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Língua Portuguesa Esta aula abordará os tipos de discurso narrativo, mas antes relembraremos a questão da tipologia textual.

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1 Língua Portuguesa Esta aula abordará os tipos de discurso narrativo, mas antes relembraremos a questão da tipologia textual.

2 Língua Portuguesa OS TIPOS DE TEXTO
Basicamente existem três tipos de texto:  Texto narrativo;  Texto descritivo;  Texto dissertativo. Cada um desses textos possui características próprias de construção.

3 Língua Portuguesa DESCRIÇÃO
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição, o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.   O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos lingüísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.  Há duas descrições:  Descrição denotativa  Descrição conotativa.

4 Língua Portuguesa DESCRIÇÃO DENOTATIVA Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário. Exemplo: Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.

5 Língua Portuguesa DESCRIÇÃO CONOTATIVA Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência. Exemplo: João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto. Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.

6 Língua Portuguesa NARRAÇÃO
  Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.   A narração  difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.   O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:

7 Língua Portuguesa Quem participa nos acontecimentos? (personagens);
 O que acontece? (enredo);  Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos).  Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos:  O quê? - Fato narrado;  Quem? – personagem principal e o anti-herói;  Como? – o modo que os fatos aconteceram;  Quando? – o tempo dos acontecimentos;  Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento;  Por quê? – a razão, motivo do fato;  Por isso: - a conseqüência dos fatos.

8 Língua Portuguesa No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens. Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo. A seguir um exemplo de texto narrativo: Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal. (Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo) A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo.

9 Língua Portuguesa Exemplo:
Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem. Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa.  Exemplo: Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma tristeza no seu olhar e perguntei: - Compadre por que tanta tristeza?  Ele me respondeu: - Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste.  Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos encontramos. Terá sido o destino?    

10 Língua Portuguesa Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É o foco narrativo de 3ª pessoa. Exemplo: O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.  O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.  Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.  Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

11 Língua Portuguesa Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo. O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais.

12 Língua Portuguesa Introdução Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto. Teatro e escola, em princípio, parecem ser espaços distintos, que desenvolvem atividades complementares diferentes. Em contraposição ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos seus assuntos pretensamente “sérios” , o teatro se configura como um espaço de lazer e diversão. Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grécia antiga, veremos que teatro e escola sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)

13 Língua Portuguesa Desenvolvimento Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.

14 Língua Portuguesa O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)? Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. “Ir ao teatro”, para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.

15 Língua Portuguesa Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX. O teatro, ao representar situações de nossa própria vida – sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. – põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins.

16 Língua Portuguesa Conclusão Que geralmente retoma a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma idéia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto. Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano. (conclusão)

17 Língua Portuguesa Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do texto e a vibração do público. Vamos ao teatro! (elemento-supresa) (Teatro e escola: o papel do educador: Ciley Cleto, professora de Português). Atenção: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.

18 Língua Portuguesa Tipos de discurso: Para relatar as falas e os pensamentos das personagens, o narrador pode usar o discurso direto, o indireto e o indireto-livre.

19 Língua Portuguesa A) DISCURSO DIRETO O narrador reproduz exatamente o que a personagem falou. Exemplos: O professor chamou Joãozinho e perguntou: – Você sabe por que Napoleão perdeu a guerra? A mãe olhou para o filho e disse: – Coma essa sopa logo.

20 Língua Portuguesa B) DISCURSO DIRETO E OS VERBOS DE ELOCUÇÃO Normalmente, o discurso direto é marcado pela presença dos verbos de elocução, para indicar a pessoa e o modo como falou. A garota aproximou-se do namorado e perguntou: – Quem era aquela menina com quem você estava conversando no intervalo? O namorado retrucou: – Deixe de ser ciumenta. Será que não posso conversar com ninguém? Esses verbos podem ser usados depois ou antes do enunciado, ou ainda intercalados nele. Dependendo da escolha, mudará a pontuação.

21 Língua Portuguesa C) DISCURSO INDIRETO O narrador transmite com suas próprias palavras a fala da personagem. “O professor chamou Joãozinho e perguntou se ele sabia por que Napoleão havia perdido a guerra.” “A mãe olhou para o filho e disse para que ele comesse a sopa logo...”

22 Língua Portuguesa D) TROCANDO OS DISCURSOS Ao passar do discurso direto para o discurso indireto, ou vice-versa, deve-se efetuar algumas modificações: a) Discurso direto – primeira pessoa Eles perguntaram: – O que devemos fazer? Discurso indireto – terceira pessoa Eles perguntaram o que deviam fazer. b) Discurso direto – imperativo O professor pediu – Venham ao quadro. Discurso indireto – pretérito imperfeito do subjuntivo O professor pediu que fôssemos ao quadro.

23 Língua Portuguesa c) Discurso direto – futuro do presente A mãe comentou – Com calma, ganhará o presente. Discurso indireto – futuro do pretérito A mãe comentou que com calma, ganharia o presente. d) Discurso direto – presente do indicativo Ele disse – Eu escrevo a carta. Discurso indireto – pretérito imperfeito do indicativo Ele disse que escrevia a carta.

24 Língua Portuguesa e) Discurso direto – pretérito perfeito Ele comentou – Não gostei daquele filme. Discurso indireto – pretérito mais-que-perfeito. Ele comentou que não gostara do filme. E) DISCURSO INDIRETO-LIVRE Emprega-se o discurso indireto-livre para transmitir a fala interior da personagem; esta fala às vezes vem “misturada” à fala do narrador. Para que ocorra o discurso indireto-livre são necessárias três condições: a) Narrador em 3ª pessoa. b)Devem ser omitidos os verbos de elocução (disse que, pensou que...)

25 Língua Portuguesa Exemplos:
c) O narrador deve mostrar o que se passa na consciência da personagem. Exemplos: “Ele continuou a caminhar, mas sua vontade era voltar, pedir para que sua amada o perdoasse, para viverem como era antes. O coração batia forte. Com medo? Mas era uma briguinha tola sem maiores conseqüências.”

26 Língua Portuguesa Note que as primeiras frases pertencem ao narrador, no entanto as segundas são da personagem; entretanto, não há palavras que indiquem esta mudança, somente o contexto permite observá-la. Esse recurso torna a narrativa mais rápida e fluente, mostrando também o domínio que o narrador possui sobre sua personagem.

27 Língua Portuguesa Vamos exercitar... Prof.ª Lívia Oliveira


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