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Aulas 11 & 12 – junho/julho de 2013

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Apresentação em tema: "Aulas 11 & 12 – junho/julho de 2013"— Transcrição da apresentação:

1 Aulas 11 & 12 – junho/julho de 2013
Espaços Urbanos Aulas 11 & 12 – junho/julho de 2013 Temas desta aula: PRIMEIRA PARTE: Urbanização e cidade: processos de aglomeração; conceito de aglomeração; metropolização; conurbação

2 CORRÊA, R. L. A rede urbana. São Paulo, Ática, 1991.
1. Urbanização e cidade: processos de aglomeração; conceito de aglomeração; metropolização; conurbação Bibliografia Básica: CORRÊA, R. L. A rede urbana. São Paulo, Ática, 1991. CORRÊA, R. L. Interações espaciais. In: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Explorações geográficas. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p SOUZA, M. J. L. de. Da cidade individual à rede urbana. In: ____ O ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro, [2ª Ed.]. p. 49 – 62. Observação: há vários trechos das obras de referência básica desta parte da aula reproduzidas.

3 aglomerações urbanas “Uma aglomeração urbana se forma quando duas ou mais cidades passam a atuar como um (mini)sistema urbano” Em determinados casos de aglomerações urbanas, pode haver junção do tecido urbano. Nesse caso, tem-se uma conurbação

4 aglomerações urbanas Interações entre cidades: fluxos; migrações pendulares Continuidade e Contiguidade: espaços urbanos contínuos referente aos casos em que a expansão territorial urbana de uma ou mais cidades da aglomeração se intensifica, formando uma mancha urbana única) espaços urbanos contíguos referente à integração entre as cidades que se dá por meio de funções urbanas complementares, porém sem (necessariamente) espaço urbano contínuo. Fonte: Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil (2001)

5 O que é aglomeração urbana?
A aglomeração urbana deve ser compreendida como um processo referente à articulação e junção de centros urbanos distintos (político-administrativamente), não só pela continuidade do tecido urbano, mas também pelas interações espaciais (fluxos e deslocamentos) que se dão entre eles (contiguidade)

6 Tipos de aglomeração urbana
Uma aglomeração pode apresentar: Continuidade territorial urbana Contiguidade espacial Um núcleo principal Dois ou mais núcleos principais

7 Bairros residenciais periféricos (de baixa renda e de alto padrão);
continuidade territorial urbana: Bairros residenciais periféricos (de baixa renda e de alto padrão); Os principais eixos de circulação CONTIGUIDADE ESPACIAL. Pode ser observada por: Deslocamentos pendulares: pessoas que realizam suas atividades cotidianas em diferentes municípios – trabalho, estudo, lazer etc.

8 Aglomerações urbanas no estado de São Paulo

9 Exemplos de aglomerações urbanas no estado de São Paulo

10 Araçatuba Araçatuba

11 Araraquara – São Carlos

12 Bauru Bauru

13 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

14 PRESIDENTE PRUDENTE (NÃO OFICIAL)

15

16 Imagens que ilustram a continuidade territorial urbana

17 Margens do balneário da amizade
Álvares Machado (Centro) Álvares Machado (Jd. São Francisco) Pres.Prudente (B. Maré Mansa) Estrada da Amizade Pres.Prudente (Res.Portinari) Presidente Prudente (Zona Oeste) Álvares Machado (Gramado Residencial Parque) Rodovia Raposo Tavares Álvares Machado (Campus II – UNOESTE) Presidente Prudente (Campus II – UNOESTE)

18 Parque dos Pinheiros, Maré Mansa e Jd. Cobral
Jd. São Francisco (Álv. Machado) Residencial Portinari (Pres. Prudente) B. Maré Mansa (Presidente Prudente) Novo Bongiovani (Pres. Prudente) Residencial São Paulo (Pres. Prudente) Jd. Panorama e Parque dos Pinheiros (Álvares Machado) Jd. Cobral (Pres. Prudente)

19 Distrito de Espigão Rodovia Raposo Tavares Distrito de Espigão
(Reg. Feijó) Parque da Cidade da Criança (Pres.Prudente) Rodovia Raposo Recinto de Exposições (Pres.Prudente) Distrito Industrial (Presidente Prudente) Vila Nova Prudente (Pres.Prudente) Tavares Zona Leste (Presidente Prudente)

20 Interações Espaciais: Fluxos e Deslocamentos interurbanos em Presidente Prudente e entorno

21 Interações espaciais: deslocamentos de pessoas

22 INTERAÇÕES ESPACIAIS: PASSAGEIROS EM ÔNIBUS

23 Interações espaciais: fluxo de veículos

24 Destino das ligações realizadas a partir de Presidente Prudente (em %)
Os fluxos imateriais Municípios Destino das ligações realizadas a partir de Presidente Prudente (em %) Álvares Machado 29,31 Regente Feijó 16,38 Pirapozinho 15,52 Alfredo Marcondes 6,90 Martinópolis Santo Expedito Indiana 4,31 Santo Anastácio Anhumas 2,59 Caiabú 1,72 Presidente Bernardes Tarabai Narandiba 0,86 Taciba

25 Destino das ligações realizadas a partir de Álvares Machado (em %)
Os fluxos imateriais Municípios Destino das ligações realizadas a partir de Álvares Machado (em %) Presidente Prudente 75,88 Presidente Bernardes 6,58 Alfredo Marcondes 4,82 Pirapozinho Regente Feijó 3,51 Santo Anastácio 2,19 Martinópolis 0,88 Narandiba Tarabai 0,44 Fonte: Levantamento de campo, Org.: Vitor K. Miyazaki, 2007

26 Aglomerações urbanas não metropolitanas no Brasil
Natal (RN) Ceará-Mirim, Extremo, Macaíba, Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante. Londrina (PR) Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Londrina, Rolandia. Santos Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Sebastião, São Vicente. Joinville (SC) Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Campo Alegre Corupá, Guaramirim, Garuva, Itaiópolis, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinvile, Mafra, Massaranduba, Monte Castelo, Papanduva, Rio Negrinho, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São João do Itaperiu, Schroeder Vitória (ES) Cariacica, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha, Vitória Florianópolis (SC) Águas Mornas, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Antonio Carlos, Biguaçu, Canelinhas, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José, São Pedro de Alcântara, Tijucas. Maringá (PR) Ângulo, Iguaraçú, Mandaguaçú, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandú, Sarandi. Blumenau (SC) Apiuna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuvera, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Indaial, Luiz Alves, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio, Timbó Goiânia (GO) Aparecida de Goiânia, Goiânia, Goianira, Nerópolis, Senador Canedo, Trindade. Campinas (SP) Campinas, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Jaguariúna, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Valinhos, Vinhedo. São Luiz (MA) Paço de Lumiar, São José de Ribamar, São Luiz.

27 Aglomerações urbanas não metropolitanas no Brasil
São Luiz (MA) Paço de Lumiar, São José de Ribamar, São Luiz. Maceió (AL) Coqueiro Seco, Maceió, Paripueira, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Satuba. Teresina (PI) Teresina (PI) e Timon (MA). João Pessoa (PB) Bayeux, Cabedelo, João Pessoa, Santa Rita. Ribeirão Preto (SP) Cravinhos, Ribeirão Preto, Serrana, Sertãozinho. S. José dos Campos (SP) Caçapava, Jacareí, São José dos Campos. Cuiabá (MT) Cuiabá e Várzea Grande. Sorocaba (SP) Alumínio, Mairinque, Salto de Pirapora, Sorocaba, Votorantim Aracajú (SE) Aracajú, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão. Juiz de Fora (MG) Bicas e Juiz de Fora. S. José do Rio Preto (SP) Bady Bassit, Mirassol, São José do Rio Preto. Caxias do Sul (RS) Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, São Marcos. Pelotas/Rio Grande (RS) Pelotas e Rio Grande Piracicaba (SP) Piracicaba e Rio das Pedras. Jundiaí (SP) Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista. Petrópolis/Teresópolis (RJ) Petrópolis e Teresópolis Ilhéus/Itabuna (BA) Ilhéus e Itabuna. Volta Redonda/Barra Mansa (RJ) Barra do Piraí, Barra Mansa, Pinheiral, Pirai, Resende, Volta Redonda. Caruaru (PE) Caruaru e Toritama. Limeira (SP) Cordeirópolis, Iracemápolis, Limeira. Taubaté (SP) Pindamonhangaba, Taubaté e Tremembé. Cascavel (PR) Cascavel e Toledo.

28 Aglomerações urbanas não metropolitanas no Brasil
Ipatinga ou Vale do Aço (MG) Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo. Juazeiro (BA)/Petrolina (PE) Juazeiro e Petrolina. Americana/Santa Bárbara d’Oeste/Nova Odessa (SP) Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste. Crato/Juazeiro do Norte/Barbalha (CE) Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte. Criciúma (SC) Araranguá, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Maracajá, Morro da Fumaça. Itajaí/Camboriú (SC) Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Itapema, Navegantes, Porto Belo, Tijucas. Itu (SP) Itu e Salto. Cabo Frio (RJ) Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia. Moji-Mirim/Moji-Guaçú (SP) Moji-Guaçú e Moji-Mirim. Aparecida/Guaratinguetá (SP) Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Guaratinguetá, Lorena, Piquete. João Monlevade/Itabira (MG) Bela Vista de Minas, Itabira, João Monlevade. Fonte: Caracterização e Tendências da Rede Urbanado Brasil: estudos básicos para caracterização da rede urbana, Org. Vitor K. Miyazaki, 2007.

29 aglomerações urbanas: metrópoles
O crescimento destacado de uma cidade em relação as demais em uma aglomeração urbana, estendendo sua área de influência em um nível, pelo menos, regional implica na ocorrência de uma metrópole A metrópole é, também, uma aglomeração urbana e um “minissistema urbano”. Esse sistema é polarizado por uma cidade principal, o núcleo metropolitano

30 RMSP Evolução da mancha urbana

31 HOLANDA: Randstad, a metrópole holandesa

32 metrópoles fluxos; interações
do ponto de vista físico, são entidades locais polarização por uma cidade grande Reconhecimento legal: REGIÕES METROPOLITANAS (no Brasil) Imprecisão conceitual: regional é uma escala que está entre o local e o nacional O correto seria “área metropolitana”

33 metrópoles E QUANDO O CAMINHO É O INVERSO?
Reconhecimento legal sem que haja a intensidade e expressão de fluxos e interações; ou sem que haja a polarização por uma cidade grande: O CASO DE LONDRINA/PR O CASO DE BLUMENAU/SC

34 Aglomerações urbanas metropolitanas no Brasil
Aglomeração Municípios que compõem a aglomeração 1 São Paulo (SP) Arujá, Atibaia, Barueri, Biritiba-Mirim, Cabreúva, Caieiras, Cajamar, Carapicuiba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçú, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista. 2 Rio de Janeiro (RJ) Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguai, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçú, Paracambi, Queimados, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João do Meriti, Saquarema, Seropédica, Tanguá. 3 Salvador (BA) Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Salvador, Santo Amaro, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Vera Cruz. 4 Belo Horizonte (MG) Barão de Cocais, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itabirito, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Vespasiano. 5 Fortaleza (CE) Acarape, Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Guaiuba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba. 6 Brasília - (Região de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE) Abadiania, Água Fria de Goiás, Alexania, Buritis, Brasília, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziania, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antonio do Descoberto, Unaí, Vila Boa. 7 Curitiba (PR) Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Curitiba, Doutor Ulisses, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul, Tunas do Paraná. 8 Recife (PE) Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Igarassu, Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paudalho, Paulista, Recife, São Lourenço da Mata, Vitória de Santo Antão. 9 Porto Alegre (RS) Alvorada, Ararica, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Capela de Santana, Charqueadas, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Igrejinha, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Parobé, Portão, Porto Alegre, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara, Triunfo, Viamão. 10 Belém (PA) Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará. Fonte: Caracterização e Tendências da Rede Urbanado Brasil: estudos básicos para caracterização da rede urbana, Org. Vitor K. Miyazaki, 2007.

35 Regiões Metropolitanas, RIDEs e Aglomerações urbanas no Brasil

36 megalópoles Entre a escala da rede urbana e a escala intraurbana é possível identificar uma outra, na qual o espaço urbano transforma-se em importante segmento da rede urbana ou, em outras palavras, parte da rede urbana assume a forma de espaço urbano. Trata-se de áreas urbanizadas denominadas genericamente de megalópole ou de eixo urbanizado em uma dimensão supra-metropolitana. Ler: CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p.

37 megalópoles Não são: cidades incrivelmente grandes;
diferentemente das metrópoles, não são, do ponto de vista físico-territorial, entidades locais São: sistemas urbanos complexos, interligados por fluxos intensos; e diários, inclusive deslocamentos pendulares entidades regionais, ou sub-regionais, com vasta extensão territorial; formadas por duas, ou mais, metrópoles, com continuidade e contiguidade

38 “A escala intermediária, concebida entre as escalas da rede urbana e do espaço urbano, leva a pensar a urbanização por meio de formas espaciais como a megalópole, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e conurbações, eixos urbanizados...” Ler: CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. (CORRÊA, 2007, p.13).

39 - polarização política e econômica
Megalópole - polarização política e econômica - contínua concentração populacional em espaços restritos multipolares - os pontos de excelência e os espaços “desaparecidos” Ler: GOTTMANN, J. The urbanizes northeastern seaboard of the United Sates. New York: MIT, 1961, 810p. Metropolização - a concentração de riqueza em aglomerados mais estendidos - segregação e fragmentação socioeconômica; o arquipélago de cidades - quanto maior a velocidade dos transportes, maior a distância e o tempo das deslocações Ler: VELTZ, P. Mondialization, villes et territoires: l'économie d'archipel. Paris: Presses Universitaires de France, p. (Economie em liberté, )..

40 - o aumento da diferença e a “descolagem das cidades”
Cidades globais - o aprofundamento da divisão internacional do trabalho e das atividades econômicas - as cidades como centros de comando em redes de dependência (global e regional) - o aumento da diferença e a “descolagem das cidades” Ler: SASSIAN, Saskia. The global city. Princeton: Princeton University Press, 1991.

41 Metropolis policéntrica
METROPOLES E PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO METRÓPOLES E SOCIEDADE DE INFOIRMAÇÃO METRÓPOLES E SOCIEDADE DE CONHECIMENTO METRÓPOLES E MUDANÇAS SOCIAIS NOVAS FORMAS URBANAS / METROPOLITANAS Global city (Sassen) Informational city (Castells) Learning city (OCDE) Post-industrial city (Sternlieb & Hughes) Reg.metropolitana World city (Friedmann, Taylor) Digital city (Ishida & Isbister) Knowledge city (Winden, Berg & Pol) Mature metropolis (Leven) Metropolis policéntrica (Dematteis) Global city-region (Scott, Storper) Telecity (Fathy) Intelligent city (Komninos) Dual city (Mollenkopf &Castells) Megacity (Gilbert) Mega city-region (Hall & Pain) Soft city (Mitchell) Creative city (Florida) Collage city (Rowe) Metapolis (Ascher) Globalizing cities (Marcuse & Van Kempen) Cyberville (Horn) Ideopolis (Jones et al.) Fractal city (Oswalt) Postmetropolis (Soja) Telépolis (Echevarría) Cognitive city (Tusnovics) Shrinking city Cittá diffusa (Indovina)

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44 SEGUNDA PARTE: Urbanização e cidade: REDE URBANA ASCHER, 1998: 18

45 Redes Urbanas Redes Urbanas Bibliografia Básica:
CORRÊA, Roberto Lobato. A rede urbana. São Paulo: Ática, p SOUZA, M. J. L. de. Da cidade individual à rede urbana. In: ____ O ABC do desenvolvimento urbano. Rio de Janeiro, [2ª Ed.]. p. 49 – 62. Outras sugestões de leitura: ROCHEFORT, M. Redes e Sistemas. Ensinando sobre o Urbano e a Região. São Paulo: HUCITEC, 1998. CAMAGNI, Roberto. Organisations économique et reseaux de villes. In: SALLEZ, Allain (Dir.) Les villes, lieux d’Europe. Paris, DATAR, Éditours de l’Aube, 1993, p

46 Redes Urbanas Nenhuma cidade existe isoladamente (ou não seria uma cidade) Todas as cidades encontram-se ligadas entre si no interior de uma rede urbana (mesmo que de forma indireta) A rede urbana é um fenômeno que pode ser examinado em diferentes escalas: - uma rede urbana regional - uma rede urbana nacional Porém, sempre se estará operando um subconjunto de uma rede urbana global

47 Abordagens clássicas de rede urbana
Classificações funcionais Pressupostos: as cidades possuiriam diferenças funcionais. Funções dominantes (Aurousseau): cidades de administração, defesa, cultura, produção, coleta, transferência, distribuição e recreação. Atividade de maior importância (Harris): cidades industriais, de comércio varejista, de comércio atacadista, de trabsportes, mineração, educação, lazer, cidades diversificadas. Atividades básicas (“exportadas” para outras cidades) e não-básicas (destinadas à população urbana). O que está por traz? A divisão territorial do trabalho.

48 Abordagens clássicas de rede urbana
Dimensões básicas de variação funções desempenhadas e demografia: relações entre crescimento populacional, estrutura etária, escolaridade, proporção de homens e mulheres, taxas de desemprego e renda per capita variariam segundo funções que a cidade desempenha. Objetivo: desenvolver agrupamentos e classificações das cidades segundo essas características com a finalidade de se descobrir tipos homogêneos. Utilização: a cidade seria um centro difusor do desenvolvimento. Após sua classificação, daria origem a uma divisão em regiões centrais e regiões periférias, sobre as quais se dariam ações de planejamento. (modelo muito utilizado no Brasil, nos anos 1970).

49 Tamanho e desenvolvimento
A rede urbana é considerada como um todo e não mais analisando-se ou classificando-se cada uma de suas cidades. Estabelece-se uma relação entre o tamanho das cidades de uma rede com o desenvolvimento econômico e sua difusão espacial. As grandes cidades seriam difusoras de desenvolvimento sobre o restante da rede. Duas frentes: primazia urbana e ordem-tamanho da cidade

50 Primazia Urbana Primazia urbana/cidade primaz – conteúdo ideológico e econômico: a cidade primaz é uma irradiadora de nacionalismo, uma característica de integração nacional e de desenvolvimento. Seria comum em países subdesenvolvidos. Um único centro drenaria toda a riqueza para si (trata-se de uma ação estratégica de planejamento e de justificação à dominação?).

51 Ordem-tamanho da cidade
Ordem-tamanho da cidade – haveria uma ação de duas forças: unificação e diversificação que se apresentam como uma ordem de cidades por tamanho, com funções próprias a cada dimensão e com uma territorialização do desenvolvimento em toda a rede urbana. Seria comum em países desenvolvidos. Traz a concepção de que, após um suposto equilíbrio, haveria uma nova concentração, disseminando o desenvolvimento para o restante da rede. A noção de polos de desenvolvimento vem dessa leitura e traz a ideia de que o desenvolvimento econômico se irradiaria pela rede urbana, a partir de determinados pontos (os polos) e daí para o mundo. (Qual sua utilização ideológica?)

52 A cidade como LOCALIDADE CENTRAL (Walter Christaller) Toda cidade é uma localidade central, pois, numa perspectiva espacial, nela há a concentração de atividades econômicas A localidade central pode ter níveis diferentes, provenientes de sua centralidade. Essa centralidade se expressará pela quantidade e diversidade de bens e serviços que fazem com que a cidade atraia compradores de distâncias diferentes Alcance espacial máximo Alcance espacial mínimo

53 cidade A cidade como LOCALIDADE CENTRAL (Walter Christaller)
Toda cidade é uma localidade central O povoado (ou aldeia) não é uma localidade central ALDEIA “força centrífuga” CIDADE “força centrípeta” (Christaller) Leia: CHRISTALLER, W. Central places in Southern Germany. New Jersey: Prentice-hall, p. [1933]

54 cidade e campo ALDEIA, POVOADO, ASSENTAMENTO HUMANO NÃO URBANO:
Busca de bens e serviços em cidades; em alguns casos, em cidades distantes; Produção de bens primários com destino às cidades. CIDADE: Centralidade econômica; Área de influência; Polarização.

55 Hierarquia urbana (Christaller)
Para cada produto ou serviço de uma cidade, haveria – em princípio – um alcance espacial específico. Isso explicaria a distância entre cidades com as mesmas características, ou com o mesmo porte. Por outro lado, a proximidade de cidades com características e níveis hierárquicos semelhantes seria explicada pelas “economias de aglomeração”. As cidades, numa determinada rede urbana, nessa concepção, teriam a seguinte classificação: metrópole regional, capital regional, centro sub-regional, centro da zona e centro local. Cada qual, teria determinadas “funções centrais”, que atuariam sobre sua hinterlândia.

56 Hierarquia urbana (Christaller)
O REGIC (Estudo sobre a Região de influência das Cidades, promovido pelo IBGE) adota, pautando-se na Teoria das Localidades Centrais, a seguinte hierarquia para a rede urbana brasileira: Metrópoles; Capitais Regionais; Centros Sub-regionais; Centros de Zona; Centros Locais, formando uma rede urbana comandada por São Paulo.

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59 Hierarquia urbana (Christaller)
Para cada produto ou serviço de uma cidade, haveria – em princípio – um alcance espacial específico. Isso explicaria a distância entre cidades com as mesmas características, ou com o mesmo porte. Por outro lado, a proximidade de cidades com características e níveis hierárquicos semelhantes seria explicada pelas “economias de aglomeração”. As cidades, numa determinada rede urbana, nessa concepção, teriam a seguinte classificação: metrópole regional, capital regional, centro sub-regional, centro da zona e centro local. Cada qual, teria determinadas “funções centrais”, que atuariam sobre sua hinterlândia.

60 A hierarquia das localidades centrais expressa um padrão hierárquico sistemático e acumulativo de funções centrais: a medida que se eleva o nível hierárquico verifica-se um acúmulo, em cada nível, das funções centrais dos níveis inferiores. A localidade central de nível hirárquico mais elevado possui ampla região de influência: nela estão contidas as regiões de influência das capitais regionais e nestas, as dos centros imediatamente abaixo, que contém as hinterlândias dos centros abaixo, e assim por diante. No Brasil, muitos estudos foram empreendidos, sob o nome de “regiões de influência das cidades”.

61 As relações cidade-região
Considera as relações entre cidade e região (uma grande cidade e sua hinterlândia constituída por centros urbanos menores e áreas rurais, em muitos casos diferenciadas em termos de estruturas e paisagens agrárias. Visão dicotômica entre rural e urbano. Aspectos analisados: atração urbana sobre a população regional; comercialização pela cidade dos produtos rurais; drenagem urbana da renda fundiária; distribuição pela cidade de investimentos e trabalho; distribuição de bens e serviços.

62 Urbanização e cidade 1. Formas contemporâneas de aglomeração:
metapolização; metametropolização; macrometrópole; desurbanização; exurbanização. 2. Cidades globais. 3. Redes hierárquicas. Redes de cooperação


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