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Hora H / 8.º ano Ilustração do século XIV com vítimas da Peste Negra, recebendo como tratamento as bênçãos de um clérigo.

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1 Hora H / 8.º ano Ilustração do século XIV com vítimas da Peste Negra, recebendo como tratamento as bênçãos de um clérigo.

2 Hora H / 8.º ano «O ano de 1333 foi tão mau por todo o Portugal que andou o alqueire de trigo a 21 ceitis* […] e faltaram todos os outros frutos de que a população se mantinha. Nesse ano morreram muitas pessoas de fome […], sendo tantos os mortos que não cabiam nos adros das igrejas e os enterravam fora dos adros e deitavam nas covas aos quatro e aos seis. […] No ano de 1348, pelo dia de S. Miguel de Setembro [dia 29 de setembro], começou a peste; foi grande a mortandade pelo mundo, tendo, em média, morrido as duas partes das gentes. As principais queixas eram bubões que as pessoas tinham nas virilhas e debaixo dos braços. E a maioria das pessoas, tanto as que morreram como as que ficaram, tiveram essas dores.» *O preço médio em anos normais era de 3,5 ceitis. Livro da Noa de Santa Cruz de Coimbra (registos relativos ao século XIV) «O ano de 1333 foi tão mau por todo o Portugal que andou o alqueire de trigo a 21 ceitis* […] e faltaram todos os outros frutos de que a população se mantinha. Nesse ano morreram muitas pessoas de fome […], sendo tantos os mortos que não cabiam nos adros das igrejas e os enterravam fora dos adros e deitavam nas covas aos quatro e aos seis. […] No ano de 1348, pelo dia de S. Miguel de Setembro [dia 29 de setembro], começou a peste; foi grande a mortandade pelo mundo, tendo, em média, morrido as duas partes das gentes. As principais queixas eram bubões que as pessoas tinham nas virilhas e debaixo dos braços. E a maioria das pessoas, tanto as que morreram como as que ficaram, tiveram essas dores.» *O preço médio em anos normais era de 3,5 ceitis. Livro da Noa de Santa Cruz de Coimbra (registos relativos ao século XIV) Quebra demográfica Quais foram as causas da crise europeia do século XIV?

3 Hora H / 8.º ano Batalha de Crécy, um dos conflitos da Guerra dos Cem Anos, que opôs Inglaterra a França entre 1337 e 1453. Quebra demográfica Quais foram as causas da crise europeia do século XIV?

4 Hora H / 8.º ano A Peste Negra. Enterramentos em Tournai (França) em 1349. A Peste Negra em Itália. Quais foram as causas da crise europeia do século XIV?

5 Hora H / 8.º ano Quebra demográfica Milhões de hab. Quais foram as consequências da crise europeia do século XIV?

6 Hora H / 8.º ano «Entretanto, o rei enviou uma proclamação para todos os condados em como os ceifeiros e outros trabalhadores não poderiam cobrar mais do que aquilo que tinham por costume cobrar […]. Mas os trabalhadores estavam tão soberbos e obstinados que não quiseram ouvir as ordens do rei, mas se alguém desejasse tê-los, era obrigado a dar-lhes o que eles queriam, perdendo os seus frutos e searas ou satisfazendo-lhes os soberbos e ambiciosos desejos […] Nobres e senhores do reino que tinham foreiro faziam abatimentos da renda, a fim de que os foreiros se não fossem embora […] para que as casas se não arruinassem irremediavelmente e a terra não permanecesse inteiramente por cultivar em toda a parte.» Elizabeth K. Kendall, Source-Book of English History, in Fernanda Espinosa, Antologia de Textos Históricos Medievais «Entretanto, o rei enviou uma proclamação para todos os condados em como os ceifeiros e outros trabalhadores não poderiam cobrar mais do que aquilo que tinham por costume cobrar […]. Mas os trabalhadores estavam tão soberbos e obstinados que não quiseram ouvir as ordens do rei, mas se alguém desejasse tê-los, era obrigado a dar-lhes o que eles queriam, perdendo os seus frutos e searas ou satisfazendo-lhes os soberbos e ambiciosos desejos […] Nobres e senhores do reino que tinham foreiro faziam abatimentos da renda, a fim de que os foreiros se não fossem embora […] para que as casas se não arruinassem irremediavelmente e a terra não permanecesse inteiramente por cultivar em toda a parte.» Elizabeth K. Kendall, Source-Book of English History, in Fernanda Espinosa, Antologia de Textos Históricos Medievais Camponeses exigem Senhores Quais foram as consequências da crise europeia do século XIV?

7 Hora H / 8.º ano «Todos os homens e mulheres com menos de 60 anos, que não tiverem nenhuma ocupação definida, fortuna ou terras deverão trabalhar, quando para isso forem requeridos, e aceitar os salários em vigor em 1346 ou nos 5 ou 6 anos precedentes sob pena de prisão. Se qualquer trabalhador, uma vez contratado, partir sem licença ou causa justificável, antes do termo combinado, ninguém o deverá empregar e ele será preso. Todos os artífices e operários apenas devem pedir os salários de 1346, sob pena de prisão. Todos os vendedores de víveres deverão vender, sob vigilância dos municípios, a um preço razoável e habitual, sob pena de pagar ao queixoso o dobro da soma recebida. Quem der esmola a um mendigo válido é preso.» Inglaterra 1350, in Jacques Le Goff, A Idade Média «Todos os homens e mulheres com menos de 60 anos, que não tiverem nenhuma ocupação definida, fortuna ou terras deverão trabalhar, quando para isso forem requeridos, e aceitar os salários em vigor em 1346 ou nos 5 ou 6 anos precedentes sob pena de prisão. Se qualquer trabalhador, uma vez contratado, partir sem licença ou causa justificável, antes do termo combinado, ninguém o deverá empregar e ele será preso. Todos os artífices e operários apenas devem pedir os salários de 1346, sob pena de prisão. Todos os vendedores de víveres deverão vender, sob vigilância dos municípios, a um preço razoável e habitual, sob pena de pagar ao queixoso o dobro da soma recebida. Quem der esmola a um mendigo válido é preso.» Inglaterra 1350, in Jacques Le Goff, A Idade Média Leis do trabalho obrigam… Tabelamento de preços Controlo da inflação Quais foram as medidas tomadas pelos reis para solucionar a crise? Ler o doc. e completar o esquema da direita

8 Hora H / 8.º ano «Aos domingos depois da Missa, um padre do Condado de Kent, John Ball, pregava assim: “Boa gente, as coisas não podem estar bem em Inglaterra, enquanto os bens não forem distribuídos igualmente. […] Porque os que designamos por ‘Senhores’ têm-nos em servidão. Se nós descendemos todos do mesmo pai e da mesma mãe, Adão e Eva, em que se baseiam eles para nos dizerem que são melhores do que nós? E obrigam-nos a trabalhar para eles gastarem. Eles vestem-se de veludos e peles e nós de miseráveis trapos. Eles têm vinhos, especiarias e nós pão negro e água. Eles possuem extensos senhorios e nós apenas temos o trabalho, a chuva, o vento nos campos. Nós somos chamados servos e somos maltratados se não fazemos o seu serviço. Se nós nos dirigimos ao rei para que este nos liberte, quando é que nos ouve, vê ou recebe? O remédio será esperar.” […] Em breve, numerosos grupos de pessoas na cidade de Londres começaram a revoltar-se contra estes ricos perversos.» Froissart, Crónicas, século XIV «Aos domingos depois da Missa, um padre do Condado de Kent, John Ball, pregava assim: “Boa gente, as coisas não podem estar bem em Inglaterra, enquanto os bens não forem distribuídos igualmente. […] Porque os que designamos por ‘Senhores’ têm-nos em servidão. Se nós descendemos todos do mesmo pai e da mesma mãe, Adão e Eva, em que se baseiam eles para nos dizerem que são melhores do que nós? E obrigam-nos a trabalhar para eles gastarem. Eles vestem-se de veludos e peles e nós de miseráveis trapos. Eles têm vinhos, especiarias e nós pão negro e água. Eles possuem extensos senhorios e nós apenas temos o trabalho, a chuva, o vento nos campos. Nós somos chamados servos e somos maltratados se não fazemos o seu serviço. Se nós nos dirigimos ao rei para que este nos liberte, quando é que nos ouve, vê ou recebe? O remédio será esperar.” […] Em breve, numerosos grupos de pessoas na cidade de Londres começaram a revoltar-se contra estes ricos perversos.» Froissart, Crónicas, século XIV A desigualdade social acentuada pela crise gerou… Quais foram as consequências sociais da crise? Ler o doc. e completar o esquema da direita

9 Hora H / 8.º ano Massacre de camponeses pelos exércitos nobres na fortaleza de Meaux, em 1357. Estes nobres pretendiam esmagar a revolta de 10 mil camponeses contra o imposto lançado pelo rei inglês para pagar as despesas militares com a Guerra dos Cem Anos. Quais foram as consequências sociais da crise?

10 Hora H / 8.º ano As jacqueries em França marcaram a revolta dos camponeses contra os senhores feudais. Quais foram as consequências sociais da crise?

11 Hora H / 8.º ano Quebra demográfica Quebra de produção Subida de salários Tabelamento de salários; exigência de retorno ao trabalho no campo; aumento de impostos e obrigações senhoriais Revoltas populares no campo e na cidade

12 Hora H / 8.º ano «Aconteceu que um dos principais lugares onde a rainha mandou levantar pendão e tomar a voz por sua filha foi a cidade de Lisboa. […] Os da cidade, quando ouviram isto, não lhes custou menos saberem que tinham de apregoar arraial “pela rainha de Castela, sua senhora” do que lhes custaria ouvirem que os haviam de entregar cativos em poder de mouros. Houve entre eles grandes murmurações e perturbação, dizendo uns para os outros: - Agora se vende Portugal dado, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado aos Mouros!» Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando, século XV «Aconteceu que um dos principais lugares onde a rainha mandou levantar pendão e tomar a voz por sua filha foi a cidade de Lisboa. […] Os da cidade, quando ouviram isto, não lhes custou menos saberem que tinham de apregoar arraial “pela rainha de Castela, sua senhora” do que lhes custaria ouvirem que os haviam de entregar cativos em poder de mouros. Houve entre eles grandes murmurações e perturbação, dizendo uns para os outros: - Agora se vende Portugal dado, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado aos Mouros!» Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando, século XV Após a morte de D. Fernando, a viúva D. Leonor Teles mandou aclamar, por todo o reino, a sua filha D. Beatriz como rainha de Portugal. Esse facto gerou uma forte contestação como nos relata Fernão Lopes na sua Crónica de D. Fernando. Receio de perder a independência nacional D. Leonor Teles Qual foi a origem da crise dinástica portuguesa de 1383-85? Ler o doc. e completar o esquema da direita

13 Hora H / 8.º ano D. Pedro I D. Constança D. Inês de Castro D. Teresa Lourenço D. Fernando Infante D. João Infante D. Dinis D. João, Mestre de Avis D. Leonor Teles D. João, rei de Castela D. Beatriz Pretendentes ao trono Casamento A que se deveu a crise dinástica portuguesa de 1383-85?

14 Hora H / 8.º ano «[…] Alvoraçaram-se as gentes da cidade, sabendo como el-Rei de Castela vinha chegando ao reino. E disseram uns contra os outros: - […] Vamos ao Mestre e peçamos-lhe afincadamente que seja sua mercê em toda guisa tomar encargo de defender esta cidade e o reino. E nós o serviremos com os corpos e haveres, e lhe daremos tudo quanto temos; e assim farão todos outros do reino que verdadeiros portugueses forem. […] - Então o comum povo livre e não sujeito a alguns que o contrário disto sentissem, lhe pediram por mercê que se chamasse Regedor e Defensor dos reinos. E ele vendo seu grande desejo […] outorgou de o fazer, com tanto que eles se juntassem todos naquele dia no mosteiro de S. Domingos […].» Fernão Lopes, Crónica de D. João I, século XV «[…] Alvoraçaram-se as gentes da cidade, sabendo como el-Rei de Castela vinha chegando ao reino. E disseram uns contra os outros: - […] Vamos ao Mestre e peçamos-lhe afincadamente que seja sua mercê em toda guisa tomar encargo de defender esta cidade e o reino. E nós o serviremos com os corpos e haveres, e lhe daremos tudo quanto temos; e assim farão todos outros do reino que verdadeiros portugueses forem. […] - Então o comum povo livre e não sujeito a alguns que o contrário disto sentissem, lhe pediram por mercê que se chamasse Regedor e Defensor dos reinos. E ele vendo seu grande desejo […] outorgou de o fazer, com tanto que eles se juntassem todos naquele dia no mosteiro de S. Domingos […].» Fernão Lopes, Crónica de D. João I, século XV Qual era o candidato com maior apoio popular? Ler o doc. e responder à pergunta.

15 Hora H / 8.º ano «Juntos em Coimbra, os prelados e fidalgos que concordavam em defender Portugal e alguns procuradores de certas vilas e cidades do Reino começaram a falar uns com os outros sobre o governo do reino e sobre quem o havia de governar. Nisto chegou o dia das Cortes. […] Estava aí um notável varão, homem de perfeita autoridade de saber acabado, grande letrado em leis, chamado doutor João das Regras. […] disse aquele doutor […] “assim pelas coisas que vimos até agora, este D. João, Mestre de Avis, que tanto trabalhou e trabalha por honra e defesa destes reinos é apto e merece esta honra e estado de rei” e não se consentiu que mais ninguém falasse contra isso. Em nome de Deus nomeamos e escolhemos […] D. João filho do rei D. Pedro […]. Concordaram todos os grandes e povo que o promoveram à alta dignidade e estado de rei.» Fernão Lopes, Crónica de D. João I, séc. XV «Juntos em Coimbra, os prelados e fidalgos que concordavam em defender Portugal e alguns procuradores de certas vilas e cidades do Reino começaram a falar uns com os outros sobre o governo do reino e sobre quem o havia de governar. Nisto chegou o dia das Cortes. […] Estava aí um notável varão, homem de perfeita autoridade de saber acabado, grande letrado em leis, chamado doutor João das Regras. […] disse aquele doutor […] “assim pelas coisas que vimos até agora, este D. João, Mestre de Avis, que tanto trabalhou e trabalha por honra e defesa destes reinos é apto e merece esta honra e estado de rei” e não se consentiu que mais ninguém falasse contra isso. Em nome de Deus nomeamos e escolhemos […] D. João filho do rei D. Pedro […]. Concordaram todos os grandes e povo que o promoveram à alta dignidade e estado de rei.» Fernão Lopes, Crónica de D. João I, séc. XV Quem defendeu? Que argumentos? 1. 2. Quem assegurou a defesa do Mestre de Avis nas Cortes de Coimbra e que argumentos usou? Ler o doc. e completar o esquema da direita

16 Hora H / 8.º ano A Batalha de Aljubarrota ocorreu em agosto de 1385 e opôs o exército português ao castelhano, este último em superioridade numérica. Qual foi o acontecimento decisivo para a vitória do Mestre de Avis?

17 Hora H / 8.º ano A escolha de um terreno favorável, o uso de armadilhas (covas de lobo) e o apoio dos arqueiros ingleses permitiram a vitória do exército português, apesar de se encontrar em inferioridade numérica. Qual foi a tática militar que garantiu a vitória do exército português?

18 Hora H / 8.º ano Crise em Portugal séc. XIV Guerras fernandinas Quebra… Campos … e quebra de ……. Leis Crise dinástica Quem sucede a D. Fernando? Crise dinástica Quem sucede a D. Fernando? Revoltas populares Triunfo do _______________: Decisão das Cortes de Coimbra Vitória na Batalha de Aljubarrota Triunfo do _______________: Decisão das Cortes de Coimbra Vitória na Batalha de Aljubarrota UMA NOVA DINASTIA – ?_______________


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