A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

(FSP/USP) Prof. Dr. Paulo RogerioGallo. Questões Motivadoras Na análise sobre corpo e sua maturidade não se pode esquecer que ele tem uma construção social.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "(FSP/USP) Prof. Dr. Paulo RogerioGallo. Questões Motivadoras Na análise sobre corpo e sua maturidade não se pode esquecer que ele tem uma construção social."— Transcrição da apresentação:

1 (FSP/USP) Prof. Dr. Paulo RogerioGallo

2 Questões Motivadoras Na análise sobre corpo e sua maturidade não se pode esquecer que ele tem uma construção social que é determinante para a sua expectativa de vida.

3 Brincadeiras de crianças - Pieter Brueghel (O Velho), 1560 “Para Philippe Ariès (1973), até o início da época moderna, não existia o conceito de infância (...) Do mesmo modo que antes do fim do século XVIII, o homem não existia... Não havia consciência epistemológica do homem como tal” (Ferreira, 2002, p. 169; Smolka, 2002, p.103) http://www.youtube.com/watch?v=VvIRuYgqPschttp://www.youtube.com/watch?v=VvIRuYgqPsc fantasia de Tarzan

4

5 “ (...) a infância começou como uma ideia de classe média (...) Outro século se passaria antes que a ideia se infiltrasse nas classes mais baixas” (Neil Postman, 2012, p.59) No final do século XIX, ao reconhecer a existência de infâncias, a Medicina busca formular um programa de atendimento às crianças (Gondra, 2002, p.307)

6 (Ariès, 1973)A madona, artista desconhecido, Séc XVII  Na lógica de Ariès, a relação mãe- bebê remete a um ato mecânico e com pouca significância afetiva ou social. Uma vez que a criança não teria valor social ou no dizer de Marx, não teria valor de troca pois não teria valor de uso. Até por volta do século XII, a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representá-la; é difícil acreditar que essa ausência se devesse à falta de habilidade ou de competência. Parece mais provável que a infância não tivesse lugar naquele mundo. (Ariès, 1973, p. 23)

7 “(...) como a infância e a idade adulta se tornaram cada vez mais diferenciadas, cada esfera aperfeiçoou seu próprio mundo simbólico e passou-se a aceitar que a criança não podia compartilhar a linguagem, o aprendizado, os gostos, os apetites e a vida social de um adulto” (Neil Postman, 2012, p.64)

8 COMÉDIA DE RUBENA Autoria: Gil Vicente Data de publicação: 1521 Pintura contemporânea. A virgem e o menino. Vicente Gil, Séc XV.  Embora o título inclua o nome "Rubena", é a história de sua filha, Cismena, que é dramatizada nesta peça. A primeira cena aborda o nascimento de Cismena. Rubena é levada por quatro diabos para a montanha, uma vez que, sendo a criança ilegítima, o parto deveria ser mantido secreto.  “ [...]cuidados que se punham na escolha da ama : lavradora honrada, saudável, de bom leite, religiosa, de bons costumes, que soubesse como tratar dela, alimentá-la e até mimá- la com cantigas de ninar” [...] ( Ferreira, 2002)

9 Locke exerceu enorme influencia na expansão da ideia de infância graças ao seu livro “Pensamentos sobre Educação”, publicado em 1693. Rousseau, em Emílio, valoriza a vida intelectual e emocional da criança. Em “Colóquio”, publicado em 1516,Erasmo estava construindo um conceito de idade adulta e de infância, ao levar a filosofia aos jogos e banquetes [ele não estava apenas revelando os segredos dos adultos aos jovens, mas os criando]. “Na década de 1850, os séculos da infância tinham feito seu trabalho e em toda parte do mundo ocidental a infância era tanto um princípio social quanto um fato social” (Neil Postman, 2012, p.65)

10 Crescimento e desenvolvimento (C&D) : diferenças Genotipo Altura dos pais Grau de miscigenação Herança dos antepassados Ambiente alimentação (cultura) doenças atividade física interatividade familiar e social, afeto condição sócio- econômica fatores climáticos e geográficos

11 Crescimento: base biológica do desenvolvimento

12  Intra Uterino (Pré- Natal) ◦ Embrionário: 0 a 12 semanas ◦ Fetal: 13 semanas à 40 semana  Extra Uterino (Pós- Natal) ◦ Lactente: até 2 anos de idade  RN: < 28d ◦ pré-escolar até 6 anos ◦ escolar até 10 anos ◦ adolescência: até 20 anos

13 Do nascimento até 30 dias de vida Recém –nascido 31 dias até 24 meses de vida Lactente 24,1 meses aos 6 anosPré-escolar 7 aos 10 anos de vidaEscolar

14  Maturação: é a organização progressiva das estruturas morfológicas. A maturação neurológica engloba os processos de crescimento,mielinização, e o aperfeiçoamento dos sistemas que conduzem à coordenações mais complexas.  Desenvolvimento: é um conceito amplo que e refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva que inclui além do crescimento, a maturação. A aprendizagem e os aspectos psicossociais.  Desenvolvimento psicossocial: é o processo de humanização que inter-relaciona: aspectos biológicos, cognitivos, ambientais, socioeconômicos e culturais.( É o que permitirá incorporar-se de forma ativa à sociedade. )  Desenvolvimento psicológico [comportamental e emocional] ocorre em muitas direções, e não de uma só vez, uma vez que o desenvolvimento da criança é afetado por seu entorno e pelos que a cercam (pai, mãe, avós e outras pessoas que cuidam da criança.

15 Avaliação do desenvolvimento MOTOR A capacidade motora constitui o ponto de partida natural da estimulação da maturidade ADAPTATIVA Capacidade de brincar, de resolver problemas construtivamente, inteligência. LINGUAGEM PSICOSSOCIAL Toda forma de comunicação, principalmente ouvir e falar Reação da criança frente às outras pessoas, estímulos culturais, vida doméstica

16  Conferência de Alma-Ata: 1974 “[...] alcançar um nível de saúde que permitisse a todos, sem exceções nem marginalidades, levar uma vida social e produtiva [...]”

17 (Buss e Pellegrini Filho, 2007 ) “A iniquidade faz mal à saúde de todos”

18 Em 2000, os "8 objetivos do Milênio" foram aprovados por 191 países da ONU, em Nova Iorque, na maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos. Estiverem presentes 124 Chefes de Estado e de Governo. Os países, inclusive o Brasil, se comprometeram a cumprir os objetivos, até 2015. 1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação básica e de qualidade para todos 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde das gestantes 6. Combater a aids, a malária e outras doenças 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento

19 Redução da Mortalidade Infantil Saúde da gestante (parturiente e nutriz) Saúde da Criança - primeiro ano de vida - Menor de 5 anos A criança como marcador de cuidados maternos e sociais.

20  Probabilidade que uma criança nascida viva tem de morrer antes de completar 1 ano de idade  Indicador sensível que permite avaliar as condições de vida e saúde de uma comunidade, seu grau de organização social e responsabilidade social

21 Sustentação teórica A diminuição da MI e das Txs de fecundidade tem oferecido as crianças e jovens oportunidades diferenciadas de sobrevivência. Portanto se a avaliação do C&D são indicadores positivos de saúde e devem ser valorizados. A esperança de vida tem aumentado substancialmente em todos os países, inclusive no Brasil. Novos avanços científicos tem valorizado a epigenética Aumento da escolaridade dos cuidadores permite melhor aproximação entre ciência médico e criança A cobertura das doenças infantis tem oferecido à elas melhores condições de saúde e aumento da esperança de vida Revisão do modelo de atenção à criança e à família Prof. Associado Paulo Rogerio Gallo Faculdade de Saúde Pública-USP-2010

22 A população de crianças e jovens ( 0 a 19 anos de idade)no Brasil no final da primeira década do século XXI era de 62,9 milhões algo como 33 % da população geral. Destas, cerca de 70% (72,9) tinham menos de 15 anos de idade e 20% (21,2) menos de 5 anos (IBGE). O relat ó rio do WB, 2011. Mostra uma redu ç ão da popula ç ão sob a linha da pobreza (1/2 sal á rio m í nimo de renda mensal familiar). Em 2009 o Brasil teria 21,4% enquanto em 2005 (30,8%); A esperan ç a de vida ao nascer 2009 (73anos) enquanto que em 2005 (72anos); A taxa de alfabetiza ç ão em adultos 2009 (90%) enquanto em 2005 (86%) No tocante à infra-estrutura ampliou-se a popula ç ão rural com acesso à á gua canalizada 2009 (84%) contra 70% em 1995 O esgoto nas á reas urbanas atingiu 87% dos domic í lios em 2008 contra 82% em 1995. Prof. Associado Paulo Rogerio Gallo Faculdade de Saúde Pública-USP-2010

23 A taxa de mortalidade em crian ç as menores de 5 anos tem ca í do de maneira sistem á tica e significativa de 1991 at é 2010 (57,1 para 19,4 para cada 1000 nascimentos). E se no mundo, a principal causa de mortes em crian ç as menores de 5 anos continua sendo a diarr é ia, as doen ç as respirat ó rias e as doen ç as imunoprevin í veis, no Brasil, a diarr é ia foi deslocada para a quinta posi ç ão; a pneumonia passou para a terceira posi ç ão, as doen ç as imunoprevin í veis têm sido controladas gra ç as as iniciativas do PNI, implantado desde 1973. Atualmente a taxa de mortalidade entre crian ç as menores de 5 anos é semelhante à verificada nos EUA no in í cio da d é cada de 1970. Proporção de crianças no Brasil Prof. Associado Paulo Rogerio Gallo Faculdade de Saúde Pública-USP-2010 “Acreditava-se que fatores biológicos > ambientais prematuridade Escolaridade materna, idade materna, intercorrência na gestação e parto, internação, prematuridade, peso ao nascimento, número de pessoas morando na casa, alcoólatra ou usuário de droga na família, umidade no quarto e local de permanência tem forte associação as condições de vida e saúde da criança”

24 1920 19301940 19501960 19701980199020002010 10 30 50 70 90 110 130 150 170 190 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Ano TMI Evolução da Taxa de Mortalidade Infantil segundo grandes regiões. Brasil, 1930 a 2005 IBGE, 1999 e UNICEF,2008 Prof. Associado Paulo Rogerio Gallo Faculdade de Saúde Pública-USP-2010

25 Principais causa de óbito por faixa etária de menores de 9 anos (Brasil-2008) Menor de 1 anos: 58,8% - Algumas afecções originadas no período perinatal (25.927) 18,2%- Mal formação congênita e anomalias cromossômica De 1 a 9 anos Causa externa- 25,8% Ap. respiratório-12,5% sendo mais importante entre as crianças de 1 a 4 anos Algumas doenças infecciosas e parasitárias- 11,8 sendo também mais importante entre os de 1 a 4 anos

26 Conceitue criança e infâncias. E explique a diferença entre ser criança e ter infância?.

27  “ Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal e se não dá conta da vida. O maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta”. (Fernando Pessoa)

28 Obrigado! prgallo@usp.br


Carregar ppt "(FSP/USP) Prof. Dr. Paulo RogerioGallo. Questões Motivadoras Na análise sobre corpo e sua maturidade não se pode esquecer que ele tem uma construção social."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google