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PublicouCaio Monsanto da Costa Alterado mais de 9 anos atrás
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A FUNDAMENTAÇÃO METAFÍSICA DOS COSTUMES
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O Homem deve também acreditar no Homem Boa ideia…! Assim já posso ir de férias.
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De que depende o valor moral de uma ação? Qual o princípio que deve servir de fundamento à acção moralmente boa? Qual o critério que me é fornecido para avaliar as acções morais? Em que nos baseamos para essa avaliação?
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Felicidade Será a felicidade uma coisa boa? Se for atingida por motivos menos positivos, ela não é boa. Por exemplo: um sádico pode alcançar felicidade se causar sofrimento às pessoas. Acima de tudo a felicidade tem de ser merecida.
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Isto é, a felicidade pode ser um critério de avaliação e, simultaneamente, um princípio, uma crença básica fundamental do ponto de vista ético? Para tal, é necessário que a felicidade seja um critério universal.
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Tem de servir de igual modo para todo o ser humano. Tem de se assumir como uma coisa boa em si. Uma coisa boa em si (fim em si mesmo) corresponde à sua boa intenção, e não aos seus resultados.
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Para Kant, NÃO! O conceito de felicidade não é universal: para um assassino a felicidade é atingida matando; Assim, a felicidade é contingente, depende de vários factores e de várias motivações. Logo, a felicidade não é uma coisa boa em si.
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Só a boa vontade.
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A vontade corresponde à própria intenção. Posso ser corajoso, inteligente, perseverante, se não houver uma boa vontade, uma boa intenção, então todas estas virtudes poderão tornar-se más. Se, pelo contrário, estas virtudes forem executadas com boa vontade, então tornar- se-ão também boas.
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Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca apenas como um meio. (Imperativo categórico) Por que razão devemos tratar a humanidade como um fim em si mesmo?
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As coisas só têm valor se houver uma pessoa que lhe atribua finalidade. Os agentes têm valor intrínseco, isto é têm dignidade. 1 2 São agentes livres, racionais, capazes de tomar as suas mesmas decisões, estabelecer objectivos e guiar a sua conduta pela razão. Logo, seu valor é absoluto e não é comparável com o valor de outra coisa. Como seres racionais, devem ser respeitados pela sua racionalidade
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O argumento de Kant: 1-Devemos fazer apenas aquelas acções que estejam em conformidade com regras que possamos desejar ver adoptadas universalmente. 2- Se mentíssemos, estaríamos a seguir a regra «é permissível mentir». 3- Esta regra não poderia ser adoptada universalmente, porque se derrotaria a si mesma: as pessoas deixariam de acreditar umas nas outras, e então deixaria de valer a pena viver. 4- Logo, não devemos mentir.
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1. No ponto dois do argumento, pode-se questionar que regras poderiam ser essas. Há situações em que mentir pode tornar-se universal. É permissível mentir quando fazê- lo salva a vida de uma pessoa.
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2. Vejamos a seguinte situação: O caso da pergunta do assassino Suponhamos que alguém foge de um assassino e lhe diz que vai para casa esconder-se. O assassino chega e, fazendo-se passar por inocente, pergunta para onde o homem foi. Se disser a verdade, o homem morre. Suponha-se ainda que o assassino está a dirigir-se para o sítio onde se esconde o homem. O que fazer?
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Eis a resposta de Kant: Pensamos, por vezes, que as consequências de dizer a verdade seriam más e as consequências da mentira seriam boas. Porém, nunca podemos ter a certeza das consequências das nossas ações. Os resultados de uma mentira podem ser inesperadamente maus. Logo, o melhor a fazer é evitar o mal conhecido e arcar com as consequências. Mesmo que as consequências sejam más, não serão culpa nossa. Não somos responsáveis por quaisquer más consequências de dizer a verdade?
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Com Kant encontramos as razões para acreditar que ninguém é especial em termos éticos (não posso afirmar que é errado alguém beber a minha cerveja e depois eu beber a cerveja de alguém). A máxima universal afirma que qualquer decisão se justifica se estivermos dispostos a vê-la aceite por todos nas mesmas circunstâncias.
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