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Relação entre textos. INTERTEXTUALIDADE: diálogo, relação entre textos, por meio de referências, alusões e citações. Finalidade: ◦ Reafirmar alguns dos.

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1 Relação entre textos

2 INTERTEXTUALIDADE: diálogo, relação entre textos, por meio de referências, alusões e citações. Finalidade: ◦ Reafirmar alguns dos sentidos do texto citado; ◦ Inverter, contestar, deformar alguns dos sentidos do texto citado, para polemizar com ele;

3 Para usar este recurso, precisamos ter a consciência de quem var ler o texto, caso contrário, a intertextualidade não produzirá o efeito desejado. ◦ Repertório; ◦ Conhecimento de mundo; ◦ Experiências.

4 OBSERVE A PROPAGANDA ABAIXO:

5 A revista Piauí, para divulgar os blogs relacionados a seus conteúdos, criou uma propaganda embasada numa relação de intertextualidade; Por ser uma revista que apresenta um público diferenciado, trabalhou com duas ideias: ◦ A cópia como processo de criação negativo (CTRL+C); ◦ A intertextualidade como processo de criação positivo (texto de Lavoisier).

6 Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Aqui, nada se copia, tudo se cria.

7 Importante ! Ao criar um texto, precisamos saber qual será sua finalidade, ou seja, o que queremos ao criá-lo, ao divulgá-lo. É preciso ter a noção de quem será o nosso leitor!

8 Aprofundamento Transtextualização (intertextualidade): Processo pelo qual o enunciador (dono do texto) constrói seu texto (meta) mediante a incorporação ou transformação da totalidade ou de parte de outro texto (fonte).

9 2 processos: ◦ Incorporação: (fonte e meta guardam relação de parte e todo) citação e alusão; ◦ Reelaboração: (meta é derivado da fonte e cada um tem sua unidade) paráfrase, tradução, paródia, plágio e retificação.

10 Citação Reprodução do texto ou de parte dele, com a finalidade de conferir credibilidade ao que se diz/escreve Em transposição direta apresenta as seguintes marcas:  Uso de sinais de pontuação (dois pontos, travessão ou aspas) ou recuo de texto;  Uso de verbos dicendi (verbos de dizer): dizer, falar, perguntar, questionar, argumentar, responder...  Uso de verbalizações: “Segundo o Prof. Dr....”, “De acordo com...”, “as palavras/ ideias de...”  Referência a autoria/fonte

11 De acordo com Azeredo (2010), “graças à integração, as frases que compõem o texto se distribuem e se concatenam a fim de realizar uma combinação aceitável de conteúdos”. autoria Distinção do texto fonte por aspas verbalização

12 Há também a ocorrência de transposições adaptadas apresenta os seguintes marcadores:  Uso de verbos dicendi (verbos de dizer): dizer, falar, perguntar, questionar, argumentar, responder...  Uso de conjunção integrante (que/se) – estrutura de oração subordinada substantiva objetiva direta (OSSOD)  Mudança de tempo verbal (se necessário) Azeredo (2010) argumenta que “graças à integração, as frases que compõem o texto se distribuem e se concatenam...” Estrutura de subordinação

13 Alusão Evoca um texto ou discurso anterior (de outra época, de outra cultura), para produzir, no presente, um efeito de sentido autorizado ou legitimado pelo discurso anterior. ◦ Só é percebida se o texto que evoca faz parte do conhecimento de mundo do interlocutor ◦ Frases feitas. O personagem tinha certos traços maquiavélicos que só percebemos no decorrer da leitura... Referência à N. Maquiavel

14 Paráfrase Refacção de texto fonte em função do seu conteúdo (resumos, adaptações, relatórios...) sem que ocorra alteração ou perda dos conceitos fundamentais. Fazem parte de sua estrutura: ◦ verbalizações “Segundo o Prof. Dr....”, “De acordo com...”, “as palavras/ ideias de...” ◦ Presença de autoria sem marcação de data (em alguns casos) ◦ Reconhecimento do texto fonte e diferenciação do texto meta (é um novo texto)

15 De acordo com Azeredo (2010), “graças à integração, as frases que compõem o texto se distribuem e se concatenam a fim de realizar uma combinação aceitável de conteúdos”. - citação De acordo com Azeredo (2010), o enunciado de um texto é formado pela articulação e distribuição de frases, que criam uma combinação aceitável entre suas ideias. - paráfrase

16 Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. De Primeiros cantos (1847) Canção do exílio

17 Hino nacional Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores.“ Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve!

18 Um sabiá na palmeira, longe. Estas aves cantam um outro canto. O céu cintila sobre flores úmidas. Vozes na mata, e o maior amor. Só, na noite, seria feliz: um sabiá, na palmeira, longe. Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz. (Um sabiá, na palmeira, longe.) Ainda um grito de vida e voltar para onde é tudo belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe. Nova Canção do Exílio Carlos Drummond de Andrade

19 Sabiá Tom Jobim Vou voltar! Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá Que eu hei de ouvir Cantar uma Sabiá... Vou voltar! Sei que ainda vou voltar Vou deitar à sombra De uma palmeira que já não há Colher a flor que já não dá E algum amor Talvez possa espantar As noites que eu não queria E anunciar o dia... Vou voltar! Sei que ainda vou voltar Não vai ser em vão Que fiz tantos planos De me enganar Como fiz enganos De me encontrar Como fiz estradas De me perder Fiz de tudo e nada De te esquecer...

20 Tradução Reescrita de texto em língua diferente (nova criação, pois exige conhecimento inter e extratextual da língua e questão) O corvo Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste, Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais, E já quase adormecia, ouvi o que parecia O som de algúem que batia levemente a meus umbrais. "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais. É só isto, e nada mais.“ Fernando Pessoa (tradutor) The raven Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary, Over many a quaint and curious volume of forgotten lore, While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping, As of someone gently rapping, rapping at my chamber door. " 'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door; Only this, and nothing more.“ Edgar Allan Poe (original)

21 Paródia Recriação de viés crítico, com intenção cômica ou satírica. O texto fonte não é apenas o ponto de partida, ele permanece como referência no espaço recriado.

22 Érase un hombre a un nariz pegado Érase uma nari superlativa Érase uma alquitara medio viva, Érase um peje espadsaa mal barbado (Quevedo) Nariz, nariz, nariz, Nariz que nunca se acaba, Nariz que se ele desaba Fará o mundo infeliz... Nariz que Newton não quis decrever-lhe a diagonal. Nariz de massa infernal... (Bocage)

23 Plágio Apropriação ou imitação, essencialmente ilícita, de texto alheio. Pode ser parcial ou total, distinguindo-se da paráfrase ou da paródia por ocultar seu processo de criação Junto aos movimentos literários do Clacissismo, Barroco e Arcadismo, o plágio, ou como conhecido na época, princípio mimético (mímese) era considerado um alto grau de criação. Esse princípio foi excluído no Romantismo.

24 Sá de MirandaGregório de Matos Pequei, senhor, mas não porque hei pecado da vossa alta clemência me despido porque quanto mais tenho delinquido vos tenho a perdoar mais empenhado Se basta a vos irar tanto pecado a abrandar-vos sobeja (sobra) um só gemido que a mesma culpa que vos há ofendido vos tem para o perdão lisonjeado Se uma ovelha perdida e já cobrada glória tal e prazer tão repentino vos deu como afirmais na sacra história Eu sou, senhor, a ovelha desgarrada cobrai-a e não queirais pastor divino perder na vossa ovelha a vossa glória Pequé, Señor, mas no por que he pecado De tu amor y clemencia me despido; Temo, segun mis culpas, ser perdido, Y espero em tu bondad ser perdonado Recélome, segun me has esperado, ser por mi ingratitud aborrecido, e así mi pecado mas crecido es ser tan dino tu de ser amado. Si no fuera por ti, de mi que fuera? Y a mi de mi, sin ti, quien me librara, Si a tu gracia la mano no me diera? Mas, ay, a no ser yo, quien no te amara? Y a si no fueras tu, quien me sofriera, Y a ti sin ti, mi Dios, quien me llebara?

25 Bibliografia AZEVEDO, J. L. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2010. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2006. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de Texto. São Paulo: Ática, 2007. MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola editorial, 2008


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