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FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Apresentação em tema: "FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
IV PAINEL Assistência Social, Previdência, Pobreza e Distribuição de Renda 24/abril/2007

2 O caso brasileiro do BPC - Benefício de Prestação Continuada como mínimo social e garantia de renda
Aldaíza Sposati

3 1ª idéia BPC é um mínimo social focalizado para:
velhice sob indigência acima de 65 anos pessoas sob indigência com deficiência sem limite etário que também opera garantia de renda à população abaixo da linha de indigência

4 pela CF 1988 a sociedade brasileira decidiu que cabe ao Estado prestar proteção social não contributiva a pessoas sob indigência, idosas e/ou com deficiência na forma de um benefício mensal no valor de um salário mínimo a regulação do benefício utilizou o critério de subsidiariedade do Estado à família, restringindo o disposto na CF88 que faz referência ao cidadão

5 2ª idéia o BPC desde sua institucionalização operou com mix entre previdência e assistência social quer pela tradição do RMV quer pelo sistema comum de gestão o BPC é nominado na RGPS de Amparo Assistêncial LOAS distorcendo tanto a concepção abrangente da LOAS e do SUAS e rebaixando o conceito de direito para amparo.

6 RMV - BPC o RMV implantado em 1974 (lei nº 6179 de 11/12/74 fez um mix entre mínimo social e benefício previdenciário, isto é, seguro social (parcialmente contributivo) o BPC aprovado em 1988 e implantado em 1996, além de incorporar o RMV fez um mix entre: mínimo social e programa de garantia de renda na condição de direito social e de prestação continuada

7 RMV – BPC cont. a partir de 2004 os recursos do RVM são transferidos para o FNAS (LDO nº de 03/07/03) Estatuto do Idoso (lei de 01/10/2003) consolida o BPC como direito do idoso Estatuto da Pessoa com Deficiência (PLS nº 06/2003) aprovado no Senado em 06/12/2006 em tramitação final na Câmara

8 repercussão mútua de modelos de previdência e assistência social
Modelos de Previdência Social solidarista individualista Modelos de benefícios de Assistência social como Mínimos Sociais condicionalidades localizados restritivos x generosos permanentes x eventuais individuais x familiares contrapartidas acúmulos quanto mais restritiva a previdência social maior a demanda por benefícios assistenciais (caso da Austrália, Nova Zelândia)

9 gestão de benefícios do RGPS do SUAS
≠ caráter contributivo não contributivo = gestão ≠ capilaridade do sistema = cadastro gerido pelo INSS = pagamento de benefícios pela mesma rede ≠ avaliação - regular da aplicação do BPC ≠ beneficiários conectados a rede de serviços (disponibilidade através do CRAS) SUAS - CRAS INSS - Agências

10 gestão da isenção da cota patronal
exame conjunto dos pedidos de isenções de cota patronal por organizações não lucrativas regulação do PROUNI, SUS, isenção ausência de regulação do SUAS de modo a vincular beneficiário com serviços

11 benefício previdenciário é de caráter laboral cobre doenças; acidente de trabalho; 13º salário; maternidade, baseado no contrato de trabalho benefício assistencial é vinculado a risco/ vulnerabilidades/ fragilidades; é homogêneo, não considera agravo de risco; é sujeito a avaliação; incide após idade máxima da PEA Perspectiva de baixa factibilidade – o trabalhador prefere o BPC no fim da vida, do que a cobertura previdenciária laboral que lhe dá proteção social durante toda a vida

12 caso brasileiro - dívida social
Situação do Brasil é marcada pela forte incidência do trabalho informal (30% da PEA) como estender regras do trabalho decente ao trabalhador “sem patrão”? regulação tardia do trabalho rural, doméstico, mulheres, dona de casa quem tem 65 anos em 2007, tinha 18 anos em Qual a cobertura do modelo de gestão da previdência no período? Qual a taxa de ocupação formal no boom da industrialização no modelo nacional -desenvolvimentista?

13 evolução da participação dos não segurados da Previdência na PEA*
1995 1998 2002 2004** 2005** Não Assegurados Desempregados 8,62 12,29 12,87 12,91 13,54 Desempregado Aberto 6,17 6,18 9,05 9,37 9,76 Desemprego Oculto por trabalho precário**** 2,45 3,11 3,37 3,54 3,78 Autônomos não contribuintes e não agrícolas 15,74 15,23 14,52 13,72 13,24 Empregados sem carteiras e não contribuinte 18,18 17,55 17,74 17,06 16,17 Rural 4,86 4,02 3,58 3,51 3,41 Urbano 13,32 13,53 14,16 13,55 12,76 Empregado não contribuinte 1,17 1,30 1,53 1,40 1,41 Total 43,71 46,37 46,66 45,09 44,36 Fonte: Elaboração dos autores a partir dos microdados de PNAD/IBGE: 1995,1998,2002,2004,2005. OBS: * A população economicamente ativa corresponde a: Homens com idade entre 16 e 59 anos e Mulheres com idade entre 16 e 54 anos que estavam ocupados e/ou procuraram ocupação na semana de referência. **** Ocupados que não contribuíam com a Previdência e que procuraram emprego na semana de referência, excluídos os Segurados Especiais.

14  questões: por quê um mínimo social por quê indigência
por quê família

15 + trabalho e emprego = seguro desemprego
por quê mínimo social: discussão no campo da seguridade social e não do seguro social seguridade social (CF-88): saúde, previdência social, assistência social + trabalho e emprego = seguro desemprego + habitação, transporte, alimentação, etc (através de programas federais, estaduais, municipais)

16 Os mínimos sociais tem abrangência diferenciada entre os países e vêm se transformando (a partir do último quartil do século XX) em programas de garantia de renda básica que operam com testes de meios e condicionalidades.

17 campos mais freqüentes de cobertura de mínimos sociais (internacional)
eqüidade velhice invalidez/deficiência orfandade viuvez assistência moradia jovens apoio a família capacidade da família educar os filhos famílias numerosas famílias uniparentais (pais solteiros) emprego desemprego

18 porque indigência? opção pós constitucional pela restrição de governo em definir a quem dele necessitar como situação de necessitado conteúdo da LOAS – (½ SM ou ¼ SM?) questões permanece na linha de indigência? permanece a referência de linha de indigência e de pobreza a: salário mínimo dolár/dia nova referência? (IPEA)

19 questões programas de garantia de renda são direcionados à indigência e/ou a pobreza? programas de garantia de renda são direcionados ao indivíduo ou a família?

20 estimativa de indigência/pobreza x BPC
Especificação Qtde Beneficiários do BPC em 2006 % de beneficiários População brasileira abaixo da linha de pobreza 33,57% da população 4,16 da população abaixo linha pobreza População brasileira abaixo da linha de indigência 13,13% da população 10,66 da população abaixo linha indigência Fonte: DBA/SNAS IPEA/2004

21 por quê à família salário família bolsa família:
R$ 16,26 ou R$ 23,08 por filho até 14 anos; bolsa família: R$ 15,00 por até 3 filhos com idade até 15 anos família em risco por trabalho infantil Bolsa no valor de R$ 25,00 a 40,00 se a criança está em área rural ou urbana ou em municípios >< que 250 mil habitantes ausência de apoio ou orfandade

22 referência/condicionalidade de renda a benefícios para família
BPC per capita até R$ 94,99 Bolsa Família pobreza per capita de R$ 60,01 a R$ 120,00/ e crianças até 15 anos Extrema pobreza per capita até R$ 60,00 Salário família trabalhador com salário até R$ 449,93 e crianças até 14 anos trabalhador com salário até R$ 676,73 e crianças até 14 anos

23 concepção diferenciada de família
BPC inclui o requerente; o cônjuge; a companheira; o companheiro; o filho de qualquer condição; o enteado e o menor tutelado não emancipado, menor de 21 anos ou inválido; os pais; e o irmão não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. Bolsa família unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e que mantêm pela contribuição de seus membros.

24 Distribuição de Benefícios Emitidos, segundo faixas
de Valores - Em Pisos Previdenciários (Posição Dez/2006) - 0,1% Cerca de 67,0% dos benefícios pagos pela Previdência Social em dez/06 possuíam o valor de até um salário mínimo, o que representa um contingente de 16,5 milhões de beneficiários diretos. 0,1% 0,6% 2,5% 3,7% 5,4% 7,3% 15,9 milhões de pessoas: 1SM 13,3% 36,5% 45,2% 18,3% 64,8% 553,2 mil pessoas: < 1SM 2,2% Fontes: DATAPREV, SUB, SINTESE. Elaboração: SPS/MPS. Obs.: A existência de benefícios com valores inferiores ao salário mínimo deve-se ao desmembramento de pensões e ao pagamento de benefícios como o salário-família, o auxílio suplementar, o auxílio acidente e o abono de permanência.

25 1996 – – é falso afirmar que ocorreu em 10 anos uma explosão do acesso ao BPC, o que significaria o “efeito bomba” a implantação do BPC foi gradual absorvendo novos segmentos e ele permanece um benefício focalizado para a pessoa com per capita de ¼ de salário mínimo mensal, com 65 anos ou mais e/ou com deficiência

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28 percentual de cobertura do BPC para a população de estados e regiões do Brasil
ND CO 2,5 AP 2,2 MS/MT 2,2 PE 2,1 2,0 AL 2,0 DF 2,0 TO 1,9 MA 1,9 AC 1,8 BA 1,8 RO/AM 1,7 PA 1,7 Brasil RR 1,4 MG 1,4 CE 1,6 GO 1,4 1,5 SE 1,5 RN 1,3 PR 1,2 PI 1,2 ES 1,1 1,0 RS 1,0 RJ/SP 1,0 SC 0,6 0,5 0,0 % por região 1,4% 1,7/% 1,0% 1,1% 1,8% Base: SUIBE/MPAS DBA/SNAS/MDS - Preparado pelo NEPSAS/PUCSP

29 proporção de beneficiários do BPC em relação à população nos municípios brasileiros
Total % Norte Nordeste Sul Sudeste Centro Oeste até 0,5% 1.463 26,29 195 490 393 304 81 0,5 a 1,5% 2.543 45,70 125 738 649 895 136 +1,5 a 3,0% 1.271 22,84 101 438 410 186 +3,0 a 15,0% 287 5,17 28 127 10 59 63 total 5.564 100

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31 In Políticas Sociais – acompanhamento e análise 13 – edição especial – IPEA/2007:106

32 pesquisa sobre cobertura do BPC
Estudo do Cedeplar – UFMG Out 2004/out/2006 (Sawyen, D e Carvalho, J.) Público Alvo COBERTURA EM COMPLETA indícios de sobre cobertura para homens idosos Público Alvo Cobertura em 2005 de 57% pessoa com necessidade de cautela face o conceito de deficiência deficiência que pode ter super estimado elegíveis ritmo de cobertura de acordo com as taxas de crescimento da população idosa em geral análise a partir de pressupostos que mantém situação de renda, composição familiar como estáveis no período Fonte: síntese das pesquisas de Avaliação de Programas Sociais do MDS. ONG, Paes-Souza, R e Vaistmam, J. Cadernos de Estudos – Desenvolvimento Social em Debate, nº 5, 2007.

33 pesquisa sobre o efeito do BPC na economia local
Rosa Marques – PUCSP impacto positivo do BPC na economia local importância relativa quando comparado à receita disponível (RCL) quanto mais desenvolvido o município, menor acesso ao FPM e cresce o peso do BPC , mas também menor peso face ao ICMS Vitória de Santo Antão – PE benefícios pagos pelo BPC= 100% de receita disponível 8,5% maior que o SUS 10,8 do ICMS 77% da transferência do FPM In Paes-souza, R e Vaitsman, I. Síntese de Pesquisas de Avaliação de Programas Sociais do MDS, 2007: 33-35

34 execução orçamentária e financeira do BPC e RMV em 2006
Espécie Quantidade de Beneficiários Recursos Aplicados - Ano (R$) BPC BPC - PPD ,00 BPC - IDOSO ,00 Subtotal ,00 RMV RMV - PPD ,00 RMV - IDOSO ,00 ,00 TOTAL ,00 Fonte: Síntese/Dataprev

35 Quantidade de Beneficiários Previsão de Recursos - Ano (R$)
projeção do BPC e RMV para (meta física e financeira) posição março/2007 com salário mínimo de R$ 380,00 BPC e RMV Espécie Quantidade de Beneficiários Previsão de Recursos - Ano (R$) BPC BPC - PPD ,00 BPC - Idoso ,00 Subtotal ,00 TOTAL ,00 ,00 ,00

36 incidência no PIB Brasileiro com gasto no BPC
BPC (R$) PIB (R$) % 2005 0,34 2006 (IBGE) 0,41


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