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IPT – Linguagem Verbal e não-verbal Formal e informal

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Apresentação em tema: "IPT – Linguagem Verbal e não-verbal Formal e informal"— Transcrição da apresentação:

1 IPT – Linguagem Verbal e não-verbal Formal e informal
Prof Ma. Ana Carolina Gallo

2 “A linguagem é o instrumento com que o homem pensa e sente, forma estados de alma, aspirações, volições e ações, o instrumento com que influencia e é influenciado, o fundamento último e mais profundo da sociedade humana.” L. Hjelmslev O que é a linguagem? Linguagem é a capacidade humana de articular conhecimentos e compartilhá-los socialmente. Assim, todo e qualquer processo humano capaz de expressar e compartilhar significação constitui linguagens.

3 A linguagem nasce da necessidade humana de comunicação
A linguagem nasce da necessidade humana de comunicação. Nela e com ela, o homem interage com o mundo. Para tratarmos das diferentes linguagens de que dispomos, sejam elas verbais ou não, precisamos, inicialmente, pensar que elas existem para que possamos estabelecer comunicação, para que possamos interagir. Mas, o que é, em si, comunicar? Se desdobrarmos a palavra comunicação, teremos: Comunicação: “comum” + “ação”, ou melhor, “ação em comum”.

4 Considerando o sistema de sinais utilizados na comunicação humana, costumamos dividir a linguagem em verbal e não verbal. Assim, temos: a. Linguagem verbal: aquela que utiliza as palavras para estabelecer comunicação. A língua que você utiliza, por exemplo, é linguagem verbal, assim como a literatura. b. Linguagem não verbal: aquela que utiliza outros sinais que não as palavras para estabelecer comunicação. Os sinais utilizados pelos surdos-mudos, por exemplo, constituem um tipo de linguagem não verbal.

5 Como vemos, a linguagem é produto de práticas sociais de uma determinada cultura que a representa e a modifica, numa atividade predominantemente social.

6 Leitura de textos não-verbais
A linguagem verbal é linear, os signos se sucedem um depois do outro. Na linguagem não verbal os vários signos ocorrem simultaneamente. O texto não-verbal é predominantemente descritivo: representa uma realidade singular e concreta num ponto estático no tempo. Isto muda numa seqüência de fotos, quadrinhos ou filmes. O texto não-verbal não é cópia fiel da realidade, mas uma simulação que cria um efeito de verdade.

7 Leitura de textos não-verbais

8 Leia o cartum a seguir e procure reconhecer como o humor se produz na situação apresentada.

9 Não-verbal Diversas características são interpretadas quando lemos a tela. Ao pintar os trabalhadores rurais em atividade, Portinari revela: A vida sofrida dos lavradores nas lavouras do café que, ao cumprir longas jornadas de trabalho, misturam-se à terra, numa interminável fila de homens e mulheres anônimos, com mãos e pés enormes, sugerindo, talvez, o excesso e a força de tanto trabalho. Não há céu, não há horizonte; o predomínio da cor marrom reforça o drama vivido por esses trabalhadores. Diante do não verbal, como espectadores, experimentamos a emoção que o quadro desperta, não porque seu significado esteja expresso em palavras, mas porque ele exibe a síntese do sentimento do artista.

10 Não-verbal

11 Não-verbal

12 Verbal “A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir. Quanto maior o tempo dedicado a alguma coisa,mais você demonstra a importância e o valor que ela tem pra você. Se você quiser conhecer as prioridades de uma pessoa,observe a forma como ela utiliza o tempo”. (Rick Warren)

13 E o texto misto? O texto misto apresenta mais de uma linguagem, como as citadas acima. Uma videoaula, pois apresenta as seguintes linguagens: Linguagem verbal: falada e escrita Linguagem visual: imagem Linguagem sonora: som da fala Linguagem corporal: movimentos corporais do professor, por exemplo

14 Misto

15 Misto

16 Misto

17 Podemos concluir, assim, que a linguagem é múltipla e, a partir da combinação de seus variados códigos, promove a interação entre os seres humanos, permitindo a expressão do que pensa e do que sente.

18 A linguagem nas propagandas
Temos a junção da linguagem verbal e da visual (= linguagem sincrética). Ambas se combinam formando um “texto” maior, que pode ser interpretado. A colagem de fotografias com temas diferentes aponta para a diversidade dos assuntos que podem ser encontrados. Usam-se cores fortes e atraentes. Os textos verbais também trazem dados numéricos. O resultado tem grande força de apelo ao consumo do que está sendo anunciado, e é com isso que trabalha a propaganda.

19 Propaganda texto misto:

20 Propaganda texto misto

21 FOCO LITERÁRIO O poeta Mário Quintana ( ), no texto abaixo, que é uma crônica, faz algumas considerações a respeito das relações entre linguagem verbal e linguagem visual. Leia com atenção. O que acontece com as crianças Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. Naturalmente, quase sem querer, numa espécie de método subliminar. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuadamente e avidamente um mundaréu de histórias [...]. Mas lia-se corrido, isto é, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler correntemente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo “texto” se limita a simples frases interjetivas e assim mesmo muita vez incorretas. No fundo, uma fraseologia de guinchos e uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito? Mas se essas crianças, coitadas, nunca adquiriram o hábito da leitura, como saberão um dia escrever? O que acontece com os pais Competiria aos pais dessas crianças, não a nós, incutir-lhes o hábito das boas leituras. Ora essa! Mas se eles também não lêem... Vivem eternamente barbiturizados pelas novelas da Televisão.

22 Exercícios O poeta opõe claramente, como antagônicas, a linguagem verbal e a visual. Como? Justifique com elementos do texto. O autor refere-se a um tipo específico de leitura, que privilegia. Qual é ele? Como você definiria o termo subliteratura a que se refere o poeta? Justifique. O poeta faz uma censura aberta aos pais. Por quê? Explique. Você concorda com as opiniões do poeta? Por quê?

23 As questões a seguir são referentes ao texto e à imagem dados abaixo
As questões a seguir são referentes ao texto e à imagem dados abaixo. Este texto tem mil palavras Como você pode ver, uma garotinha está deitada displicentemente no colo de um senhor bem velhinho e bem simpático. Ela parece um anjo. Loirinha, cabelo castanho-claro, encaracolado, nariz e boca perfeitos, ar inteligente e sadio, uma dessas crianças que a gente vê em anúncios. Pelo jeito deve ter uns três ou quatro anos, não mais que isso. Ela está vestida num desses macaquinhos de flanela, com florzinhas azuis e vermelhas e uma malha creme por baixo. Calçando um tênis transadíssimo nas discretas cores amarelo, vermelho e azul, o que nos mostra que a mocinha não é apenas novinha, mas moderninha também. O velhinho tem um tipo bem italiano. O boné cinza é típico desses senhores que a gente vê passeando pelo Bixiga nos domingos à tarde. Estatura mediana, cabelos e bigodes branquinhos, rosto e mãos enrugadas que traem uma idade bem avançada. Paletó marrom e calça cinza, ambos de lã, malha creme, abotoada até o último botão, como faz todo senhor que se preze. Embaixo da malha uma camisa azul mas bem azul mesmo, que destoa de todo o conjunto. O que prova 'que o cavalheiro e a mocinha apreciam cores fortes. Pela roupa que os dois estão vestindo e pela carinha rosada dela, deve estar fazendo muito frio. Fato que o ar enevoado e cinzento do jardim, que está atrás deles, vem a comprovar.

24 Os dois estão sentados num balanço de madeira de cor verde, desses que cabem apenas duas pessoas e que são bastante comuns em quintais, varandas e jardins de casas de classe média, classe média alta. Ela está comodamente estirada. Com a cabeça entre o ombro e a barriga do velhinho e os pés apoiados numa almofada de crochê de cor creme. Nas mãos ela traz um livro de histórias cheio de desenhos coloridos. Livro esse que, olhando atentamente, você verá que se trata da história da Bela Adormecida. O que, aliás, é muito engraçado, porque enquanto a bela conta a história da Bela Adormecida, o velho é que adormeceu. Ele dorme a sono solto. Com uma mão envolta na dela e a outra apoiada sobre sua própria perna direita, na altura do joelho. Ambos à sua maneira estão sonhando. Ele sonha dormindo, ela sonha acordada. O jardim atrás, ligeiramente desfocado, complementa esse clima de sonho. Atrás do balanço verde, onde os dois estão sentados, vê-se uma cerca de madeira também verde, só que num tom mais escuro, que os decoradores costumam chamar de verde-império. Cor, aliás, mais que apropriada para servir de fundo a essa pequena princesa encantada por sua história. Por trás do vazado da cerca verde de madeira, podemos ver um jardim bem amplo. O que vem a reforçar a idéia que se trata de uma família de 3 posses.

25 Porque ou eles têm uma casa com um jardim bem amplo na cidade ou têm uma ampla casa de campo, o que nos dias de hoje não é luxo para qualquer um. O verde lá fora, combinando com o verde-cana do balanço e o verde-império do alambrado, cria um clima gostoso no ambiente, mostrando que a dona da casa é mais cuidadosa na escoIha das cores que a mocinha e seu cavalheiro adormecido. A presença de plantas tão variadas e viçosas nos permite pensar que ou a família tem um jardineiro aplicado ou alguém na família gosta muito de jardinagem. Mas isso já é divagação demais. E já basta a menina que está divagando no colo do avô. Isso mesmo: do avô. Por que o velho que você está vendo só pode ser o avô dela. Pela intimidade com que ela está comodamente instalada no colo dele, percebe-se que não pode ser visita, pessoa de cerimônia. E sim alguém bem chegado, alguém da família. Para um estranho ouvir essa história contada por uma criaturinha tão linda seria uma novidade excitante, que dificilmente o faria cair no sono. E se não fosse por isso, um estranho também não cairia no sono, pelo menos por dever de educação. Resistiria bravamente até a Bela Adormecida acordar. Além disso, é só olhar para a roupa caseira que ele está usando para perceber que não é alguém que foi fazer uma visita. É pessoa da casa mesmo, pai não é. Ele é muito velhinho para ser o pai dela. E pouco provavelmente seria um tio. Tanto pela idade quanto pela disponibilidade e paciência. Tio dá doces, presentes, mas ouvir histórias intermináveis, contadas por uma narradora que de vez em quando divaga, tio não faz.

26 Só pode ser mesmo um avô ouvindo pela milésima vez a mesma história
Só pode ser mesmo um avô ouvindo pela milésima vez a mesma história. Que para ele deve ser sempre igual e para ela deve ser sempre diferente. Ela, por sua vez, não deve se importar que seu ouvinte durma. Afinal ela só quer colo e aquela mão terna, enrugada e querida em volta da sua cintura pequenina. Mesmo desatento ele está dando a ela seu tempo e seu carinho sonolento. Porque o balanço de jardim pode ser gostoso de sentar. Mas como você pode ver não é o local mais confortável para se dormir. Principalmente num dia frio como esse, num descampado de uma varanda. Mas o fato é que ele não sente a dureza do balanço porque dorme e ela, igualmente, não sente a dureza da madeira e a frieza do tempo por vários motivos: primeiro porque sonha e no sonho não há desconforto ou frio. E segundo porque ela tem a barriga do avô como travesseiro, o braço dele como edredom e uma almofada como encosto para seus pés e seu tênis multicolorido. Juntos os dois, ali na varanda, vivem um momento que ela vai se lembrar sempre e ele não vai se lembrar de nada. Inclusive nada da história. Por isso que ela vai ter que contar e recontar essa história para o avô centenas de vezes. Principalmente para reviver os trechos que ele perdeu com seus cochilos. Assim como você vai ter que ler e reler muitas vezes esse texto até conseguir enxergar toda a beleza e ternura contidas nessa cena. Ou pelo menos uma pequena parte dela. UMA FOTO SERIA MELHOR 19 de agosto Dia do fotógrafo c/Anúncio da Fotoptica. Folha de S. Paulo, 19 ago

27

28 a) Estamos diante de dois textos: um, de natureza verbal, composto de mil palavras; outro, de natureza visual (uma foto), composto de algumas imagens. Ambos os textos são predominantemente descritivos ou narrativos? Explique sua resposta. b) Tem fundamento a afirmação de que "uma foto seria melhor" do que um texto de mil palavras? c) A certa altura do texto verbal, diz-se que o senhor de idade é o avô da menina. Tanto no texto verbal quanto na foto há elementos que permitem fazer essa afirmação? d) Fazer divagações e tecer comentários sobre o próprio texto que está sendo produzido é uma operação mais apropriada ao texto verbal ou ao não-verbal?

29 As diferenças de linguagem são uma espécie de distintivo dos grupos e colaboram para construir sua identidade. Outra característica relacionada ao fenômeno da variação é que as línguas mudam através do tempo. Esta mutabilidade é resultado da dinâmica da história, da própria vida, das relações sociais e até da maneira de ser de cada indivíduo. Isto faz com que a língua permaneça viva!

30 Nossa língua apresenta uma imensa possibilidade de variantes lingüísticas, tanto na linguagem formal (padrão) quanto na linguagem informal (coloquial). Elas não são, assim, homogêneas. Especialmente no que se refere ao coloquial, as variações não se esgotam. Alguns fatores determinam essa variedade.

31 • Variedades regionais: há características fonéticas próprias de cada região, um sotaque próprio que dá traços distintivos ao falante nativo. Por exemplo, a fala espontânea de um caipira difere da fala de um gaúcho em pronúncia e vocabulário; • Variedades sociais: determinadas de acordo com diferentes estratos sociais em que o indivíduos encontram-se inseridos. • Variedades históricas: diferença resultante do período histórico, • Variedades estilísticas: É importante salientar que cada variedade tem um conjunto de situações específicas para seu uso e, de modo geral, não pode ser substituída por outra sem provocar, ao menos, estranheza durante a comunicação. Veja exemplo: O texto de Luis Fernando Veríssimo ilustra uma dessas situações inusitadas:

32 Aí, Galera Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não? - Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera. - Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares. - Como é? - Aí, galera. - Quais são as instruções do técnico? - Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contra-golpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.

33 - Ahn. - É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça
- Ahn? - É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça. - Certo. Você quer dizer mais alguma coisa? - Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas? - Pode. - Uma saudação para a minha progenitora. - Como é? - Alô, mamãe! - Estou vendo que você é um, um Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação? - Estereoquê? - Um chato? - Isso. Correio Braziliense, 13/05/1998

34 Cuitelinho (Paulo Vanzolini)
Cheguei na beira do porto Onde as onda se espaia As garça dá meia volta E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta Que o botão de rosa caia, ai, ai Ai quando eu vim da minha terra Despedi da parentáia Eu entrei no Mato Grosso Dei em terras paraguaia Lá tinha revolução Enfrentei fortes batáia, ai, ai A tua saudade corta Como aço de naváia O coração fica aflito Bate uma, a outra faia E os óio se enche d'água Que até a vista se atrapáia, ai... Variação da língua portuguesa determinada por condições regionais. Toada Caipira Regionalismo

35 Assaltantes brasileiros
Assaltante baiano > > Ô meu rei… (pausa). Isso é um assalto… (longa pausa). > Levanta os > braços, mas não se avexe não… (outra pausa). Se num quiser > nem > precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a > grana, bem > devagarinho (pausa pra pausa). Num repara se o berro está sem > bala, > mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, > (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada.

36 Assaltante mineiro > > Ô sô, prestenção. Issé um assarto, uai
Assaltante mineiro > > Ô sô, prestenção. Issé um assarto, uai. Levantus braço e fica > ketin > quié mió procê. Esse trem na minha mão tá chein de bala… Mió > passá > logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá > esperando o quê, sô?! >

37 Assaltante carioca > > Aí, perdeu, mermão. Seguiiiinnte, bicho
Assaltante carioca > > Aí, perdeu, mermão. Seguiiiinnte, bicho. Tu te fu. Isso é um > assalto. > Passa a grana e levanta os braços rapá. Não fica de caô que eu > te > passo o cerol… Vai andando e se olhar pra tras vira presunto > >

38 Assaltante paulista > > Pôrra, meu… Isso é um assalto, meu
Assaltante paulista > > Pôrra, meu… Isso é um assalto, meu. Alevanta os braços, meu. > Passa > a grana logo, meu. Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar > a > bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Corintian, > meu. > Pô, se manda, meu.

39 Assaltante gaúcho > > O guri fica atento. Bah, isso é um assalto
Assaltante gaúcho > > O guri fica atento! Bah, isso é um assalto. Levanta os braços e > te > aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta > uma > barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a la cria, > senão > o quarenta e quatro fala.

40 Assaltante de Brasília > > Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para > dizer > que no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: > Energia, > Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, > licenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, > IPTU, > IPVA, IPI, ICMS, PIS, COFINS…

41 "João da Silva teve um dia estressante
"João da Silva teve um dia estressante. Enfrentou um rush danado e chegou atrasado ao meeting com o sales manager da empresa onde trabalha. Antes do workshop com o expert em top marketing, foi servido um bruch, mas a comida era muito light para sua fome. À tarde, plugou-se na rede e conseguiu dar um download em alguns softwares que precisava para preparar seu paper do dia seguinte. Deletou uns tantos arquivos, pegou sua pick-up e seguiu para o point onde estava marcada uma happy hour. Mais tarde, no flat, ligou para o delivery e traçou um milk-shake e um hamburguer, enquanto assistia ao Non Stop na MTV. À noite, pôs sua camisa mais fashion, comprada num sale do shopping, e foi assistir a Shine no cinema. Voltou para o apart-hotel a tempo de ver um pedaço do seu talk-show preferido na TV”. Veja, 9/4/97. Relato da vida urbana contemporânea. Fenômeno atual: que hoje domina a informática, faz do inglês uma espécie de lingua materna. Estrangeirismo. Não se trata, neste caso, de uma variação do português, mas de sua alteração. Resultado da influência de um país economicamente mais forte.

42 A respeito da invasão do inglês, Moacir Werneck de Castro opina no Jornal do Brasil de 13/04/95:
"O problema não é proibir palavras estrangeiras, uma burrice. O problema é não abrir mão da essência de nossa identidade cultural, criando as necessárias defesas contra o ridículo de macaquear o gringo."

43 Concluindo... Podemos concluir daí que cada variedade tem seus domínios próprios e que não existe a variedade “certa” ou “errada”. Para cada situação comunicativa existe a variante “mais” ou “menos” adequada. É certo, no entanto, que é atribuída à variante padrão um valor social e histórico maior do que à coloquial. Conhecer as variedades da língua e saber aquela que melhor se adequa em diversos contextos, é o ideal.

44 Exercícios Correção ortográfica
O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores: Seo Gomis, o criente de belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor toma as providenssa. Abrasso, Nirso

45 Aproximadamente uma hora depois recebeu outro.
Seo Gomis, os relatorio di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treiz miu pessa. Amanha to xegando. Abrasso, Nirso No dia seguinte: num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha. No outro: Seo Gomis, Brazilha fexo 20 miu. Vo pra Frolinoplis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora.

46 E assim foi o mês inteiro.
O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor. O presidente, um homem muito preocupado com o desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários, escutou atentamente o gerente e disse: — Deixa comigo que eu tomarei as providências necessárias. E tomou. Redigiu de próprio punho um aviso que afixou no mural da empresa, juntamente com os faxes do vendedor:

47 “A parti de oje nois tudo vamo fazê feito o Nirso
“A parti de oje nois tudo vamo fazê feito o Nirso. Si priocupá menos em iscrevê serto mod a vendê maiz. Acinado, O Prezidenti”

48 Como você sabe, toda piada reflete uma postura preconceituosa
Como você sabe, toda piada reflete uma postura preconceituosa. A piada transcrita provoca a reflexão sobre a imagem que se faz das pessoas a partir do modo como usam a língua, seja na sua forma oral ou escrita. a) Embora os “erros” ortográficos chamem imediatamente a atenção de quem lê o texto, o problema percebido pelo gerente nos textos do “Nirso” pode ser entendido de outra maneira. Explique. b) Por que a piada reflete uma visão linguística preconceituosa?

49 O comportamento do gerente deixa implícita sua opinião sobre diferentes variedades da língua portuguesa. a) Que opinião é essa? b) De que maneira a atitude tomada pelo presidente da empresa demonstra que o uso de uma variedade não pode ser associado à avaliação que se faz do falante que a utiliza?

50 Referências FARACO,C.A.; TEZZA, C.Prática de texto para estudantes universitários.RJ: Vozes, 2008. FIORIN, J.L.; PLATÃO, F. Lições de texto: leitura e redação. S. P.: Ática, 2006. KOCH, I.V.; ELIAS, V.M. Ler e compreender: os sentidos do texto. S.P.: Contexto, 2007. PELLEGRINI, T. e FERREIRA, M. Redação, palavra e arte, São Paulo:Atual, 1999.


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