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Profª Fernanda Silva Pereira
Bacteriologia Profª Fernanda Silva Pereira
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Bactérias A palavra bactéria vem do Grego, onde “bakteria” significa bastão. São seres procariontes, pertencentes ao Reino Monera, unicelulares, visíveis somente através do microscópio.
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As células bacterianas são caracterizadas morfologicamente pelo seu tamanho, forma e arranjo.
Tamanho: 0,3-0,8 µm até µm. As espécies de interesse médico veterinário variam entre 0,5 a 1,0 µm por 2 a 5 µm.
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Estrutura geral das bactérias
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Estrutura bacteriana Cápsula: a cápsula é formada pelo glicocálice, o qual consiste em uma substância polissacarídica produzida no citoplasma e secretados para a superfície celular. Funções da cápsula: Proteção contra fagocitose. Promover a adesão das bactérias em diferentes substratos (trato respiratório, mucosa intestinal, etc.) Proteger as bactérias contra desidratação e choques mecânicos.
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Estrutura bacteriana Parede celular é um envoltório semirrígido, composto por peptidoglicanos, e responsável pela forma e proteção da célula bacteriana além da Classificação Tintorial das Bactérias.
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Estrutura bacteriana Membrana celular: consiste principalmente de fosfolipídeos e proteínas. Funções: Proteção Permeabilidade seletiva Respiração celular Ancora flagelos, fímbrias e pili.
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Estrutura bacteriana Fímbrias: são apêndices que se estendem da membrana plasmática passando pela parede celular e cápsula emergindo para o meio externo. As fímbrias podem ocorrer em toda a superfície da célula. Função das fímbrias: Fixar as bactérias ao substrato e em outras células.
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Estrutura bacteriana Os Pilis normalmente são mais longos que as fímbrias, havendo um ou dois por célula. Funções dos pilis: Responsável pela formação da ponte citoplasmática que permite a transferência de informação genética durante o processo de conjugação.
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Estrutura bacteriana Os flagelos são responsáveis pelo deslocamento das bactérias. Estendem-se a partir da membrana celular, passam pela parede celular e atingem a região externa. O número de flagelos é bastante variável entre as bactérias. Os flagelos são formados por uma proteína denominada flagelina e não provém do centríolo como os flagelos de células eucariotas.
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Estrutura bacteriana Citoplasma: tem em torno de 80% de água, ácido nucleico, proteínas, carboidratos, lipídios, íons orgânicos. Fluido denso e sitio de muitas reações químicas. Possui em seu conteúdo: Ribossomos, plasmídeos e o cromossomo circular único (região do nucleoide).
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Estrutura bacteriana Nucleoide: Região onde se encontra o material genético da bactéria, um cromossomo circular constituído por uma única molécula de DNA não delimitado por um membrana nuclear.
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Estrutura bacteriana Plasmídeo: um pequeno DNA extracromossômico, de replicação autônoma. - Vantagem adaptativas: - Apresentam genes que conferem resistência a múltiplos antibióticos; - Produção de toxinas;
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Estrutura bacteriana Ribossomos: estão presente em grande número nas células bacterianas. - Síntese de proteínas.
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INCLUSÕES CITOPLASMATICAS
Grânulos de Lipídios – aparecem na célula como grãos que não se coram Grânulos de polissacarídeos Grânulos de polimetafosfato – serve como reserva de fósforo para a biossíntese e elementos que servem de fosfato) Grânulos de enxofre (S) – Bactérias sulfurosas (produção de energia)
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Mesossomos Invaginações da membrana citoplasmática. Mais encontradas nas G+ (bacillus) Composição química – PTNs e Lipídios Mesossomas septais Orienta o DNA na divisão celular Segregação dos cromossomos Mesossomas laterais Envolvido na formação dos esporos.
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Esporos: São como um corpo oval de parede espessa (um por célula), altamente resistente e refráteis. São constituídos de ácido dipicolínico e por grande quantidade de cálcio. Os esporos representam uma fase latente (repouso) da célula bacteriana; comparados com as células vegetativas, são extremamente resistentes aos agentes físicos e químicos adversos, demonstrando uma estratégia de sobrevivência.
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Função: proteção da célula vegetativa das adversidades do meio ambiente (limitação de nutrientes, temperatura, e dessecação). Sua formação leva em torno de 6 horas. Têm pouca atividade metabólica, pode permanecer latente por longos períodos - forma de sobrevivência, e não de reprodução. Ex. Bacillus e Clostridium.
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Coloração de gram O método de Gram, é uma coloração que permite a diferenciação em bactérias GRAM POSITIVAS e GRAM NEGATIVAS. Aquelas que não perdem a coloração são Gram +. As que perdem a coloração são Gram -.
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Gram positiva Possuem uma parede celular grossa, de várias camadas e composta principalmente por peptidoglicano, que envolve a membrana citoplasmática e baixa porcentagem de lipoproteínas. Por conta dessa composição rica em peptidoglicanos, durante o processo de coloração, as bactérias Gram Positivas retém o corante cristal violeta, corando-se de ROXO/AZULADO
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Gram negativa Camada de peptidoglicano fina, camada externa complexa, formada por lipoproteínas e polissacarídeos. Por conta da camada de peptideoglicano ser fina, essas bactérias não retém o corante Cristal Violeta, sendo portanto coradas pelo corante de contraste, adquirindo uma coloração VERMELHA – ROSA PINK.
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Morfologia Bacteriana
O estudo da forma de um organismo, ou de parte dele. A classificação morfológica bacteriana se dá de acordo com a forma da célula e com o grau de agregação da mesma, onde temos: Cocos Bacilo Espiralados Os arranjos destas formas originam outras nomenclaturas.
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Cocos => Têm a forma de esferas;
O grupo mais homogêneo quanto ao tamanho. Células menores 0,8-1,0 micrometro. Tomam denominações diferentes de acordo com o seu arranjo.
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Diplococos: cocos agrupados em pares. Ex.: Neisseria meningitides.
Tétrades: agrupamentos de quatro cocos. Ex: Tetragenococcus. Sarcina: agrupamentos de oito cocos em forma cúbica. Ex.: Sarcina. Estreptococos: cocos agrupados em cadeia. Ex.: Streptococcus pneumoniae. Estafilococos: cocos em grupos irregulares, “cachos de uva”. Ex.: Staphylococcus aureus.
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Bacilos: Tem a forma de bastonete, são células cilíndricas.
Diplobacilo: bastonetes agrupados aos pares; Ex.: Corynebacterium acolens. Estreptobacilos: bastonetes agrupados em cadeias. Ex.: Corynebacterium bovis. Paliçada: bastonetes alinhados lado a lado, como palitos de fósforo. Ex.: Corynebacterium diphtheriae. Tricomas: similares a cadeia de bastonetes, mas como uma área de contato muito maior entre as células adjacentes. Ex.: Beggiatoa. Cocobacilos: bacilos curtos, que se assemelham aos cocos. Ex.: Brucella melitensis.
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Espiraladas: células em forma de espiral que se dividem em:
Espirilos: corpo celular rígido e se movem a custa de flagelos externos. Ex.: Aquaspirillium. Espiroquetas: possuem corpo celular flexível. Vibrião: possuem corpo celular curvo, assemelhando-se a uma vírgula. Ex.: Vibrio cholerae.
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Classificação das bactérias quanto à respiração
Bactérias aeróbicas Necessitam do oxigênio para sobreviver Ex: Pseudomonas sp. Anaeróbicas b.1) Estritas: Só sobrevivem na ausência de oxigênio Ex: Clostridium tetani b.2) Facultativas: Podem sobreviver tanto na ausência como na presença de oxigênio. Ex: Escherichia coli
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Classificação das bactérias quanto à nutrição
Bactérias Autotróficas Produzem glicose através dos seguintes processos: Fotossíntese Quimiossíntese Bactérias Heterotróficas São incapazes de sintetizar sua glicose, devendo obtê-la através da alimentação. Saprófitas/Decompositoras Parasitas Cianobactérias Nitrosomonas Salmonella
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Classificação das bactérias quanto à temperatura
A maioria dos microrganismos cresce bem nas temperaturas ideais para os seres humanos. Contudo, certas bactérias são capazes de crescer em extremos de temperatura que certamente impediriam a sobrevivência de quase todos os organismos eucarióticos.
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Efeito do pH no crescimento bacteriano
A maioria das bactérias cresce melhor dentro de variações pequenas de pH, sempre perto da neutralidade, entre pH 6,5 e 7,5
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Curva de crescimento bacteriano
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Reprodução das bactérias
Assexuada: - divisão binária ou bipartição. - gemiparidade ou brotamento.
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Brotamento ou Gemiparidade
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Recombinação genética
Conjugação; Transformação; Transdução;
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Conjugação Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos proteicos, chamados pili, que as bactérias possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.
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Transformação Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de engenharia genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.
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Transdução Ocorre através de bacteriófagos que executam o ciclo lisogênico (vírus temperados ou lisogênicos). O DNA viral se une ao DNA bacteriano, podendo em determinado momento, desprender-se carregando parte do DNA da bactéria. Ao infectar outras células o vírus poderá transmitir esses genes.
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OBRIGADA!
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