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Envelhecimento populacional e o SUS Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Área XVI – Saúde Pública Geraldo Lucchese Junho/2016.

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1 Envelhecimento populacional e o SUS Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Área XVI – Saúde Pública Geraldo Lucchese Junho/2016

2 Envelhecimento populacional e o SUS I. Transição demográfica - determinantes melhoria condições de vida redução taxa de fecundidade queda mortalidade infantil e geral maior expectativa de vida

3 Envelhecimento populacional e o SUS II. Transição demográfica - velocidade países mais desenvolvidos – últimas décadas séc XIX países em desenvolvimento – final déc XX Suécia e Inglaterra – 60 anos para a taxa de fecundidade cair 50% (1870-2010) Brasil – em 50 anos fecundidade reduziu-se em 70% (1960 e 2010)

4 Envelhecimento populacional e o SUS III. Dados demográficos 1960-2010 redução da taxa de fecundidade de 6,28 para 1,90 filhos AC: 2,6 filhos por mulher – 1,8 em 2013 AM: 2,4 filhos por mulher – 1,4 em 2013 expectativa de vida assou de 48,4 para 73,4 anos

5 Envelhecimento populacional e o SUS III. Dados demográficos IBGE: população do Brasil vai crescer até 2042 a partir daí o nº de óbitos vai superar o nº de nascimentos bônus ou dividendo demográfico: a população potencialmente ativa (15 e 19 anos) ainda está crescendo mais do que a pop dependente (abaixo de 15 e acima de 60) – pq nos anos 1960 e 1970 a proporção de crianças era preponderante esse bônus tende a desaparecer: em 2030 proporção de idosos na pop geral será de 18% (contra 11,7% em 2015) enquanto a de crianças e idosos será de 17,6% (contra 23,3% em 2015)

6 Envelhecimento populacional e o SUS III. Dados demográficos em resumo a transição demográfica vem provocando mudanças na estrutura etária da pop brasileira, na proporção entre crianças, adultos e idosos redução da participação relativa de crianças e jovens e aumento proporcional de adultos e idosos

7 Envelhecimento populacional e o SUS IV. Transição epidemiológica aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) doenças aparelho circulatório com tendência ao declínio -42,7% dos óbitos masculinos em 1980 para 39,4% em 1997 neoplasias doenças aparelho respiratório redução da mortalidade por doenças infecto-parasitárias

8 Envelhecimento populacional e o SUS IV. Transição epidemiológica doenças infecto-parasitárias com tendência ao declínio (inc, prev, mort) – imunopreviníveis, diarréias, doença de Chagas, esquistossomose, raiva humana, hepatites A e B, filariose linfática, oncocercose indicadores em estabilidade – hanseníase, tuberculose, tracoma, malária, meningites, geohelmintíases, cisticercose, toxoplasmose, febre tifoide, sífilis e outras dst, peste, varicela, micoses sistêmicas, hidatidose emergentes ou reemergentes – dengue, hiv/aids, cólera, leishmanioses, dtas, hantaviroses, febre maculosa e infecções hospitalares

9 Envelhecimento populacional e o SUS V. Indicadores epidemiológicos causas principais de mortalidade – 2011 (%) cárdio-vasculares – 30,70 neoplasias - 16,88 causas externas - 13,35 ap respiratório - 11,60 dip - 4,50 principais morbidades/internação no SUS – 2010 gravidez, parto, puerpério – 21,60 ap respiratório - 13,80 ap circulatório - 10,20 neoplasias - 5,20

10 Envelhecimento populacional e o SUS V. Indicadores epidemiológicos TMI em 1990: 47,1 óbitos por mil nascidos vivos ODM 4: reduzir em 2/3 a mortalidade de menores de 5 anos desde 1990 (tmi= 47) 2011= 15,3 óbitos/1000 NV; 2014=14,4 óbitos/1000 NV variação por região: 19,9 no NO e 11,3 no SUL (2014) variação por extrato de renda: em 2000 a TMI dos 20% mais pobres era o dobro daquela dos 20% mais ricos RMM em 1990: 141 óbitos/100 mil partos de nascidos vivos ODM 5: 35 óbitos maternos/100 mil nv para 2015 2011= 63,9 ób mat/100 mil nv (redução de 43% enquanto o objetivo exigia redução de 75%) 2015= 62 óbitos maternos/100 mil nv

11 Envelhecimento populacional e o SUS V. Indicadores epidemiológicos indicadores hipertensão – principal fator de risco entre as DCNTs 6% das internações; 20% das mortes maternas 24,4 % prevalência homicídios Brasil é o campeão em nº absolutos: 56.337 (2012) 12º na taxa por 100 mil habitantes: 29 (2012) obesidade 5 a 9 anos: em 1998 - 13% excesso de peso e 3,5% obesos; em 2009, 33% e 15% adolescentes: em 1998 - 11% excesso e 2% obesos; em 2009, 20% e 7% adultos: em 2006 - 42,7% excesso e 11,4% obesos; em 2014, 52,5% e 18% diabetes prevalência 9,5% maiores nºs de casos novos/100mil hab (2010) dengue (204,3), tuberculose (38,4), aids (20,1), hanseníase (19,9) ca pele (60), próstata (52,4), mama (50,7), colo (19,2), pulmão (18,9), estômago (14,9)

12 Envelhecimento populacional e o SUS VI. Transição epidemiológica - resumo quadro misto de DCNTs e DIPs principais fatores de risco estresse, tensão; questões ambientais saneamento; moradia; nutrição tabagismo; alimentação; alcoolismo; sedentarismo desigualdade fatores genéticos sistema de saúde

13 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde regime de internação – custos sociais e financeiros elevados e baixa eficiência no cuidado ao idoso limitação de atividades/falta de autonomia do idoso 40% dos que tem mais de 65 anos precisam ajuda para – compras, cuidar finanças, preparar refeições, limpar a casa 10% tem falta de autonomia para tarefas básicas – tomar banho, vestir- se, ir ao banheiro, alimentar-se, sentar, levantar perdas cognitivas, mudanças comportamentais e emocionais cuidar: exige qualificação e profissionalização específica e boa saúde de quem exerce; graduações variadas

14 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde modelo de cuidado objetivo do sistema: limitação da dependência equipes com especialistas em gerontologia e geriatria ações e serviços no local de convívio – domicílios, centros e comunidades custos padrão de utilização dos serviços em forma de J OCDE: 40% a 50% dos gastos com saúde direcionados aos idosos custo per capita para maiores de 65 anos é de 3 a 5 vezes maior do que das outras faixas etárias

15 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde custos no sistema suplementar (autogestão) custo anual com serviços de saúde para beneficiários com mais de 59 anos: R$5.460,25; com a faixa etária de 0 a 18 anos: R$ 723,28 situação de saúde ao chegar aos 60 ou 65 anos é crítica condição de saúde é socialmente determinada em uma sociedade onde o trabalho é estressante, a maioria dos trabalhadores é superexplorada, salários não chegam a suprir as necessidades básicas, a riqueza produzida não tem distribuição razoável, o trabalho consome a maior parte da energia, o transporte urbano idem, a maioria não tem tempo para o lazer, convívio e cuidado dos filhos, descanso para recuperar sua energia e sua imunologia – qualidade de vida precária – não se pode esperar uma massa de idosos chegando aos 65 anos com boa saúde

16 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde cuidadores: trabalho do cuidado é cada vez mais importante manter o idoso em sua casa; suporte à família no Brasil, geralmente pessoa da família (98%), mulher (92,9%), sem orientação ou apoio (67,9%) 59% acima de 50 anos; 41% entre 60 e 80 anos; 40,7% tinham dores lombares; 39% depressão; 37,3% pressão alta; 37,3% artrite e reumatismo; 10,2% problemas cardíacos e 5,1% diabetes cuidado 24 horas: impacto nos cuidadores cuidar: exige qualificação e profissionalização específica e boa saúde de quem exerce

17 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde doenças crônicas e suas incapacitações manter o máximo da autonomia do indivíduo/eliminar fatores de risco que impactarão na saúde do idoso - prevenção modelo centrado na comunidade: atenção básica é essencial mas precisa rever a composição e a qualificação dos seus profissionais (ESF) suporte para as famílias e para os cuidadores – visitas, ajuda de custo hospitais-dia, clínicas de reabilitação, equipes geriátricas integração da saúde com a assistência social suporte aos idosos que moram sozinhos

18 Envelhecimento populacional e o SUS VII. Desafios ao sistema de saúde educação/formação médica e de outros profissionais dissociação com o conteúdo teórico e prático da demanda do envelhecimento gerontologia como base da formação – o processo de envelhecimento extrapola a biologia modelo biomédico é insuficiente (reducionista, focado na doença) idade funcional ou capacidade funcional – capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente e autônoma envelhecimento, em si, não é um processo patológico – mudanças normais e esperadas; mas aumenta a probabilidade de adoecer mudanças na organização, nas práticas e na oferta dos serviços de saúde

19 Envelhecimento populacional e o SUS Obrigado geraldo.lucchesi@camara.leg.br gelucchese@gmail.com


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