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CHARCOT E A HISTERIA JEAN MARTIN CHARCOT NASCEU EM PARIS 29/11/1825

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Apresentação em tema: "CHARCOT E A HISTERIA JEAN MARTIN CHARCOT NASCEU EM PARIS 29/11/1825"— Transcrição da apresentação:

1 CHARCOT E A HISTERIA JEAN MARTIN CHARCOT NASCEU EM PARIS 29/11/1825
FALECEU EM 16/08/1893 SUBTAMENTE SEM DOR E NENHUMA DOENÇA

2 FOI NEUROLOGISTA E PROFESSOR.
NÃO ERA FILOSOFO. FICOU CONHECIDO COMO NAPOLEÃO DA NEUROS CIÊNCIAS. SUAS TEORIAS CONTRIBUIU PARA: MEDICIA , PSICANÁLISE, PSICOLOGIA. EM (1862) FOI A CRIAÇÃO DA CLÍNICA DE NEUROLOGIA NO HOSPITAL DE PARIS SALPÊTRIÉRE . ONDE FREUD E ALFRED BINET SE TONARIAM SEUS ALUNOS. INICIOU SEU TRABALHO COM UMA EQUIPE MEDICA NO ESTUDO DAS DOENÇAS NERVOSAS. E ESPECIALIZOU-SE NO ESTUDO DA HISTERIA. TAMBÉM É CONSIDERADO O FUNDADOR DA NEUROLOGIA MODERNA . PROCUROU ENTENDER A RELAÇÃO ENTRE PSICOLOGIA E A FISOLOGIGIA. COM EM NUMERAS DESCOBERTAS CINETIFICAS .

3 A HISTERIA “ histeria” , que deriva da palavra grega hystéra, que significa “ útero” ). A histeria tornou-se um diagnóstico para pacientes, que apresentavam uma gama de sintomas físicos e problemas de fala, sem nenhuma causa médica conhecida – Era considerada incurável- Charcot discordava. Entendia que era de origem psicológica. Charcot acreditava que a histeria não se tratava de uma enfermidade imaginária, como os médicos da época afirmavam, mas, sim, de uma neurose; acreditava ainda que esta neurose não era restrita ao público feminino, como a própria origem do nome indicava.

4 DE SUA OBRAS PUBLICADAS UM LIVRO DE 3 VOLUMES; AS LIÇÕES SOBRE DOENÇAS NERVOSAS TRATADAS NO HOSPITAL SALPÊTRIÉRE EM PARIS. CHARCOT NAS DECADAS DE 60 E 70 ESTUDOU OS ATAQUES EPILETICOS E OS ATAQUES HISTERICOS NO QUAL CLASSIFICOU A HISTERIA COMO UM TRANSTORNO FISIOPATICO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. “OS SINTOMAS ERAM”; CHORO OU RISOS EM EXCESSO CONTORÇÕES OU MOVIMENTOS DESCONTROLADOS. DEMAIOS, PARALISIA, CONVUNÇÃO, CEGUEIRA E SURDEZ TEMPORARIA.

5 Charcot realizou estudos no sentido de mostrar que a hipnose envolvia mudanças fisiológicas no sistema nervoso, o que a aproximava da histeria. No inverno de 1885, Freud vai a Paris e assiste ao curso de Charcot, cujas aulas práticas eram ministradas na Salpêtrière. Os aspectos mais salientados tanto por Charcot como por Freud, nesse período, eram os que diziam respeito ao fato de que a histeria não era uma simulação, que ela era uma doença funcional com um conjunto de sintomas bem definido e na qual a simulação desempenhava um papel desprezível. Outro ponto enfatizado por ambos foi que a histeria era tanto uma doença feminina como masculina.

6 COM SEUS ESTUDOS ELE AGREDITAVA E DEFENDIA TER COMPREENDIDO A DOENÇA POR COMPLETO, ONDE AFIRMAVA QUE A HISTERIA ERA UMA CONDIÇÃO ERDADA, QUE DURAVA A VIDA TODA.

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8 TRAUMA E AB-REAÇÃO Freud, defende que a histeria é um acontecimento traumático. E recomenda dois tipos de tratamento O primeiro consiste no afastamento do paciente de seu ambiente familiar, considerado por ele como gerador de crises, e sua internação num hospital. A internação teria como objetivo mais imediato uma mudança de ambiente, afastando dessa maneira a possibilidade de as crises serem deflagradas pela expectativa ansiosa dos familiares; e, em segundo lugar, a internação criaria condições ideais de observação e de controle das crises.

9 O segundo tipo de tratamento consiste na remoção das causas psíquicas dos sintomas histéricos. Como essas causas são inconscientes para o paciente, o método para eliminar os sintomas consiste em dar ao paciente, sob hipnose, uma sugestão que remova o distúrbio. Esse procedimento, porém, apenas elimina o sintoma, mas não remove a causa. Freud propõe, então, que se empregue um método elaborado por Joseph Breuer e que consiste em fazer o paciente remontar, sob efeito hipnótico, à pré-história psíquica da doença a fim de que possa ser localizado o acontecimento traumático que originou o distúrbio.

10 O caso clínico que deu origem à Comunicação preliminar foi o de Anna O.
(Bertha Pappenheim), paciente de Breuer. Na época em que Breuer se dedicou ao tratamento de Anna O., Freud estava se formando em medicina e todo o seu interesse estava voltado para os estudos sobre anatomia do sistema nervoso, e somente cinco anos mais tarde iria a Paris assistir aos cursos dados por Charcot na Salpêtrière. Anna O. era filha de um paciente de Breuer e começou a apresentar uma série de sintomas histéricos enquanto cuidava do pai.

11 Breuer submeteu-a à hipnose e verificou que os sintomas desapareciam sempre que o acontecimento traumático que estava ligado a ele era reproduzido sob hipnose. Após dois anos de tratamento, todos os sintomas de Anna O. haviam desaparecido. Vários anos mais tarde, depois de seu retorno de Paris e de ter estabelecido uma clínica de doenças nervosas em Viena, Freud recebeu para tratamento Frau Emmy von N., em quem resolve aplicar a técnica de Breuer de investigação pela hipnose. Breuer havia chamado seu método de “ catártico” (de kátharsis = purgação), pois o que ocorria durante o tratamento era uma “ purgação” ou uma descarga do afeto que originalmente estava ligado à experiência traumática.

12 TRAUMA E DEFESA PSÍQUICA
O interesse de Breuer pelo assunto não vai além deste ponto. Ao que parece, Anna O. foi a primeira e única paciente tratada por ele pelo método catártico. Após várias experiências com pacientes histéricos, Freud propõe a Breuer uma publicação conjunta sobre o assunto. Em 1893 surge a Comunicação preliminar e em 1895 os Estudos sobre a histeria, reunidos posteriormente. É no primeiro desses trabalhos que Freud lança uma noção que vai desempenhar um papel fundamental na elaboração da teoria psicanalítica: a noção de defesa. É nesse momento também que começa o afastamento entre os dois autores.

13 Freud só teve pleno acesso ao fenômeno da defesa quando abandonou a técnica da hipnose. Até então, uma série de indícios poderiam sugerir-lhe a existência de algo que lhe era vedado pelo próprio método que empregava, mas esses indícios só se transformariam em evidência após o abandono desse método. Assim, o procedimento hipnótico era, sem que ele soubesse, o obstáculo maior ao fenômeno que será transformado num dos pilares da teoria psicanalítica: a defesa (ou, como ele chamará mais tarde, o recalcamento).

14 O mecanismo pelo qual a carga de afeto ligada a essa ideia (ou conjunto de ideias) é transformada em sintomas somáticos é chamado por Freud de conversão. A conversão é, portanto, o modo de defesa específico da histeria.

15 A SEXUALIDADE Nos Estudos sobre a histeria, Breuer termina a exposição do caso de Anna O. dando-a como liberta de seus sintomas e atribuindo o término do tratamento ao desejo de sua paciente de encerrá-lo numa data específica, quando completava um ano que ela se havia mudado para uma casa de campo nos arredores de Viena por questões de segurança (Anna morava num terceiro andar e tinha impulsos suicidas).

16 O que motivou o término do tratamento foi um fenômeno que, apesar de ser hoje em dia bastante conhecido, impossibilitou Breuer de continuar a relação terapêutica com Anna O.: o fenômeno da transferência e da contratransferência. O interesse de Breuer pela sua paciente era vivido por ele como sendo de caráter puramente clínico e científico, e o fato de falar nela com uma frequência acima do comum não lhe parecia indício de nenhum envolvimento emocional, mas sim desse interesse “ neutro” que deveria existir na relação médico-pa-ciente.

17 Essa não era, porém, a maneira como a mulher de Breuer vivia a situação. Cansada de ouvir o marido falar apenas em sua paciente, ela se tornou triste e ciumenta. Quando Breuer percebeu o que estava se passando, ficou extremamente embaraçado e resolveu encerrar rapidamente o tratamento. A decisão foi comunicada a Anna O. e o caso foi dado por terminado.

18 Nesse mesmo dia, Breuer foi chamado com urgência à casa de Anna O
Nesse mesmo dia, Breuer foi chamado com urgência à casa de Anna O., que se encontrava numa de suas piores crises. A paciente apresentava contrações abdominais de uma crise de parto histérica e nesse momento teria dito a Breuer: “Agora chega o filho de Breuer.” Muito chocado com o fato, Breuer hipnotizou-a e ela saiu da crise. Segundo o relato que fez de sua paciente, ela era uma pessoa assexual e que nunca, durante o tratamento, havia feito alusões a questões sexuais. Quando a evidência do fato se tornou irrecusável, Breuer abandonou horrorizado a cliente e fugiu. Nesse momento, segundo Freud, Breuer deixou cair a chave que poderia decifrar o grande segredo oculto das neuroses.

19 Para muitos, Freud foi aquele que descobriu a sexualidade, sobretudo aquele que descobriu a sexualidade infantil. A colocação do sexo em discurso não é uma prerrogativa de Freud, mas aquilo que se transformou na grande injunção dos últimos dois séculos. O fenômeno da histeria, a familiarização, a preocupação com a masturbação das crianças, a organização física e funcional dos colégios, a confissão religiosa, o controle sobre a procriação, a psiquiatrização dos perversos, e tantas outras práticas mais, falavam do sexo.

20 “Não somos apenas o que pensamos ser
“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais, somos também o que nos lembramos e aquilo de que nos esquecemos” Sigmund Freud


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