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COMO A GUERRA FRIA SE REFLETIU NO BRASIL?

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COMO A GUERRA FRIA SE REFLETIU NO BRASIL?

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Apresentação em tema: "COMO A GUERRA FRIA SE REFLETIU NO BRASIL?"— Transcrição da apresentação:

1 COMO A GUERRA FRIA SE REFLETIU NO BRASIL?
Governos Dutra e Vargas Juscelino Kubitschek Uma sociedade atuante Jânio Quadros e João Goulart O golpe militar de 1964

2 A REPÚBLICA LIBERAL – POPULISTA (1946 – 1964):
↘Eurico Dutra – PSD (1946 – 1950): Eleito com o apoio do PTB e de Getúlio Vargas: “Ele disse: para presidente vote Dutra”. Constituição de 1946: Quinta constituição do Brasil e quarta da República; Promulgada;( Publicar ou mandar publicar uma lei com todos os requisitos necessários para a tornar executória.) República Federativa; Presidencialismo (com mandato presidencial de cinco anos); Independência entre os três Poderes; Autonomia estadual e municipal; Voto universal e obrigatório para alfabetizados maiores de 18 anos; Votação para Presidente e Vice-Presidente; Liberal e redemocratizante.

3 Governo Dutra Guerra fria: Brasil alinhou-se aos Estados Unidos.
Liberou as importações gerando crise econômica. Dutra (dir.) recebendo o presidente Truman: o alinhamento do Brasil aos interesses dos EUA.

4 Governo Dutra Partidos políticos:
PSD: identificado com as antigas oligarquias. UDN: anti getulista, combatia a intervenção do estado na economia e nas relações entre patrões e empregados e defendia abertura da economia ao capital estrangeiro. PTB: identificava-se com o nacionalismo e o sindicalismo. Partido de Getúlio Vargas. PCB: Partido Comunista Brasileiro volta a se organizar.

5 Governo Dutra Fechamento do PCB; Os políticos do PCB são cassados;
Aumento das importações e Déficit Comercial; Aumento do custo de vida; Proibição de greves e intervenção em sindicatos; Plano Salte (saúde, alimentos, transporte e energia); Pavimentação asfáltica Rio-São Paulo (Via Dutra); Proibição do jogo do bicho e fechamento dos cassinos.

6 A REPÚBLICA LIBERAL - POPULISTA: Getúlio Vargas – PTB (1951 – 1954):
Política econômica nacionalista e intervencionista. Plano Lafer (Horácio Lafer): estímulo a indústria de base; Criação do BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico); Campanha “O petróleo é nosso”, com o apoio de Monteiro Lobato , que culminou em 1953 com a criação da Petrobrás; Aumento de 100% do salário mínimo, concedido pelo Ministro do Trabalho João Goulart; Empresários nacionais, associados ao capitais internacionais, financiaram a oposição ao governo através da UDN e do seu líder e governador da Guanabara Carlos Lacerda (dono da Tribuna da Imprensa); Atentado a Carlos Lacerda (rua Toneleros, Copacabana no Rio de Janeiro); Suicídio de Getúlio Vargas (24 de agosto de 1954). Carta Testamento: “...saio da vida para entrar na História.”; Carlos Lacerda foge para Portugal; Assumem: Café Filho (vice-presidente), Carlos Luz (presidente da Câmara dos Deputados) e Nereu Ramos (presidente do Senado).

7 Novo governo Vargas Eleição de 1950: retorno de Getúlio Vargas ao poder. Nacionalismo econômico – independência econômica brasileira através da extração de recursos minerais. Meta » industrialização do país. Problema » inflação altíssima. Política econômica nacionalista » retomada do controle estatal sobre as atividades econômicas. Criação da Eletrobrás e da Petrobrás.

8 Crise no governo Vargas
Fatores que levam Getúlio ao suicídio: Oposição de setores vinculados ao capital estrangeiro. Aproximação com as massas fazia com que os empresários acusassem Vargas de comunismo. Atentado ao jornalista Carlos Lacerda (UDN). Reajuste de 100% no salário mínimo. (João Goulart – Ministro do Trabalho cedeu aos trabalhadores.)

9 Greve dos 300 mil em São Paulo - 1953

10 Suicídio de Vargas “ Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”

11 Transição de Vargas para JK
Tentativa de golpe dos udenistas. Com o apoio de Carlos Luz, tentam impedir a posse de JK e Jango, acusando-os de “comunistas” e não terem conseguido a maioria absoluta de votos, com o apoio de oficiais da Aeronáutica sediados em Samtarém (PA). A tentativa de golpe foi desarticulada pelo general Henrique Teixeira Lot (Ministro da Guerra).

12 Governo Juscelino Kubitschek Pensamento nacional-desenvolvimentista
Política desenvolvimentista » 50 anos em 5, por meio de investimentos públicos e privados(nacionais ou internacionais) promover a rápida industrialização do país. Plano de metas »programa que visava investir em setores fundamentais para o desenvolvimento do país: energia transporte, indústria, alimentação e educação. 50 anos em 5 Não teve preocupações nacionalistas e restritivas que caracterizavam o governo Vargas. Abertura aos investimentos estrangeiros.

13 Governo Juscelino Kubitschek
Juscelino Kubitschek – PSD (1955 – 1961): JK o presidente “Bossa Nova”; Anistia aos envolvidos na tentativa de golpe; Interiorização do desenvolvimento. Empréstimos e investimentos estrangeiros. Política econômica modernizadora e desnacionalizadora, criticava os oposicionistas; Construção de Brasília (Oscar Niemeyer e Lúcio Costa), construída pelos candangos;

14 Realizações de JK Criação de Brasília.
Criação de rodovias, hidroelétricas e ferrovias. Instalação de empresas estrangeiras, especialmente as automobilísticas. Novos empréstimos com o FMI. Aumento da inflação e do custo de vida.

15 Governo Juscelino Kubitschek
Instalação de industrias de bens duráveis, principalmente multinacionais automobilísticas; No final do governo JK, o país teve um aumento considerável da dívida externa e da inflação (superinflação), o que provocou o aumento do custo de vida e poder aquisitivo do salário mínimo caiu consideravelmente; Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste); Concentração de indústrias em SP, Rio e MG. Início do processo de sucateamento das ferrovias brasileiras, pois o governo federal passou a investir somente em rodovias, satisfazendo os interesse das multinacionais automobilísticas; O aumento da inflação do custo de vida e da dívida externa, levou o governo a romper com o FMI e a decretar moratória.

16 1945 – 1960 Como era a sociedade nesse tempo?
Êxodo rural intenso a partir dos anos 40. Busca de emprego no sudeste. Migração: nordeste → sudeste ( expansão das rodovias) São Paulo – 1950 superava 2 milhões de habitantes.

17 O rádio passou a fazer parte da família brasileira 1962: 4. 700
O rádio passou a fazer parte da família brasileira 1962: no país

18 1964 –popularização da TV – 1960: 760.000 / 1965: 2.202.000

19 Cultura de massa

20 Rádio, cinema, televisão e imprensa
FORMAVAM OPINIÕES “Em “Cultura de massas no século XX”, o sociólogo Edgar Morin procura dar uma resposta às grandes questões do nosso tempo, provocadas pela mídia. As sociedades modernas são policulturais, compostas por culturas nacionais, religiosas ou humanistas. Depois da segunda Guerra Mundial, a sociologia americana percebeu esta configuração e a denominou cultura de massa, produzida por uma indústria e destinada a um grande público, independentemente, das estruturas internas da sociedade. E, por um processo de segunda industrialização, domina o interior do ser humano. Como consequência desse processo, o espírito humano passa a ser colonizado, assim como a África e a Ásia o foram. Isso cria uma cultura industrial, surgida e impulsionada pelo espírito capitalista, no âmbito do Estado e da iniciativa privada, a partir das invenções tecnológicas, que se desenvolvem, indiscutivelmente, pelo lucro.” Fonte:

21 1955 – ASSOCIAÇÃO EM PERNAMBUCO – TRABALHADORES DO CAMPO
UNE E CGT As desigualdades foram expostas nos veículos de comunicação pela União dos Estudantes e pela Central Geral dos Trabalhadores. LIGA CAMPONESA 1955 – ASSOCIAÇÃO EM PERNAMBUCO – TRABALHADORES DO CAMPO TERRA

22 Francisco Julião 1º advogado a apoiar a causa dos sem terra.
1955 – 1º conquista dos camponeses. 1961 – Reforma Agrária

23 Jânio Quadros- sem posição definida
Jânio Quadros – PTN (1961): Eleito com o apoio da UDN: “Jânio Quadros é a UDN de porre!”; Teve como símbolo de campanha a “vassourinha” que varreria a corrupção da administração pública; Adoção do câmbio flutuante- desvalorização da moeda – corte de gastos públicos; Manteve uma política externa independente; Reatou relações diplomáticas com a URSS e China Popular. Condecorou o ministro cubano, o médico argentino e líder revolucionário de esquerda, Ernesto “Che” Guevara, com a comenda da Ordem do Cruzeiro do Sul. A UDN rompe com o Governo e Carlos Lacerda, em rede de TV, acusa Jânio de abrir as portas do Brasil ao “comunismo internacional”; Sem apoio Jânio Quadros renúncia(26 de Agosto de 1961): “...forças terríveis levantaram-se contra mim e me intrigam ou infamam... A mim não falta a coragem da renúncia.”

24 Governo João Goulart Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente. Jango estava em visita oficial a China Popular e era considerado pelos grupos reacionários, simpatizante do comunismo. Setores ligados ao grande capital nacional e internacional, com o apoio de parte das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Goulart, quando eclodiu em Porto Alegre, depois se espalhando pelo RS e Brasil, o Movimento da Legalidade, liderado pelo governador Leonel Brizola (com o apoio do III Exército), que exigia o cumprimento da constituição e a posse de João Goulart.

25 Governo João Goulart PTB (1961 - 1964):
Adoção do sistema Parlamentarista, que deveria ser referendado por um plebiscito, tendo como Primeiro Ministro Tancredo Neves; - Problemas sociais continuaram, greves generalizadas. Realização do plebiscito (6 de janeiro de 1963): de um total de 12 milhões de votos, quase 10 milhões de cidadãos votaram contra o parlamentarismo; Governo nacionalista e política externa independente; Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social: Buscar melhor distribuição das riquezas, atacando os latifúndios improdutivos. Tomar posse das refinarias particulares de petróleo. Reduzir a dívida externa brasileira. Diminuir a inflação, mantendo o crescimento econômico.

26 João Goulart passa a ser mal visto pelas elites brasileiras.
Temor ao comunismo. Apoio: sindicatos, UNE, Ligas Camponesas, oficiais de baixo escalão e alguns membros da Igreja Católica. Meio de comunicação com a sociedade: jornais, panfletos, comícios, passeatas, greves. Crise econômica e social afasta investimentos norte-americanos. EUA nega fazer novo acordo da dívida externa. Represália de Goulart – Lei de Remessas de Lucro.

27 Governo João Goulart Comício da Central do Brasil no Rio de Janeiro (com a presença de 300 mil pessoas). Jango anuncia um conjunto de medidas denominadas de ↘Reformas de Base: Diminuir as desigualdades sociais. Reforma Agrária; Ligas Camponesas Reforma Urbana; Reforma Educacional; Reforma Eleitoral; Reforma Tributária. Lei de remessas de lucro para o exterior. Salário para o trabalhador rural, 8 horas de trabalho, férias remuneradas e sindicalismo. 13/03/1964

28 Governo João Goulart Sem o apoio do Congresso, o presidente busca apoio das massas. Os trabalhadores começaram greves para pressionar os deputados e senadores a aprovarem as reformas, as classes dominantes, em oposição, organizavam, em várias cidades, as Marcha com Deus pela Liberdade, em São Paulo a Marcha teve como uma de suas líderes a socialite Hebe Camargo. 19/03/1964 v- 40 mil pessoas Em 31 de março de 1964 começou o Movimento Militar (REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA) em MG (gal Olímpio Mourão Filho, apoiado pelo governador Magalhães Pinto), que recebeu a adesão de unidades no RS, SP.

29 TAREFA Documentos páginas: 195 – DOC 1/ 2 197- DOC 2 199 – DOC 1/2/3

30 Brasil: o que foram os anos de chumbo? (1964 – 1985)

31 O GOLPE E A SOCIEDADE Golpe de Estado é a ação de uma autoridade que viola as formas constitucionais; conquista do poder político por meios ilegais. Muitos brasileiros apoiaram o Golpe. ESG – Escola Superior de Guerra – alguns militares membros desta Instituição difundia a DSN – Doutrina de Segurança Nacional. Inimigo: comunismo Perseguição a quem se opunha à ordem política, social ou econômica.

32 Ditadura Militar Período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Características: falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política, repressão aos que eram contra o regime militar.

33 Os Atos Institucionais foram gerados a partir da DSN.
Os Atos Institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o Golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra constitucionais. Os Atos Institucionais foram gerados a partir da DSN.

34 AI – 1 e AI - 2 AI – 2 Extinção dos partidos e criação de duas agremiações: o Arena- Aliança Renovadora Nacional (apoio aos militares) MDB- Movimento Democrático Brasileiro (oposição moderada). AI – 1 Nomeação do general Humberto Castelo Branco para a presidência, ampliação dos poderes do presidente, determinação de que o governo poderia anular mandatos e suspender direitos políticos.

35 AI – 3 e AI - 4 AI –3 eleições indiretas para governador, prefeitos das capitais e cidades consideradas de segurança nacional. AI –4 impôs uma nova constituição para o país. A nova constituição dava mais poderes ao presidente e diminuiu a autonomia dos governadores dos estados. -Legislativo enfraquecido.

36 AI - 5 Representou um significativo endurecimento do regime militar.
Concedeu plenos poderes ao presidente para fechar o congresso, cassar mandatos de deputados e senadores, decretar censura prévia e estabelecer inquéritos policiais sigilosos. Permitia suspender professores e universitários acusados de ações subversivas.

37 Castelo Branco ( ) General militar, eleito pelo Congresso presidente da República . AI 1 a 4. Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos cancelados. Aumentou impostos. Arrocho salarial( reajuste de 12 em 12 meses). Medidas conteve a crise e reativou empréstimos externos.

38 Costa e Silva ( ) Seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE organiza, a Passeata dos Cem Mil.  Greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar. Decreta o AI-5, o mais duro do governo militar.

39 JUNTA MILITAR (31/8/ /10/1969) Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar. Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. O governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". O líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo.

40 Médici (1969-1974) Governo mais duro e repressivo do período.
A repressão à luta armada cresce. Jornais, revistas, livros, filmes, músicas e outras formas de expressão são censuradas. Muitos são investigados, presos, torturados ou exilados. Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. Greves, secas, desmatamentos, apropriação de terras por latifundiários foram esquecidas frente aos avanços. Médici ( )

41 Milagre Econômico Na área econômica o país crescia rapidamente, graças aos investimentos internos e empréstimos do exterior. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, gerando empregos pelo país. Expansão industrial brasileira. Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo, pois elevou a dívida externa. Mas a conta só seria paga no futuro. Época de ouro do futebol brasileiro, usado pelo governo para esconder problemas.

42 PROPAGANDA UNFANISTA

43 Organizações guerrilheiras
Esquerda; ALN, MR8. SEQUESTROS; TORTURAS.

44

45 Tarefa P DOC 1/ 3 P. 227 – DOC 1/3


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