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PublicouCássio Beretta Antunes Alterado mais de 8 anos atrás
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ESTATUTO DA CIDADE Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 Diretrizes Gerais da Política Urbana
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Processo de Urbanização Brasileiro Crescimento vertiginoso da população: 1960: 44,7% urbana – 55,3% rural 1970: 55,9% urbana – 44,1% rural 2000: 81,2% urbana – 18,8% rural 1960 - 31 milhões de habitantes 2000 - 169,5 milhões de habitantes Aumento de 5,5 vezes em 40 anos
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Municípios por faixa de população urbana 1970 a 2000
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Características da Urbanização Reprodução das injustiças e desigualdades no interior de cada município Áreas centrais e certos espaços escolhidos: legalizados, ricos, com infraestrutura, equipamentos, acessibilidade, postos de trabalho, equipamentos de lazer e cultura Periferias: ilegais, pobres, precárias
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À exclusão social e econômica se superpõe a exclusão espacial Maior parte da população não tem acesso à Cidade Crescimento por expansão horizontal e não por adensamento Ocupação de áreas periféricas, distantes e/ou ambientalmente frágeis Ocupação de áreas com impedimentos legais que dificultam a regularização e o acesso à terra Dificuldades de reivindicação de equipamentos urbanos devido a irregularidade dos loteamentos
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Ação do Poder Público O aparato de planejamento, regulação e controle do uso e ocupação só dialoga com a cidade formal Os investimentos públicos se concentram nas áreas centrais, aumentando o valor da terra nessas áreas O resultado é um movimento cíclico progressivo e auto- alimentado de periferização irregular em áreas não urbanizadas e/ou ambientalmente frágil
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Efeitos nefastos para quase todos Ocupação das áreas de preservação ambiental Enchentes, erosão, poluições Grandes deslocamentos para o trabalho Caos no sistema de circulação e transporte Insegurança, etc.
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Falta de planejamento? Zoneamento, Planos Diretores e políticas públicas definem para as classes médias e altas áreas devidamente urbanizadas bem maiores do que podem absorver Vazios Urbanos Sub-utilização Especulação Baixa densidade Escassez de localização para mercado de baixa renda Revalorização diferencial e seletivamente planejada
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Ações entorno da Irregularidade e Ilegalidade As melhorias conseguidas através de reivindicações nas áreas mais distantes resultam em revalorização, gerando novas ondas de expropriação urbana De maneira seletiva o poder público implanta ações de –Regularização – Urbanização – Infraestrutura - Serviços e equipamentos No entanto, nunca é eliminada a precariedade da ocupação, revelando as diferenças socioespaciais e a fragmentação do território urbano Essa forma seletiva resulta em alta rentabilidade política Favores x Negócios
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Década de 80 Redemocratização + crise fiscal do Estado Crítica aos modelos de Política e Planejamento Urbano como objeto técnico e autoritário Frente Nacional pela Reforma Urbana Constituição Federal de 1988
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A construção de uma nova ordem urbanística, redistributiva e includente O Estatuto da Cidade e os novos instrumentos de gestão A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e o Conselho das Cidades
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O que é o Estatuto da Cidade? Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, que tratam da Política Urbana Estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental - Art..1º Define as regras para a política urbana nacional, válida para todas as cidades acima de 20.000 hab., turísticas ou em região metropolitana. Todos os municípios podem incorporar seus avanços.
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Construído coletivamente, integra planejamento, gestão e controle social Reconhece e legaliza a cidade real Reconhece que a cidade é produzida por multiplicidade de agentes que devem ter suas ações coordenadas Organização simples Estatuto da Cidade
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As novas regras regra nº 1: o interesse coletivo está acima do interesse individual ou de um grupo. função social da propriedade urbana e da cidade regra nº 2: a melhoria da cidade é responsabilidade de todos gestão democrática da cidade regra nº 3: vale o que está escrito no plano diretor
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ordenação e controle do uso do solo; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano e regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda simplificação da legislação urbanística municipal Algumas Diretrizes Gerais
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Parcelamento, edificação e utilização compulsória IPTU progressivo no tempo Desapropriação com pagamento em títulos Consórcio Imobiliário Outorga onerosa do direito de construir Direito de Superfície Transferência do Direito de Construir Instrumentos de Indução do Desenvolvimento Urbano
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Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Usucapião especial de imóvel urbano (unifamiliar e coletiva) Concessão de uso especial para fins de moradia (MP 2220/01) Concessão de Direito real de uso (DL 271/67) Fica assegurada a assistência judiciária gratuita Instrumentos de Regularização Fundiária
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Lei aprovada pelos Vereadores com participação ativa da comunidade. Instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, determinado a função social da propriedade urbana. Após a discussão dos problemas e da explicitação dos interesses divergentes ou conflitantes, estuda-se as alternativas e constroi-se o pacto que corresponde ao interesse coletivo. Plano Diretor é obrigatório para cidades com mais de 20.000 hab
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Instrumentos de Gestão Democrática da Cidade Órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal Debates, audiências e consultas públicas Conferências sobre assuntos de interesse urbano nos níveis nacional, estadual e municipal Iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano Gestão orçamentária participativa Gestão Metropolitana participativa Estudo de Impacto de Vizinhança (cap II)
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Que tenhamos cidades mais lindas e justas
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