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PublicouGiovanni Texeira Alterado mais de 10 anos atrás
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MICROBIOLOGIA Evolução e sistemática microbiana
Domínios Bacteria e archaea Domínio Fungi Vírus seminários Andrea de Lima Pimenta Daniel Santos Mansur Admir J. Giachini Professores:
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Grupos de seminários (03/06/2011)
30 min apresentação e 10 min discussão Rafaela, Everton e Carlos (08:00-08:40) Tema: Predicting microbial species richness Bianca, Gislaine e Jair (08:40-09:20) Tema: RNAs regulators of bacterial virulence Elisa, Debora, Mariel e Ibeth (09:20-10:00) Tema: Repulsion of superinfected virions: a mechanism for rapid virus spread Ninna, Mara e Carolina (10:20-11:00) Tema: Enteric infection meets intestinal function: how bacterial pathogens cause diarrhoe Douglas, Maiko, Naissa e Ingrid (11:00-11:40) Tema: Evolutionary analysis by whole genomic comparisons
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Surgimento da vida na terra
Atmosfera primitiva Reduzida: a terra coalescendo devagar, gerando pouco calor, o Fe exposto na superfície capturararia todo o oxigênio molecular. Assim, a atmosfera primitiva seria basicamente constituída de H2O, H2, N, NH3, CH4 com pouco CO ou CO2 Ligeiramente oxidante: a terra coalescendo rápido, gerando muito calor, a maioria do Fe derreteria e escorreria para o centro da terra, permitindo com que o O2 combinasse com CO2. Assim, a atmosfera primitiva seria constituída basicamente de H2O, CO e CO2, com traços de N, sulfitos, NH3, CH4 e pouco O2
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Surgimento da vida na terra
Água na terra: surgiu a ± 4 bilhões de anos, demonstrado pela presença de rochas sedimentares (3,8 bilhões de anos) na Groelândia, que requerem água para se formar Primeiramente expelida por vulcões, expandiu e se resfriou, e então se condensou e caiu na forma de chuva
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Surgimento da vida na terra
Água na terra: surgiu a ± 4 bilhões de anos, demonstrado pela presença de rochas sedimentares (3,8 bilhões de anos) na Groelândia, que requerem água para se formar A elevada temperatura da crosta da terra fez com que a água da chuva evaporasse antes de tocar o solo, resultando em ciclos contínuos de expansão, resfriamento, condensação e chuva, iniciando o ciclo da água
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Surgimento da vida na terra
Água na terra: surgiu a ± 4 bilhões de anos, demonstrado pela presença de rochas sedimentares (3,8 bilhões de anos) na Groelândia, que requerem água para se formar Essa água vagarosamente esfriou a superfície da terra, permitindo com que gotas se formassem, dando origem a pequenas poças, fontes, lagos, rios e oceanos
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Surgimento da vida na terra
Água na terra: surgiu a ± 4 bilhões de anos, demonstrado pela presença de rochas sedimentares (3,8 bilhões de anos) na Groelândia, que requerem água para se formar Considerando que a água era acídica (CO2, SO2, etc.), a água dissolveu a porção granítica da superfície basáltica liberando sal para salinização e formação dos oceanos
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Origem da vida na terra A 4,6 bilhões de anos a terra era um lugar inospitável
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Origem da vida na terra Cerca de 1 bilhão de anos mais tarde apareceram os primeiros organismos capazes de metabolizar (capacidade de acumular e modificar nutrientes e energia) e de reproduzir-se (capacidade de gerar indivíduos como eles) provavelmente anaeróbicos termofílicos Como eles chegaram aqui?
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Teorias sobre a origem da vida na terra
A sopa primordial: propõe que os primeiros organismos eram organotróficos termofílicos anaeróbicos (como a maioria dos fermentadores) que obtinham tanto energia quanto o carbono de compostos orgânicos Reações químicas formaram ácidos graxos, açúcares, aminoácidos, purinas, pirimidinas, nucleotídeos, e polímeros (± 4,1 Ba) quando a atmosfera foi exposta a descargas elétricas e radiação UV Acumulação de compostos gerou os primeiros “nichos” de vida na terra Agregação espontânea de lipídios e proteínas (3,9 Ba) propiciou a formação de membranas primitivas e internamente incorporada a combinação certa de componentes químicos orgânicos e inorgânicos
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Miller-Urey (University of Chicago) nos anos 50, recriaram, num balão, como teria sido a formação das reações químicas responsáveis pela criação da vida – água, CH4, NH3, H2, descargas elétricas, produzindo moléculas como formaldeído e cianeto de hidrogênio, precursores da glicina
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Mesma condição vista em meteoro (Austrália) e encontrada no espaço sideral Meteoritos carbonáceos também têm Adenina e Guanina Onde nascem as estrelas há uma abundância de H2O, NH3, formaldeído e cianeto de H2, compostos da sopa primordial Essa situação só seria possível numa atmosfera redutora, e não oxidativa como é hoje Hipóteses mais recentes duvidam da atmosfera redutora da terra
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teorias de superfície: propõe que os primeiros organismos eram litotróficos termofílicos anaeróbicos que obtinham tanto energia quanto o carbono de compostos inorgânicos Pirita:
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teorias de superfície: propõe que os primeiros organismos eram litotróficos termofílicos anaeróbicos que obtinham tanto energia quanto o carbono de compostos inorgânicos Pirita: O Fe da pirita apresenta cargas positivas permite a ligação de fosfatos (PO3-4) possibilitando reações de polimerização A polimerização de lipídios criou membranas semipermeáveis através das quais foi possível gerar e manter um gradiente de prótons, produzindo energia para a síntese das reações sintéticas envolvendo compostos orgânicos gerados tanto dentro quanto fora da membrana
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teorias de superfície: propõe que os primeiros organismos eram litotróficos termofílicos anaeróbicos que obtinham tanto energia quanto o carbono de compostos orgânicos Partículas de argila: Graham Cairns-Smith (University of Glasgow ) propôs, na década de 70, que a origem teria sido inorgânica, na configuração de cátions em partículas de montmorilonita como o repositor da informação genética
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria criacionista Antes do século XVII a maioria das pessoas acreditava que Deus criou o homem e que outras criaturas menores fossem criadas via geração espontânea a partir da MO em decomposição
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria evolucionista/evolutiva Século XIX duas hipóteses derrubaram teoria da geração espontânea: Pasteur e o experimento do pescoço de cisne Darwin e Wallace e a teoria da maior adaptabilidade resultando maior sucesso reprodutivo, fazendo com que suas proles herdem e perpetuem essas características (pressão ambiental seleciona características mais apropriadas) Seleção natural faz com que indivíduos simples evolvam a indivíduos mais complexos Variações impostas pela seleção natural e incorporadas são responsáveis pela variabilidade genética e a criação de novos indivíduos
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA Walter Gilbert, da Harvard University, em 1986, sugeriu que tudo se originou a partir de um precursor de RNA – o mundo do RNA, onde essa molécula catalisou todas as reações necessárias para que o último ancestral comum sobrevivesse e se replicasse Gilbert, W. (1986). "Origin of life: The RNA world". Nature 319 (6055): 618–618
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA Na verdade essa hipótese vou primeiro sugerida por Carl Woese (Univeristy of Illinois) na década de 60, e mais tarde também adotada Francis Crick (Medical Research Council in England) e Leslie Orgel (Salk Institute in San Diego) Francis Crick Leslie Orgel Carl Woese
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA No entanto, quem tenta explicar essa teoria encontra um paradoxo Qual é esse paradoxo?
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA No entanto, quem tenta explicar essa teoria encontra um paradoxo Ácidos nucléicos somente são sintetizados com o auxilio de proteínas Proteínas somente são sintetizadas se a sequência de nucleotídeos correspondente estiver presente É muito improvável que ambas originaram-se espontaneamente no mesmo lugar e ao mesmo tempo. É impossível que um tenha sido gerado sem a presença do outro Isso gera indícios que, aparentemente, a vida não poderia ter sido gerada através de reações químicas
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA Esse RNA teria, subsequentemente, a habilidade de ligar aminoácidos para formar proteínas Esse cenário só é possível se o RNA prebiótico tivesse 2 condições que não são evidentes hoje: A capacidade de se replicar sem o auxílio de proteínas Habilidade de catalisar cada passo da síntese de proteínas A descoberta de ribozimas, enzimas de RNA, em trabalhos independentes em duas universidades dos EUA nos anos 80 deu credibilidade para essa teoria Essas ribozimas conseguem ligar nucleotídeos, como se faz na síntese de RNA ou DNA Leva a indícios de que, dessa forma, existiu um ancestral comum as formas de vida
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA Como explicar a questão de existir um ancestral comum?
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do mundo de RNA Como explicar a questão de existir um ancestral comum? Coisas vivas consistem de compostos orgânicos similares (ricos em C) Roll de proteínas sintetizadas a partir de 20 aminoácidos Essas proteínas incluem enzimas essências ao desenvolvimento, sobrevivência e reprodução Organismos contemporâneos carregam sua informação genética em ácidos nucleicos (DNA e RNA) e usam o mesmo código genético Esse código genético define o roll de aminoácidos, proteínas e o funcionamento do organismo Dessa forma a questão muda para: que série de reações químicas criou esse sistema interdependente de ácidos nucleicos e proteínas?
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria da origem dos constituintes do espaço ou de fendas marinhas Ainda fica a questão de como o RNA foi constituído: sem enzimas é muito difícil sintetizar ribose Ribose pode ser formada tendo formaldeído como precursor, mas em quantidade ínfimas, sendo inibida por outros açúcares que são produzidos em maior quantidade
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Teorias sobre a origem da vida na terra
Teoria do RNA piranosílico (6 carbonos): Eschenmoser (1996) e outros sugerem molécula chamada de RNA piranosílico como precursora da vida no planeta
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Evolução da atmosfera A atmosfera evoluiu a medida que o O2 tornou-se mais abundante (± 2,5 Ba) O conteúdo de O2 aumentou gradativamente 0,1 % de O2 na atmosfera depois de 0,1 Ba (± 2,4 Ba) 1,0 % de O2 na atmosfera depois de 0,5 Ba (± 2 Ba) 10 % de O2 na atmosfera depois de 1 Ba (± 1,5 Ba) 21 % de O2 na atmosfera depois de 1,6 Ba (± 0,9 Ba) Organismos evoluíram (maior diversidade) com a mudança de uma atmosfera reduzida a uma oxidada (O2 como aceptor final de eletrons) A diversidade microbiana aumentou ± 0,5 Ba depois do início da geração de O2 Eucarióticos modernos evoluíram ± 1,3 Ba (1,2 Ba após o início da geração de O2)
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Evolução da atmosfera Mutações (UV e outros) e a seleção natural fizeram com que microrganismos mais adaptados aparecessem, com parede celular distinta, distintas capacidades biossintéticas, membranas mais complexas, citocromos, clorofilas, fazendo, assim, com que surgissem os fototróficos que obtêm energia do sol e carbono de compostos inorgânicos Fotossintetizantes anoxigênicos: Evoluíram cerca de 0,2 Ba depois dos primeiros organismos Usavam apenas o fotossistema I Fotossintetizantes oxigênicos: Evoluíram cerca de 1,2 Ba depois dos primeiros organismos Usavam tanto o fotossistema I quanto o II
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http://www. goldiesroom
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O processo evolutivo Processo de mudanças pelos quais organismos vivos passam e estão sujeitos Evidência do processo evolutivo é visto nos fósseis (paleontologia), nos estudos comparativos sobre a estrutura dos organismos (anatomia comparativa), bioquímica, embriologia e biogeografia
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O processo evolutivo Leslie Orgel (1997): cerca de 2 milhões de espécies vivas Michael Rosenzweig (2003): 2 a 100 milhões de espécies vivas Mark Neumann (1994): 99.9% de todas as espécies vivas já foram extintas ± 2 bilhões de espécies evoluíram nos últimos 600 milhões de anos Portanto, qual é o período de existência de uma determinada espécie ou a taxa de extinção?
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O processo evolutivo Leslie Orgel (1997): cerca de 2 milhões de espécies vivas Michael Rosenzweig (2003): 2 a 100 milhões de espécies vivas Mark Neumann (1994): 99.9% de todas as espécies vivas já foram extintas ± 2 bilhões de espécies evoluíram nos últimos 600 milhões de anos Portanto, qual é o período de existência de uma determinada espécie ou a taxa de extinção? Número de espécies= Período = 600 milhões Número espécies extintas/ano = 3,3 espécies Uma espécie típica é extinta ± 10 milhões de anos depois de sua primeira aparição
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Evolução e os fósseis Archaea
Fósseis do período Precambriano (3,8 Ba) da Groelândia têm sido detectados, sendo os mais antigos fósseis conhecidos
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Evolução e os fósseis Archaea
Como definir se o fóssil pertence a uma bactéria ou a uma Archaea?
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Evolução e os fósseis Archaea
Como definir se o fóssil pertence a uma bactéria ou a uma Archaea? Presença de estruturas como isoprenos/isoterpenos (CH2=C(CH3)CH=CH2) das membranas
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Evolução e os fósseis It’s just astounding to see how constant, how conserved, certain sequences motifs – proteins, genes – have been over enormous expanses of time. You can see sequence patterns that have persisted probably for over three billion years. That’s far longer than mountain ranges last, than continents retain their shape É impressionante verificar o quão constante, conservado, certas sequências – proteínas, genes – tem sido por períodos de tempo muito grandes. Você pode ver que o padrão das sequências tem persistido por, provavelmente, mais de 3 bilhões de anos. Isso é muito mais tempo que o tempo de existência de uma cadeia de montanhas, ou mais tempo que aquele nos quais os continentes mantêm sua forma (Carl Woese, 1997)
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Evolução e os fósseis Bacteria: fósseis do período Precambriano (3,5 Ba) - cianobactérias em estromatótilos (aglomerações de cianobactérias com deposições de carbonatos) 1 Ba espécie atual
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Evolução e os fósseis Eukarya
Fósseis de Eukarya conhecidos do Proterozóico (2,5 Ba – 543 Ma): algas (?) Fósseis de animais somente do período Vendiano (650 – 543 Ma) e Cambriano (542 – 488,3 Ma): trilobitas e braquiopodes Como detectar se são fósseis de eucariotos?
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Evolução e os fósseis Eukarya
Presença de esteranos (produtos de esteróis das membranas) – precursor dos esteróis
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1,500 Fungos Cianobactérias Archaea e Bacteria
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Classificação e nomenclatura
A partir de um ancestral comum foram criados inúmeras formas de vida Variabilidade genética aumentou Necessidade de classificar (classificação) e dar nome aos indivíduos (taxonomia) Os sistemas de classificação Variação ampla Reclassificações constantes Controvérsias Indefinições ainda persistem ? simpsonstrivia.com.ar
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação 2 reinos – Aristótoles (384 – 322 AC): animais e plantas 3 reinos (2 proposições) – Linnaeus (1707 – 1778): Regnum Animale Regnum Vegetabile Regnum Lapideum (minerais) – Haeckel (1866) Reino Protista (unicelular) Reino Plantae (multicelular) Reino Animalia (multicelular) vida vida
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação 4 reinos – Copeland (1938) Reino Monera (procariotos, p. ex. bactérias e algas verde-azuladas) Reino Protista (eucariotos unicelulares, p. ex. leveduras) Reino Plantae Reino Animalia A partir de 1960 a criação dos “Impérios” ou “Domínios” acima de Reino, proposta por Chatton vida
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação 5 reinos – Whittaker (1969) Veja a adoção do sistema de impérios Reino Monera (unicelulares mais simples) Reino Protista (unicelulares mais simples) Reino Plantae (autotrofos multicelulares) Reino Fungi (saprotrofos multicelulares) Reino Animalia (heterotrofos multicelulares) vida Império Procarioto Império Eucarioto
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação 6 reinos – Woese (1990) Impérios transformam-se em domínios Reino Bacteria Reino Archaea Reino Protista Reino Plantae Reino Fungi Reino Animalia Domínio Bacteria Domínio Archaea vida Domínio Eukarya
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação 6 reinos – Cavalier-Smith (1998) Nesse sistema adota-se o sistema de Impérios Reino Bacteria – Archaeabacteria como sub-reino Reino Protozoa – ex. Amoebozoa, etc. Reino Chromista – ex. Alveolata, Heterokonta Reino Plantae – ex. algas, plantas terrestres Reino Fungi Reino Animalia Império Procariota vida Império Eucariota
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Classificação e nomenclatura
Chlorobacteria Hadobacteria Cyanobacteria LUCA/LUA Gracilicutes Eurybacteria Endobacteria Actinobacteria Last (Common) Universal Ancestor Archaea Neomura Eukarya Dominios Archaea e Eukarya originados de Bacteria – Cavalier-Smith Parede com outras glicoproteinas Parede com peptideoglicano
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Classificação e nomenclatura
Neomura Inclui todas as espécies multicelulares e todos os extremófilos Os neomuranos tem histonas que ajudam a estabilizar seu DNA Eucariotos Archaea
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Classificação e nomenclatura
Neomura A grande maioria tem introns Todos usam metionia (MET) como aminoácido iniciador da síntese protéica (Bacteria usa formilmetionina) Usam vários tipos de RNA polimerase (Bacteria usa somente um tipo) Tem colesterol e proteasomas (proteínas complexas de elevado tamanho) encontradas apenas em poucas bactérias (Actinobacteria – grupo mais evoluído de todos nas bactérias) Mitocôndrias presentes em Eukarya é outra evidência = surgiram por endossimbiose em α-Proteobacteria
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação Sociedade Internacional de Protistologistas (2005)
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Classificação e nomenclatura
Os sistemas de classificação Sociedade Internacional de Protistologistas (2005) Sistema de domínios Bacteria Archaea Excavata – vários protozoários flagelados Amoebozoa – amebóides e “fungos limosos” Opisthokonta – animais, fungos, choanoflagelados, etc. Rhizaria – Foraminifera, Radiolaria, protozoários amebóides Chromalveolata – Stramenopilos (Heterokonta), Alveolata, etc. Archaeplastida (ou Primoplantae) – plantas terrestres, algas, etc. vida Domínio Archaea Domínio Eukarya Domínio Bacteria
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Classificação e nomenclatura
Bacteria Bergey’s Manual os Systematics Classification ( ) – Springer David Bergey foi professor de Bacteriologia na Universidade da Pensilvânia no inicio do século XX Era membro da Sociedade Americana de Bacteriologia (SAB), hoje a Sociedade Americana de Microbiologia Em 1923 foi publicada a primeira edição do Bergey’s Manual of Determinative Bacteriology, hoje na nona edição Além dela outras publicações como: Bergey’s Manual os Systematics Classification
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Classificação e nomenclatura
Fungos Interational Code of Botanical Nomenclature 10a edição do The Dictionary of the Fungi
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Classificação e nomenclatura
Virus Interational Committee on Taxonomy of Viruses Baltimore System Exemplos Classe Descricção do genoma e estratégia de replicação Vírus bacterianos Vírus de animais I DNA fd Lambda, T4 Herpesvirus, poxvirus II DNA fs ɸ Χ174 Vírus de anemia de aves III RNA fd ɸ 6 Reovírus IV RNA fs (sentido +) MS2 Poliomielite V RNA fs (sentido -) Influenza, raiva VI RNA fs (replicação intermediária DNA) Retrovírus (AIDS, cânceres) VII DNA fd (replicação intermermediária RNA) Hepatite B
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Procedimentos moleculares e filogenia
Distância evolucionária ou distância filogenética Medida da divergência evolutiva entre duas sequências homólogas Mais popularmente = é o número de substituições que ocorreram entre duas sequências de nucleotídeos desde o momento que elas separaram-se de um ancestral comum, expresso tanto em número quanto em percentual Distâncias evolucionárias entre grupos filogenéticos podem ser medidas pela diferença na sequência de ácidos nucléicos (aminoácidos), se as moléculas usadas forem: Distribuídas universalmente no grupo estudado De função idêntica (funcionalidade homóloga) Devidamente alinhadas – homologia e heterogeneidade podem ser devidamente identificadas Com razão de mudança das sequências coerente com as distâncias evolucionárias entre os membros
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas Inicialmente proteínas com funções fisiológicas fundamentais, tais como citocromo C RNA ribossomal (rRNA) 5S pelo tamanho reduzido e facilidade de isolar. Desvantagens = a pouca complexidade Internal transcribed spacer (ITS) region primers
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas Atualmente ATP sintase: Tem funcionalidade homóloga nas espécies onde é encontrada Alinha-se apropriadamente As razões de mudanças das sequências condiz com os métodos de distância evolucionária Os genes são de fácil isolamento
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas A maioria dos estudos atuais usa 16S rRNA (18S rRNA em eucariotos) isolado da subunidade menor do ribossomo. Porque?
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas A maioria dos estudos atuais usa 16S rRNA (18S rRNA em eucariotos) isolado da subunidade menor do ribossomo É altamente conservado Tem as características descritas anteriormente Tem um nível de complexidade adequado É relativamente fácil de isolar e de trabalhar Mas qual é o principal problema dessa molécula?
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas A maioria dos estudos atuais usa 16S rRNA (18S rRNA em eucariotos) isolado da subunidade menor do ribossomo É altamente conservado Tem as características descritas anteriormente Tem um nível de complexidade adequado É relativamente fácil de isolar e de trabalhar Mas qual é o principal problema dessa molécula? Baixa variação a nível interespecífico (< 98,9% similaridade = mesma espécie)
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Procedimentos moleculares e filogenia
Moléculas usadas Outras opções: Fatores de elongação Ef-Tu, Ef-G (proteínas responsáveis pelos fatores de elongação) – procariotos Genes ribossomais, mitocondriais e proteínas estruturais - eucariotos
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Classificação e nomenclatura
Os três domínios (Woese, 1990) e as árvores filogenéticas da vida Porque “as árvores filogenéticas da vida” ? Eucaryota Bacteria Archaea Árvore original Árvore atual ?
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Classificação e nomenclatura
LUCA/LUA
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Classificação e nomenclatura
E os vírus? melecofone.com.br
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LUCA = last universal common ancestor
Transição de RNA a DNA Archaea Mundo de DNA viral fvA fvE fvB Eukarya Bacteria Linhagens extintas LUCA (Genoma de RNA) LUCA = last universal common ancestor
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Classificação e nomenclatura
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Classificação e nomenclatura
Classificação hierárquica na biologia com oito ranks principais Archaea Crenarchaeota Themoprotei Sulfobolales Sulfobolaceae Sulfolobus solfataricus Isolado do vulcão Solfatara, perto de Nápoles, Itália
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de bactérias 40 milhões de bactérias em 1 g de solo 5 x 1030 bactérias na terra Massa muito > que a massa de plantas e animais
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de Archaea Número desconhecido de espécies Organismos extremófilos Organismos de onde se originaram os eucariotos?
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de fungos 1,5 milhão de espécies (Hawskworth 2001) Um pouco mais de espécies descritas Indivíduo pode ter varias toneladas (Armillaria solidipes- Oregon) – 9 km2 ou ± 1000 ha, sendo estimado que tem cerca de anos com uma massa de ± 605 toneladas
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de Protozoários ± espécies no planeta (Adl et al., 2005) 30 a 40 filos Uni ou multicelulares
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de algas microscópicas ± espécies no planeta (Thomas, 2002) 30 a 40 filos Uni ou multicelulares
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de animais microscópicos Inclui o zooplâncton e as planarias Número de espécies desconhecido Importância para peixes e outros animais aquáticos
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Diversidade microbiana
Estimativas do número de vírus 1031 vírus no planeta (Breitbart & Rohwer, 2005) 5000 tem sido descritos em detalhe Grande maioria bacteriófagos
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O processo evolutivo
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Conceitos de espécie Morfológico: usa apenas características morfológicas. Indivíduos agrupados em função de similaridades e distinguidos entre si em função de descontinuidade de caracteres Biológico (Dobzhansky 1937, Mayr 1942, 1965): população natural ou população de indivíduos com potencial de cruzar entre si e que estão isolados reprodutivamente de outras populações. Não se aplica a indivíduos com reprodução assexuada, como é o caso de muitos fungos. Ecológico: um grupo de organismos adaptados a um determinado recurso, nicho, ou ambiente Filogenético (Hibbett): grupo de indivíduos que tem relação genética determinada via meios filogenéticos Filogenético (cladístico): grupo de indivíduos que tem o mesmo ancestral comum. Mantém sua integridade com respeito a outras linhagens tanto no tempo quanto no espaço Genético: indivíduos ou população com DNA similar. Formas de detecção: hibridização, fingerprinting, etc. Fenético: baseado nos fenótipos
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Conceito de espécie em Microbiologia
De Queiroz - ‘‘espécies são linhagens de metapopulações” (Ernst Mayr and the modern concept of species – PNAS, May 2005)
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Conceito de espécie em Microbiologia
De Queiroz - ‘‘espécies são linhagens de metapopulações” (Ernst Mayr and the modern concept of species – PNAS, May 2005) Metapopulações são grupos de sub-populações conectadas Uma linhagem pode ser entendida como uma metapopulação que se estende ao longo do tempo e que ocupa uma zona adaptativa mínina não ocupada por nenhuma outra linhagem e que evolui independentemente de todas as outras linhagens distantes de sua confluência Diferentemente de outros conceitos, linhagens metapopulacionais não necessitam ser fenotipicamente distinguíveis ou diagnosticáveis, nem monofiléticas, ou isoladas reprodutivamente, ou ecologicamente divergentes para ser consideradas espécies Microrganismos unidos por força coesiva podem ser caracterizados como pertencentes a uma única espécie
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Conceito de espécie em Microbiologia
Cohesion (n. lat. cohaerere "stick or stay together") or cohesive attraction or cohesive force is the action or property of like molecules sticking together, being mutually attractive. This is an intrinsic property of a substance that is caused by the shape and structure of its molecules which makes the distribution of orbiting electrons irregular when molecules get close to one another, creating electrical attraction that can maintain a macroscopic structure such as a water drop – wikipedia.org
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E então, como definir espécie em microbiologia?
Conceito de espécie em Microbiologia E então, como definir espécie em microbiologia?
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