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PublicouCaio Caldeira Minho Alterado mais de 8 anos atrás
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A ESCOLÁSTICA MEDIEVAL
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TEOLOGIA ESCOLÁSTICA MEDIEVAL A teologia escolástica medieval atravessou praticamente oito séculos, marcando ainda presença durante a idade moderna. Podemos identificar três fases: a de transição, e gestação da dialética, a grande escolástica e a escolástica tardia.
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ETAPA ESCOLÁSTICA
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A GESTAÇÃO A fase da gestação compreende os séculos VII a X. A Igreja e a sociedade do ocidente vivem imersas em certa estagnação. A cultura greco-romana sucumbe diante das invasões bárbaras no ocidente e da ascensão do islamismo no oriente.
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OS INÍCIOS Nos séculos X a XII, presenciam-se mudanças significativas, tanto na sociedade como na igreja. Surgem comunas, corporações, ordens religiosas unificadas, movimentos das ordens mendicantes. Nascem também as universidades. Todos esses eventos impulsionam a teologia. - com a entrada da dialética, cria-se um conflito entre “tradicional” e “inovador”. A teologia monástica representa a tendência “conservadora”.
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Anselmo une a teologia monástica agostiniana, favorável á absoluta suficiência da fé, ao pensamento especulativo dialético. O cisma de Miguel Cerulário (1054) sela a separação entre Ocidente e oriente. A teologia oriental não assimila a dialética. Conserva o traço contemplativo e simbólico, misteriosa, do silencio da teologia, sustentando que nenhuma definição humana consegue abarcar a transcendência divina. Dentre as grandes conquistas medievais está à universidade, um dos maiores serviços prestados para o desenvolvimento da civilização ocidental.
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ESCOLA MONÁSTICA E EPISCOPAL Os mosteiros mantinham escolas internas para a formação de seus monges e, muitos deles, acrescentaram uma escola externa destinada a crianças e jovens de fora. Á medida que os mosteiros se expandiam pela Europa, espalhavam-se também estas escolas. - os bispos também fundaram escolas semelhantes, denominadas escolas episcopais, destinadas á formação dos clérigos. Nestas escolas estudava-se o trívio (gramática, retórica e dialética) e o quatrívio (aritmética, geometria, astronomia e música).
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A faculdade de artes, com as disciplinas do trívio e do quatrívio abria a porta para o acesso às três faculdades superiores: teologia, direito e medicina. Mestres e alunos manejavam o latim, língua acadêmica universal, o que facilitava o intercâmbio de idéias e de pessoas nestes centros internacionais da cultura.
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PRIMEIRAS UNIVERSIDADES
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O conceito de universidade medieval, surgiu primeiramente em Bolonha (na Itália, a mais antiga, fundada em 1158), Paris (França) e Oxford (Inglaterra, organizada a partir de 1167). A de Paris, fundada pelo ano de 1200, por causa de seus mestres e doutores foi a maior e a mais famosa da Idade Média. Ao longo dos séculos XIII e XIV surgem na Europa 29 universidades de fundação pontifícia. Aqui poderíamos citar toda uma série de franciscanos em Oxford e de dominicanos em Paris que, com suas pesquisas, descobertas e obras deram impulso às ciências da filosofia, astronomia, física, matemática, geometria, náutica, ótica, movimento, geologia, botânica, meteorologia, medicina, entre outras.
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Na Antigüidade, a Teologia conheceu seus momentos culminantes com os Pais do Oriente e do Ocidente. Agora, num novo ambiente, com o desenvolvimento da ciência e da filosofia, a Teologia conheceu um grande florescimento, cujo centro estava nas Universidades, nas Escolas, donde o nome de Filosofia e Teologia Escolástica. A unidade na língua latina favoreceu o rico intercâmbio entre os pensadores. A escolástica vem do desenvolvimento da dialética, uma das disciplinas do trivium, que é “a arte de argumentar por perguntas e respostas numa situação de diálogo”. O pai da escolástica é Anselmo de Cantuária (cerca de 1033- 1109). Anselmo completou sua doutrina pela idéia da compatibilidade entre o livre-arbítrio e a graça. Anselmo também forneceu à escolástica um fundamento, as provas da existência de Deus segundo um procedimento racional.
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CARACTERÍSTICAS DA TEOLOGIA ESCOLÁSTICA
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Tomás de Aquino refaz a relação entre “credere” e “intelligere”. Distingue para unir. O principio patrístico crer para compreender deixa-se substituir por crer e compreender. É uma teologia gerada pela conjugação de um duplo foco: a ciência de Deus comunicada pela revelação e a ciência do homem alcançada pela reflexão autônoma.
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O contato com a filosofia aristotélica amplia o horizonte teológico. Algumas categorias de Aristóteles fornecem chaves paradigmáticas para compreender, organizar e aprofundar os dados da fé. A cultura medieval se caracteriza fundamentalmente por uma atitude segundo a qual não era permitido ensinar ao individuo, e sim somente a Igreja por meio de seu clero. A teologia escolástica medieval contribui singularmente para o processo de interpretação da fé.
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Qual seria a grande contribuição da Igreja para a sociedade, sobretudo, na formatação dos grandes centros de ensino, como Bolonha, Sorbonne e Oxford? Como esse processo foi empreendido no Brasil?
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