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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Universidade Estadual do Maranhão Curso: Bacharelado em Medicina Disciplina: Farmacologia I Prof. Luciano Assunção Acadêmicos:

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1 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Universidade Estadual do Maranhão Curso: Bacharelado em Medicina Disciplina: Farmacologia I Prof. Luciano Assunção Acadêmicos: Seliel Assunção Ribeiro João Lucas de Pontes Ribeiro Nathália Jacob Araújo Matheus de Carvalho Barbosa Acácia Aguiar Marques

2 INTRODUÇÃO  Novos medicamentos  Cerca de 1500 fármacos  5000 nomes comerciais  20000 formas terapêuticas diferentes  O uso de vários medicamentos concomitantemente  Estratégia terapêutica  Casos fortuitos  Polifarmácia  Prescrição simultânea  Melhorar a eficiência – reduzir a toxidade – tratar doenças co-existentes - evitar respostas latrogênicas

3 DEFINIÇÃO  São tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou anterior de outros, ou através da administração concorrente com alimentos.  Respostas decorrentes  Potencialização  Redução da eficácia  Reações adversas  Irrelevante

4 DEFINIÇÃO  Interações benéficas  Hipertensão arterial severa – receptores diferentes  Quimioterapia antineoplásica – antagonistas serotoninérgicos e dopaminérgicos  Sedação – hipnóticos e bloqueadores neuromusculares  Interações adversas  Ineficácia terapêutica  Risco de vida  Aminoglicosídeos + bloqueadores neuromusculares paralisia respiratória  Alcool + barbitúricos coma

5 MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS  Interações  Preparo  Absorção  Distribuição  Metabolização  Eliminaçao  Ligação ao receptor farmacológico  Classificação de acordo com a fase farmacológica:  Farmacêutica  Farmacocinética  farmacodinâmica

6 Interação Farmacêutica (ou incompatibilidade)  Podem inviabilizar a terapêutica  Acontecem fora do organismo durante o preparo e a administração dos medicamentos  Normalmente apresentam indícios de sua presença: precipitação, coloração, turvação, etc  "Hábitos tradicionais da enfermagem“ contribuem para sua ocorrência. Ex: nitroglicerina, a amiodarona, a nimodipina aderindo na parede do frasco PVC e reduzir a biodisponibilidade do principio ativo  Medicamentos de infusão contínua são os mais suscetíveis, especialmente na vigência da administração concomitante com outros agentes em cateteres venosos de via única

7 Medicamento de infusão contínua Incompatível com Dobutamina / Dopamina Bicarbonato de sódio DobutaminaDiazepan / Furosemida DopaminaAmpícilína / Anfotericina B Sulfato d e morfinaFenitoína / Furosemida VerapamilAnfotericina B/ Ampicilina/  Quadro 1 - Interação farmacêutica entre medicamentos de infusão venosa Interação Farmacêutica (ou incompatibilidade)

8 Interação farmacocinética  Podendo afetar o padrão de absorção, distribuição, metabolização ou excreção.  São interações difíceis de prever  Modificam a magnitude e duração do efeito, mas a resposta final do medicamento é preservada  Tais alterações podem ser positivas ou negativas

9 Interação farmacocinética Interações que modificam a absorção:  Absorção é o processo de transferência do medicamento do local de administração para a corrente sangüínea  Fatores como fluxo sangüíneo do trato gastrointestinal (TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras substâncias e o tipo de formulação farmacêutica interferem nesse evento.

10 Interação farmacocinética Interações que modificam a absorção:  Ex: Medicamentos com ações anticolinérgicas como a atropina e seus derivados, os antidepressivos tricíclicos, os analgésicos opióides que inibem a motilidade do TGI tendem a reduzir a absorção dos agentes co-administrados  A administração de antiácidos com outros medicamentos é bastante controversa. Estes agentes alteram o pH gástrico e podem aumentar ou diminuir a absorção dependendo do tipo do antiácido

11 Interação farmacocinética ANTIÁCIDOMEDICAMENTOEFEITO Antiácidos em geral Ácido nalidíxico/ Atenolol/ Ampicilina/ Ciprofloxacina/ Cetoconazol/ Fenitoína / Norfloxacina/ Tetraciclinas absorção Hidróxido: Al ou Mg Cimetidina / Ritidinaabsorção Hidróxido: Al ou Mg Clorpromazinal Digoxina/ Isoniazida absorção Antiácidos não à base de Al Anfetaminal Cloroquina/ Dicumarol/ L-Dopa/ Teofilina absorção  Quadro 2 - Efeitos na absorção dos medicamentos coadministrados com antiácidos.

12 Interação farmacocinética Interações que modificam a distribuição  Medicamentos podem agir como deslocadores;  Fenilbutazona (anti-inflamatório não-esteróide) compete com a varfarina (anticoagulante) no mesmo sítio de ligação à proteína plasmática;

13 Interação farmacocinética Interações que modificam a metabolização  No processo de metabolização os medicamentos são transformados pelas enzimas microssomais hepáticas em frações menores, hidrossolúveis  As interações que ocorrem nesta fase são precipitadas por medicamentos com capacidade de inibirem ou induzirem o sistema enzimático  Os indutores mais utilizados são os barbitúricos (fenobarbital), os corticosteróides, a carbamazepina, a fenitoína, a rifampicina, entre outros;  Algumas associações com indutores podem gerar sérios problemas, por exemplo, o risco de gravidez em mulheres que recebem simultaneamente a fenitoína e contraceptivo oral;

14 Interação farmacocinética Interações que modificam a metabolização

15 Interação farmacocinética Interações que modificam a excreção  As alterações do pH urinário interferem no grau de ionização de bases e ácidos fracos afetando as respostas farmacológicas;  A competição de medicamentos no túbulo proximal pela secreção tubular é outro mecanismo utilizado;

16 Interação Farmacodinâmica  A interação farmacodinâmica causa modificação do efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento. Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentos (receptores farmacológicos) ou através de mecanismos bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo)

17 Interação Farmacodinâmica Sinergismo  É um tipo de resposta farmacológica obtida a partir da associação de dois ou mais medicamentos;  O sinergismo pode ocorrer com medicamentos que possuem os mesmos mecanismos de ação (aditivo); que agem por diferentes modos (somação) ou com aqueles que atuam em diferentes receptores farmacológicos (potencialização);  Efeitos tóxicos são frequentes nas combinações de medicamentos com toxicidade nos mesmos orgãos, por exemplo, aminoglicosídeo e vancomicina (nefrotoxicidade) ou corticosteróides e antiinfla- matórios não esteroidais (ulceração gástrica).

18 Interação Farmacodinâmica Antagonismo  Inibição/redução da resposta de um fármaco  Competição pelo mesmo sítio ativo?  Resposta maléfica ou benéfica  Dieta

19 Interação Farmacodinâmica Grupos de risco  Exposição de todos tratados com dois ou mais medicamentos ás interações farmacológicas  Idosos: degeneração/distúrbios de sistemas orgânicos; uso prolongado de medicamentos  Portadores de doenças crônicas: uso prolongado e excessivo de medicamentos  Usuários de cateter venoso e sonda enteral: distúrbios no trato GI  alteração na absorção: VO  Pacientes em terapia intensiva: contínua administração de medicamentos

20 Medidas práticas para a equipe de enfermagem  Pode-se e deve-se interferir na forma como a assistência é realizada para que além de prevenir as interações medicamentosas adversas possa-se assegurar uma prática contextualizada na ciência.  Medidas de ordem prática com a finalidade de contribuir na prevenção de reações adversas decorrentes de interações.

21 Medidas práticas para a equipe de enfermagem A - Nas infusões parenterais  Evitar:  administrar nos mesmos horários medicamentos que possuem os mesmos efeitos tóxicos;  misturar medicamentos na mesma solução ou recipiente.  Usar vias de infusão diferentes na associação de medicamentos de compatibilidade desconhecida ou duvidosa.  Usar sempre que possível administração em “bolus”.

22 Medidas práticas para a equipe de enfermagem B - Na administração medicamentosa via enteral  Evitar a administração simultânea de vários comprimidos (via oral ou sonda enteral);  Obedecer o intervalo de 2 horas de administração de antiácidos e outros medicamentos;  Evitar associar grupos de “medicamentos-alvos” e “precipitadores” nos mesmos horários de administração.

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  SECOLI, SR. Interações medicamentosas: fundamentos para a prática clínica da enfermagem. Rev Esc Enf USP, v.35, n. 1, p. 28-34, mar. 2001. * * Artigo de revisão de Silvia Regina Secoli, enfermeira. Profª Assistente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Mestre em Farmacologia. E-mail secolisi@usp.brsecolisi@usp.br


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