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Parte 02 Ditadura Militar. Governo Médici (1969-1974): a máquina da repressão Repressão e silenciamento dos principais líderes da luta armada: Carlos.

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1 Parte 02 Ditadura Militar

2 Governo Médici (1969-1974): a máquina da repressão Repressão e silenciamento dos principais líderes da luta armada: Carlos Mariguella (1969) e Carlos Lamarca (1971). O único movimento sobrevivente foi a Guerrilha do Araguaia, derrotada em 1975. Com a grande imprensa silenciada, as notícias sobre as torturas e o regime passam a ser veiculadas somente na clandestinidade. Muitos documentos sobre a prática da tortura só existem em função da ação da Teologia da Libertação, de orientação marxista-cristã. Como forma de encobrir o clima de terror, o governo propaga a propaganda ufanista.

3 3 - O governo E. G. MÉDICI (Linha Dura 1969 – 1974): Auge da ditadura. Binômio SEGURANÇA XDESENVOLVIMENTO Exército Tecnocratas

4 Início da ação armada contra o governo: ALN, AP, MR-8, VPR, VAR-PALMARES, PCBR. Guerrilha urbana (sequestros e assaltos a banco). Guerrilha rural (Araguaia – PA) Marighella - ALN Capitão Carlos Lamarca VAR - PALMARES Assista!!!

5 Prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”). Repressão intensa e eliminação da guerrilha de esquerda (SNI, DOI- CODI, OBAN, DOPS...) Assassinato de Marighella Pau de arara

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7 Ufanismo

8 O papel da cultura como instrumento de protesto.... O papel dos Festivais de Música como veículo de manifestação e criação de uma cultura televisiva Pra não dizer que não falei das flores Geraldo Vandré Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer... Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão... Refrão...

9 Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão... Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não... Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição...

10 Chico Buarque de Hollanda

11 Cálice – Chico Buarque Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa De muito gorda a porca já não anda De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça

12 Não quero lhe falar meu grande amor De coisas que aprendi nos discos Quero lhe contar como eu vivi E tudo o que aconteceu comigo Viver é melhor que sonhar E eu sei que o amor é uma coisa boa Mas também sei Que qualquer canto é menor do que a vida De qualquer pessoa Por isso cuidado meu bem Há perigo na esquina Eles venceram e o sinal Está fechado pra nós Que somos jovens... Para abraçar seu irmão E beijar sua menina, na rua É que se fez o seu braço, O seu lábio e a sua voz... Você me pergunta pela minha paixão Digo que estou encantada como uma nova invenção Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão Pois vejo vir vindo no vento cheiro de nova estação Eu sinto tudo na ferida viva do meu coração... Já faz tempo eu vi você na rua Cabelo ao vento, gente jovem reunida Na parede da memória esta lembrança É o quadro que dói mais... Minha dor é perceber Que apesar de termos feito tudo o que fizemos Ainda somos os mesmos e vivemos Ainda somos os mesmos e vivemos Como os nossos pais... Como Nossos Pais

13 Nossos ídolos ainda são os mesmos E as aparências não enganam não Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém Você pode até dizer que eu tô por fora Ou então que eu tô inventando... Mas é você que ama o passado e que não vê É você que ama o passado e que não vê Que o novo sempre vem... Hoje eu sei que quem me deu a ideia De uma nova consciência e juventude Tá em casa, guardado por Deus Contando vil metal... Minha dor é perceber que apesar de termos Feito tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos Nós ainda somos os mesmos e vivemos Ainda somos os mesmos e vivemos Ainda somos os mesmos e vivemos Como os nossos pais...

14 Tropicalismo Movimento cultural que se destacou na música, representavam um rompimento com os padrões estéticos vigentes. Na música, introduziram novos elementos a música popular brasileira, como a guitarra. Música : Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, Nara Leão, Tom Zé, Torquato Netto, Rogério Duprat Artes Plásticas: Hélio Oiticica Cinema: Glaúber Rocha

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21 As Obras Faraônicas: Ponte Rio-Niterói, Usina de Itaipu e a Transamazônica...

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23 Campanha Ufanista Governo Médici O discurso se pautava na onda de desenvolvimento da economia Utilização do futebol como mobilizador de massas- Copa de 70 Campanhas ufanistas Inserção de pessoas na sociedade de consumo. Primeiro cresceria o bolo da economia para depois ser repartido com a população. ( eu ainda não ganhei meu pedaço...)

24 Pra frente Brasil Os incríveis Noventa milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!! De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão! Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Gol! Somos milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!! De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão! Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção! Todos juntos vamos pra frente Brasil! Salve a seleção!

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28 E o fim da ditadura? - Uma Abertura Lenta Gradual e Segura...

29 Governo Médici (1969-1974) O governo aposta no aparato ideológico do crescimento da nação: “Você constrói o Brasil” “Ninguém segura este país” “Brasil, conte comigo” “Brasil, ame-o ou deixe-o” O auge da campanha publicitária foi atingido na Copa de 1970: “Pra frente Brasil”. As torturas e a repressão são sufocadas pela euforia da idéia produtivista do “Milagre Econômico’. O PIB atingiu índices na ordem de 10% e 11,2%.

30 Governo Médici (1969-1974) O Brasil passa a ser conhecido pelas grandes obras públicas (faraônicas). Entre 1967 e 1972, a dívida externa atingiu a casa dos US$ 10 bi. O governo criou o INCRA (inst. Nac. Colonização e Ref. Agrária); o PIS (Plano de Integração Nacional) e o MOBRAL (Mov. Brasileiro de Alfabetização). O milagre econômico sustentou-se em três pilares: o arrocho salarial, os empréstimos externos e a repressão política. Houve a incrementação de mercado da classe média e no setor agrícola.

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35 Milagre Econômico (1969 – 1974): Delfim Netto (Ministro da economia). Crescimento de 10% ao ano. Facilidades de crédito (bens de consumo duráveis). Arrocho salarial. Grandes empréstimos.

36 Milagre Econômico

37 4 - O governo ERNESTO GEISEL (Sorbonne 1974 – 1979): Crise do petróleo (73 – 74) abala crescimento do “Milagre”. Abertura “lenta, gradual e segura”. Programa PROÁLCOOL. 2º PND (Plano Nacional de Desenvolvimento):

38 Mais obras faraônicas ou projetos de utilidade questionável: Acordo nuclear com ALE para construção de 8 usinas nucleares (apenas uma realmente começou a funcionar – ANGRA I).

39 Ernesto Geisel (1974-1979) Chefe do Gabinete Militar de Castello Branco, Presidente da Petrobrás em Costa e Silva, e presidente do Superior Tribunal Militar em Médici, Geisel foi eleito indiretamente pelo Colégio Eleitoral. Para disputar simbolicamente o pleito, o MDB lançou Ulisses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho. Início do processo de abertura política: “Lento, gradual e seguro”. A necessidade de mudanças ficou evidenciada nas eleições parlamentares de 1974, quando o MDB praticamente dobrou a sua representação: de 87 DF pulou para 165, enquanto a ARENA reduziu de 223 para 199. No Senado, o MDB pulou de 7 para 20 Sen., enquanto a ARENA diminuía de 59 para 46.

40 Herzog A morte do jornalista Vladimir Herzog, nos porões do DOI-CODI, provocou indignação e fez com que Geisel apressasse a mudança na imagem da ditadura.

41 A violência nos porões do DOPS

42 Ernesto Geisel (1974-1979) Pacote de Abril (1977): o presidente fecha o Congresso e passa a governar por decretos. Eleição indireta para os governadores de estado. Lei falcão (1976). Aumento do mandato presidencial (de 5 para 6 anos). As decisões no Congresso passaram a depender apenas de maioria simples. Um terço das cadeiras do Senado passaram a ser concedidas aos “Senadores Biônicos”.

43 Lei Falcão

44 Ernesto Geisel (1974-1979) Acordo militar Brasil-Alemanha: usinas nucleares de Angra dos Reis. Projeto Pró-álcool: a substituição da gasolina pelo álcool combustível. Dentro dos ideais da DSN, os militares lançam os PND’s: PNDI: Governo Médici – Delfim Netto PNDII: Goverbno Geisel – Mário Henrique Simonsen: alimentar créditos à empresas privadas e fortalecer setores estatais. Diversas entidades promovem debates de cunho social: OAB, CNBB, ASBPC, CEB’s, UNE, ABIM, etc. Na classe operária, surgem manifestações sob a liderança de trabalhadores como LULA.

45 OUT/78: Fim do AI – 5. Início das greves dos sindicatos do ABC paulista (Lula).

46 Governo Figueiredo (1979-1985) Continuidade ao processo de abertura política. A ANISTIA veio em 1979, mas não beneficiou os condenados por seqüestros e atentados políticos. A reforma política implementada pelo Estado permitiu a volta do pluripartidarismo. ARENA se transformou em PDS (Part. Dem. Social); MDB se tornou PMDB (Part. Do Mov. Democrático Brasileiro). Surgiram o PDT, o PT, o PP e o PTB. A direita, ligada ao aparelho da repressão, não aceitava a abertura – terrorismo: atentado do Riocentro, em 1981. A oposição lança o movimento DIRETAS JÁ

47 5 - O governo JOÃO BAPTISTA FIGUEIREDO (1979 – 1985): Conclusão do processo de abertura política. Crise econômica permanente (inflação, desemprego, empréstimos com altos juros). Desgaste do governo.

48 AGO/1979: Lei da Anistia. Exceto para envolvidos com luta armada e atos terroristas. Retorno de exilados políticos : Brizola, Prestes, Miguel Arraes... Retorno de Brizola

49 NOV/1979: Pluripartidarismo ARENA MDB PDS (Partido Democrático Social) PP (Partido Popular) – Tancredo Neves PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) – Ulysses Guimarães 1982 PFL (Partido da Frente Liberal) 1984 PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) – Ivete Vargas PDT (Partido Democrático Trabalhista) – Leonel Brizola 1980: PT (Partido dos Trabalhadores) – sindicatos paulistas

50 Reação da “Linha Dura”: Atentados terroristas em bancas de revistas, contra a OAB. Atentado do Riocentro (30/04/1981). Desmoralização da “Linha Dura”

51 MAR/84: Emenda Dante de Oliveira (PMDB – MT): Tentava restabelecer eleições diretas para Presidente. Mobilização nacional – campanha das “Diretas Já” Derrotada no congresso por 22 votos de diferença.

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54 JAN/85: Eleições indiretas para presidente: PDS Paulo Maluf – presidente Mário Andreazza - vice X ALIANÇA DEMOCRÁTICA* (PMDB + PFL) Tancredo Neves – presidente José Sarney - vice Tancredo Neves Paulo Maluf

55 21/04/1985: Tancredo Neves morre. José Sarney (vice), assume definitivamente a presidência. José Sarney Funeral de Tancredo Neves

56 A redemocratização Ementa Dante de Oliveira – derrotada no Congresso. Transição democrática: Paulo Maluf (PDS) X Tancredo Neves (PMDB) 15 de janeiro de 1985: Tancredo e Sarney são eleitos depois de 21 anos de governos militares. Na data da posse, 15 de março, Tancredo é internado – Sarney assume. 21 de abril: morre Tancredo. Começava a conturbada NOVA REPÚBLICA.

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