A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FAM - PSO II - Exclusão Social

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FAM - PSO II - Exclusão Social"— Transcrição da apresentação:

1 FAM - PSO II - Exclusão Social
FAM – Curso de Psicologia Disciplina: Psicologia Social II Profa. Carolina Freire de C. de Carvalho JODELET, D. Os Processos Psicossociais da Exclusão. In: SAWAIA, B. (org.) As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999, pp LESSER DE MELLO, S. A Violência Urbana e a Exclusão dos Jovens. In: SAWAIA, B. (org.) As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999, pp GUARESHI, P. A. Pressupostos Psicossociais da Exclusão: Competitividade e Culpabilização. In: SAWAIA, B. (org.) As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999, pp Profª Carol Freire

2 FAM - PSO II - Exclusão Social
A relação entre a Psicologia Social e a Exclusão Social é inegável, pois a exclusão ocorre no nível das interações entre pessoas e grupos; O estudo das relações sociais deve revelar os processos marcados por diferentes alternativas de exclusão; “A exclusão induz sempre uma organização específica de relações interpessoais ou intergrupos, de alguma forma material ou simbólica, através da qual ela se traduz” (JODELET, 1999, p.53) “A exclusão induz sempre uma organização específica de relações interpessoais ou intergrupos, de alguma forma material ou simbólica, através da qual ela se traduz” (JODELET, p.53) As formas materiais e simbólicas que operam a exclusão são a segregação, o preconceito, a competitividade, etc. A Psicologia Social ao estudar as relações sociais apresenta duas características: Tenta focalizar as dimensões sociais e simbólicas e os processos psicológicos que se articulam aos fundamentos materiais dessas relaçoes; Aborda as dimensões e processos anteriores, considerando o espaço de interação entre pessoas e grupos. Os modelos sócio-cognitivos oferecem o risco de descontextualização dos fenômenos geradores da exclusão. Profª Carol Freire

3 FAM - PSO II - Exclusão Social
A psicologia social tenta compreender de que maneira as pessoas ou grupos que são objetos de uma distinção, são construídos como uma categoria à parte; A propensão para prejudicar o outro encontra justificativas nas concepções de senso comum, sobretudo aquelas que dizem respeito à explicação causal e à atribuição de responsabilidade das situações nas quais a pessoa se acha vitimizada; Neste processo, a educação determina um estilo cognitivo que se utiliza de estereótipos, de maneira rígida, generalizando-os a todas as pessoas de uma mesma categoria. Profª Carol Freire

4 FAM - PSO II - Exclusão Social
A exclusão social deve ser pensada a partir da noção de relações de exclusão; A respeito das relações de exclusão é importante destacar que: São relações que são construídas ao longo das transformações históricas de uma sociedade; Esta nova forma de relação se torna mais definidora do tipo de sociedade em que passamos a viver Relações de Exclusão: Tal diferenciação faz-se necessária pois todo a conceituação dos fenômenos sociais, na PSB, fazem-se a partir da perspectiva histórico crítica. A exclusão deve ser estudada dentro do contexto que a produz, pois a sociedade contemporânea se organiza de forma a impossibilitar a o acesso das pessoas aos meios de garantia de sua sobrevivência. Profª Carol Freire

5 FAM - PSO II - Exclusão Social
Possuem seu início na divisão social do trabalho Pois estas são relações que surgem na relação estabelecida entre as pessoas e bens materiais. Uma das características do pensamento que fundamenta a atua divisão social do trabalho é a noção de Liberdade. apesar de haver uma liberdade declarada, no sistema Liberal, são tiradas das pessoas as possibilidades de obter meios de produção necessários para que elas possam sobreviver; A Liberdade passa a ser vista como uma qualidade individual e espiritual e deixa de ser concebida em sua materialidade histórica. Profª Carol Freire

6 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras A. PRECONCEITOS E ESTEREÓTIPOS: O preconceito é um julgamento positivo ou negativo, formulado sem exame prévio a propósito de uma pessoa ou coisa; Sobre esta temática “atenção (da Psicologia Social) está voltada para as representações que fundam os preconceitos, nos processos de comunicação e nos contextos sócio-históricos em função dos quais seus conteúdos se formam, muito mais do que na sua forma”. (JODELET, 1999, p.59) Todos os aspectos psico-sociais gerados pela exclusão social são fundamentalmente ideológicos. CATEGORIZAÇÃO SOCIAL: “Os estereótipos de deslegitimação visam a excluir moralmente um grupo do campo de normas e valores aceitáveis, por uma desumanização que autoriza a expressão do desprezo e do medo e justifica as violências e penas que lhe infringimos” (JODELET, 1999, p.64) Profª Carol Freire

7 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras B. CATEGORIZAÇÃO SOCIAL: Em Psicologia, o termo categorização possui dois significados: Classificação em uma divisão social; Atribuição de característica a alguém. Neste sentido podemos estabelecer uma relação com a estigmatização ou o estereótipo. Todos os aspectos psico-sociais gerados pela exclusão social são fundamentalmente ideológicos. CATEGORIZAÇÃO SOCIAL: “Os estereótipos de deslegitimação visam a excluir moralmente um grupo do campo de normas e valores aceitáveis, por uma desumanização que autoriza a expressão do desprezo e do medo e justifica as violências e penas que lhe infringimos” (JODELET, 1999, p.64) A relação entre estes dois sentidos é a de que o fato de “imputar uma característica a um conjunto de objetos pode servir para constituí-lo em uma classe definida pela divisão desta característica; inversamente, basta ser afetado por uma categoria para que se veja atribuir-se a si mesmo uma característica que é típica dela.” (JODELET, 1999, p.60) Profª Carol Freire

8 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras C. COMPETIÇÃO: É um dos fenômenos surgidos e estimulados pela ideologia liberal; O problema da competitividade é o de que ela só é possível na existência de diferenças e exclusões; “O pressuposto do liberalismo é o de que o progresso e o desenvol-vimento só são possíveis através da competitividade” (GUARESHI, 1999, p.146) “... a competitividade exige a exclusão de alguns e o privilegiamento de outros, para que sejam estabelecidos parâmetros de oposição que vão forçar as pessoas, na competição, a ter de lutar para não serem rejeitadas e excluídas.” (GUARESHI, 1999, p.146) Todos os aspectos psico-sociais gerados pela exclusão social são fundamentalmente ideológicos. Competição: É uma necessidade surgida da noção de livre mercado; Um dos aspectos perversos da noção de competição e da individualização dos problemas sociais é a a construção da noção de Estado como bem privado; “quando se fala em competitividade, dificilmente se assumem as conseqüências que tal prática pressupõe, principalmente na construção do mundo da exclusão” (Guareshi, 1999, p.150) Profª Carol Freire

9 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras C. COMPETIÇÃO (continuação): Quando se instala entre homens, caracteriza-se por um novo tipo de guerra Devido à desigualdade de condições, exigir competição entre desiguais, é ganhar de antemão; Na legitimação da exclusão é necessário encontrar uma vítima expiatória para atribuir a culpa pela marginalização: esta vítima é o próprio excluído. Nesta guerra o Homem, em função dos pressupostos do Liberalismo, é tido como um ser isolado e egoísta que tem que competir, tanto para sobreviver quanto para trazer progresso. Todos os aspectos psico-sociais gerados pela exclusão social são fundamentalmente ideológicos. Competição: É uma necessidade surgida da noção de livre mercado; Um dos aspectos perversos da noção de competição e da individualização dos problemas sociais é a a construção da noção de Estado como bem privado; “quando se fala em competitividade, dificilmente se assumem as conseqüências que tal prática pressupõe, principalmente na construção do mundo da exclusão” (Guareshi, 1999, p.150) Profª Carol Freire

10 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras D. CULPABILIZAÇÃO: Este fenômeno surge a partir do momento que o individualismo torna-se uma representação coletiva; A decorrência desta representação é a atribuição do sucesso ou do fracasso exclusivamente à pessoas particulares, abandonando-se as causalidades históricas e sociais dos fenômenos. Culpabilização: As Pessoas são individualmente responsabilizadas por uma situação econômica adversa e injusta. Uma conseqüência disso é o grande número de teorias psicossociais que explicam o desemprego sistêmico vivido atualmente, que leva à exclusão de milhões de pessoas Profª Carol Freire

11 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras E. EXCLUSÃO DOS SABERES: Uma das formas comuns de exclusão é a deslegitimação dos saberes populares; Enquanto as práticas de exclusão forem hegemônicas e estes saberes forem impedidos de se legitimarem, dificilmente poder-se-á falar em uma sociedade democrática. Culpabilização: As Pessoas são individualmente responsabilizadas por uma situação econômica adversa e injusta. Esta prática mascara-se por um menosprezo dos conhecimentos populares que ocorre sempre que um conhecimento desse tipo ameaça a expansão capitalista. Profª Carol Freire

12 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras F. COMUNICAÇÃO DE MASSA: Os meios de comunicação de massa são um dos responsáveis pela geração e divulgação dos universais abstratos que contém as normas e valores que devem ser seguidos por uma sociedade; “Esses veículos denominam-se órgãos de comunicação de massa, por que a escolha e o modo de apresentar a informação que passam devem nortear-se pelo fato primário de estarem se dirigindo a um espectador, um ouvinte ou leitor ordinário, comum.” (LESSER DE MELLO, 1999, p.132) No que diz respeito à violência urbana, a mídia é parcial, pois não se limita a informar, julga e condena. Ao assim fazerem, aprofundam o temor e a ignorância do público que deveriam informar, usando mensagens e códigos profundamente estereotipados. (LESSER DE MELLO, 1999, p.138); . O Papel da Mídia deveria ser o de esclarecer as raízes sociais, culturais, políticas e econômicas que permeiam a violência nas relações sociais Profª Carol Freire

13 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras G. A VIOLÊNCIA: A idéia veiculada pelos meios de comunicação é a da culpabilização coletiva dos pobres pela violência; “A especialização dos espaços na cidade impõe uma ordenação à vida social que atinge, também, os habitantes, formando uma população humana altamente diferenciada” (LESSER DE MELLO, 1999, p.133) No caso das classes subalternas, a aquisição de identidade é problematizada pelo forte sentido de discriminação vivido sob a forma de humilhação que situa seus integrantes, em relação ao poder, como cidadãos de segunda categoria. Profª Carol Freire

14 Exclusão Social – Fontes Geradoras
FAM - PSO II - Exclusão Social Exclusão Social – Fontes Geradoras G. A VIOLÊNCIA (continuação): Para as classes dominantes é difícil reconhecer um igual nas personagens da pobreza. Reconhece-se o diferente como desigual. Da desigualdade, reconhecida como inferioridade e do desconhecimento ao temor, do ponto de vista psicológico, não há, também, grande distância. Profª Carol Freire


Carregar ppt "FAM - PSO II - Exclusão Social"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google