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Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
DOENÇA ANEURISMÁTICA DA AORTA Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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DOENÇA ANEURISMÁTICA DA AORTA Disseção da Aorta Torácica Aneurisma da Aorta Abdominal Aneurisma da Aorta Torácica Aneurisma Roto da Aorta Abdominal Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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D. ANEURISMÁTICA ANEURISMA: (AAA quando ≥ 3cm de ø) CONCEITOS ECTASIA:
Dilatação localizada e permanente, com diâmetro ≥ 50% ao segmento não dilatado. (AAA quando ≥ 3cm de ø) ECTASIA: Dilatação localizada inferior a 50%
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D. ANEURISMÁTICA CONCEITOS DISSEÇÃO: Delaminação das paredes da aorta produzidas pela infiltração de sangue em um espaço ( falsa luz ) entre a adventícia e a intima. Dissecção aneurismática: quando o diâmetro da(s) regiões dissecadas for ≥ 50% ao segmento não dilatado Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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D. ANEURISMÁTICA CONCEITOS
QTO AOS CONSTITUINTES DA PAREDE: Verdadeiros Falsos ou Pseudoaneurismas (traumáticos)
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D. ANEURISMÁTICA CONCEITOS
QTO A ETIOLOGIA - TIPOS: DEGENERATIVOS (Pac. idosos) Micóticos (infecciosos) D. do Tec. Conjuntivo S. de Marfan S. Turner S. Ehlers-Danlos Inflamatórios
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D. ANEURISMÁTICA CONCEITOS
QTO A ETIOLOGIA - CAUSAS: Causas multifatoriais: DEGENERATIVOS (degeneração da camada Média) Degradação proteolítica (processo inflamatório* mediado por metaloproteinases) da elastina que é substituída pelo colágeno (menos resistente à tensão na parede) Fatores genéticos e familiares Hipertensão * As estatinas inibem este processo inflamatório
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D. ANEURISMÁTICA CONCEITOS
QUANTO A FORMA: Fusiformes, Saculares e Dissecantes.
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D. ANEURISMÁTICA DA AORTA
LOCALIZAÇÃO: (80% - Ao Abdominal) AORTA ABDOMINAL – 65% Aorta Torácica – 19% Aorto-ilíaco – 13% Aorta Toracoabdominal – 2% Artéria Ilíaca – 1% Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
IMPORTÂNCIA Patologia grave com 21% óbitos pré hospitalar 22% de óbitos em 24h em pacientes internados e sem tratamento adequado
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
FATORES DE RISCO HAS: 70 – 90% IDOSOS: idade média = 63 anos Sexo MASCULINO: 65% História familiar Trauma: direto/desaceleração D. Genéticas/inflamatórias
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
CLASSIFICAÇÕES Stanford Tipo A – INCLUI a Aorta Ascendente Tipo B – NÃO inclui a Aorta Ascendente
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
CLASSIFICAÇÕES DeBakey Tipo I – Toda extensão da Aorta Tipo II – Limitado à Aorta Ascendente Tipo IIIa – Limitado à Aorta Descendente Tipo IIIb – Aorta Descendente e Abdominal
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
Stanford DeBakey
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
SINAIS E SINTOMAS Dor (93%) Anterior do tórax, mandíbula, pescoço, braço >>> Tipo A Interescapular >>> Tipo B HAS Síncope (5-10%) AVC, Paraplegia ICC (lesão da válvula aórtica) Isquemia MMII Isquemia visceral
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
DIAGNÓSTICOS ECG (afastar IAM) RX tórax Ecocardiografia ATC RM Angiografia Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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DISSECÇÃO DA AORTA TORÁCICA
QUANDO OPERAR Aorta Ascendente (Tipo A) = CIRURGIA IMEDIATA Sem comprometer a A. Ascendente (Tipo B) Aguda (<14 dias): com complicações Crônica (>14 dias): > 6cm > 10mm/ano Complicações vasculares HAS refratária
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ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL
IMPORTÂNCIA Mais frequente aneurisma verdadeiro (80%) Doença com incidência crescente (> idosos) Geralmente Assintomático ou pouco sintomático Mortalidade de +/- 80% quando roto no domicílio Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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AAA FATORES DE RISCO: TABAGISMO: ↑ 5 X SEXO MASCULINO: ↑ 4-8:1
IDADE: > 65 ANOS HAS Brancos: ↑ 2 X História familiar: ↑ 2 X Diabetes: ↓ o risco em 50%
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A A A DIAGNÓSTICO CLÍNICO Quadro clínico:
Dor - (compressão, ruptura, crescimento rápido) Embolização distal - MMII Ruptura
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AAA - DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Exame físico: Palpação: (+) 3-3,9cm = 29%, 4 - 4,9cm = 50%, ≥ 5cm = 76% Sinal de DeBakey Aneurismas associados: Femoral => 85% AAA Poplíteo => 50% AAA
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AA A - COMPLICAÇÕES Microembolias Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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Microembolias – Por que?
AA A - COMPLICAÇÕES Microembolias – Por que?
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A A A DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Radiografia simples Ultrassonografia, Eco-Doppler Angio TC Ressonância Magnética Angiografia com subtração digital (?) Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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A A A Radiografia simples
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A A A Ultrassonografia, Eco-Doppler Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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A A A Angio TC
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A A A Angiografia com subtração digital (?)
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A A A Condutas Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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A A A Diâmetro X Ruptura anual
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AAA ASSINTOMÁTICOS e MENORES QUE
5,5cm em Homens e 4,5cm em Mulheres = ACOMPANHAMENTO CLÍNICO Abandono do tabagismo Controle da HAS Controle do Colesterol e Triglicerídeos. Orientar o paciente sobre sinais e sintomas de ruptura! Ultrassom a cada 12 meses para AAA de 3 a 4cm* Ultrassom a cada 6 meses para AAA de 4 a 4,5cm* *Kent KC, Zwolak RM, Jaff MR, et al. Screening for abdominal aortic aneurysm. J Vasc Surg 2004;39:
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AAA - INDICAÇÃO CIRÚRGICA Homens: ø ≥ 5,5cm Mulheres: ø ≥ 4,5 - 5cm
Assintomáticos: Homens: ø ≥ 5,5cm Mulheres: ø ≥ 4,5 - 5cm Sintomáticos: Ritmo de expansão (5mm em 06 meses / 8mm em 1 ano)* Trombose, Embolização... Inflamatório Levar em consideração: Risco da Cirurgia, Expectativa e Qualidade de Vida * Brewster DC, Cronenwett JL, Hallett JW, et al. Guidelines for the treatment of abdominal aortic aneurysms. J Vasc Surg 2003;37:
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AAA – TRATAMENTO CIRÚRGICO
Cirurgia Convencional ou Endovascular? Idade, Risco, Fatores Anatômicos
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AAA - Cirurgia endovascular
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AAA - Cirurgia híbrida
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ANEURISMA DA A. TORÁCICA
CONDUTAS Tto Clínico: Ø < 6cm Angio TC 6/6m Cirurgia: Ø > 6cm Sintomáticos Crescimento Ø > 10mm/A
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ANEURISMA ROTO DA AORTA
INTRODUÇÃO Por que rompem? Lei de Laplace ( T = P X R) Lei de Bernouilli (↑ Ø >>↓ veloc. e ↑ pressão) Elevado índice de mortalidade – 70 a 90% Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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ANEURISMA ROTO DA AORTA
FATORES DE RISCO: Tabagismo ativo Hipertensão arterial Diâmetro > 5cm Sexo feminino (Diâmetro médio de ruptura 1 cm < que sexo masculino) DPOC História familiar Expansão rápida (> 5mm/6m ou > 8mm/12m)
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ANEURISMA ROTO DA AORTA ABDOMINAL – ARAA
QUADRO CLÍNICO: Dor (lombar, hipogástrica, inguinal) Hipotensão Massa pulsátil abdominal Palidez Sudorese Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
ARAA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Cólica renal esquerda Pancreatite Trombose mesentérica Infarto do miocárdio Apendicite Diverticulite Prof. Dr. ABDO FARRET NETO
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ARAA
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ARAA Manejo inicial O2, ventilação adequada
Veia central calibrosa (Volume e PVC) PAM TIPAGEM SANGUÍNEA E RESERVA DE SANGUE Manter TA Sistólica entre 50 e 70mmHg Sonda vesical (controle do débito urinário) Exames complementares (US; Angio TC) somente em pacientes ESTÁVEIS! CIRURGIA IMEDIATA!
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Doença geralmente assintomática, com incidência crescente na população Apresenta alto índice de mortalidade quando roto Deve ser identificado, acompanhado e principalmente, tratado no momento certo, evitando a MORTE do seu portador!
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www.abdofarret.com.br AULA DISPONÍVEL NO SITE:
Acadêmico/aulas ministradas
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