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Auto retrato (FRANCIS BACON 1971)

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Apresentação em tema: "Auto retrato (FRANCIS BACON 1971)"— Transcrição da apresentação:

1 Auto retrato (FRANCIS BACON 1971)

2 ROSTO HUMANO DEFORMADO
Winnicott utiliza a pintura de Bacon como uma projeção das possíveis dificuldades vivenciadas pelos bebês que não conseguem enxergar a si mesmos no rosto da mãe. Para Winnicott (1971) Bacon está se vendo no rosto da mãe, mas com uma peculiaridade nele, ou nela, que enlouquece tanto a ele quanto a nós.

3 PROJEÇÃO No sentido psicanalítico significa operação pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro qualidades, sentimentos, desejos que desconhece ou recusa em si. No sentido geral este termo é usado para definir a operação, na qual um fato psicológico é deslocado e localizado no exterior. Exemplo: uma pessoa bem humorada tende a ver a vida cor de rosa. Assim o sujeito percebe o mundo e responde a ele em função dos seus próprios interesses, estados afetivos etc. Em termos mais aprofundados podem aparecer estruturas ou traços essenciais da personalidade. (LAPLANCHE E PONTALIS)

4 TESTES PROJETIVOS O terceiro item está na base das chamadas técnicas projetivas; Nos testes projetivos o sujeito é posto na presença de situações pouco estruturadas e de estímulos ambíguos. Os Testes projetivos coloca o sujeito em uma situação semelhante a situação psicanalítica em termos de liberdade. Como na psicanálise vale aquilo que vem espontaneamente a consciência. O material produzido recobre estruturas muito precisas, porém de natureza afetiva e fantasmática.

5 O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas
O processo psicodiagnóstico proposto tanto pela psicanálise quanto pela abordagem humanista tem como principal característica a interação entre psicólogo e o cliente. No primeiro caso nos referimos a transferência e a contratransferência e no segundo a partir da empatia se procura compreender como o sujeito vivencia suas experiências no mundo.

6 OS DESENHOS PROJETIVOS
Pela observação das obras criativas no campo da arte foi possível perceber que os sujeitos tendem a expressar de modo inconsciente o seu modo de ver a si próprio. Como se vê ou como gostaria de ser visto. Os desenhos representam uma forma de linguagem simbólica. O artista não vê as coisas como elas são, mas como ele é. (TUNNELLE APUD HAMMER)

7 APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS DESENHOS PROJETIVOS
Exigência de padronização: são pedidos que se desenhe os mesmos conceitos ( CASA ÁRVORE PESSOA) no mesmo tipo e tamanho de papel. A interpretação empiricamente se baseia nos seguintes fundamentos: 1 - Determinismo inconsciente. Símbolos derivados dos estudos dos sonhos; dos mitos; da arte; da fantasia etc. 2 - Experiência clínica com os mecanismos de deslocamento e substituição, também com uma extensa gama de fenômenos patológicos.

8 OS DESENHOS PROJETIVOS
Pela observação das obras criativas no campo da arte foi possível perceber que os sujeitos tendem a expressar de modo inconsciente o seu modo de ver a si próprio. Como se vê ou como gostaria de ser visto. Os desenhos representam uma forma de linguagem simbólica. O artista não vê as coisas como elas são, mas como ele é. (TUNNELLE APUD HAMMER)

9 Bases fundamentais para interpretação
3 – Liberação da simbolização empregada, despertando as associações do cliente. 4 – Abundância de franca simbolização inconsciente nos desenhos de psicóticos. 5 – Correlação entre projeções dos desenhos feitos durante um processo psicoterápico. 6 – Consistência interna entre testes de personalidade e o teste do desenho.

10 APLICAÇÃO H-T-P Tradicionalmente o teste apresenta duas fases: uma não verbal e não estruturada e uma outra de inquérito posterior ao desenho e estruturada. Trata-se de um desenho a mão livre acromático de uma casa, uma árvore e uma pessoa

11 MATERIAIS Forma acromática :4 FOLHAS DE PAPEL SULFITE BRANCO. 1 LÁPIS PRETO No. 2 UMA BORRACHA E OS PROTOCOLOS PARA INQUÉRITO DESENHOS COLORIDOS: acrescentar lápis de cera ( mínimo 8 cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, marrom e preto )

12 APLICAÇÃO Apresentamos uma folha na posição horizontal – informamos o cliente que é para desenhar uma casa e para fazer o melhor que puder . Após o término do desenho o recolhemos e entregamos outra folha na vertical e pedimos para desenhar uma árvore

13 Finalmente pedimos para desenhar uma pessoa e um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto ao desenhado inicialmente. BUCK recomenda ainda uma terceira e uma quarta fase. Na terceira o indivíduo desenha novamente uma casa uma árvore e uma pessoa, ou duas pessoas dessa vez usando lápis de cera.

14 Na quarta fase o examinador faz perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos.
Dependendo do número de fases escolhidas a aplicação pode levar de 30 minutos a uma hora e meia. O HTP é MAIS ADEQUADO para indivíduos acima de 8 anos de idade Pode ser utilizado no início do atendimento como uma tarefa de aquecimento.

15 No mínimo, podem ser pedidos três desenhos e conduzido um inquérito sobre cada desenho.
Desenhos acromáticos: Instruções: “Eu quero que você desenhe uma casa. Você pode desenhar o tipo de casa que quiser. Faça o melhor que puder. Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o melhor possível.”

16 ANOTAÇÕES A latência inicial Ordem dos detalhes desenhados
Duração das pausas e dos detalhes desenhados Verbalizações espontâneas Tempo total utilizado

17 INQUÉRITO Objetivo: dar ao indivíduo uma oportunidade de definir, descrever e interpretar cada desenho e expressar pensamentos, idéias, sentimentos ou memórias associadas. O protocolo para inquérito SUGERE algumas perguntas e fornece espaço para anotar as respostas. O que não estiver claro no desenho deve ser investigado

18 INQUÉRITO CASA: Você gostaria que esta casa fosse sua? Qual quarto você escolheria para você? ÁRVORE: Onde esta árvore realmente está localizada? Se a resposta for na selva ou na floresta, perguntar sobre o significado da selva ou da floresta para o indivíduo. Como está o tempo neste desenho? Esta árvore é saudável? Esta árvore é forte?

19 INQUÉRITO Pessoa: O que ele(a) está fazendo? Onde ele(a) está fazendo isto ? Como ele (a) se sente? Desenhos coloridos: evocam um nível mais profundo de experiência. Assim como nos desenhos acromáticos o inquérito deve fornecer o maior número possível de informação e compreensão sobre o sujeito.

20 INTERPRETAÇÃO Avaliação do desenho Localização Tamanho
Orientação quanto a qualidade geral: detalhes, uso excessivo de borracha etc

21 Manual BUCK, John N. O manual pretende orientar o desenvolvimento de hipóteses interpretativas sobre o significado clínico dos desenhos. As hipóteses nunca devem ser usadas isoladamente no diagnóstico da psicopatologia Elas devem ser combinadas com a história clínica e com outros instrumentos de avaliação.

22 Instruções gerais para avaliação
Localização: Direita maior controle. Esquerda maior impulsividade. Superior maior o recurso da fantasia. Inferior maior ligação com a realidade chegando ao concretismo. Tamanho: oferece pistas a respeito da auto estima do sujeito; auto expansividade; fantasia de auto inflação. Esperado:Um a dois terços do espaço padrão. Qualidade Geral: Traço – Pressão - Detalhes

23 LOCALIZAÇÃO - BUCK RETRAIMENTO REGRESSÃO ORGANICIDADE
PREOCUPAÇÃO COM SI MESMO FIXAÇÃO NO PASSADO IMPULSIVIDADE PREOCUPAÇÃO COM O AMBIENTE ANTECIPAÇÃO DO FUTURO ESTABILIDADE CONTROLE CAPACIDADE DE ADIAR GRATIFICAÇÃO

24 LOCALIZAÇÃO - BUCK ESFORÇO IRREALISTA ; SATISFAÇÃO NA FANTASIA;
FRUSTRAÇÃO; CONCRETISMO; DEPRESSÃO; INSEGURANÇA; INADEQUAÇÃO;

25 Localização - quadrante
Rigidez Quadrante da regressão Quadrante incomum

26 TAMANHO GRANDE: Ambiente restritivo; Tensão; Compensação.
Exageradamente grande: agressividade ou descarga motora. PEQUENO: Insegurança; Retraimento; Descontentamento; Regressão. Excessivamente pequeno : sentimentos de inferioridade

27 CAPACIDADE CRÍTICA E RASURAS
Processos orgânicos e forte emotividade afetam a capacidade intelectual em criticar e aprender com a crítica. Abandono de objeto não completado. Apagar sem tentar redesenhar- detalhe que causou a expressão do conflito. Apagar e redesenhar: novo desenho for melhor sinal favorável. Rasura que deteriora a qualidade da forma indício de patologia.

28 Comentários Verbais: indício de insegurança, necessidade de aprovação, dependência Escritos: (nomes; números) necessidade compulsiva para compensar para estruturar a situação. Indica insegurança.

29 Margens Cortado pelo papel :
Margem esquerda: fixação no passado medo do futuro. Margem direita: desejo de escapar para o futuro Margem superior: fixação no pensamento e na fantasia. Uso da margem inferior como linha de solo: depressão – o menos patológico.

30 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Transparências: em objetos que deveriam estar naturalmente encobertos. Indica falha grave no teste de realidade. Consistências: espera-se que os desenhos tenham uma certa semelhança em relação a qualidade do traçado tamanho etc. Detalhes: essenciais; não essenciais e irrelevantes.

31 DETALHES Essenciais: a falta de qualquer detalhe essencial é considerado como indício patológico. Não essenciais: uso limitado indica bom contato com a realidade. Uso excessivo preocupação exagerada com o ambiente. (Obsessivos compulsivos) Irrelevantes: o excesso sugere ansiedade flutuante livre

32 Bizarros: grave comprometimento com a realidade
Bizarros: grave comprometimento com a realidade. ( traços faciais no sol por adultos) Sombreado: se foram produzidos lentamente com atenção e força excessiva indicam ansiedade e conflito. A ênfase em um detalhe que seja por comentários ou tamanho etc. Indica ansiedade e conflito relacionados com o detalhe em questão. Linha de solo: reflete o contato com a realidade

33 Traçado Fortes: tensão quando usado em todo o desenho pode ser indício de problema orgânico. Interrompidos: indicam indecisão Muito contínuos: rigidez interna Interrompidas e nunca unidas: falha no funcionamento do ego.

34 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS CASA
Associações conscientes e inconscientes sobre o lar e as relações interpessoais íntimas. Simboliza também a imagem corporal. Refletem situações domésticas Dimensão horizontal muito maior que a vertical: funcionamento ineficiente porque o passado ou o futuro interfere em sua atenção. Dimensão vertical maior que a horizontal: busca refúgio na fantasia dificuldade no contato com a realidade.

35 Dimensão detalhes essenciais CASA
Telhado: área da fantasia. Grande satisfação na fantasia. Muito grande imerso na fantasia. Pacientes esquizofrênicos comum porta e janela no telhado que é praticamente toda a casa. Portas: contato com o ambiente pequenas: relutância no contato, sentimento de inadequação. grandes: superdependência dos outros Chaminé muito grande: sugere preocupações sexuais

36 Perspectiva - CASA Dupla (ex: paredes laterais sem profundidade): indício de deficiência mental. Pode ocorrer em crianças pequenas. Esquizofrênicos e pacientes esquizóides: podem perder a profundidade em parte do desenho. Exemplo: Jovem, solteira grávida dificuldade em desenhar a varanda. Comprometeu a perspectiva virando-a para a direita. Interpretação: filho extensão familiar – direita futuro.Relutância em aceitar a maternidade.

37 Margens - CASA Corte do telhado margem superior: necessidade patológica de procurar satisfação na fantasia. Uso dos lados da página como parede: insegurança generalizada. Linha de solo refere-se ao contato com a realidade.

38 Relação com o observador: distante – desejo de se afastar.
Posição: Perfil parcial: sensibilidade e flexibilidade. Perfil completo: retraimento, tendência oposicionistas. Transparências: em adultos reflete diminuição no teste de realidade. Pode ser comum em crianças. Movimento: exemplo telhado voando ou paredes caindo. Indício de patologia e colapso.Fumaça na chaminé indício de pressão ambiental. Em geral da esquerda para a direita, quando invertido indica pessimismo em relação ao futuro. Movimento para os dois lados em geral em psicóticos.

39 DETALHES ESSENCIAIS - CASA
Mínimo: uma porta, uma janela, parede, telhado e chaminé ou um meio para sair a fumaça. Telhado e paredes: representantes do ego. Paredes: força do ego. Porta e janela: acessibilidade. Chaminé: representação fálica. Detalhes essenciais antropomórficos: crianças pequenas e adultos regredidos.

40 DETALHES Não essenciais. CASA
Cortinas, venezianas, etc: interação com o ambiente conscientemente controlada, acompanhada de ansiedade. Telhado com detalhes: Leves rabiscos indicam boa capacidade de interação com o ambiente. Percepção da diferença. Meticulosamente desenhado indicam atitude defensiva frente a estímulos desagradáveis. Podem indicar tendências obsessivas compulsivas.

41 DETALHES – Irrelevantes CASA
Arbustos: próximo a casa necessidade de erguer barreiras defensivas do ego. Pode também representar pessoas do ambiente do indivíduo. Caminho: controle e tato no seu contato com os outros. Longo acessibilidade diminuída. Nuvens: indicam ansiedade generalizada. Chuva: necessidade em expressar sentimentos

42 Cor - CASA Pode ser de qualquer cor desde que não viole a realidade. Tipicamente a chaminé é vermelha, preta ou marrom, a fumaça é preta ou marrom. Telhado preto , verde, vermelho ou marrom. Paredes além das anteriores podem ser amarelas, verdes.

43 SÍNTESE A casa representa mais freqüentemente duas entidades básicas:
1 – Um auto-retrato com elementos de fantasia do ego, contato com a realidade, acessibilidade e os aspectos oral, anal ou fálico. 2 – A percepção da situação doméstica – passado, presente, futuro almejado, ou alguma combinação destes três aspectos.

44 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS ÁRVORE
Estimula mais associações subconscientes e inconscientes do que os outros dois temas. Trata-se da expressão gráfica de equilíbrio e da visão dos recursos para obter satisfação do ambiente. Diante de pressões interpessoais – representa outra pessoa. Capacidade de avaliar criticamente as relações com o ambiente.

45 PROPORÇÃO - ÁRVORE Muito pequena: sentimentos de inadequação para lidar com o ambiente. Muito grande: busca de satisfação supercompensatória, fantasias, hipersensibilidade. Tronco muito fino ou muito pequeno com grande estrutura de galhos ou copa: equilíbrio precário da personalidade devido a grande busca de satisfação. Pequena estrutura de galhos com grande tronco: equilíbrio precário devido a frustração. Tronco base larga/fino logo após a base: ambiente anterior sem estimulação afetiva Tronco mais estreito na base do que no ponto mais alto: indício de patologia.

46 PERSPECTIVA - ÁRVORE Em geral mais acima da folha em relação a casa ou a pessoa. Margens: uso como lado do tronco sugere tendências agressivas resultantes à constrição de espaço. Relação com o observador: Abaixo – depressão, derrota. Acima ( topo de uma montanha) – sentimento de superioridade

47 Transparências: nas raízes indicam falha no contato com a realidade
Movimento: vento ou curvada indica fortes pressões ambientais. Folhas caindo sentimento de exposição e culpa. Pode indicar também perda da capacidade de se ajustar ao ambiente mais comuns a galhos caindo. Maças caindo sentimento de rejeição.

48 DETALHES ESSENCIAIS - ÁRVORE
Um tronco e pelo menos um galho. Tronco: sentimento básico de poder do indivíduo. Galhos: recursos de obtenção de satisfação. Como chegar aos outros e buscar realização.

49 DETALHES NÃO ESSENCIAIS -
Casca no tronco: ansiedade; preocupação com a relação com o ambiente. Cicatrizes no troco deve ser investigada no inquérito. Marcas no desenvolvimento do ego. Folhas podem ser cosméticas ou funcionais. Cosméticas: cobrem o esqueleto da árvore. Funcionais: estabelecem o contato com o ambiente. Trepadeira no tronco ou casca tipo trepadeira: sentimento que já perdeu o controle de impulsos. Frutas: comum em crianças, expectativas de produção futura Raízes: superficial – fonte de satisfação elementar. Nível mais profundo impulsos básicos. Raízes como garras: fortes atitudes agressivas e paranóicas.

50 DETALHES IRRELEVANTES - ÁRVORE
Animais nos galhos em torno da árvore: normalmente representam pessoas com grande valor afetivo para o sujeito. N o interior de um buraco no tronco: sentimento obsessivo de culpa, fora de controle com características destrutivas. Linha de solo (convexo): dependência materna. Árvore de natal desenhada por adultos: narcisismo. Pessoa desenhada perto da árvore: indica patologia.

51 ADEQUAÇÃO DA COR Tronco e galhos: marrom ou preto.
Folhagem: verde, amarelo, vermelho, marrom e preto. Frutas: vermelho Flores: vermelho, laranja, azul, violeta.

52 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS -PESSOA
Estimula mais associações conscientes do que os outros temas. Expressão direta da imagem corporal. Como desperta sentimentos intensos psicopatas e paranóicos podem se recusar a desenhar. Reflete papel e atitude sexuais no relacionamento interpessoal.

53 PROPORÇÃO - PESSOA Diferença acentuada entre o lado direito e esquerdo sugere confusão no papel sexual. Cabeça muito grande: ênfase indevida na inteligência ou fantasia como fonte de satisfação. Cabeças pequenas: em obsessivos compulsivos indicam negação de pensamentos dolorosos. Olhos pequenos: desejo de ver o mínimo possível. Olhos muito grandes: sentimento de perseguição. Boca grande: necessidade/agressividade oral.

54 PERSPECTIVA - PESSOA Margens da página: pernas cortadas margem inferior – falta de autonomia. Relação com o observador; desenhada acima – desejo de se manter afastado do convívio social ou se sente oprimido pela pessoa desenhada. Posição: Frente sugere rigidez . Perfil parcial – sugere comum nada a interpretar. Perfil – retraimento – paranóia – psicopatia.

55 PERSPECTIVA - PESSOA Posição de costas – afastamento esquizo- paranóico. Desvio da cabeça: evasão, afastamento. Posição dos braços: bom ajustamento quando relaxados e flexíveis. Braços tensos e mantidos junto ao corpo – rigidez. Braços cruzados – desconfiança e atitudes hostis. Posição aberta nas pernas: desafio, forte necessidade de segurança. Fortemente unidas: desajustamento sexual.

56 PERSPECTIVA - PESSOA Transparências: braços através das mangas são mais comuns. Órgãos corporais sugerem fortemente a presença de patologias. Movimento: pode indicar sentimentos de ajustamento. Corrida forte necessidade de realização. Corrida “cega” sugere estados de pânico.

57 DETALHES ESSENCIAIS - PESSOA
Uma cabeça, um tronco, duas pernas e dois braços. Traços faciais: dois olhos, um nariz, uma boca e duas orelhas. Cabeça: área da inteligência, controle e fantasia. Olhos: receptores de estímulos visuais. Ausência de pupilas indica negação de estímulos visuais. Preso a fantasias. Omissão dos olhos indica patologia – suspeita de alucinações visuais

58 DETALHES ESSENCIAIS - PESSOA
Orelhas : receptores de estímulos auditivos. Omissão pode indicar presença de alucinações auditivas. Pode ser indício de retardo mental. Boca: receptora das sensações mais precoces de prazer. Pode ser também instrumento de agressão, principalmente quando os dentes estão presentes. Queixo: símbolo de masculinidade. Tronco: sede das necessidades básicas. Ausência indica negação de impulsos corporais. Parte inferior é o local dos impulsos sexuais. Incapacidade de fechar a pélvis é um indicador de patologia.

59 DETALHES ESSENCIAIS - PESSOA
Ombros: expressam sentimento de força física e poder. Quadrado: atitudes hostis e defensivas. Braços: instrumentos de controle no ambiente. Omissão dos braços: sentimento de inadequação, tendências suicidas e forte temor a castração. Como asas comuns em esquizofrênicos. Pernas: representam a visão que o indivíduo possui de sua autonomia no ambiente. Ausência indica sentimento de constrição e preocupação com a castração.

60 DETALHES NÃO ESSENCIAIS - PESSOA
Pescoço unido a cabeça ao corpo: união entre a área de controle (cabeça) a sede dos impulsos (corpo). Largo sem linha do queixo ou totalmente omitido: preocupante fluxo livre dos impulsos. O indivíduo sente-se a mercê de seus impulsos. Genitais desenhados em uma pessoa nua indício de patologia. Exceção para crianças pequenas.

61 DETALHES NÃO ESSENCIAIS - PESSOA
Mãos: instrumentos defensivos e ofensivos. Ausência sentimento de inadequação. Dedos pontiagudos indica hostilidade. Forma de pétalas infantilidade. Pés: instrumentos refinados para modificar e controlar a locomoção. Podem representar armas de ataque. Omissão forte sentimento de constrição. Virados para lados opostos: ambivalência

62 DETALHES IRRELEVANTES - PESSOA
Cachimbo – charuto ou cigarro: podem indicar um erotismo oral moderado. Bengalas – espadas ou outras armas: tendências agressivas e também associações fálicas. Figura palito: pode ser indício de deficiência mental ou lesão orgânica. Linha da cintura: coordena os impulsos do tronco (poder) com os sexuais (genitais)

63 ADEQUAÇÃO COR PESSOA As cores usadas para a pessoa são o preto e o marrom para o contorno. Cabelos: preto, marrom, amarelo e vermelho. Olhos: azul, marrom e preto. Lábios: vermelho e preto. Ternos: preto e marrom. Sapatos: preto, marrom, verde, vermelho e azul.

64 SUGESTÃO PARA ORGANIZAR A INTERPRETAÇÃO.
APRECIE O DESENHO PARA PERCEBER SUAS IMPRESSÕES PESSOAIS SOBRE ELE. ANOTE NO PROTOCOLO AS CARACTERÍSTICAS INCOMUNS QUE POSSAM INDICAR SINAIS DE PATOLOGIAS OU POTENCIAL PARA PATOLOGIAS QUE COMBINE COM AS ANOTAÇÕES E COM A HISTÓRIA DO CLIENTE.

65 KEVIN Histórico: Kevin formação ensino médio. QI 121. Vendedor de seguro de vida. Queixa: ameaçado pelo supervisor. Ajustamento sexual insatisfatório, responsabiliza a esposa.Fadiga crônica e ansiedade difusa. Baixo limiar de resistência a frustração. Exame psicológico apresenta que ele é propenso a procurar na fantasia as satisfações negadas na realidade.

66 HTP Comentários: estou mais interessado em árvores mortas do que vivas, isso está certo? (desenhando galhos). A pessoa toda? Deve ser semelhante a uma pessoa viva? Contou que geralmente não desenhava abaixo da cintura. Proporção : árvore muito grande. ( constrito pelo ambiente) Perspectiva: casa canto superior esquerdo. ( reação imatura ao lar). Árvore um pouco alta na página e inclinada para a direita. ( sentimentos de esforço moderado – repressão ao passado – supervalorização do futuro – incapaz de obter satisfação emocional no seu ambiente. Pessoa centro da página. ( rigidez e insegurança em situações psicossociais).

67 DETALHES – HTP - KEVIN Omissão da chaminé: falta de calor no lar ou conflito sexual. Degraus: inacessibilidade ou rejeição do lar como habitação tanto no passado como no presente. Árvores (2) Arbusto (1). Pai – irmão - mais distante mãe. ( da esquerda para a direita). Janelas seqüência incomum: 2ª. Da esquerda, no 2º.andar foi desenhada por último. Recusa temporária em desenhar o quarto e posterior desvalorização. Janela deste quarto com barras: sentimento de aprisionamento.

68 Cicatrizes no tronco – próxima ao tronco = morte de um colega quando ele tinha 4 anos. Cicatriz mais acima morte de um irmão quando K. tinha 15 anos. Linha de solo saliente sugere insegurança básica. Boca/Charuto: forte preocupação oral. Detalhes ornamentais nas roupas : apreciação narcisista compensatória . Nariz/charuto/gravata: símbolos fálicos sugerem desajustamento sexual.

69 Inquérito Abandono por parte da mãe na infância. Pai ausente na procura de trabalho. A valência negativa é forte. Refere-se experiências agradáveis no pátio da casa = desejo de retorno a infância. Árvore mais feminina do que masculina associou a mãe morta, abandono da família quando K. tinha 9 anos. Expressa, assim, sua necessidade de cuidado materno. Pessoa: caricatura de Oscar, um cowboy da farmácia que está drogado= inflação do ego pela desvalorização da outra figura. Oscar fica vendo as garotas passarem, sentimentos de inadequação sexual e voyeurismo.

70 SUMÁRIO HTP KEVIN O uso excessivo de detalhes sugere clara preocupação com aspectos superficiais da vida diária e com o que os outros pensam dele. O número elevado e incomum de elementos usado para a casa indica que a sua maior dificuldade está no relacionamento conjugal. O HTP refletem uma tendência em evitar relacionamentos interpessoais sempre que possível e a agir de modo rígido e indeciso em relações inevitáveis. Grande necessidade de afeto, masculinidade, realização e autonomia, acompanhado com o sentimento de que seu ambiente é frio, constritivo e não satisfatório e que é inadequado para lidar com ele. K. tente reprimir o passado e supervaloriza o futuro. Busca satisfação na fantasia.

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73 PESSOA

74 TESTE DAS FÁBULAS Autora Louisa Düss (1940) Alemanha. Referencial teórico freudiano. Tradução Brasil Casa do Psicólogo 1986. Fidedignidade: teste e reteste. O objetivo é conseguir um “diagnóstico do complexo”. Dez fábulas cujo herói se encontra em determinada situação que representa uma fase do desenvolvimento psicossexual. Situações ambíguas e simbólicas favorecem a projeção de conflitos e a linguagem do inconsciente.

75 FÁBULA DO PASSARINHO “Um papai e uma mamãe pássaros e seu filhote passarinho estão dormindo num ninho, no galho. De repente começa a soprar um vento muito forte que sacode a árvore e o ninho cai no chão. Os três passarinhos acordam num instante e o passarinho papai voa rapidamente para uma árvore, enquanto a mamãe passarinho voa para outra árvore. O que vai fazer o filhote passarinho? Ele já sabe voar um pouco ... “

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77 FÁBULA DO ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO
“ É a festa do aniversário de casamento do papai e da mamãe. Eles se amam muito e dão uma bela festa. Durante a festa , a criança se levanta e vai ficar sozinha no fundo do quintal. Por que?”

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79 FÁBULA DO CORDEIRINHO “ Lá no pasto estão uma mamãe ovelha e seu cordeirinho. O cordeirinho pula todo dia ao lado da mamãe e todas as tardes a mamãe lhe dá um bom leite quente que ele adora. Mas ele já come capim também. Um dia trouxeram para a mamãe ovelha um cordeirinho que estava com fome, para que a mamãe lhe desse leite. Mas a mamãe ovelha não tem leite bastante para os dois e diz para o seu primeiro carneirinho: Como eu não tenho leite bastante para dar aos dois, vá então comer capim fresco. O que o cordeirinho vai fazer?

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81 FÁBULA DO ENTERRO “ Um enterro está passando pelas ruas das cidadezinha e as pessoas perguntam: quem morreu? Alguém responde: é uma pessoa da família que mora ‘naquela’ casa. Quem morreu?”

82 lgué

83 ALTERNATIVA FÁBULA DA VIAGEM
A autora sugere uma forma alternativa para a fábula do enterro para as crianças que não conhecem o significado da palavra morte. “ Alguém da família pegou um avião para bem longe, longe, longe e não vai voltar mais para casa. Quem é?”

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85 FÁBULA DO MEDO “ Uma criança diz baixinho: ‘Ai, que medo!’ De que ela tem medo? “

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87 FÁBULA DO ELEFANTE “ Uma criança tem um elefantinho do qual ela gosta muito e que é lindo, com sua tromba bem comprida. Um dia, voltando do passeio, a criança entra em seu quarto e acha seu elefantinho muito diferente. O que ele tem de diferente? Por que ele está diferente?”

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89 FÁBULA DO OBJETO FABRICADO
“ Uma criança conseguiu fabricar um objeto de argila, uma bonita torre, que ela acha lindo, lindo, lindo. O que vai fazer com ele? Sua mãe pede o objeto de presente e a criança é livre para dar ou não. O que esta criança vai fazer?”

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91 FÁBULA DO PASSEIO – MÃE/PAI
“ Um menino (menina) fez um lindo passeio no parque, sozinho com sua mamãe ( papai). Eles se divertiram muito juntos. Voltando para casa, o menino (menina) acha que seu papai (mamãe) está brabo. Por que?”

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94 FÁBULA DA NOTÍCIA “ Uma criança volta da escola e sua mãe lhe diz: ‘ Não comece já a brincar (a fazer sua lição), pois tenho uma coisa para lhe contar.’ O que a mamãe vai contar?”

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96 FÁBULA DO SONHO MAU “ Uma criança acorda de manhã, muito cansada e diz: ‘Ai que sonho mau que eu tive.’ Com o que ela sonhou?”

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98 DESCRIÇÃO Forma verbal: dez pequenas historietas que o sujeito deve completar Forma pictórica: doze lâminas (apresentar dez) concomitante com à forma verbal.

99 APLICAÇÃO Versão pictórica – deve ser utilizada com crianças em idade pré escolar ( de 3 a 9 anos) Neste caso as fábulas são contadas pelo examinador, ao mesmo tempo que vão sendo ilustradas com as lâminas correspondentes. Anota-se o tempo de reação e a resposta do sujeito. Individual: psicodiagnóstico. Coletiva : triagem Pode ser utilizado com adolescentes e adultos. Tempo de aplicação: em média 15 minutos.

100 INDICAÇÕES Detectar crises situacionais e de desenvolvimento, conflito neurótico, transtorno neurótico e psicótico. Recurso para atendimento psicodinâmico e acompanhamento do caso. Instrumento de psicodiagnóstico.

101 Administração individual e inquérito
Deverá compor uma bateria de testes. Aplicado após uma técnica gráfica. No momento em que o examinador termina deve acionar o cronômetro e marcar o tempo exato de reação. Ao fim de cada verbalização introduzir o inquérito principalmente no que se refere a conotação afetiva.

102 Manejo dos dados Somar os tempos de reação e dividir pelo número total de fábulas. Identifique as fábulas que se caracterizam por presença de fracasso. Tempo prolongado. Muito rápido. Resposta inesperada. Outros sinais de choque. Analise as verbalizações. Verifique as respostas simbólicas e diferencie das respostas não adaptadas ao conteúdo da fábula. Verifique se há auto referência. (uso do pronome eu) Analise a seqüência anotando suas impressões.

103 Referencial teórico. Louisa Düss: teoria do desenvolvimento psicossexual freudiano. Outros referencias podem ser utilizados como o kleiniano ou o enfoque de Erikson.

104 CATEGORIZAÇÃO DAS RESPOSTAS
Base nas próprias verbalizações da criança. Amostra 20 crianças Fantasias: Abandono. Rejeição. Agressão deslocada para o ambiente. Auto agressão. Estados emocionais: Tristeza. Medo. Ansiedade. Masoquismo. Ciúme. Defesas: Projeção. Negação. Distorção. Atuação. Bloqueio.

105 RESPOSTAS Popular: respostas freqüentes – média de 3 por sujeito. (P)
Simbólica: a resposta representa um conflito inconsciente vivenciado pelo sujeito.(S) Não adaptada : Não possui nexos lógicos com a fábula. (NA)

106 Fenômenos específicos.
Choque: a irregularidade no tempo de reação constitui um choque. Muito rápido (impulsiva) revela mobilização afetiva. Contaminação: o conteúdo da fábula anterior contamina a próxima fábula no seu aspecto formal. Exemplo: tempo de reação. Perturbações afetivas. Fracasso. Perseveração: ocorre uma contaminação nos elementos essenciais do conteúdo da história, não apenas no aspecto formal, mas sim no conteúdo.

107 Fenômenos específicos
Auto referência: projeta a si mesmo na verbalização. Indício de conflito. Exemplo fábula do medo Resposta: Eu não tenho medo de nada. Distúrbio perceptual: omissões; acréscimos e distorções. Indica intensa mobilização afetiva. Pode ser utilizada como recurso defensivo.O distúrbio perceptual acrescido por lapsos e falta de lógica é freqüente na psicose.

108 Fenômenos específicos
A censura é um indicador da força do ego. Censura inicial: as respostas iniciais podem adequadas e até populares. O aparecimento do conflito posterior. Indica que houve uma censura inicial mas que o ego não foi capaz de mantê-la. Assim uma censura inicial indica fragilidade egóica. Censura final : o ego se depara com o conflito e consegue ocultá-lo. Indica um ego mais forte.

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110 Respostas populares – Meninos de 3 a 6 anos

111 Respostas populares – Meninas de 8 a 13 anos

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113 SISTEMA DE CATEGORIZAÇÃO DAS RESPOSTAS EXEMPLO FÁBULA DO PASSARINHO
CATEGORIA TIPOS DE RESPOSTA - EXEMPLO AÇÃO SEM RESPOSTA/ PASSIVA/ INSEGURA/ ATIVA/ INSEGURA-ATIVA/ ATIVA-PASSIVA/ ATIVA-INSEGURA ENREDO SEM RESPOSTA/ NÃO ADAPTADO AO CONTEÚDO DA FÁBULA/ SOFRE AGRESSÃO DO AMBIENTE/ NÃO PROCURA NEM RECEBE AJUDA/ ETC PERSONAGENS SEM RESPOSTA/ FIGURA MATERNA/ FIGURA PATERNA/ ETC DESFECHO SEM DESFECHO/ DESFECHO NÃO ADAPTADO AO CONTEÚDO DA FÁBULA/ ADAPTATIVO/ NÃO ADAPTATIVO/ AMBIVALENTE FANTASIAS ABANDONO/ REJEIÇÃO/ AGRESSÃO/ ETC ESTADOS EMOCIONAIS TRISTEZA/ MEDO / ANSIEDADE/ CIÚME/ AMBIVALÊNCIA/ ETC DEFESAS NEGAÇÃO/ DISTORÇÃO/ FORMAÇÃO REATIVA/ ISOLAMENTO/ ETC

114 Interpretação Psicodinâmica
FÁBULAS DÜSS 1 – Passarinho Fixação em um dos pais ou independência 2 – Aniversário Reação frente a cena primária 3 - Cordeirinho Rivalidade fraterna 4 – Enterro ou viagem Agressividade/ desejo de morte/ autopunição 5 - Medo Angústia / autopunição 6 - Elefante Complexo de castração 7 – Objeto fabricado Complexo anal/Caráter possessivo 8 - Passeio Complexo de édipo 9 - Notícia Desejos e medos 10 – Sonho mau Controle das fábulas precedentes


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