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PublicouMônica Stachinski Amorim Alterado mais de 7 anos atrás
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Situação epidemiológica da Febre amarela e repercussões em Campinas - SP André Ricardo Ribas Freitas Médico sanitarista – COVISA/SMS
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Breve histórico Doença africana introduzida nas Américas através do tráfico negreiro(vírus e vetor urbano) Primeira epidemia urbana no Brasil em Recife 1685 Grandes epidemias no Brasil no final do século XIX e início do século XX (inclusive Campinas) Reconhecido a transmissão silvestre no Brasil em 1920 Descoberta da vacina em 1937 (cepa 17D) Eliminação da febre amarela urbana no Brasil em 1942
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Introdução Agente etiológico: vírus amarílico (flavívirus – flavus: amarelo, arbovírus – artropod born virus) Vírus viscerotrópico (fígado e rins) e neurotrópico Vetor e reservatório: mosquito Hospedeiro e amplificador: primatas (não humanos no ciclo silvestre e humanos no ciclo urbano) Epizootia: “epidemia” em macacos, pode ou não ser por FAS (foram confirmadas 4 epizootias por FAS em Goiás em 2007)
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Ciclos silvestres e urbanos
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Países endêmicos para FA Monath, 2001. Lancet. vol. 1, pg 13
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Fonte: SVS; Elaboração: COVISA
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Sazonalidade Fonte: SVS
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Áreas de epizotias e casos humanos (dez/07 – jan/08) Fonte: SVS
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Municípios epizootias prováveis ou confirmadas de FAS e casos humanos (Dez/07 Jan/08) Fonte: SVS
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Situação dos casos suspeito de FA (21/jan/2008)
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Aspectos epidemiológicos Período de incubação: média 3 a 6 dias Período de viremia: 2 dias antes do início início de sintomas até 5 dias depois Período de incubação extrínsico (no mosquito): 9 a 12 dias; mosquito transmite a vida toda (Haemagogus janthinomys ~ 60 dias vôo médio 10km)* *Aedes aegypti ~ 35 dias vôo médio 200m
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FA: aspectos clínicos Leve: febre baixa, cefaléia, mal-estar duração até 2 dias Moderada: Febre alta e cefaléia de início abrupto, vômitos, calafrios, mialgias, prostração, icterícia leve e sinal de Faget, duração de 2 a 4 dias Toxêmicograve: piora dos sintomas anteriores; dor epigástrica vômitos com aspecto de “borra de café”; proteinúria, oligúria e anúria; insuficiência hepática com icterícia e manifestações hemorrágicas, duração de 3 a 8 dias, levando ao óbito cerca de 50% ou melhora em geral sem seqüelas
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FA: aspectos laboratoriais AST>ALT (TGO>TGP): por lesão de hepatócito, musculo esquelético e cardíaco Icterícia com predomíno de bilirrubina direta: chegando a 30mg/dl ou mais Aumento de uréia e creatinina: por lesão renal direta ou secundário ao choque Alteração de coagulograma: por insuficiência hepática ou CIVD
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Principais diagnósticos diferenciais Leptospirose Malária por P. falciparum Hepatite viral Septicemia por gram negativo cursando com icterícia: incluindo meningococcemia Febre Maculosa Brasileira Febres hemorrágicas virais: incluindo dengue
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Febre Amarela: espectro clínico
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Vigilância epidemiológica: objetivos Reduzir a incidência de febre amarela silvestre em casos humanos e manter erradicada a febre amarela urbana.
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Definição de suspeito indivíduo com quadro febril agudo acompanhado de icterícia e/ ou hemorragia, residente ou procedente de área de risco para febre amarela silvestre nos últimos 15 dias, sem comprovação de vacinação contra febre amarela nos últimos dez anos. OBS: casos anictéricos e sem hemorragias com febre e exposição importante serão discutidos caso-a-caso
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Medidas de controle em Campinas Medidas de bloqueio vacinal e de controle químico: cada situação será discutida caso a caso com as VISAs, COVISA e GVE-XVII. Vigilância de epizootias: óbitos de primatas não humanos e marsupiais deverão ser comunicados ao plantão do CCZ (BIP). Indicações de vacinação: somente para moradores ou quem viajará para áreas de risco ou exigências internacionais.
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