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PROFETA HABACUQUE.

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Apresentação em tema: "PROFETA HABACUQUE."— Transcrição da apresentação:

1 PROFETA HABACUQUE

2 HABACUQUE I – O PROFETA Nada se sabe sobre oprofeta.
Seu nome significa, “abraço amoroso” ou abraçador. 3) Foi contemporâneo de Sofonias, Jeremias e Naum.

3 DATA 5) A data mais remota seria 625 a.C., quando Nabopolassar tomou o trono babilônio e deu início à ascensão do Novo Império Babilônico; 6) A data mais recente seria 598 a.C, logo antes do ataque de retaliação, promovido pela Babilônia, contra Judá nos dias de Jeoaquim ( ). (II Cr )

4 4) As descrições das façanhas militares dos caldeus (Hb 1
4) As descrições das façanhas militares dos caldeus (Hb ) podem apontar para uma data posterior a 605, quando, na batalha de Carquêmis as forças de Nabucodonosor provaram seu poder e capacidade derrotando os egípcios.

5 Questionamentos de Habacuque
I – PRIMEIRO QUESTIONAMENTO: (1:2-4). Deus não julgou a perversidade de Judá Deus, não o povo, é o primeiro objeto da censura de Habacuque. O pecado de Judá tornou-se tão evidente e atroz que Deus arrisca sua reputação com sua relutância em julgar. A reclamação de Habacuque com respeito à justiça de Deus molda o estilo de seu livro, um sumário de sua conversa com Deus. O julgamento que ele roga é duplo: vingança contra os perversos e defesa dos justos.

6 Questionamentos de Habacuque
3) O panorama de violência, opressão e anarquia com que se incomoda o profeta parece o reinado do infeliz Jeoaquim, que também perturbou Jeremias (Jr 22:13-23). Habacuque, foi frustrado pelo adiamento aparentemente interminável do julgamento, enquanto toda vitalidade remanescente da reforma de Josias em Judá era minada pela corrupção dos líderes da nação.

7 II – A RESPOSTA DE DEUS: (1:5-11). 1) Os babilônios julgarão Judá
II – A RESPOSTA DE DEUS: (1:5-11). 1) Os babilônios julgarão Judá. Habacuque não teve de esperar muito pela resposta de Deus. A resposta divina é surpreendente. Em geral, a queixa seria respondida com uma promessa de livramento, um discurso de salvação, mas aqui o “livramento” vem na forma do exército babilônio.

8 A descrição da Babilônia, destacando sua rapidez, suas estratégias e seu poder capta um pouco do terror que as tropas de Nabucodonosor devem ter imposto às suas vítimas. Nenhuma fortaleza conseguia resistir a seus aríetes*, planos inclinados e trincheiras (cavadas sob os muros), conforme descobriram os ninivitas; nenhum rei era astuto suficiente para traçar uma estratégia capaz de vencê-los em guerra aberta, conforme descobriu Neco em Carquêmis. Deus devia empregar essa aliança não santa de habilidade e selvageria para impor julgamento a Judá. *Ariete = Antiga maquina de guerra, usada para romper muralhas. * Trincheira = escavação no solo para que a terra escavada sirva de parapeito aos combatentes.

9 III – SEGUNDO QUESTIONAMENTO: (1:12-17)
Um Deus justo pode empregar perversos para castigar pessoas mais reta? Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele? (v. 13).

10 2) Habacuque estava bem consciente das faltas de Judá, mas quaisquer que fossem os padrões de seus compatriotas, em especial os do núcleo de homens retos, não podiam ser comparados à perversão dos babilônios. 3) Ao que parece, o destino dos inimigos dos babilônios era bem conhecido, e Habacuque estremece diante da idéia de Judá e Jerusalém serem impiedosamente destruídas pelos babilônios.

11 4) A figura de linguagem mantida (1:14-17), comparando os invasores a um pescador inescrupuloso que pesca pelo prazer de matar a presa, é a mais veemente das contestações da desumanidade contidas no Antigo Testamento. Habacuque não duvidava da soberania de Deus sobre a nação inimiga, mas isso dava forma ao problema. Como um Deus justo podia refrear-se de intervir?

12 5) O diálogo de Habacuque com Deus constitui um sistema de ensino muito eficiente, propondo perguntas difíceis e elaborando respostas com autoridade divina — isso foi usado por Jesus com muita eficiência (Mt 24:42ss.

13 6) A motivação de Habacuque ao apresentar essas perguntas não era curiosidade vã nem desejo de se intrometer em questões divinas. Ele era honesto e devotado na procura da verdade, e Deus honrou essa busca.

14 7) Sua “torre de vigia” (2:1) era provavelmente um lugar de isolamento em que ele, como uma das sentinelas de Deus (cf. Is 21:8; Ez 33:7-9), podia aguardar a visão e a voz divina sem distração

15 IV) A resposta de Deus: (CAP 2) 1) A primeira parte da resposta de Deus (cap. 2), introduzida pelo anúncio de uma visão, apazigua os temores do profeta em relação ao julgamento divino: o remanescente justo será preservado (v. 4s.).

16 a) O significado preciso desses versículos é difícil, mas o pensamento básico é claro — o nítido contraste entre os justos fiéis e os babilônios orgulhosos, devassos e sanguinários. b) A conduta de cada grupo determina seu destino: os babilônios fracassam; os justos vivem. “Fé” (no v. 4) conota fidelidade e confiança. Os justos confiam em Deus e, por sua vez, Deus pode contar com eles.

17 2) A resposta continua na forma de um cântico de zombaria com que os povos oprimidos zombarão dos opressores ( ). a) Cinco ais (2. 6, 9, 12, 15, 19) pontuam essa mensagem: a destruição da Babilônia está selada. Dá-se destaque especial à lei divina da retribuição; os babilônios serão pagos na mesma moeda (2. 6-8, 15-17

18 b) Os oráculos de ais são comparados a bumerangues: o que os perversos lançam contra suas vítimas gira e atinge na volta os lançadores. c) Deus não é escarnecido, e os babilônios não estão isentos da lei da semeadura e da colheita (Gl 6:7).

19 d) A ironia poética é notável, especialmente no discurso contra a idolatria do inimigo:
“Ai daquele que diz ao pau: Acorda! E à pedra sem vida: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no seu interior não há fôlego nenhum” (2. 19)

20 e) A causa da Babilônia está perdida não só porque é perversa, mas também porque seus deuses são impotentes. f) Em contraste, o Senhor de Israel governa a Terra a partir do templo (seja celestial, seja terreno) e ordena que todos se calem diante dele (2.20).

21 g) Talvez esse versículo tenha trazido tanto consolo como reprimenda a Habacuque:
consolo, ao ser pessoalmente confrontado com a soberania de Deus sobre o universo; reprimenda, porque ele, o profeta reclamante, estava incluído em “toda a terra” que deve render-se ao senhorio de Deus.

22 Toda a Terra é convocada ao silêncio reverente diante de Deus (2:20).
Quantas vezes os fiéis têm dado testemunho do Deus vivo debaixo da opressão de reis arrogantes e tiranos! Neste caso, o tirano era Nabucodonosor. Outras vezes foram Antíoco Epifânio, Nero, Hitler e Stalin. A declaração continua verdadeira: pela fidelidade paciente, o justo sobrevive. O tirano fracassará inevitavelmente.

23 V) A RESPOSTA DE HABACUQUE. (cap. 3)
1) A revelação do plano divino para salvar um remanescente justo e enviar problemas (“ais”) contra opressores perversos silencia as reclamações. 2) Como Jó, Habacuque atende à resposta de Deus, inclusive à revelação pessoal da soberania divina, com uma confissão de confiança na capacidade divina de resgate.

24 “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia”. (3. 2)

25 3) O profeta parece colocar-se entre dois períodos:
a) Passado = olhando atrás, para o êxodo, b) Futuro: Olhando adiante, para o dia do Senhor. Mas nem o passado nem a intervenção futura aliviarão o problema: ele anseia por uma manifestação do poder de Deus em suas circunstâncias presentes.

26 4) Essa oração leva a uma recitação vigorosa dos atos poderosos de Deus. Usando um leque de técnicas literárias, entre elas: a hipérbole (v. 6), a ironia (v. 8), a personificação (v. 10) e o símile (v. 14),

27 5) Esse hino mistura os vários eventos formando uma descrição altamente elaborada e emotiva da atividade redentora de Deus. a) Episódios sobrepõem-se a episódios ocorridos no epsódio da saída do Egito e a jornada de Israel pelo deserto.

28 Peninsula do Sinai(3. 3s.), as pragas (3. 5), a marcha pelo deserto (3. 6), a travessia do Mar e do Jordão ( ), o dia longo de Josué (3. 11)

29 6) A capacidade divina de travar guerras sobrepuja o poder das tropas babilônicas. a) O hino do capítulo 3 contrapõe-se à ameaça do capítulo 1.

30 7) Essa visão renovada dos atos salvadores de Deus desperta a coragem de Habacuque enquanto espera o ataque inimigo. 8) A invasão pode significar devastação e privação, mas a fé sólida do profeta é inabalável. Como Paulo, ele aprendeu a experiência do contentamento divino em qualquer estado (Fp 4:11), pois viu o Deus vivo.

31 CONCEITOS TEOLÓGICOS A PARTIR DE HABACUQUE
I) A vida dos fiéis. Deus mostrou a Habacuque que o juízo de Judá, ainda que severo, não seria total e reafirmou a promessa de poupar um remanescente para levar adiante a missão redentora e servir de base para a nação renovada. O desespero de Habacuque pelo destino dos fiéis (1:13) evocou a promessa de que sobreviveriam ao temido dia (2:4). A base da sobrevivência seria a fidelidade e a dependência.

32 1) Esse princípio tornou-se a semente para a doutrina principal de Paulo: a justificação pela fé. 2) A reinterpretação que o apóstolo fez do Antigo Testamento em vista da própria conversão fez com que ele se concentrasse em duas passagens: Gn 15:6 e Hc 2:4 — “fé” ou “fidelidade”

33 3) O que Habacuque aprendeu sobre o princípio divino de operação na invasão babilônica, Paulo, com percepção inspirada, percebeu ser o princípio universal da salvação divina. A mensagem de Habacuque serviu de preparação estratégica para o evangelho do Novo Testamento (ver Rm 1:17; Gl 3:11; Hb l0:38s.).

34 II) Compreensão mediante dúvida honesta
II) Compreensão mediante dúvida honesta. A dúvida honesta pode ser uma atitude religiosa mais aceitável que a confiança superficial. Como Jó, Habacuque empregou suas perguntas não para se guardar das responsabilidades morais nem para fugir dos direitos divinos sobre sua vida. Ele estava genuinamente perplexo com a natureza imprevisível dos atos de Deus. O profeta elevou seus protestos porque tinha fome e sede de ver honrada a justiça de Deus.

35 3) A auto-revelação de Deus colocou de lado os fantasmas das dúvidas do profeta e fez nascer uma fé superior. 4) O Deus redentor empregou as perguntas de Habacuque como meio de graça para lhe fortalecer a fé.

36 O valor ético e teológico de Habacuque
I - O livro de Habacuque representa o tipo de fé que se tornou norma para o judaísmo e, mais tarde, para o cristianismo. Israel já não tinha meios para tentar moldar o seu próprio destino. Dominados pelos impérios, os israelitas recebiam passivamente o bem ou o mal que os poderosos resolvessem lhes dar. Mas, pela fé, podiam crer que Deus, por meio daqueles a quem permitira governar, providenciaria o necessário para que seu povo o servisse. Crer e esperar tornaram-se elementos essenciais na vida do povo. E isso continua valendo hoje.


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