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PublicouBetty Bonilha de Paiva Alterado mais de 8 anos atrás
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Marcio da Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Ultrapassamos (quase) as polêmicas sobre a pertinência da coleta e divulgação de dados educacionais indicativos do desempenho de alunos Foco principal sobre os alunos e seu aprendizado (parece óbvio, mas...) Sistemas de informações incorporados à formulação de políticas e à gestão educacional Informações em grande escala incorporadas às polêmicas cotidianas sobre educação
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Na qualidade e riqueza das informações Nos esforços do INEP e da sociedade civil Na formação de quadros técnicos habilitados a lidar com tais informações (menos rapidamente – escala artesanal) Nas iniciativas de disseminação das informações Na apropriação das informações por parcelas da população (timidamente, exceto quando há mercado) Na percepção de novos – e mais complexos - problemas
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São mais duvidosos (ex: PISA) Sujeitos a problemas de amadurecimento do sistema, efeito teste/reteste, aprendizado do jogo, etc. Fonte: tabulação a partir de proposta Prof. Chico Soares
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Grandes saltos, resultados espetaculares exercitar o ceticismo para dar passos seguros Introdução de políticas de “alto impacto” gera “adaptações” que podem distorcer Conhecer as reações diante de um quadro de informações relativamente novo Ultrapassar os rankings Aprimorar os recursos técnicos e a capacidade de comunicá-los Preservar ao máximo a confiabilidade do sistema
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Componentes do IDEB: IDEB = desempenho*rendimento Desempenho dos alunos: o nível médio da proficiência dos alunos da escola, obtido na Prova Brasil. Rendimento: valor médio das taxas de aprovação da escola, obtido do Censo Escolar.
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Limites usados para a padronização das proficiências
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Proficiência padronizada = Média das proficiências padronizadas dos alunos Médias variam menos do que as observações individuais
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Série – Ano 01234 Taxa Aprovação82,479,178,497,188,4 Taxa aprovação em decimais0,8240,7910,7840,9710,884 Anos de estudo necessários1,211,261,281,031,13 Algoritmo de cálculo do indicador de rendimento de uma escola
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Diferentes combinações dos indicadores de Rendimento e Proficiência Padronizada que produzem o mesmo IDEB de 6. - desempenho - seletividade + desempenho + seletividade
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Objetivos: aprendizado e fluxo ◦ Qualidade e equidade Três possíveis questões a observar ◦ Distribuição, para além das médias ◦ Aprendizado escolar (pontos de chegada) ◦ Escolas eficazes (considerando os pontos de partida – modelos de valor agregado)
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Só alunos presentes ao teste são considerados. Não se pode usar a metáfora da nota escolar para analisar o IDEB. Proficiência em Matemática tem mais peso do que a proficiência em Leitura. Reproduz o nível socioeconômico da escola. Naturaliza baixos desempenhos para muitos alunos. Assume substituições questionáveis entre indicadores. Esconde baixos desempenhos de muitos alunos.
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A diretora que não perde alunos O acesso diferenciado A reprovação travestida A expulsão doce (escola da praia) A ecologia do quase-mercado escolar (homogeneização progressiva) As críticas técnicas aos cálculos de valor agregado e eficácia escolar
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© Koslinski e Carvalho
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ESCOLAS DE 1o SEGMENTOESCOLAS DE 2o SEGMENTO Escolas % de alunos com alta escolaridad e dos pais Prova Brasil Padronizada (média 2005, 2007, 2009) Escola s % de alunos com alta escolaridad e dos pais Prova Brasil Padronizada (média 2005, 2007, 2000) A79,526,78I70,715,48 B66,766,54II58,205,40 C64,296,24 D63,146,57 E27,684,64E23,434,18 F23,884,87F25,124,49 G20,384,68G19,564,64
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Prova Brasil e, por conseguinte, o IDEB não têm, ainda, proteção contra as transferências voluntárias e forçadas, contra a “ecologia escolar”. Equidade fica em segundo plano, mas isso compromete a qualidade do conjunto.
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Pontuação bruta nos testes não é bom indicador de desempenho da escola Diferenças entre desempenhos ou ganhos de desempenho, entre escolas, controladas as características socioeconômicas dos alunos (resíduos), podem ser atribuídas a diferenças de eficácia das escolas em questão? Modelos de estimação da eficácia escolar, VA e CVA, postos em questão, sob argumento da “propagação de erros” (Gorard, 2010) Informações ausentes não são aleatórias (como as transferências).
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Argumentos também quanto a erros na medição das proficiências (mesmo no UK), erros nas medidas associadas, quão mais complexos os modelos, maior sua indeterminação (não é possível alongar aqui) Para defensores da ideia que escola faz diferença, que há eficácia escolar, desafios operacionais e técnicos severos no horizonte. Melhorar a qualidade das informações, operar com modelos mais amplamente compreensíveis, confiáveis e transparentes.
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Muito do que foi aqui exposto não é trivial. Boa iniciativa do Todos Pela Educação, mas não podemos contar apenas com eventos pontuais. Apreensão desses conhecimentos envolve esforço sistemático, árduo. Temos um jornalismo educacional como temos jornalismo econômico?
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