Temas: O que é história? e O tempo e a história Avaliação 1 – 13/03/2015 PAULA GRACIELE CARNEIRO [1][1] Compreender os diferentes tipos de fontes históricas.

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1 Temas: O que é história? e O tempo e a história Avaliação 1 – 13/03/2015 PAULA GRACIELE CARNEIRO [1][1] Compreender os diferentes tipos de fontes históricas que auxiliam o trabalho do historiador [2][2] Identificar as diferenças entre os calendários cristãos, judaico e muçulmano. [3][3] Converter séculos em anos e vice-versa. [4][4] Estabelecer diferenças entre tempo cronológico e tempo histórico [5][5] Construir linhas do tempo de modo a reconhecer a divisão tradicional da história. [6][6] Compreender as principais críticas realizadas pelos historiadores a divisão tradicional da história.

2 “A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o que o homem diz ou escreve, tudo o que constrói, tudo o que toca, pode e deve fornecer informações sobre eles.” BLOCH, Marc. In: LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 1998. p. 104 Esse pequeno texto explica que praticamente tudo o que as pessoas fazem, dizem ou escrevem pode ser considerado um testemunho, um documento ou uma fonte histórica, pois sempre dá alguma informação sobre elas e suas épocas, ajudando o historiador em sua pesquisa. Até o século XX, os historiadores acreditavam que as únicas fontes confiáveis sobre o passado humano eram os documentos escritos, datados e autenticados. Nas primeiras décadas do século XX, no entanto, ocorreu uma importante mudança na ideia que se tinha de documento histórico. Diferentes vestígios deixados pelas sociedades humanas – desenhos, fotos, objetos, construções, vestimentas, vídeos, entre outros – passaram ser tratados como documentos ou fontes históricas, isto é, testemunhos de como vivam os seres humano na época em que aqueles elementos foram produzidos.

3 [1][1] Compreender os diferentes tipos de fontes históricas que auxiliam o trabalho do historiador (p. 14) Documentos escritos – cartas, diários, registros, testamentos, obras literárias Cultura material – móveis, estátuas, restos de moradia, objetos de uso doméstico, roupas Registros iconográficos – fotos, desenhos, pinturas Relatos orais – entrevistas, depoimentos, griots (lendas, mitos) [2][2] Identificar as diferenças entre os calendários cristãos, judaico e muçulmano. (p. 24) -Calendário cristão – tem como base o nascimento de Jesus Cristo. -Calendário judaico – o evento fundamental é a criação do mundo por Deus, episódio narrado no livro bíblico de Gênesis. -Calendário muçulmano – o tempo é contado a partir do profeta Maomé de Meca para Medina. Esse acontecimento recebeu o nome de Hégira.

4 [3][3] Converter séculos em anos e vice-versa (p. 27) Para saber de que século determinado ano pertence é só observar algumas regrinhas, como, por exemplo: Se o ano tem menos de três algarismos, a data pertence ao século I. Exemplo: ano 76 – século I Assim, os anos 1 ao 99 pertencem ao século I. Se o ano terminar em 00, basta eliminar esses dois zeros e o número que sobra corresponde ao século. Exemplo: ano 1600 – século XVI Se o ano tem três ou mais algarismos e não termina em 00, deve-se eliminar os dois últimos algarismos e somar 1 ao restante do número. Exemplo: ano 1725 – século XVIII, porque ignoro, corto o 25 e somo 17+1 É importante saber em que ano termina e começa um século. Por exemplo: estamos no ano 2015 = século XXI Iniciou no ano 2001 e terminará em 2100, porque o ano 2101 pertencerá ao século XXII.

5 [4][4] Estabelecer diferenças entre tempo cronológico e tempo histórico. Tempo cronológico: aquele que nos traz a informação do tempo preciso, ou seja, o relógio, os calendários, etc. Está relacionado com a sequência das datas em que os fatos ocorrem. Tempo histórico: A forma como uma sociedade se organiza e vive. Há diferentes tempos históricos num mesmo tempo cronológico. Exemplo: Para a maioria das nações, o Ano Novo é comemorado na virada do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro, segundo o calendário cristão. Já na China, o Ano Novo é comemorado segundo o calendário lunar. Acessem o link para ver a reportagem http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/02/comeca-o-ano-novo- chines.html Assim como temos aldeias indígenas com tempos históricos diferentes dos grandes centros, mesmo vivendo no mesmo ano e século.

6 [5][5] Construir linhas do tempo de modo a reconhecer a divisão tradicional de História (p. 28 e 29) Pré- História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea

7 [6][6] Compreender as principais críticas realizadas pelos historiadores a divisão tradicional da história (p. 28 e 29) A divisão tradicional da história em períodos – Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea é criticada por muitos historiadores por classificar a Pré-história (período anterior à invenção da escrita) como o próprio nome já diz, antes da História. Essa é uma forma preconceituosa de classificar o período onde muitos povos, mesmo sem dominar a escrita, produziram ferramentas, aproveitaram os recursos da natureza para garantir a sua sobrevivência, criaram diferentes formas de arte e religião e nos deixaram vários testemunhos sobre o modo de vida que construíram. Felizmente nem todos os historiadores, porém, concordam com isso. Para muitos, essa periodização valoriza os fatos políticos e enfatiza acontecimentos que são importantes apenas para a história europeia. Agindo assim, não consideram a história de outras sociedades humanas, como os povos da África ou da Ásia. Atualmente, os pesquisadores reconhecem que todos os povos têm a sua história e é necessário recuperar a história de milhões de sujeitos sociais anônimos. Isso não significa desprezar o papel histórico dos reis, generais, e de outras personagens públicas, mas sim reconhecer que a história é resultado da ação combinada de todos os sujeitos. Operários, camponeses, crianças, mulheres, patrões e empregados, figuras anônimas ou conhecidas: é essa diversidade de pessoas que produz a cada dia os registros estudados pelos historiadores. Ótima prova !!!