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DEFICIÊNCIA MENTAL/DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DISCUTINDO O CONCEITO: COM QUAIS CONCEPÇÕES?

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Apresentação em tema: "DEFICIÊNCIA MENTAL/DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DISCUTINDO O CONCEITO: COM QUAIS CONCEPÇÕES?"— Transcrição da apresentação:

1 DEFICIÊNCIA MENTAL/DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DISCUTINDO O CONCEITO: COM QUAIS CONCEPÇÕES?

2 DISCUTINDO O CONCEITO Característica mais evidente: déficit intelectual Déficit: idéia restrita Fator não determinante de toda a vida do DI Não se trata de negar o déficit Destaca-se: a influência dos fatores psicológicos e sociais de deficiência

3 DISCUTINDO O CONCEITO: AAMR (2002) [...] limitações significativas: funcionamento intelectual e comportamento adaptativo Aliado às habilidades sociais, conceituais e práticas: comunicação, auto cuidado, vida no lar, habilidades sociais, desempenho da comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho. A DM/DI se manifesta antes dos 18 anos.

4 HABILIDADES ADAPTATIVAS CONCEITUAL  1 – Linguagem (receptiva e expressiva)  2 – Leitura e escrita  3 – Conceito de dinheiro  4 – Auto direção

5 HABILIDADES ADAPTATIVAS SOCIAL 5 – Interpessoal 6 – Responsabilidade 7 – Auto estima 8 – Gullibility (ser enganado ou manipulado) 9 – Ingenuidade 10 – Seguir Regras 11 - Obedecer Leis 12 – Evitar vitimização

6 HABILIDADES ADAPTATIVAS PRÁTICA 13 – Atividades instrumentais de vida diária: comer, transferência/mobilidade, toalete, vestir-se 14 – Atividades instrumentais de vida diária: preparação de alimentos, atividades domésticas, transporte, tomar remédios, gerenciamento do dinheiro, uso do telefone 15 – Habilidades ocupacionais 16 – Mantém a segurança dos ambientes

7 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A deficiência intelectual é caracterizada pela limitação significativa, tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo que se expressam nas habilidades: conceituais, sociais e práticas. A deficiência origina-se antes dos 18 anos de idade (AAIDD, 2010, p. 1). [Grifo nosso].

8 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Limitação significativa: significativas desvantagens Funcionamento intelectual: inteligência relevante para o diagnóstico Propõe significado para inteligência Comportamento adaptativo(habilidades citadas): perspectiva da muitidimensionalidade implica articulação entre habilidades intelectuais e adaptativas

9 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Inteligência/ habilidade mental que inclui: facilidade de aprendizagem conceitual e prática; raciocínio; planejamento; solução de problemas; pensamento abstrato; compreensão de ideias complexas;

10 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL …Inteligência habilidades que permitem à pessoa compreender seu entorno, dando-lhe sentido e sabendo efeitvamente como agir. Aprendizagem com as experiências e superação dos obstáculos, por meio do pensamento e da comunicação Aprendendo com as experiências e superando os obstáculos por meio do pensamento e da comunicação

11 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Funcionamento humano (Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF, OMS, 2003): Conjunto de atividades de vida diária, englobando as funções e estruturas do corpo, as atividades da pessoa e sua participação social

12 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Funcionamento humano (Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF, OMS, 2003) Os conceitos da CIF englobam: funcionalidade, incapacidade e saúde; coadunam-se com o modelo funcional e multimendimensional da AADID

13 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Funcionamento: o termo enfatiza comportamentos funcionais da pessoa, levando em conta fatores contextuais Evidencia capacidades da pessoa em sua relação com os contextos A DI deixa de ser vista como estado ou condição da pessoa A DI passa a ser vista como estado de funcionamento

14 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Modelo ecológico: foco na interação pessoa x ambiente e seu impacto sobre o funcionamento humano Funcionamento humano: facilitado pela harmonia entre competência pessoal e as demandas ambientais medidas pela provisão de apoios individualizados

15 ESTRUTURA CONCEITUAL DO FUNCIONAMENTO HUMANO ( AADID, 2010, p. 14): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Figura 1. Modelo conceitual de fuFigura 1. Modelo conceitual de funcionamento humano.ncionamento humano.

16 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Sobre a substituição do termo: Deficiência mental confunde-se com transtorno mental, cujo significado clínico remete a sintomas e síndromes psíquicas associadas a sofrimentos, dor e riscos persistentes/permanentes Mental: termo mais abrangente que intelectual Intelectual: limitações cognitivas e sociais; menos estigmatizante

17 DISCUTINDO O CONCEITO ( AADID, 2010): DEFICIÊNCIA INTELECTUAL O ser humano coexiste com forças e fraquezas A identificação de limitações de uma pessoa justifica-se quando utilizada para indicar os apoios necessários. Do contrário, pode resultar em rotulagem e exclusão Apoios pertinentes, tempo necessário: vida funcional geralmente melhora

18 DISCUTINDO O CONCEITO (AADID,2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Concepção mais ampla da deficiência intelectual: conhecimento do sujeito em sua singularidade Avaliação de todas as suas potencialidades

19 DISCUTINDO O CONCEITO: (AADID, 2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Consideração: não só o indivíduo com funcionamento intelectual limitado, MAS também da interação que estabelece com seu ambiente e ainda, OS SUPORTES OU APOIOS oferecidos

20 PARADIGMA DE APOIOS: (AADID,2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL O paradigma de apoio: incentivado e levado a mudanças significativas nas legislações, políticas e práticas Apoios: recursos e estratégias que promovem o desenvolvimento, a educação e o bem estar e melhoram o funcionamento individual

21 PARADIGMA DE APOIOS: AADID (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Teses defendidas pela AADID (2010) Definição da DI consoante com a perspectiva de necessidade de apoios, focaliza a noção de funcionamento em relação às demandas do meio Planejamento centrado na pessoa favorecido pela avaliação dos padrões e intensidade de apoios necessários

22 PARADIGMA DE APOIOS: AAMR (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Teses defendidas pela AADID (2010) Modelo de sistemas de apoio fornece condições estruturais p/a organização e o aprimoramento do desempenho humano Apoios individualizados deveriam ser promovidos no ambiente natural da pessoa, baseados no princípio da inclusão e da equidade A prevenção é uma forma de apoio

23 PARADIGMA DE APOIOS: AAMR (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Os apoios podem ser materiais e humanos Necessidades diferem de pessoa para pessoa Medidas p/planejar e promover apoios: Identificar o que a pessoa deseja e precisa realizar

24 PARADIGMA DE APOIOS: AAMR (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Avaliar a natureza do apoio que ela requer para articular o que deseja e necessita fazer Desenvolver um plano de ação para prover o (s) apoio (s) Executar e monitorar o plano Avaliar os resultados pessoais

25 PARADIGMA DE APOIOS: AAMR (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Para indicação dos apoios considerar tipo e intensidade, incluindo: Tempo de duração Tempo de frequência Recursos demandados Nível de envolvimento dos apoios na vida da pessoa

26 PARADIGMA DE APOIOS: AAMR (2010) DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Classificação dos apoios: Intermitente: episódico Limitado: indicado em momentos necessários, período limitado Contínuo: regularmente (às vezes diário) alguns ambientes Pervasivo: constante, alta intensidade, vários ambientes, durante todo o ciclo de vida. Maior equipe

27 CONCEPÇÃO: CARÁTER MAIS DINÂMICO A limitação intelectual não é algo que o sujeito tem Não é absoluta, mas uma condição relativa e depende do que é proporcionado pelos diversos fatores ambientais Os fatores ambientais podem oferecer ou não o desenvolvimento mental

28 CONCEPÇÃO: CARÁTER MAIS DINÂMICO Não se pode negar a deficiência, mas não aprisionar o sujeito no rótulo. Deve-se conceber a criança com deficiência intelectual: com uma visão sem preconceitos, como um ser global, com uma natureza psicológica, uma história e eficiência Compreender os ganhos que ela pode ter, se não ficar eternamente condenada a um rótulo dado pela sociedade

29 PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E O ACESSO À EDUCAÇÃO

30 Teoria da Aprendizagem Mediada (Vigotsky Experiência de Aprendizagem Mediada Plano de Atendimento Individualizado PROPOSTA PARA PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

31 FUNDAMENTOS PARA PRÁTICAS VIGOTSKY Concepção mais adequada de ensino e aprendizagem Desenvolvimento humano: real, potencial e proximal (ZDP) FEURSTEIN Experiência de Aprendizagem Mediada Mediação ativa e adequada do professor para a modificabilidade cognitiva dos alunos

32 Vygotsky – níveis de desenvolvimento humano Nível de desenvolvimento real – conteúdos e conceitos adquiridos; funções cognitivas consolidadas Nível de desenvolvimento potencial – conceitos que o indivíduo está a ponto de adquirir; funções cognitivas não consolidadas

33 Vygotsky – níveis de desenvolvimento humano Nível de desenvolvimento proximal – percurso que o indivíduo precisa seguir para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas. Pode ser identificado por meio de ações ou representações que, embora o indivíduo não domine ou exerça com autonomia, consegue realizar com ajuda de outro mais capacitado

34 FUNDAMENTOS PARA PRÁTICAS VIGOTSKY (ZDP) Percurso em que o indivíduo amadurecerá funções ainda não solidificadas Foco de atuação/mediação docente FEURSTEIN Sistematização de recursos atitudinais, motivacionais e afetivos dos professores Intencionalidade e reciprocidade; significado e transcendência

35 FUNDAMENTOS PARA PRÁTICAS VIGOTSKY (ZDP) Caminho de amadurecimento de novas funções cognitivas Professor estimulando as funções cognitivas ainda não consolidadas Apreensão de conceitos e conteúdos FEURSTEIN 1-Intenção de estabelecer interação com o aluno e manter essa interação 2-Definição de valores e relevância dos estímulos ao desenvolvimento da capacidade de generalização dos conteúdos

36 FUNDAMENTOS PARA PRÁTICAS VIGOTSKY FEURSTEIN 3-Habilidade de transpor a situação estudada para situações externas, analogia

37 PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI) Práticas pedagógicas Instrumento de aprendizagem mediada Finalidade de promover o desenvolvimento e a futura inclusão social e laboral de alunos com deficiência Proporciona mediação individualizada e específica

38 CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL necessitam: Vida em família Convívio com adultos dentro e fora da família Freqüentar escolas Conviver com crianças com e sem deficiências Participar de atividades comunitárias e recreativas Brincar com crianças com e sem deficiência.

39 ADULTOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DEVEM: Ter o máximo controle sobre suas próprias vidas Desenvolver relações adultas, incluindo a escolha de amigos e parceiros Viver em um lar Engajar-se em trabalho produtivo, remunerado Usufruir atividades recreativas e de lazer.

40 PROFISSIONAIS E FAMÍLIAS Escutar os pais, suas dúvidas, frustrações e ansiedades Trabalhar os sentimentos e não imobilizá- los Fornecer às famílias informações precisas e atualizadas Buscar com os pais alternativas de atendimento Orientá-los em todas as situações, no dia- a-dia

41 EMPODERAR/ENFRENTAR/SUPERAR Família e pessoa com deficiência: precisarão empoderar-se, enfrentar os medos, frustrações e limitações – efeitos diretos dos estigmas sociais Ambivalência dos sentimentos: condições reais do indivíduo e os estereótipos Crença nas possibilidades de desenvolvimento/resignação e sustentação da condição dependente

42 FAMÍLIAS/INCLUSÃO O nível de inclusão social de uma pessoa com deficiência dependerá, em grande parte:  da família permitir que participe nos eventos e locais da comunidade  Da capacidade de enfrentamento das barreiras físicas e sociais

43 FAMÍLIAS/INCLUSÃO/SUPERAÇÃO Quanto mais participar no contexto social, maior a chance de assumir um novo papel na trama familiar. Não mais o papel de coitado, do dependente, do incapacitado, mas sim, de uma pessoa como as demais, que atua no mundo com suas possibilidades e limitações Uma pessoa que pode contribuir e enriquecer, com sua experiência, a vida cotidiana de sua família.

44 REFLEXÃO A meta prioritária no desenvolvimento de serviços especializados: incluir a aceitação de princípios básicos, respeito pelo indivíduo e sua família, inclusão das necessidades e desejos da pessoa em qualquer plano de apoio, e o desenvolvimento de planos de apoio que sejam minimamente restritivos, culturalmente sensíveis, e estimuladores do crescimento e autonomia da pessoa.

45 Fabiana M.das G. S. de Oliveira Fsol26.soliana@gmail.com


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