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TEXTO LITERÁRIO E SUBJETIVIDADE Construção do perfil dos interlocutores.

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Apresentação em tema: "TEXTO LITERÁRIO E SUBJETIVIDADE Construção do perfil dos interlocutores."— Transcrição da apresentação:

1 TEXTO LITERÁRIO E SUBJETIVIDADE Construção do perfil dos interlocutores

2 Gênero textual POEMA

3 Conhecer esse gênero é altamente desejável, tanto pela formação do leitor e do escritor como alguém que aprecia e sabe fazer uso de recursos da linguagem literária, como, também, pela formação de um ser humano mais sensível à poesia da realidade que está à sua volta.

4 Mas, uma dúvida: Poema e Poesia significam a mesma coisa? NÃO!

5 Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é a atividade de produção artística, a atividade de criar ou de fazer. De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que, criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, nos comovemos com lugares, pessoas e objetos. A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregados de poesia. Poema é uma palavra que vem do latim que significava 'composição em verso; companhia de atores, comédia, peça teatral', e do grego poíéma 'o que se faz, obra, manual; criação do espírito, invenção'. Portanto, poema é poesia que se organiza com palavras.

6 À primeira vista, pode parecer simples "brincar" com as palavras na construção de um poema. Quem nunca rimou dor com amor, por exemplo? Mas isso é só o começo: o poema é muito mais do que isso. Nos poemas, as palavras criam asas e revelam a subjetividade do poeta, porque o poema é carregado de poesia.

7 Para criar textos poéticos é preciso saber utilizar os recursos da língua. A arte consiste em combinar todas as possibilidades, extrapolar o significado exato das palavras e abusar dos apelos sonoros e visuais na construção do texto. É preciso exprimir a subjetividade do mundo, do poeta, por meio das palavras. Não se deve ser claro ou explícito. Caso contrário, o poeta poderia mandar sua mensagem por meio de um texto jornalístico, de uma crônica ou carta.

8 SÍNTESE: Reconhecer a linguagem subjetiva do poema e os elementos estilísticos que o valorizam é essencial para se perceber a poesia inerente a ele. Recursos da linguagem poética: quanto à forma: versos, estrofes; quanto à sonoridade: rima; quanto ao significado das palavras: linguagem figurada, conotação e denotação, metáfora; quanto à linguagem: subjetividade, que dá um novo sentido a palavras conhecidas.

9 A linguagem e a Subjetividade do poeta

10 Os poetas não usam as palavras de modo comum, em seu sentido literal, como estão no dicionário, porque as palavras expressam o modo particular como o poeta vê e sente o mundo. Os poetas se expressam de modo subjetivo, exprimindo novos sentidos, criando novas imagens, exprimindo emoções. Por isso, o poema é passível de múltiplas interpretações. Para um poeta não serve qualquer palavra. Ele escolhe aquelas palavras e expressões que melhor traduzem sua visão das coisas. Como diz Olavo Bilac (1865-1918), no poema A um poeta, o autor, quando está criando, trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua, porque

11 Para o cientista, a Lua é: Satélite natural da Terra Para poetas, a Lua pode ser: Casa de São Jorge Fatia de queijo Colar de prata da Noite http://www.biblio.com.br/. Acesso: 15/11/10 http://www.biblio.com.br/

12 ANÁLISE

13 PANORAMA: Os sonetos da coletânea “Via-Láctea”, de Olavo Bilac, têm como características principais: a subjetividade, o lirismo; os lugares-comuns do romântico. No entanto, o sentimentalismo de Olavo Bilac não é desmedido como o dos poetas românticos, é contido. A mulher presente nos poemas é branca, pálida e em alguns momentos inacessível. O amor do romântico nunca se realiza, mas em Bilac há a realização desse amor. Acesse a coletânea em: http://www.biblio.com.br/ http://www.biblio.com.br/

14 Vejamos o poema “IV” da coletânea “Via-Láctea”: Como a floresta secular, sombria, Virgem do passo humano e do machado, Onde apenas, horrendo, ecoa o brado Do tigre, e cuja agreste ramaria Não atravessa nunca a luz do dia, Assim também, da luz do amor privado, Tinhas o coração ermo e fechado, Como a floresta secular, sombria... Hoje, entre os ramos, a canção sonora Soltam festivamente os passarinhos. Tinge o cimo das árvores a aurora... Palpitam flores, estremecem ninhos... E o sol do amor, que não entrava outrora, Entra dourando a areia dos caminhos. http://www.biblio.com.br/. Acesso: 15/11/10.http://www.biblio.com.br/

15 ANÁLISE

16 Esse soneto é dividido em duas partes: a solidão, expressa nos dois quartetos; e a realização, expressa nos dois tercetos. Nos dois quartetos aparecem os temas românticos: a floresta antiquíssima, remota, escura, sombria, virgem, ainda não explorada pelo homem e que reflete o estado de tristeza e de solidão do eu-lírico, da privação do amor. Nos dois tercetos, porém, a situação se inverte, a natureza muda, torna- se alegre, as flores desabrocham e os pássaros cantam, refletindo, assim, outro estado de espírito do eu-lírico após ter conseguido realizar o seu amor. É interessante observar, ainda, as escolhas lexicais do poeta, bem como a época de criação do poema, focando a variação linguística histórica.

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