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Mauricio Correia de Barros. INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES.

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Apresentação em tema: "Mauricio Correia de Barros. INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES."— Transcrição da apresentação:

1 Mauricio Correia de Barros

2 INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÕES

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4 Colisões entre aves e aviões tem crescido muito nos últimos anos no Brasil. O problema ocorre em todo o mundo, embora as espécies de aves envolvidas, a situação e a severidade sejam diferentes (SODHI, 2002). Hoje, busca-se entender quais os fatores que contribuem efetivamente para esses acidentes e quais as medidas que devem ser tomadas para minimizá-los.

5 Este trabalho teve como objetivo: Analisar a situação referente a colisões entre aves e aviões na região do Sudeste do Brasil, identificando os aeroportos com maior risco de colisão, as principais aves que impõe risco à aeronavegação e a relação entre elas e a fase do voo.

6 Utilizando-se os 867 registros de colisões entre aviões e aves entre 2011 a Nov de 2013, fornecidos pelo CENIPA, foi analisada a situação de risco em 7 aeroportos do Sudeste do Brasil (Figura 1). Figura 1

7 Dados analisados: Data Aeródromo Localidade Tipo de ave Fase de voo Com esses dados foram identificadas: as aves envolvidas nas colisões a ocorrência de incidentes nos aeroportos

8 No período de estudo, foram identificadas 349 aves envolvidas em colisões, distribuídas em 22 espécies, 21 famílias e 15 ordens, (Tabela 1) de acordo com a lista das aves do Brasil (CBRO, 2011). OrdemFamíliaNome comumNº de colisões CharadriformesCharadriidaeQuero quero87 CathartiformesCathardidaeUrubu66 FalconiformesFalconidaeCaracará56 CiconiformesArdeidaeGarça28 ColumbiformesColumbidaePombo26 FalconiformesAccipitridaeGavião15 CharadriformesHaridaeGaivota14 PasseriformesPasseridaePardal14 PasseriformesHirundinidaeAndorinha8 SuliformesFregatidaeFragata7 StrigiformesStrigidaeCoruja6 FalconiformesFalconidaeFalcão5 ApodiformesApodidaeAndorinhão3 AnseriformesAnatidaeMarreco2 PiciformesPicidaePica-pau2 ProcellariformesDiomedeidaeAlbatroz2 CaprimulgiformesCaprimulgidaeCorucão2 CharadriiformesRostratulidaeNarceja2 CuculiformesCuculidaeAnu1 PasseriformesTyrannidaeBem-te-vi1 SuliformesPhalacrocoracidaeBiguá1 PasseriformeIcteridaePolícia Inglesa do Sul1 Total349

9 Dos incidentes em que as aves foram identificadas, o quero quero teve a maior frequência ( 24,9%), seguido do urubu (18,9%) e do caracará (16,0%) (Figura 2). Figura 2 – Número de colisões entre aves e aviões em 7 aeroportos do Sudeste do Brasil analisados no período de 2011 a Nov de 2013 com base nos dados do CENIPA.

10 Queroqueros - espécie gregária (BENCKE, 2001), ave insetívora, são atraídas por locais com grama como nas áreas dos aeroportos. Queroquero 24,9 % da Tabela 1

11 Os urubus são uma das aves que mais colidem com aviões no Brasil (CENIPA,2013). Os urubus são bastante conhecidos, de ocorrência em todo o território brasileiro (SICK, 1997) e de fácil identificação pelas pessoas. Urubu representou o segundo maior risco de segurança no voo (18,9% da Tabela 1) Fonte: Wikipedia.org Mapa de registros da espécie urubu-de- cabeça-preta

12 A B Figura 3. Gráfico A representa o número de colisões entre aeronaves e aves ocorridos em 7 aeroportos da região Sudeste e o gráfico B representa o número de colisões entre aeronaves e aves ocorridos no Brasil reportados ao CENIPA entre 2011 a Nov de 2013.

13 Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos/SP) – 277 colisões Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão/RJ) – 210 colisões Aeroporto de Congonhas (Saõ Paulo /SP) – 163 colisões Figura 4 – Número de colisões entre aves e aviões nos aeroportos em 7 aeroportos do sudeste do Brasil reportados ao CENIPA entre 2011 a Nov de 2013.

14 Tabela 2. Aves envolvidas em colisões com aviões em 7 aeroportos do Sudeste do Brasil, de acordo com dados do CENIPA entre os anos de 2011 a Nov 2013 F Fonte: CENIPA Aves Fase do vooCaracaráQuero queroPomboGarçaUrubuTotal Aproximação final24042131 Arremetida no solo100001 Circuito de tráfego000123 Cruzeiro000044 Decolagem152893560 Descida100001 Espera000011 Outra221884658 Proc aproximação000044 Pouso/ corrida após pouso1435813777 Reta final12011014 Saída IFR000011 Subida000112 Subida inicial001146 Total5687262866263

15 Tabela 2. Aves envolvidas em colisões com aviões em 7 aeroportos do Sudestee do Brasil, de acordo com dados do CENIPA entre os anos de 2011 a Nov 2013 F Fonte: CENIPA Aves Fase do vooCaracaráQuero queroPomboGarçaUrubuTotal Aproximação final24042131 Arremetida no solo100001 Circuito de tráfego000123 Cruzeiro000044 Decolagem152893560 Descida100001 Espera000011 Outra221884658 Proc aproximação000044 Pouso/ corrida após pouso1435813777 Reta final12011014 Saída IFR000011 Subida000112 Subida inicial001146 Total5687262866263

16 FALCÃO ROBÔ FALCONARIA Técnica usada no Canadá (SODHI, 2002)

17 Pulselite – faz com que as luzes de pouso das aeronaves pulsem em ciclos alternados, variando sua intensidade. Isso cria uma ilusão de maior movimento das aeronaves, sendo vistas mais facilmente pelas aves e reduzindo os acidentes.

18 Fogos de artifício – no início produz bons resultados, mas com o uso constante, as aves se acostumam com o som e o método perde a eficiência ( SOUZA, 2001)..

19 Os resultados sugerem que sejam realizados: 1 - Programas de manejos para redução de quero quero nas áreas dos aeroportos, com a utilização de métodos que diminuam as fontes de alimentos para essas aves (ex.: insetos); 2- Com relação ao urubu, deve haver um maior controle no uso do solo no entorno do sítio aeroportuário, com a restrição de uso dos terrenos para disposição de resíduos (lixões); 3- Capacitação de funcionários das áreas de operação dos aeroportos, habilitando-os para o reconhecimento e fiel registro das aves envolvidas nos acidentes;

20 4 – Utilização de registros fotográficos e técnicas em genética molecular; 5 – Levantamentos periódicos da avifauna na área do sítio aeroportuário, pois são extremamente importantes para a elaboração de planos de manejo das espécies que podem se tornar problemas para a segurança dos voos; e 6 – Necessidade de pesquisas de novas técnicas de afugentamento.

21 OBRIGADO !


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