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Páscoa Chamado à Consciência “O poder de Deus é penetrável, a mão humana é indesejável”. Mistérios do Vegetal.

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Apresentação em tema: "Páscoa Chamado à Consciência “O poder de Deus é penetrável, a mão humana é indesejável”. Mistérios do Vegetal."— Transcrição da apresentação:

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2 Páscoa Chamado à Consciência “O poder de Deus é penetrável, a mão humana é indesejável”. Mistérios do Vegetal

3 Na data mais importante e base do Cristianismo, que é a Semana Santa, nos vimos impelidos pela necessidade a ressaltar a importância da reflexão sobre este momento histórico da Ressurreição do Cristo, marco inicial da expansão do Cristianismo no mundo. E tal necessidade se deve ao fato de estarmos, nesta data, em plena Páscoa, constatando a profunda crise em que se encontra a igreja católica mergulhada em denúncias de abusos sexuais a menores por parte de sacerdotes. Sem dúvida, um escândalo de proporções muito graves e dolorosas. Além desse chocante episódio, somos também movidos a tratar deste tema da maior importância na história do Cristianismo porque até hoje o mesmo foi abordado sempre de forma superficial, informativa, repetindo mecanicamente o que consta nos Evangelhos, e ainda sem a devida correspondência, em termos de lastro espiritual e retidão de conduta, com os pregadores.

4 Então, a bem da verdade, neste poderoso dia, invocando o sangue de Cristo e sob a Divina Luz do Espírito Santo, cabe comentarmos os acontecimentos mencionados e ainda, ao final desta Mensagem, rememorarmos, de forma poética, os fatos que se sucederam no dia da Ressurreição através de uma Administração do Mestre, composta das mais significativas imagens e das mais belas músicas, esclarecendo a verdadeira história ocorrida na Semana Santa. É no mínimo chocante senão estarrecedor, que neste exato momento em que recordamos a Ressurreição do Cristo, nos vejamos diante de inúmeras manchetes de jornal noticiando fatos relacionados aos mais graves crimes cometidos contra crianças e, como se não bastasse, cometidos por sacerdotes da igreja católica.

5 “Bento XVI se viu implicado em uma polêmica de grande amplitude por uma denúncia de que ele teria se negado a sancionar, em 1996, um padre dos EUA acusado de ter violado cerca de 200 meninos surdos, entre os anos de 1954 a 1970.” Pedofilia. Ativistas querem levar Bento XVI à renúncia (...) um grupo de britânicos protestou pelos direitos humanos, em Londres, junto à Catedral de Westminster. Opõem-se à visita de Bento XVI ao Reino Unido e defendem a sua demissão, já que, segundo Peter Tatchell, organizador da manifestação, "não conseguiu garantir que os sacerdotes que abusaram sexualmente de jovens fossem denunciados à polícia". Ali Agca, que tentou matar João Paulo II em 1981, pede renúncia de Bento XVI Mehmet Ali Agca, o ex-mercenário turco que tentou assassinar o Papa João Paulo II em 1980, pediu ao seu sucessor, Bento XVI, que renuncie ao cargo devido à série de escândalos de pedofilia envolvendo membros da Igreja Católica. Vítimas criticam resposta do papa a abusos contra menores Na opinião de Lewis, uma das vítimas, o principal alvo do papa na carta são os padres irlandeses do baixo clero. Ela também achou que o pontífice, além de ter se esquecido de reconhecer a responsabilidade do Vaticano nos abusos sexuais contra menores cometidos na Irlanda e no resto do mundo, errou ao não pedir a renúncia do primaz da Igreja Católica irlandesa, o cardeal Sean Brady. Papa deveria ser responsabilizado pelos abusos, diz vítima O papa Bento 16 deveria ser responsabilizado por não ter feito nada a respeito dos casos de abuso sexual na escola de Milwaukee, disse Arthur Buzinski, 61 uma das supostas 200 crianças surdas violentadas por padres da igreja Católica nos Estados Unidos.

6 Diante da existência de tantas pessoas que estão pedindo ao papa que renuncie devido aos escândalos que continuavam vindo à tona envolvendo sacerdotes do mundo inteiro, cumpre-nos fazer algumas observações: Realmente é estarrecedor. No dia 13 de março deste ano foi publicada aqui no Fórum do GEH uma Mensagem ao Papa mencionando essa questão dos escândalos por abusos sexuais entre os sacerdotes com relação a crianças. Em seguida, a Mensagem recomenda ao Papa – o qual evidentemente não está dando conta de resolver a situação - que peça o auxílio do Mestre da União do Vegetal que há mais de 35 anos vem realizando um trabalho de Limpeza no sentido de livrar a humanidade da ilusão, e que é um verdadeiro diabólogo. O Mestre até escreveu um livro chamado ‘Meu amigo, o diabo’ que longe de ser uma apologia ao demônio é, na realidade, um verdadeiro guia de defesa pessoal no qual esclarece sobre a origem da dificuldade humana e ilustra a luta do homem contra as tendências inferiores, ou seja, contra as tentações.

7 Porém, até agora o papa não pediu o auxílio do Mestre. Suas manifestações estão sendo consideradas insuficientes e sua própria conduta, nos casos escabrosos que são citados, tornou-se suspeita. Ele chegou ao ponto de citar Santo Agostinho sem lhe dar o devido crédito, tudo isso já preparando essa verdadeira bomba! Como se não bastasse o comportamento omisso do pontífice, esta semana o padre franciscano Raniero Cantalamessa, do Vaticano, declarou: “Os ataques ao papa Bento 16 e à Igreja Católica sobre o escândalo de abuso sexual são comparáveis ao antissemitismo”, disse nesta sexta-feira um padre que acompanhou a missa da sexta-feira Santa do pontífice.

8 É no mínimo infeliz a pessoa, em plena Semana Santa, comparar os responsáveis pelos escândalos à questão dos judeus! Joseph Alois Ratzinger, ou Bento XVI, devia examinar a questão sobre um novo prisma. Ele pediu perdão aos judeus e pediu perdão pela inquisição porém estes atos não têm a importância atual e concreta que os escândalos de abusos sexuais estão tendo hoje por estarem acontecendo agora e por estarem colocando o papa e a igreja na situação de ter que tomar uma posição firme. Depois de toda a defesa que ele fez, desde o início do seu pontificado, aos judeus, é no mínimo suspeita esta declaração com forte teor de vitimização. Em vez de se comparar com os judeus, o certo e melhor seria ele tentar se comparar com Jesus, uma vez que ele é considerado por toda a Cristandade o representante do Mestre Poeta da Galiléia: o Meigo Jesus.

9 É mais que um dever, é um imperativo que ele tenha a mesma postura de assumir os erros e tomar as medidas cabíveis capazes de estancar esse dilúvio de sujeira que poderia, não só tentar macular, como também tentar enfraquecer os mais puros ensinamentos que circulam na Terra a ponto de significarem um marco na história da humanidade, influenciando no próprio tempo cronológico: antes e depois de Cristo. Cumpre-nos ressaltar que Mestre Gabriel, recriador e guia espiritual da União do Vegetal, numa de suas Chamadas, expõe algo da misteriosa história de Jesus quando diz que o Salvador ‘é o verdadeiro Homem e o verdadeiro Deus; só Ele foi o verdadeiro Homem, só Ele é o verdadeiro Deus’. A crucificação de Jesus com sua via Sacra deu origem à Semana Santa a qual estamos vivendo hoje e podendo refletir sobre a importância do eterno renascimento. E neste momento único em que Jesus na cruz rende seu espírito pendendo a cabeça sobre o próprio corpo, Ele deixa gravado com esse gesto, um T, símbolo do Tempo. E conforme ensina o Mestre, o Tempo é o corpo de Deus. Assim, essa imagem, nascida do ato mais elevado que já existiu na Terra, representa a união de Jesus (o corpo) com o Cristo (Deus). A partir dessa união é que se passou a falar em Jesus, o Cristo.

10 Assim, constatamos que o tempo espiritual não está dissociado do tempo cronológico, por isso é manifestação do mistério que um tema tão grave e importante como este e que estava encoberto tenha vindo à tona justamente na Semana Santa. Não podemos deixar de considerar o mistério que envolve os ensinamentos do Divino Mestre Jesus. O mistério da mesma forma que o tempo espiritual está ligado com o tempo cronológico conforme a alegoria e a simbologia. Assim como Jesus, o homem não só pode alcançar essa compreensão como pode vivenciar a cada hora, a cada dia, quiçá até em um minuto, tanto o calvário como a ressurreição.

11 A pessoa pode e deve escolher se ela quer viver esse calvário ou vencê-lo. Se ela escolher o calvário, está fadada a viver um sofrimento miserável permeado de ressentimentos. E se ela escolher a Verdade e a sinceridade estará reservado a ela um sofrimento com resignação, ancorado numa compreensão clara sobre a causa e os correspondentes efeitos de seus próprios atos. Por isso é que o Mestre diz que tudo no universo é por linhas curvas. E sobre isso, cumpre citar mais uma frase lembrada pelo Mestre: ‘Um sábio viu um crânio humano que boiava em um rio, e disse: “Foste lançado na água porque tu lançaste a outro. E os que a ti te lançaram, serão submergidos também”.’ Trata-se de um axioma oculto que certamente vem ser cumprido.

12 Todos esses escândalos, com certeza, devem estar sendo um verdadeiro calvário para um homem de 82 anos que se encontra na representação da mesma responsabilidade que foi outorgada ao discípulo Pedro. Se o papa conseguir alcançar essa compreensão da mesma forma que aconteceu com Jesus, esse calvário pode se transformar numa ressurreição porque o calvário pelo qual ele está passando se manifestou devido à própria omissão dele. E a omissão é uma mentira passiva. Na Lei da União do Vegetal a mentira é passível de punição e isto é sabido, vivido e sentido por todos os que já tiveram e os que ainda têm a coragem de se enfrentar e receber a comunhão do Vegetal das mãos do Mestre numa Sessão da União do Vegetal. Dentro desse Tempo espiritual que nós hoje, domingo de Páscoa, estamos tendo a oportunidade de sentir não podemos negar a veracidade que há no fato de que nenhum homem na Terra, seja ele cristão ou não, poderá escapar da Divina Sentença inerente à Lei da Evolução, ou seja, atravessar o calvário e alcançar a ressurreição.

13 Nesta escolha que cabe a cada um fazer, sabe-se que se a pessoa for política, ou seja, se ela quiser agradar a todos, ela sofrerá. E se não for política, ou seja, se preservar acima de tudo a Verdade e a dignidade, ela também sofrerá. Porém, como está bem dito acima, neste caso, não será um sofrimento miserável, mas sim um sofrimento regenerador, que fortalece sempre por estar respaldado pela compreensão e certeza de ter agido à serviço da Verdade. O Mestre sentiu isso na pele na União do Vegetal, uma vez que sempre agiu e vem agindo pela Verdade, doa a quem doer. E muitas vezes, desagradou aos desobedientes que se voltaram contra ele e tentaram de todas as formas provocá-lo pela sua obediência à Força Superior. Por isso é que todos os ataques à União do Vegetal não deixam de ter retorno inexorável aos mentores e autores dos mesmos.

14 No caso do papa, mesmo estando ciente da responsabilidade inerente ao cargo que está ocupando no momento, ele optou por uma postura política, de omissão, achando que ia ser possível servir a dois senhores ao mesmo tempo. Então, quem mente, quem é político, quem se submete à mentira passiva da omissão com certeza está destinado ao sofrimento, como consequência de seus atos. Da mesma forma, quem pratica o que prega e aplica a lei de forma corajosa, sem fugir de suas responsabilidades, mesmo sabendo que sua firmeza terá como consequência desagradar aos desobedientes e ter que enfrentar as infâmias da calúnia e da difamação resultantes da inveja, do orgulho e do ciúmes, também sofrerá. Assim foi que Jesus sofreu a traição. Por tudo isso, misteriosamente, esse escândalo é uma demonstração inequívoca de que Jesus verdadeiramente está vivo e seu verbo ecoa, não só no coração dos homens, como no mundo e no universo.

15 Durante toda a história da União do Vegetal nunca houve nenhum caso escabroso como esse, nunca aconteceu no âmbito da UDV aquele tipo de abuso, muito menos por parte da pessoa que está com a responsabilidade, que tem a autoridade espiritual necessária para sustentar e respaldar o trabalho de reeducação que é feito nesta Ordem. O que nós discípulos do Mestre assistimos foram alguns casos de tipos esquisitos que se infiltraram na União do Vegetal com o vil objetivo de tentar desestabilizar, tentar implantar uma licenciosidade libidinosa ancorada em preceitos de psicologia modernosa, da mesma forma como fizeram na igreja católica. Porém, o Mestre não titubeou e colocou-os para fora, mesmo tendo que ser alvo da inconformação deles manifesta das formas mais vingativas e raivosas possíveis. Por isso é que as pessoas devem adotar o modelo comportamental de normalidade preconizado pelo Mestre da União do Vegetal.

16 Na UDV não existe o celibato porque esta conduta puritana fanática não combina com a pedra angular da União do Vegetal na qual se encontram gravadas as Leis da Natureza que são amar, dar e perdoar. Na realidade, a adoção de dogmas que não foram impostos por Jesus, até hoje, só ocasionaram prejuízos na história da humanidade, principalmente nos 1700 anos recentes. O que vemos, é que essa repressão afetou frontalmente os princípios naturais de relacionamento entre homem e mulher provocando estragos de ordem moral incalculáveis. Tanto é verdade que a família tinha se transformado num verdadeiro monstro abominável e as pessoas estavam sendo cada vez mais empurradas para um abismo de pornografia e promiscuidade, estavam sendo estimuladas ao que há de pior no mundo e consequentemente sendo induzidas a um comportamento mentiroso e hipócrita.

17 Essa omissão em expor o assunto e resolvê-lo, tanto por parte do pontífice como por parte da igreja da qual ele é o representante, ou melhor, a manutenção dessa reclusão paranóica do clero de fugir das mulheres acabou criando uma nova religião: o homossexualismo. Esta é a religião que mais está crescendo atualmente. Tantos anos de repressão e de ação contrária à Lei da Natureza, conduziram os próprios membros à perversão. Eles tiraram o que poderia ser apenas um prazer, dentro da normalidade, e substituíram pela perversão. Então o homossexualismo, se formos ver claramente, pois nada nos impede de ver claramente, teve essa progressão vertiginosa por causa da religião. E é algo ainda mais profundo e sutil se continuarmos examinando os fatos e suas conseqüências, uma vez que, ao mesmo tempo em que se trata de crime com agravantes inquestionáveis, não é algo expressamente condenável dentro dos mandamentos da própria igreja. Fala-se em não matar, não roubar, não desejar a mulher do próximo, mas não se fala em não abusar de crianças. Sendo assim, trata-se do que podemos chamar de lógica satânica.

18 Contudo, é mister que fique bem claro que isso que aconteceu e vinha ainda acontecendo dentro do âmbito da igreja não é manifestação de fraqueza de um indivíduo, é uma coisa descarada, premeditada. É sabido e notório que diversas pessoas procuram os seminários como forma de vida porque na realidade estão buscando uma casa para morar, uma ocupação que lhe dê o que comer, o que beber, que lhe facilite o dia-a-dia, que lhe dê garantias e segurança, porém, a pessoa confundia-se com a autoridade da qual ela estaria investida e abusa da credibilidade que supostamente teria em função disso. A pessoa pensa que é a autoridade e usa os sacramentos da igreja, que é uma instituição divina, para satisfazer seus baixos instintos. Não há como negar que bem melhor seria que essa pessoa fosse livre para casar, para namorar. Sexo não é pecado, nem crime. Vale lembrar que há dois mil anos atrás, Jesus encontrou em quem era considerada a maior de todas as pecadoras, portadora de sete demônios, sua mais fiel discípula, a única que não fugiu: Maria Madalena.

19 Então, aquela que foi considerada a pior das mulheres, na verdade, alcançou o estado de entrega total ao Divino Mestre, sendo capaz de promover em si a maior das transformações que um ser humano deve aspirar que é a conversão sincera e incondicional ao Bem. Agora o que não se explica é o fato de uma instituição discriminar o sexo na sua natureza mais pura, capaz de trazer momentos de deleite à humanidade sofredora, amedrontando, queimando, crucificando, judiando e nos bastidores acobertar os maiores desatinos, as maiores aberrações. Isso só pode ser um comportamento premeditado para querer abalar a pedra que sustenta a palavra de Jesus, o Cristo. Porém, as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela, apesar do plano e da prática ostensiva e oculta de tentar macular os ensinamentos do Divino Mestre os quais ainda se manifestavam através de farsantes e pseudo- sacerdotes.

20 Uma pessoa para poder doutrinar outras pessoas, para poder ser um guia espiritual, tem que ter moral ilibada. Os fatos que estavam ocorrendo no seio da igreja não acontecem nem mesmo nos presídios, uma vez que não se deixam criminosos com menores. Então, abusar de uma criança indefesa, inocente e ainda estimulá-la a um despertar precoce para práticas sexuais depravadas é o auge da maldade, com certeza esta pessoa não merece a bondade de Deus. O Mestre, há anos atrás, em edições da Revista Humanus, já advertiu sobre essa questão do celibato, que é algo impraticável pela própria natureza humana, pelo próprio aparelho biológico e suas manifestações naturais. Os impulsos que impelem aos homens para esses desejos só poderão ser canalizados por quem tenha um ideal e tenha alcançado a consciência de dominar com sua vontade própria por tempo estabelecido e for senhor de si mesmo.

21 Cumpre aqui reproduzir um capítulo do livro Meu amigo, o diabo de autoria do Mestre que trata deste tema: Deus, o diabo e os homens 1. O diabo está para Deus e para os homens do mesmo modo que a fome está para os homens e para Deus. O homem tem fome? Sim. Então, para ele a fome existe. Se o homem não tivesse fome, não se alimentaria. E, se não se alimentasse, não poderia viver. E Deus, tem fome? Não, não tem. Deus não precisa se alimentar para viver, porque Ele é o próprio alimento da vida. Então, a fome não existe? Existe.

22 2. O diabo está para os homens e para Deus do mesmo modo que as tentações estão para Deus e para os homens. O homem tem tentações? Sim. Então, para o homem, tentações existem. E quando ele cede a alguma dessas tentações, tropeça. E, se não tropeçasse, não aprenderia a caminhar. E só quem caminha aprende a viver. E Deus, tem tentações? Não, não tem. Elas existem apenas para serem vencidas, e Deus não precisa vencer, porque Ele é a mais alta expressão da Vitória. Então, tentações não existem? Existem. 3. E quando o homem mata sua fome? O que acontece? Ele sente seu corpo ficar forte. E quando o homem cai em tentação e satisfaz seus desejos? O que acontece? Ele se sente espiritualmente fraco. Porque quem provoca a fome é Deus, mas os desejos e tentações, o diabo é que os provoca. E, quando o homem se sente espiritualmente fraco, o diabo se fortalece. Mas, quando o homem resiste, e não cede às suas tentações ou desejos, quem se fortalece é o homem, e quem se torna fraco é o diabo. Deus quer que o homem se fortaleça. Então, através de quem Ele o faz ficar forte? Através do diabo.

23 4. Portanto, para se tornar mais forte e evoluir, o homem precisa de Deus e também do diabo. E o diabo, para evoluir, precisa do homem. Mas Deus, nem do diabo nem do homem precisa. Ele apenas, por amor a ambos, cuidou de ser o Autor do drama da vida. E, nesse drama, os principais personagens são o homem e o diabo. 5. O diabo só deixará de ser diabo quando os homens forem verdadeiramente homens. Até que chegue esse dia, ele continuará existindo para os homens que, por não conhecê-lo ainda, não aprenderam a resistir às suas provocações, porque só sente a influência do diabo quem não o conhece. Então, ele só não existe para quem souber que ele é o diabo. Nesse caso, ele estará identificado. E, portanto, desmascarado. E o maior ardil dele é mascarar a si próprio. Quem não o enxerga identifica-se com ele e se transforma num secretário dele. Por isso é que diz o refrão popular que o diabo quando não vem manda o secretário. 6. Pois que, então, o diabo é uma ilusão? Para os que ele influencia, não. A esses, ele pode ocasionar danos reais. Mas aos que ele não influencia, não pode ocasionar dano algum. Estes não sentem sua presença, não o ouvem, não o vêem. Então, para eles, o diabo não existe, porque sobre ele conhecimento têm.

24 7. A existência é própria do ser, e o diabo não é um ser, mas um tipo. E, se uma pessoa faz um tipo, esse tipo desaparece quando ela deixa de fazê-lo. Haverá quem pergunte então: “Como algo que não existe pode provocar efeitos reais e mudar o curso das coisas? Como algo que não existe pode influenciar alguém?”. A resposta é que o diabo existe sem existir. Verdade que, sobre ele, tudo sintetiza. 8. Tudo é uma questão de afinidade: quando uma pessoa tem afinidade com o que é bom, ela se identifica com o bem e sente, em si, a manifestação de todos os atributos divinos, ao passo que quando ela se identifica com o Adversário, ela se deixa confundir, e fica sujeita ao mal-estar e ao sofrimento. Então, cada um é que escolhe. Cada um tem o direito de escolher o tipo de influência que quer receber, mesmo porque não existe nenhuma pessoa que possa ficar imune a algum tipo de influência. A partir dessa escolha fica definida sua condição de escravo ou senhor. Senhor de si. 9. Se os homens erram tanto, mesmo tendo que pagar depois por cada erro cometido, quanto não errariam se nada tivessem que pagar? Se assim fosse, esquecer-se-iam totalmente de Deus e estariam condenados, para sempre, a ser piores que o diabo.

25 10. Então, o homem inteligente não se sujeita aos desejos* do diabo. E o diabo, por sua vez, não se sujeita aos desejos dos homens. Sujeita-se, isto sim, à vontade deles, ainda que à vontade de Deus não tenha se sujeitado. Inescrutável mistério! Pois que então o diabo se sujeita à criatura sem ter conseguido obedecer ao Criador? E o homem tem mais poder sobre ele do que Deus, o Todo-Poderoso? A resposta é “sim”. Porque, embora Deus exista para o diabo, o diabo não existe para Deus. *desejo: faculdade da mente; vontade: atributo do espírito. 11. Deus está para o diabo assim como a luz está para as trevas. Se um raio de luz viajar ao mundo das trevas, voltará à sua origem sem tê-las visto. Porque a luz, onde quer que penetre, dissipa a escuridão. Então, as trevas não existem para a luz, da mesma forma que, para Deus, o diabo não existe. Mas, para o homem, ele existe. E por que o diabo existe para o homem? Porque o homem tem mente, e quando o diabo ataca, é através da mente que o faz. E Deus, tem mente? Não, não tem: Ele é a Memória Universal. Por isso, o diabo não existe para Deus.

26 12. Para Deus, o diabo não oferece perigo algum. Para Deus, ele não é nenhum problema. Para os homens, porém, vencer o diabo é o maior dos desafios. E, quando eles o vencem, evoluem. Então, o diabo é a mola propulsora da evolução humana. 13. O diabo não seria diabo se, para os homens, não oferecesse perigo. Quando deixa de lhes oferecer perigo, perde sua razão de ser, perde sua natureza. Para Deus, o diabo é desnaturado. Mas, mesmo sendo desnaturado para Deus, impulsiona os homens à purificação. E vem cumprindo inescrutáveis desígnios do Poder Espírito, fazendo deste planeta sua oficina de trabalho, para que, através do tempo, a humanidade possa evoluir transpondo os obstáculos que ele representa. ***

27 Diante de todos esses esclarecimentos, cabe lembrar ainda que, a mesma coisa já tinham feito pessoas nossas conhecidas com o Império Romano para denegrir o nome de Roma que era considerada a eterna concepção do pensamento divino (aonde nascer o Sol, pertence a Roma). Naquela época, os inimigos da ordem e da concórdia exageraram em descrever os momentos amorosos dos césares da forma mais ordinária possível sendo que eles não eram nem sacerdotes, nem religiosos institucionais, eram pagãos que foram destronados para que supostamente fossem entronadas pessoas mais limpas e íntegras. Jesus nunca se imiscuiu naqueles tipos de assuntos. Ele disse: “daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Foram os sectários, fanáticos que deturparam Seus ensinamentos para tentar derrubar Roma. Então, a história se repete.

28 Que nesse dia de Páscoa a Verdadeira igreja ressurja das cinzas da ignorância para a Luz da Verdade do Divino Mestre Jesus. E que Pedro verdadeiramente seja a pedra, a rocha porque na ro-cha está o Chá, onde verdadeiramente terá o poder de se sustentar, abandonando definitivamente os dogmas da areia movediça a fim de que se cumpra o que está escrito sobre esta verdadeira igreja: “que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela”. ***


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