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Plano de Enfrentamento a Dengue em Minas Gerais – 2010.

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Apresentação em tema: "Plano de Enfrentamento a Dengue em Minas Gerais – 2010."— Transcrição da apresentação:

1 Plano de Enfrentamento a Dengue em Minas Gerais – 2010

2 Índice 1.Exposição Dialogada 01 – Situação Epidemiológica em Minas Gerais 2.Exposição Dialogada 02 – A Organização da Assistência em 2009 3.Trabalho em Grupo: Discussão de Caso – Casos de Dengue Atendidos em Minas Gerais 4.Exposição Dialogada 03 – Dengue: Manejo Clínico 5.Exposição Dialogada 04 – O Plano de Enfrentamento da Dengue em Minas Gerais – 2010

3 1.Exposição Dialogada 01 – Situação Epidemiológica em Minas Gerais

4 Porque a Dengue é um Grande Desafio? Infestações extensivas do vetor devido à ausência ou ineficácia de programas de controle de vetor. Sistemas inadequados de suprimento de água. Aumento na densidade populacional em áreas urbanas. Aumento de recipientes não-biodegradáveis e descarte inadequado de resíduos sólidos. Falta de comprometimento.

5 Dengue Doença febril aguda causada por vírus do gênero Flavivírus, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. 4 sorotipos de vírus: –DEN-1; –DEN-2; –DEN-3; –DEN-4.

6 Dengue A segunda infecção por um sorotipo diferente da primeira aumenta a gravidade da doença. Transmissão: o vetor pica indivíduo que está na fase virêmica da doença, e 8 a 12 dias depois passa a transmitir o vírus por toda sua vida (30 a 35 dias). Período de incubação no homem  de 3 a 15 dias (média de 5 a 6 dias).

7 Dengue Período de transmissibilidade: 1 dia antes do aparecimento da febre até o 6º dia de doença (período de viremia). Sazonalidade: surtos ocorrem em áreas urbanas durante a estação chuvosa. O vetor alimenta-se no início da manhã ou ao entardecer.

8 Ciclo Evolutivo do Aedes aegypti 5 a 7 dias 2 a 3 dias 40 dias 1 a 450 dias

9 50 a 100 milhões de pessoas infectadas por ano. Endêmica em mais de 100 países ou territórios, em todos os continentes, exceto Europa. Cerca de 500 mil hospitalizações e 20 mil mortes ao ano. O número de casos e de países vem aumentando nos últimos 20 anos. Brasil: responsável por 60 a 70% dos casos notificados nas Américas de 1998 a 2008. Dengue no Mundo

10 Fonte: WHO, 2007.

11 Dengue no Brasil Disseminação e transmissão do Aedes aegypti em 26 estados. Circulação simultânea de 3 sorotipos virais em 8 estados e 2 sorotipos virais em 6 estados. Aumento: ─da incidência nos últimos anos; ─do número de casos de FHD; ─do número e gravidade dos casos em crianças. Letalidade por FHD média de 11,2%.

12 Dengue em Minas Gerais Municípios infestados, não infestados e prioritários.

13 Dengue em Minas Gerais Fonte: SINAN/GVA/SE/SES-MG/SUS (Dados parciais) Nº. de Casos Notificados de Dengue em Minas Gerais até 22/02/2010

14 Dengue em Minas Gerais Municípios com Maior Número de Casos Notificados de Dengue em 2010, até 22/02/2010

15 Dengue em Minas Gerais Observamos um aumento de 97,7% dos casos nas 6 primeiras semanas epidemiológicas de 2010, se comparado ao mesmo período do ano de 2009. Casos Notificados por Semana Epidemiológica em Minas Gerais: 2009 - 2010

16 Dengue em Minas Gerais Fonte: SINAN/SE/GVA/SUBVS/SES-MG Óbitos por FHD em 2010: ─ 1 óbito em Arcos. Casos Notificados, Confirmados e Óbitos por FHD em Minas Gerais: 2004 – 2010 *até 22/02/2010

17 Dengue em Minas Gerais Óbitos por DCC em 2010: ─ 1 óbito em Martinho Campos; ─ 1 óbito em Lavras; ─ 1 óbito em Arcos. Casos Notificados e Óbitos por Dengue com Complicações, em Minas Gerais: 2008 – 2010 *até 22/02/2010

18 Vigilância Epidemiológica Identificação das áreas de risco para intensificação das ações de controle vetorial, bloqueio de transmissão do vírus e eliminação de criadouros.

19 2.Exposição Dialogada 02 – A Organização da Assistência em 2009

20 A Organização da Assistência em 2009 No ano de 2009, a SES propôs pela 1ª vez o Plano de Contingência da Dengue em Minas Gerais – 2009. O Plano propunha a disponibilização de materiais (termômetro, esfignomanômetro, estetoscópio, cateter intravenoso periférico, equipo) e insumos (sais de reidratação oral, soro fisiológico e dipirona/paracetamol) para os municípios que necessitassem ativar o Plano Municipal de Contingência da Dengue elaborado e pactuado previamente. O Plano de Contingência da Dengue em Minas Gerais – 2009 foi amplamente divulgado e foi o alicerce utilizado pelo Ministério da Saúde para a elaboração das novas diretrizes.

21 3.Trabalho em Grupo: Discussão de Caso – Casos de Dengue Atendidos em Minas Gerais

22 4.Exposição Dialogada 03 – Dengue: Manejo Clínico

23 Resposta Imunológica Resposta imunológica: –Primária; –Secundária. Imunidade: –Homóloga (permanente); –Heteróloga (temporária).

24 Assistência à Saúde Objetivo geral: –Diminuir a letalidade relacionada à epidemia de dengue no Estado de Minas Gerais. Como atingir o objetivo? –Adotando medidas básicas para todos os suspeitos: –Diagnóstico precoce; –Hidratação vigorosa.

25 Assistência à Saúde Para realizar o diagnóstico precoce e a hidratação vigorosa é necessário: 1.Aumentar o alerta dos profissionais de saúde e da população para os sinais e sintomas da dengue. 2.Melhorar o acesso dos pacientes ao atendimento, esclarecendo e fortalecendo o papel das equipes das Unidades Básicas de Saúde. 3.Classificar os pacientes de acordo com gravidade da situação clínica.

26 Assistência à Saúde Para realizar o diagnóstico precoce e a hidratação vigorosa é necessário: 4.Instituir o tratamento com hidratação vigorosa para todos os pacientes com suspeita de dengue. 5.Organizar o fluxo para o encaminhamento e atendimento dos casos de Febre Hemorrágica da Dengue. 6.Monitorar todos os pacientes diariamente, independentemente da gravidade, até a cura.

27 Classificação da Dengue Dengue Clássica Febre Hemorrágica da Dengue –Síndrome do Choque da Dengue Dengue com Complicações

28 Dengue Clássica Febre (< 7 dias) + 2 ou mais sinais ou sintomas: –Cefaléia; –Mialgia e A rtralgia; –Prostração; –Dor retrorbitária; –Anorexia; –Náuseas e vômitos; –Exantema (20 a 30%, tardio); –Manifestações Hemorrágicas.

29 Febre Hemorrágica da Dengue Diagnóstico epidemiológico de FHD: –Febre até 07 dias; –Manifestações hemorrágicas; –Plaquetas <100.000/mm3; –Aumento na permeabilidade capilar:  hematócrito (>20%) ou;  albumina ou; derrame pleural ou ascite ou derrame pericárdio; –Confirmação laboratorial. Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica, MS, Brasil, 2005..

30 Classificação FHD - OMS Grau I: plaquetopenia + hemoconcentração + prova do laço positiva. Grau II: plaquetopenia + hemoconcentração + sangramento espontâneo. Grau III: plaquetopenia + hemoconcentração + insuficiência circulatória: pulso fino, queda de 20 mm Hg ou mais na pressão arterial, extremidades frias e pegajosas, agitação. Grau IV: choque profundo, ausência de pulso e de pressão arterial.

31 Diagnóstico Laboratorial Objetivos: ─Viabilizar ações da vigilância epidemiológica; ─Realizar diagnóstico diferencial; ─Detectar a circulação do vírus em áreas novas; ─Confirmar casos suspeitos de FHD; ─Caracterizar as cepas e sorotipos circulantes; ─Estimar a incidência.

32 Exames Laboratoriais Hemograma: –Grupo especial; –Sinais de alerta; –Prova do laço positiva; –O que avaliar: Leucopenia; Diminuição de Plaquetas; Aumento do Hematócrito. Outros exames: –Albumina; –Provas de função hepática; –Coagulograma; –Rx de tórax; –US. OBRIGATÓRIO! Ideal: realizar em todos os casos suspeitos.

33 Diagnóstico Etiológico Detecção de IgM: ─A partir do 6º dia; ─Pode permanecer positivo por 2 a 3 meses; ─Testes rápidos. Isolamento viral: ─Cultura; ─ PCR - até o 5º dia. Exames pós morte: ─Coleta de soro até 5 horas, após este período biopsia.

34 Exames Específicos Exames específicos: ─ Isolamento viral: até 4o.dia ─ Pesquisa de Anticorpos específicos IgM: a partir do 6o. dia

35 Exames Complementares para Síndromes Febris Ictero-hemorrágicas Protocolo de febres hemorrágicas: ─Dengue; ─Febre Amarela; ─Hantavírus; Hemoculturas –Todo paciente com doença febril grave ou choque deverá ser submetido exames de hemocultura. ─ Riquetsioses; ─ Hepatites virais; ─ Leptospirose.

36 Exames Complementares para Síndromes Febris Ictero-hemorrágicas Punção lombar: –Caso não haja contra-indicação, todo paciente apresentando febre e sinais meníngeos deverá ser submetido à punção liquórica na tentativa de se afastar meningite. Outros a critério médico. Gota espessa. Sorologia para LV. Sorologia para HIV.

37 Classificação de Risco na Vigência de Epidemia de Dengue

38 Organização da Assistência GRUPO A AZUL GRUPO D VERMELHO GRUPO C LARANJA GRUPO B AMARELO GRUPO A VERDE SITUAÇÕES DE RISCO SUSPEITA DE DENGUE SINAIS DE CHOQUE SINAIS DE ALERTA TENDÊNCIAS HEMORRÁGICAS HOSPITAL DE PEQUENO PORTE OU UPA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE REFERÊNCIA OU UPA HOSPITAL MACRORREGIONAL HOSPITAL MICRORREGIONAL ATENÇÃO PRIMÁRIA SINAIS E SINTOMAS CLÁSSICOS SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM

39 Manejo Clínico Grupo D VERMELHO Hidrata ç ão IV vigorosa (expansão) imediata Exames laboratoriais Avalia ç ão m é dica cont í nua: Ht e Plq a cada 2 horas Dados vitais a cada 15 a 30 minutos Melhora cl í nica/ laboratorial Tratar como Grupo C LARANJA SIM NÃO Avaliar hemoconcentra ç ão ↑Ht ou ↓albumina Col ó ide Melhora cl í nica/ laboratorial UTI SIM NÃO SIM Repetir hidrata ç ão IV vigorosa (expansão) at é 3 vezes Melhora cl í nica/ laboratorial NÃO SIM NÃO SIM Procurar foco ↓Ht Avaliar hemorragia

40 Manejo Clínico Grupo C LARANJA Hidrata ç ão IV vigorosa imediata Exames laboratoriais (QUADRO 7) Avalia ç ão cl í nica: Crian ç a a cada 2h Adulto a cada 4h Avalia ç ão laboratorial: Ht a cada 4h Plq a cada 12h PTT e AP, se sangramento maior Melhora cl í nica/ laboratorial Tratamento de manuten ç ão Avaliar tratamento no domic í lio como no Grupo B - AMARELO (se preencher crit é rios de alta hospitalar) Repetir hidrata ç ão IV vigorosa at é 3 vezes Melhora cl í nica/ laboratorial NÃO SIM Tratar como Grupo D VERMELHO Reavalia ç ão cl í nica/ laboratorial em 24h Melhora cl í nica/ laboratorial Alta Reavalia ç ão cl í nica/ laboratorial Retorno 1 º dia sem febre 5 º dia de doen ç a Se sinal de alarme Prova la ç o (-) Sem sinais alerta Reavaliar caso Reestadiar SIMNÃO

41 Manejo Clínico Hidrata ç ão VO for ç ada imediata at é Ht dispon í vel Grupo B AMARELO Avaliar Ht, Plq, LT Ht aumentado at é 10% do valor basal OU Crian ç a: entre 38 e 42% Mulher: entre 40 e 44% Homem: entre 45 e 50% OU Plq entre 50 e 100 mil OU LT < 1.000 c é ls/mm 3 Ht aumentado acima de 10% do valor basal OU Crian ç a: > 42% Mulher: > 44% Homem: > 50% OU Plq < 50.000 c é ls/mm 3 Avaliar tratamento no domic í lio Leito observa ç ão 12h e supervisão de enfermagem Hidrata ç ão VO vigorosa Analg é sico e antipir é tico Orientar sinais alarme Hidrata ç ão VO vigorosa supervisionada ou parenteral Analg é sico e antipir é tico Orientar sinais alarme Melhora cl í nica/ laboratorial Repetir hidrata ç ão VO vigorosa supervisionada ou parenteral Reavalia ç ão cl í nica / laboratorial Melhora cl í nica/ laboratorial Exames laboratoriais SIM NÃO Interna ç ão Reavalia ç ão cl í nica/ laboratorial Retorno 1 º dia sem febre 5 º dia de doen ç a Se sinal de alarme Prova la ç o (-) Sem sinais alerta Reavaliar caso Alta NÃO SIM

42 Manejo Clínico Grupo A VERDE Exames laboratoriais (mandat ó rios): Hemograma Ht, Plq, LT Exames laboratoriais (desej á veis): Sorologia para dengue IgM no 6 º dia Altera ç ões laboratoriais Orientar tratamento no domic í lio: Hidrata ç ão VO for ç ada Analg é sico/ antipir é tico Orientar sobre desidrata ç ão Orientar sinais de alarme Alta SIM NÃO Tratar como Grupo B AMARELO Retorno 1 º dia sem febre 5 º dia de doen ç a Se sinal de alarme Prova la ç o (-) Sem sinais alerta Reavaliar caso NÃOSIM

43 Grupo A Verde – Situações Especiais Criança menor de 15 anos: –Suspeitar de Dengue em toda criança com doença exantemática febril; –Quadro clínico: oligossintomático. Idoso > 60 anos. Gestante. Presença de comorbidades: HAS, IRC, ICC, doenças auto-imunes, DM, doenças imunssupressoras. Para esse grupo, é mandatória a realização do hemograma completo com contagem de plaquetas, mesmo sem sangramentos e sinais de alarme.

44 Manejo Clínico Grupo A AZUL Exames laboratoriais: Sorologia para dengue IgM no 6 º dia por amostragem a cargo da vigilância epidemiol ó gica Ht, Plq, LT sem diferencial (desej á vel) Exames laboratoriais dispon í veis Tratar como Grupo B AMARELO Orientar tratamento no domic í lio Hidrata ç ão VO for ç ada Analg é sico/ antipir é tico Orientar sobre desidrata ç ão Orientar sinais de alarme Alta Retorno em 24h para avaliar resultados de exames Altera ç ão laboratorial Tratamento no domic í lio Hidrata ç ão VO for ç ada Analg é sico/ antipir é tico Orientar sobre desidrata ç ão Orientar sinais de alarme NÃO SIM NÃO Retorno 1 º dia sem febre 5 º dia de doen ç a Se sinal de alarme Prova la ç o (-) Sem sinais alerta Reavaliar caso SIM NÃO

45 Anamnese e Exame Físico Anamnese: buscar ativamente o local de sangramento. Exclusão de outras doenças infecciosas. Hidratação. Perfusão. Estado geral. Dados vitais (deitado ou sentado e em pé, pulso e temperatura).

46 Exantema Fonte: Leonardo Zenha, Ministério da Saúde Manifestações Cutâneas em Pacientes com Dengue

47 Exantema - Desaparece sob pressão Fonte: Kléber Luz – Ministério da Saúde Manifestações Cutâneas em Pacientes com Dengue

48 HemorragiaHemorragia nos leitos ungueais Sufusão hemorrágica Fonte: Ministério da Saúde, CD Dengue: Decifra-me ou devoro-te Manifestações Cutâneas em Pacientes com Dengue

49 Exantemas Fonte: Ministério da Saúde, CD Dengue: Decifra-me ou devoro-te

50 Recomendações Clínicas

51 Diagnósticos Diferenciais Dengue Dengue Clássica (febre, cefaléia, mialgia, mal-estar) Leptospirose Influenza Mononucleose-like Hantavirose Febre amarela Sepse Febre tifóide Febre maculosa Infecção HIV Doenças Exantemáticas Rubéola Sarampo Escarlatina Febres Hemorrágicas Leptospirose Febre Amarela Sepse Meningococcemia Febre Maculosa Hepatites virais Malária PTT, PTI. Abdomen Agudo Apendicite Colecistite Abdomen agudo cirúrgico

52 Meningococcemia Febre Maculosa Diagnósticos Diferenciais

53 Leptospiroses Diagnósticos Diferenciais

54 Leptospiroses Diagnósticos Diferenciais Hantaviroses

55 Casos Clínicos Orientações Gerais: ─Preencher o Cartão do Usuário - Acompanhamento Ambulatorial - Dengue e orientá-lo a levar o mesmo em todas as reavaliações. ─Preencher a ficha de notificação individual dos casos – SINAN – em 02 vias. ─Contra indicado o uso: de salicilatos ; de antiinfamatórios não hormonais (ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida, entre outros). ─Alertar o paciente para o risco da automedicação.

56 Cartão do Usuário – Acompanhamento Ambulatorial - Dengue

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58 Casos Clínicos Caso Clínico 1: ─JBO, 42 anos, pedreiro, natural e procedente de Arcos. ─Procurou hoje atendimento na UBS com história de há 3 dias ter iniciado febre, mialgia intensa e generalizada, cefaléia holocraniana refratária a analgésicos, tendo iniciado pela manhã com exantema nos membros superiores e inferiores. Não tem história de doenças prévias. ─ Conduta:

59 Casos Clínicos Conduta do caso clínico 1: ─ Classificar o risco: Exame físico sem alterações e prova do laço negativa tratar como GRUPO A - AZUL - Unidade de Atenção Primária à Saúde; Exame físico sem alterações e prova do laço positiva tratar como GRUPO B - AMARELO - PA, UPA OU Hospital de Pequeno Porte.

60 Casos Clínicos GRUPO A - AZUL ─Orientar: Tratamento em domicílio; Repouso; Sobre os sinais de alarme (especialmente no 1º dia do desaparecimento da febre); Retorno diário ou pelo menos após o 1º dia do desaparecimento da febre ou antes se sinais de alarme. ─Prescrever: Hidratação via oral de forma sistemática; Analgésicos e antitérmicos, se necessário. ─Providenciar visita domiciliar dos ACS. GRUPO B – AMARELO ─Iniciar Hidratação oral ou venosa supervisionada. ─Exige leito de observação por, no mínimo,12 horas. ─ Hemograma completo, com liberação de resultado no mesmo dia. ─Após hidratação supervisionada avaliar: Com melhora clínica, tratar como GRUPO A – AZUL; Sem melhora clínica, tratar como GRUPO C – LARANJA. ─Providenciar visita domiciliar do ACS.

61 Casos Clínicos Caso clínico 2: ─SVE, masculino, 14 anos, estudante, natural e procedente de Arcos. ─Procurou hoje atendimento na UBS com história de há 3 dias ter iniciado febre alta, mialgia, artralgia, cefaléia dor retroorbitaria. Não tem história de doenças prévias. ─Conduta:

62 Casos Clínicos Conduta do caso clínico 2: ─ Classificar o risco: Exame físico sem alterações e prova do laço negativa tratar como GRUPO A – VERDE – Unidade de Atenção Primária à Saúde; Exame físico sem alterações e prova do laço positiva tratar como GRUPO B - AMARELO - PA, UPA OU Hospital de Pequeno Porte.

63 Casos Clínicos GRUPO A – VERDE ─Orientar: Tratamento em domicílio; Repouso; Sobre os sinais de alarme (especialmente no 1º dia do desaparecimento da febre); Retorno diário ou pelo menos após o 1º dia do desaparecimento da febre ou antes se sinais de alarme. ─Prescrever: Hidratação via oral de forma sistemática; Analgésicos e antitérmicos, se necessário. ─Providenciar visita domiciliar dos ACS. ─Desejável realizar sorologia ─Realizar hemograma completo com recebimento de resultado no mesmo dia: Se hemograma sem alterações tratar como no GRUPO A – VERDE; Se hemograma com alterações tratar como no GRUPO B – AMARELO.

64 Casos Clínicos Caso Clínico 3: ─ MLA, 48 anos, bancário, natural e procedente do RJ. ─ Procurou atendimento médico com história de febre alta há 4 dias, mialgia intensa e generalizada, cefaléia holocraniana e retroorbital, prostração. Há 1 dia havia iniciado com dor intensa e contínua no hipocôndrio D, exantema máculo papular nos membros inferiores. ─Conduta:

65 Casos Clínicos GRUPO C - LARANJA ─Fase de Hidratação Vigorosa: Soro fisiológico 0,9% ou Ringer Lactato: 20ml/kg/h (adulto / criança), podendo ser repetida até 3 vezes em 4 horas. ─Reavaliação clínica de 1h em 1h e hematócrito a cada 2h. ─Com melhora clínica e laboratorial deve-se iniciar a fase de hidratação venosa de manutenção: Crianças e Adultos – 25ml/kg, de 6h em 6h (de acordo com a melhora, pode-se estabelecer frequência de 8h em 8h e até de 12h em 12h). ─Sem melhora clínica e laboratorial tratar como GRUPO D – VERMELHO. IMPORTANTE! ─EMITIR AIH; ─NOTIFICAR (Deve-se preencher na ficha de notificação para percorrerem o protocolo para febres hemorrágicas).

66 Casos Clínicos Caso clínico 4: ─ ISSO, feminino, 86 anos, cor branca, residente em Arcos. ─ História de febre, mialgia, artralgia, náuseas, diarréia de início na noite anterior com apresentação de 05 episódios “fezes normais”, fraqueza nos membros inferiores e diurese diminuída. Ao exame físico apresentava-se orientada, corada, desidratada, FC= 110 bpm, PA=80x40 mmHg. AR: crepitações pulmonares bilaterais. FR= 20ipm. Abdome: dor na região epigástrica, sem defesa. ─ Conduta:

67 Casos Clínicos GRUPO D VERMELHO ─Assegurar acesso venoso em 2 vias. ─Iniciar hidratação venosa com Soro Fisiológico 0,9% (20ml/kg em até 20 minutos, tanto em adulto como em criança) imediatamente. Se necessário, repetir o procedimento por até 3 vezes. ─Avaliar hemoconcentração (aumento do hematócrito). ─Reavaliação clínica (a cada 15-30 minutos) e hematócrito após 2h. Em caso de melhora clínica e laboratorial, tratar como GRUPO C – LARANJA, por um período mínimo de 24h.

68 Casos Clínicos GRUPO D VERMELHO ─ Reavaliação clínica (a cada 15-30 minutos) e hematócrito após 2h. Em caso de resposta inadequada, avaliar hemoconcentração: ─Aumento de Hematócrito e choque: Utilizar expansores: (coloide sintético – 10ml/kg/hora) ou, Fazer albumina: (adulto 3ml/kg/hora, criança: 0,5g a 1g/kg/hora). ─Diminuição do Hematócrito e choque: iniciar cuidados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI); avaliação médica imediata, para investigar ocorrência de hemorragias.

69 Casos Clínicos GRUPO D - VERMELHO ─Considerações: Na fase de absorção do volume extravasado, investigar hiperhidratação (sinais de insuficiência cardíaca congestiva) e tratar com diuréticos, se necessário. A persistência da velocidade e dos volumes de infusão líquida, de 12 a 24 horas após reversão do choque, pode levar ao agravamento do quadro de hipervolemia. Observar a presença de acidose metabólica e corrigi-la, para evitar a coagulação intravascular disseminada. Corrigir hiponatremia e hipocalemia. ─IMPORTANTE! EMITIR AIH; NOTIFICAR (Deve-se preencher na ficha de notificação para percorrerem o protocolo para febres hemorrágicas).

70 5.Exposição Dialogada 04 – O Plano de Enfrentamento a Dengue em Minas Gerais – 2010

71 Plano de Enfrentamento Eixo da Assistência: 1.Capacitação de médicos e enfermeiros das UBS, PA e Hospitais, visando: Aumento do alerta para diagnóstico precoce; Manejo e monitoramento do paciente nos vários níveis de gravidade; Tomada de decisão e encaminhamento no tempo certo e com a destinação correta. Estratégias: Capacitações presenciais, organizadas para os municípios prioritários ou para os municípios com desenvolvimento da epidemia. Aulas do Canal Minas Saúde. Linha-guia de Atenção ao Paciente com Dengue. Peças gráficas de fácil utilização (cartaz, adesivo, cartão).

72 Plano de Enfrentamento Eixo da Assistência: 2.Organização da assistência visando: Fortalecer o papel das equipes da atenção primária à saúde no atendimento ao paciente com suspeita de dengue; Organizar a assistência nos demais pontos de atenção; Monitorar o paciente, através da garantia de consultas de retorno para reavaliação; Definir e pactuar o fluxo de encaminhamento para os pacientes com febre hemorrágica da dengue ou complicações. Estratégias: Oficinas microrregionais para gestores e profissionais dos municípios e serviços de saúde. Elaboração do Plano Municipal de Enfrentamento a Dengue.

73 Plano de Enfrentamento Eixo da Assistência: 3.Apoio aos municípios visando: Garantia da assistência. Estratégias: Assessoria direta aos municípios para a estimativa do número de casos e cálculo na necessidade de saúde (leitos, insumos e medicamentos). Assessoria aos municípios na organização da assistência. Fornecimento de insumos: equipo, cateter, soro fisiológico. Fornecimento de medicamentos: sais de rehidratação oral e paracetamol.

74 Contatos Vigilância em Saúde ─zoonoses@saude.mg.gov.br ─Telefone: (31) Assistência à Saúde: ─sas@saude.mg.gov.br ─Telefone: (31) 3247-3815

75 Obrigado (a)!


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