha uma atitude contemplativa, mas sim para cumprir sua missão no mundo através do trabalho e de sua profissão ETICA CALVINISTA .O calvinismo difunde uma ética segundo a qual o homem deve manter uma contabilidade diária de seu tempo. O desperdício do tempo é pecado pois o homem deve empregá-lo para servir a Deus e assegurar o seu lugar de “eleito”

46 A vivência espiritual da doutrina e da conduta religiosa exigida pelo protestantismo organizou uma maneira de agir econômica, necessária para a realização de um lucro sistemático e racional. A ETICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO Weber descobre que os valores do protestantismo, como a disciplina ascética, a poupança, a austeridade, a vocação, o dever e a propensão ao trabalho atuavam de maneira decisiva sobre os indivíduos

47 O objetivo do capitalismo é aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. Esse processo de enriquecimento constitui uma indicação segura de que se está “predestinado” A ETICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO O calvinismo traz a formação de uma nova mentalidade, um ethos (visão de mundo) propício ao capitalismo, em oposição ao “alheamento” e à atitude contemplativa do catolicismo.

48 Desprendimento dos bens materiais deste mundo
CATOLICISMO Trabalho como verdadeira maldição, somente para sobrevivência e não como meio de salvação A contemplação como elemento fundamental

49 A vocação como sinônimo
de profissão A realização de uma vocação por meio do trabalho PROTESTANTISMO Renúncia de todos os prazeres do desperdício do tempo e da ociosidade Valorização positiva do trabalho e da riqueza criada pelo trabalho Reinvestimento da riqueza: assegurar o lugar de eleito, de “salvo”

50 O capitalismo é a cristalização objetiva destas premissas teológicas e éticas, segundo as quais o homem, em virtude de seu trabalho e da riqueza criada por este trabalho, encontra um modo completo e sensível de conquistar sua salvação individual.

51 - O importante neste mundo é trabalhar para criar riqueza e criar riqueza não para o desfrute pessoal e esbanjamento, mas para que se crie novamente trabalho. Esta é a base da salvação do homem. - Esta mentalidade acabou configurando a tipologia do empresário moderno.

52 CONCLUSÃO distingue-se dos demais positivistas porque suas idéias ultrapassaram a reflexão filosofica e constituíram um todo organizado e sistemático de pressupostos teóricos e metodológicos sobre a sociedade. O empirismo positivista transformou nele numa rigorosa postura empírica, centrada na verificação dos fatos que poderiam ser mensurados, observados e relacionados por meio de dados coletados pelo cientista.Observação, mensuração e interpretação eram os aspectos de seu método. DURKHEIM Ainda que preocupado com as leis gerais capazes de explicar a evolução das sociedades, estudou a sociedade em que vivia e distinguiu as diferentes instâncias da vida social e seu papel na organização social como educação, família e religião.

53 Ainda que preocupado com as leis gerais capazes de explicar a evolução das sociedades, estudou a sociedade em que vivia e distinguiu as diferentes instâncias da vida social e seu papel na organização social como educação, família e religião. DURKHEIM Trata-se apenas de conhecer os seus problemas e de buscar uma solução científica para eles: curar as suas doenças. Os problemas sociais não se resolveriam dentro de uma luta política e sim através da ciência, ou seja, da Sociologia.

54 Para ele, a tarefa da Sociologia é compreender o funcionamento da sociedade capitalista de modo objetivo, para observar, compreender e classificar as leis sociais, descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais eficientes. DURKHEIM Ao lado de Marx e Weber, representa uma contribuição importante para a Sociologia e para as Ciências Sociais de modo geral. Sua construção metodológica permanece obrigatória aos pesquisadores do campo social,

55 CONCLUSÃO teve uma contribuição importantíssima para o desenvolvimento da Sociologia. Em meio a uma tradição filosófica peculiar, a alemã, e vivendo os problemas de seu país, diferente da França de Durkheim, pode trazer uma nova visão não influenciada pelo racionalismo positivista. WEBER Mostrou, em seus estudos, a fecundidade da analise histórica e da compreensão dos processos históricos e sociais Seus trabalhos abriram as portas para as particularidades historicas das sociedades e para o papel da subjetividade na ação e na pesquisa social, fazendo analises independentes das ciências naturais.

56 Para ele, o ser humano é um ser diferente dos demais e portanto sujeito a leis de ação e comportamento proprios. Daí a especificidade das ciências humanas. WEBER Ao contrario de Marx e Durkheim, acreditava que a Sociologia deveria se concentrar na ação social e não nas estruturas.. Não defendia que as estruturas sociais existiam externa e independente dos indivíduos. Ao contrario, as estruturas da sociedade eram formadas por uma complexa interação de ações. Idéia e valores culturais ajudam a modela a sociedade e modela as nossas ações individuais.

57 Outra contribuição: a idéia de indeterminismo histórico
Outra contribuição: a idéia de indeterminismo histórico. Para ele não há lei preexistente que regula o desenvolvimento da sociedade. Daí o estudo das particularidades, procurando entender as formações sociais e suas singularidades. WEBER Na concepção de Weber, os fatores econômicos são importantes, mas as idéias e os valores têm exatamente o mesmo impacto na mudança social. Daí sua analise das relações entre a religião protestante e o desenvolvimento do capitalismo ser hoje um estudo clássico da Sociologia.


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