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TERMODINÂNICA 1ª e 2a Leis
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Termodinâmica é a ciência que trata
do calor e do trabalho das características dos sistemas e das propriedades dos fluidos termodinâmicos
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Alguns ilustres pesquisadores que construiram a termodinâmica
James Joule Sadi Carnot Emile Claupeyron Rudolf Clausius Wiliam Thomson Lord Kelvin
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Contribuição de James Joule.
1839 Experimentos: trabalho mecânico, eletricidade e calor. 1840 Efeito Joule : Pot = RI2 1843 Equivalente mecânico do calor ( 1 cal = 4,18 J) 1852 Efeito Joule-Thomson : decrescimo da temperatura de um gás em função da expansão sem realização de trabalho externo. Lei da Conservação de Energia James P. Joule ( ) Nasceu em Salford - Inglaterra As contribuições de Joule e outros levaram ao surgimento de uma nova disciplina: a Termodinâmica 1a Lei da Termodinâmica
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Para entender melhor a 1a Lei de Termodinâmica é preciso compreender as características dos sistemas termodinâmicos e os caminhos “percorridos” pelo calor...
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Sistema Termodinâmico
Certa massa delimitada por uma fronteira. Sistema fechado Sistema que não troca massa com a vizinhança, mas permite passagem de calor e trabalho por sua fronteira. Vizinhança do sistema. O que fica fora da fronteira Sistema isolado Sistema que não troca energia nem massa com a sua vizinhança.
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Transformação Transformação Variáveis de estado Variáveis de estado
P2 V2 T2 U2 P1 V1 T1 U1 Estado 1 Transformação Estado 2
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Processos Processos Durante a transformação Isotérmico
“Caminho” descrito pelo sistema na transformação . P1 V1 T1 U1 P2 V2 T2 U2 Processos Durante a transformação Isotérmico temperatura invariável Isobárico Pressão invariável Isovolumétrico volume constante Adiabático É nula a troca de calor com a vizinhança.
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Variação Energia Interna
Transformações 1a Lei da Termodinâmica Sistema Fechado W = δ > 0 → energia que sai do sistema W = δ < 0 → energia que entra no sistema Q > 0 → calor que entra no sistema Q < 0 → calor que sai do sistema 1a Lei Q = δ + ΔU ΔU = U2 – U1 Variação Energia Interna
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Balanço Energético Recebe calor Q > 0 Gás cede calor Q < 0
Não troca calor Q = 0 (Transformação adiabática, = - ΔU) Realiza trabalho > 0 ΔV > 0 Gás Recebe trabalho < 0 ΔV < 0 Não realiza, nem recebe trabalho = 0 (volume constante,transformação isométrica, Q = ΔU) Aumenta a energia interna ΔU > 0 ΔT > 0 Gás Diminui a energia interna ΔU < 0 ΔT < 0 Não varia a energia interna ΔU = 0 (temperatura constante, transformação isotérmica, Q = )
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Variação da Energia Interna
∆U = Q - δ Gás Expansão nula δ = 0 ∆U = Q Δ U = Q = (mc)gás ΔT ΔT = 0 → ΔU = 0 ΔT > 0 → ΔU > 0 ΔT < 0 → ΔU < 0 Como U é uma variável de estado, ΔU não depende do processo. Como (mc)gás = ctc ΔU depende apenas de ΔT. A energia interna de um gás é função apenas da temperatura absoluta T.
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O calor Q que passa pelas fronteiras do sistema depende do processo.
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O trabalho que atravessa a fronteira depende do processo?
Pr = Pressão ∆U = Q - δ δ = F.d d = deslocamento F = Pr.S δ depende de como a pressão e volume mudam no processo. δ = Pr.S.d ∆V = V2 -V1 δ = Pr.ΔV
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Como as variáveis de estado se relacionam?
Diagramas P x V Gases ideais Estado 1 1 P1 Como as variáveis de estado se relacionam? T1 no de moles V1 P1V1 = nRT1 Equação de estado Constante dos gases R = 8,31 J/mol.K = 2 cal/mol.K
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Processo isovolumétrico (Isocórico ou Isométrico)
Transformação a volume constante Q = n CV (T2-T1) Calor específico molar a volume constante 1ª Lei da Termodinâmica Transformação de 1 → 2 U = Q - δ δ = 0 ∆V = 0 Volume invariável Isovolumétrica U = Q U = Q = n CV (T2-T1)
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calor específico molar
Processo isobárico Transformação a pressão constante calor específico molar a pressão constante Q = + n CP (TB - TA) ∆U = n Cv (TB-TA) δ = Po . (VB-VA) Calor específico a volume constante 1ª Lei da Termodinâmica U = Q - δ
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Transformação à temperatura constante Êmbolo movimentado lentamente
Processo Isotérmico Transformação à temperatura constante Êmbolo movimentado lentamente ∆U = 0 → ∆T=0 0 = Q – δ Q = δ Q = W = n R T [ln(V2/V1)]
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Processo adiabático Transformação sem troca de calor
O processo ocorre tão rapidamente que o sistema não troca calor com o exterior. Movimento rápido do êmbolo. Q = 0 Q = 0 Primeira Lei da Termodinâmica ∆U = Q – δ Q = 0 → ∆U= - δ Compressão adiabática Trabalho transforma-se em calor δ Área sob o grafico
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Processos cíclicos ciclo > 0 → Qciclo 0
1.- ∆Uciclo = ∆U = 0 pois Tfinal = Tinicial 2.- Qciclo = Q 3.- ciclo = = área 12341 1a Lei da Termodinâmica ∆Uciclo = Qciclo - ciclo Qciclo = ciclo ciclo > 0 → Qciclo 0 O sentido do ciclo no diagrama PV : horário. O sistema recebe Q e entrega
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Máquinas Térmicas “Trabalham” em ciclos.
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Trabalho Fonte quente Fonte fria Ciclo
A máquina de Denis Papin Trabalho Para onde a máquina rejeita calor QCold Fonte quente Fonte fria De onde a máquina retira calor QHot. Ciclo
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Transformações máquinas térmicas - Diagrama PV
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Ciclo de Otto
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Ciclo Diesel
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Rendimento (Eficiência) térmica: 1ªLei
Em cada ciclo
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Ciclo Refrigerador Bomba de calor Refrigerador
12: compressão adiabática em um compressor 23: processo de rejeição de calor a pressão constante 34: estrangulamento em uma válvula de expansão (com a respectiva queda de pressão) 41: absorção de calor a pressão constante, no evaporador
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COP - Coeficiente de Performance
Primeira Lei da Termodinâmica Em cada ciclo ∆U = 0 → + Q2 = Q1 = Q1 - Q2 Coeficiente de Performance – COP COP refrigerador = Q2/ = Q2/(Q1 - Q2 ) = T2/(T1 – T2) COP bomba calor = Q1/ = Q1/(Q1 - Q2 ) = T1/(T1-T2) Uma bomba de calor necessita de W da rede para funcionar e aquece 1 litro de água de 0,5oC /s. Qual o COP desta bomba?
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2a Lei da Termodinâmica 2a Lei da Termodinâmica
A energia total do Universo, com ou sem transformações, permanece constante. A disponibilidade de energia para realização de trabalho diminui após cada transformação
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Segunda Lei Formulação de Clausius
Refrigerador ou Bomba de Calor COPRefrigerador = Q2/δ COP Bomba Calor = Q1/ δ Segunda Lei Formulação de Clausius É impossível existir transferência espontânea de calor de uma fonte fria para outra quente. É impossível construir um dispositivo que, operando em ciclo termodinâmico, não produza outros efeitos além da passagem de calor de um corpo frio para outro quente.
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É impossível construir uma máquina térmica com
Máquinas Térmicas = 2 – 1 η = /Q1 = [1 - T2/T1] < 1 2a LeiTermodinâmica Formulação de Kelvin-Planck É impossível construir uma máquina térmica com eficiência 100%. Ou seja uma máquina que retira uma quantidade de calor Q de uma fonte quente e a transforme totalmente em trabalho.
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Segunda Lei Termodinâmica
Formulação de Clausius É impossível existir transferência espontânea de calor de uma fonte fria para outra quente. Formulação Kelvin-Planck É impossível construir uma máquina térmica com eficiência 100%. Ambas são afirmações negativas. Não podem ser demonstradas. Baseiam-se em evidências experimentais. A 2a Lei enuncia a impossibilidade de construção de moto perpétuo de 2a espécie. 1a Espécie: criaria trabalho do nada. Viola a 1a Lei. 2a Espécie: viola a 2a Lei 3a Espécie: inexistencia de atrito produziria movimento eterno sem realização de trabalho Moto Perpétuo
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η = [1 – Q2/Q1] Qual o limite da eficiência de uma máquina térmica ?
η → 1 η → 100% É possível construir esta máquina?
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Máquinas Térmicas 100% de rendimento ? Impossível! Qual o máximo rendimento de uma Máquina Térmica?
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A construção de uma máquina ideal
Definição de um processo ideal. Processo reversível. Aquele que tendo ocorrido, pode ser invertido de sentido e retornar ao estado original, sem deixar vestígios no sistema e no meio circundante. Processo reversível: desvio do equilíbrio é infinitesimal e ocorre numa velocidade infinitesimal.
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todos os processos reais de troca de calor são irreversíveis.
Causas que tornam um processo irreversível. Atrito Expansão não resistida. Mistura de 2 substâncias diferentes. Outros fatores: Efeito Joule, Combustão, Histerese, etc. Troca de calor com diferença finita de temperatura. O processo de troca de calor pode ser reversível se for feita mediante diferença infinitesimal de temperatura, mas que exige tempo infinito ou área infinita. Conclusão: todos os processos reais de troca de calor são irreversíveis.
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A eficiência da Máquina de Carnot
A máquina ideal de Carnot Ciclo reversível A eficiência da Máquina de Carnot No ciclo: ∆U=0 → = Q1 - Q2 η = /Q1 = [Q1-Q2]/Q1 = 1 - Q2/Q1 Q2/Q1 = T2/T1 η = (1 - Q2/Q1) = (1 - T2/T1) η = 1 - T2/T1 BC e DA = adiabáticas Princípio de Carnot "Nenhuma máquina térmica real, operando entre 2 reservatórios térmicos T1 e T2 , pode ser mais eficiente que a "máquina de Carnot" operando entre os mesmos reservatórios"
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