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Trabalho realizado por: Nara Ferreira nº14

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Apresentação em tema: "Trabalho realizado por: Nara Ferreira nº14"— Transcrição da apresentação:

1 Trabalho realizado por: Nara Ferreira nº14
CRUZ VERMELHA Trabalho realizado por: Nara Ferreira nº14

2 História da Cruz vermelha
A organização foi fundada por iniciativa de Jean Henri Dunant, em 1863, sob o nome de Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos, designação alterada, a partir de 1876, para Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A assistência aos prisioneiros de guerra teve grande avanço a partir de 1864, quando foi realizada a Convenção de Genebra, para a melhoria das condições de amparo aos feridos, e em 1899, quando foi realizada a Convenção de Haia, que disciplinava as "normas" de guerra terrestre e marítima.

3 História da Cruz vermelha
Actualmente, a Cruz Vermelha não se tem limitado apenas à protecção de prisioneiros militares, mas também a detidos civis em situações de guerra ou em nações que violem os Estatutos dos Direitos Humanos. Preocupa-se ainda com a melhoria das condições de detenção, a garantia do suprimento e distribuição de alimentos para as vítimas civis de conflitos, a prover assistência médica e a melhorar as condições de saneamento especialmente em acampamentos de refugiados ou detidos.

4 História da Cruz vermelha
Também tem actuado em assistência a vítimas de desastres naturais, como enchentes, terramotos, furacões, especialmente em nações com carência de recursos próprios para assistência às vítimas. A Cruz Vermelha baseia-se no princípio da neutralidade, não se envolvendo nas questões militares ou políticas, de modo a ser digna da confiança das partes em conflito e assim exercer suas actividades humanitárias livremente.

5 História da Cruz Vermelha
O movimento da Cruz Vermelha nasce de uma necessidade humanitária de prestar auxilio aos soldados feridos que eram abandonados em pleno campo de batalha. No dia 24 de Junho de 1859, Jean Henry Dunant testemunhou acidentalmente uma das batalhas mais mortíferas da história da guerra, aquando se dirigia numa viagem de negócios. Pleito travado no norte da Itália entre o exército imperial austríaco e as forças aliadas da França e da Sardenha, da qual resultaram quarenta mil vítimas mortais A visão de sofrimento e de abandono de milhares de soldados impressionou-o de horror e compaixão, levando-o a organizar um grupo de socorro voluntário. Este grupo era essencialmente constituído pelas mulheres das aldeias vizinhas do local de guerra, afim de prestarem auxilio às vítimas da batalha em pequenos “hospitais” volantes instalados em quintas, igrejas, conventos e mesmo nas próprias casas habitacionais. Durante a guerra uma bandeira vermelha servia para localizar um posto de socorro e uma preta para indicar um hospital, evitando deste modo que estes lugares servissem de alvo para as trocas.

6 História da Cruz Vermelha
Perante esta situação, Dunant e a “Comissão dos Cinco” deslocaram-se até Grécia onde, em poucas horas, conseguiram criar e abrir hospitais com cozinha e lavandaria, para além de abastecidos de tudo quanto pudesse ser útil. Nomeando para cada hospital um administrador. Segundo Jean Henry Dunant, nunca em nenhuma guerra se tinha visto tamanha manifestação de caridade, contudo aquém da magnitude dos males a socorrer Em Fevereiro de 1863, quatro cidadãos juntaram-se a Dunant para levar a cabo um projecto nomeado “Comité Internacional de Socorro a Feridos”, mais tarde intitulado “Comité Internacional da Cruz Vermelha”, visando preparar “socorristas voluntários” bem como a sua neutralização para com a situação a intervir. Neste mesmo ano o Comité organizou um congresso no qual participaram representantes de 16 países. Neste congresso, realizado em Genebra, recomendou-se a criação de Sociedades Nacionais de Socorro, bem como a sua respectiva protecção e apoio junto dos respresentantes protecção e apoio junto dos respectivos governos. A neutralidade aplicada a estas deveria igualmente ser estendida a todos os seus recursos, bem como aos feridos em tempo de guerra. Também foi proposta a escolha de um distintivo comum para as pessoas e bens a proteger.

7 História da Cruz Vermelha
No ano seguinte, igualmente em Genebra os 16 países voltaram-se a encontrar, redigindo-se a Convenção de Genebra para a Melhoria da Sorte dos Militares Feridos nos Exércitos em Campanha”, estabelecendo-se o importante princípio e que o militar ferido ou doente deve ser recolhido e cuidado sem distinção de nacionalidade. Foi igualmente, escolhido como emblema a cruz vermelha num fundo branco como homenagem à Suíça que representa, invertidas, as suas cores nacionais. Esta Convenção formalizou assim as recomendações de De salientar que a assinatura da 1ª Convenção de Genebra dá lugar ao nascimento do Direito Internacional Humanitário. Imediatamente após, fundam-se muitas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha, sendo que o movimento difundido fora da Europa levou à criação do “Crescente Vermelho” e ao Leão e Sol Vermelhos”. Tem lugar, em 1906, a 2ª Convenção de Genebra, apelando à melhoria das condições dos feridos e doentes das Forças Armadas em campanha de Mar. Mais tarde, em 1929, surge a 3ª Convenção de Genebra. Aqui elabora-se o tratado dos prisioneiros de guerra. E em 1949, dá-se espaço à 4ª Convenção de Genebra, onde se invoca a protecção dos civis em tempo de guerra.

8 História da cruz Vermelha
Assim os Estados signatários das Convenções de Genebra de 1949, comprometeram-se a: assistir os feridos sem discriminação; respeitar o ser humano na sua integridade física, honra, costumes, direitos familiares, convicções religiosas e morais; proibir a tortura e os maus-tratos, o extermínio, as execuções sumarias, as deportações e a pilhagem; permitir a entrada do envio de socorro, medicamentos e material sanitário; autorizar os delegados do Comité Internacional da CV a visitar acampamentos, prisioneiros e manter contacto com os detidos; respeitar as actividades do Comité Internacional da CV ou de qualquer outra organização humanitária imparcial desenvolva para a protecção e auxílio das vítimas de guerra; disseminar as Convenções de Genebra em tempo de paz e de guerra no seio das forças armadas e da população civil. As provisões das Convenções de Genebra de 1949 tornaram-se mais abrangentes com dois protocolos adicionais, adoptados em 1977, de forma a respeitar os novos cenários e realidades dos conflitos armados. Nos protocolos adicionais a protecção estende-se a toda a pessoa vítima de conflito armado.

9 História da Cruz vermelha
Protocolo II – conflitos armados não-internacionais: este completa e desenvolve o artigo 3 comum ás quatro Convenções de Genebra de 1949, o qual até então era a única provisão aplicável a conflitos armados não-internacionais em território de Estados parte das Convenções. De salientar que Portugal ratificou as “Convenções de Genebra de 1949” em 1961 e os seus protocolos adicionais em 1992.

10 História da Cruz Vermelha
Ao longo da guerra o número de feridos aumentava desproporcionalmente, bem como o grau de tragédia resultado, em parte, da débil gestão dos recursos humanos, espaciais e logísticos. Agravando o acontecimento com o facto de se ter de tratar os feridos segundo a sua patente militar, para além da discriminação feita aos feridos dos diferentes lados da batalha.

11 Cruz Vermelha Portuguesa
José António Marques (cirurgião militar), por nomeação do Rei D. Luís I representou Portugal em 1864 no Congresso Internacional de Genebra. Participou activamente nesta conferência contribuindo para a elaboração dos princípios humanitários que viriam a melhorar a sorte dos feridos e doentes de guerra. Após a conferência regressa a Portugal e trabalha na organização de uma comissão de socorros a feridos e doentes militares, que só em 1968 fica oficialmente criado. Quinze anos depois da criação desta comissão o General António Florêncio de Sousa Pinto conseguiu reconstitui-la e funda a Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, legalizada em 1887, passou no mesmo ano a ser designada de Cruz Vermelha Portuguesa.

12 História da Cruz Vermelha
Horrorizados pelas atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial, os representantes dos Governos de 188 Estados reuniram-se numa conferência diplomática organizada pelo Governo suíço. Na mesma altura foram revistos os textos das anteriores Convenções e adaptou-se uma nova versão das quatro convenções: daí a designação “Convenções de Genebra de 1949”.

13 Missão da Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, adoptados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha de 1965. Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos conflitos e a proteger a vida e a saúde. A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária não governamental, de carácter voluntário, que desenvolve a sua actividade devidamente apoiada pelo Estado, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública administrativa, Sem fins lucrativos, com plena capacidade jurídica para a prossecução dos seus fins.

14 Símbolos Da Cruz Vermelha

15 Cruz Vermelha O emblema da Cruz Vermelha é o terceiro símbolo mais conhecido do planeta. O emblema que surge na origem do Movimento é uma cruz vermelha em fundo branco, tendo sido adoptada em Aparece-nos esta forma e não outra qualquer porque se trata da inversão das cores da bandeira da Confederação Helvética (Suíça), país de Henry Dunant, fundador do Movimento

16 Crescente Vermelho À Cruz Vermelha juntou-se o Crescente Vermelho em 1876, na sequência da guerra entre a Rússia e a Turquia. O aparecimento deste segundo símbolo advém da necessidade de se preservar a identidade muçulmana no Movimento, embora tenha apenas uma conotação cultural. Por isso, e actualmente, as Sociedades Nacionais do mundo Muçulmano adoptam o Crescente Vermelho.

17 Leão e Sol Vermelho Trata-se de um símbolo que foi atribuído à antiga Pérsia em 1929 e suspenso em 1980 pelas autoridades da actual República Islâmica do Irão. Desde então, a Cruz Vermelha impôs a utilização da Cruz ou do Crescente para impedir o surgimento de novos símbolos que trariam a confusão e diluição da força dos 2 actuais emblemas.

18 Estrela de David Vermelha
É por esta razão que, por exemplo, a Cruz Vermelha Israelita não se encontra na família Cruz Vermelha. Trata-se de uma Sociedade Nacional que adoptou a Estrela de David Vermelha (Magen David Adom).

19 O Fundador da Cruz Vermelha Internacional
Decorria no verão de 1859 em Itália, quando o jovem suíço Jean Henry Dunant de 31 anos, por motivos ocasionais, é confrontado com uma das mais sangrentas e bestiais batalhas da história da guerra. O exército Autro-Húngaro ocupa a Itália e era tempo dos exércitos Italianos aliados aos franceses sacudirem a opressão de dez anos, sofrida pelo povo italiano. Henry Dunant é obrigado, horrorizado, a assistir impotente ás barbaridades que só uma guerra pode demonstrar. A batalha de Solferino Henry Dunant interioriza o sofrimento, o abandono dos milhares de soldados feridos e mortos em pleno campo de batalha e impressionado, perante a sua consciência humanista, decide peremptoriamente que a partir daquele dia ,iria lançar a semente que germinaria na consciência do Homem; a preocupação de prestar auxílio a todos os feridos ,de avaliar o sofrimento da pessoa humana, dentro e fora dos campos de batalha. Em 1862, Henry Dunant publica “Recordação de Solferino”, relato comovente, pungente, autentico, grito de aflição, do que se observara naquele verão terrível de 1859 em Itália. Foi realmente a “pedrada no charco”! Tal como pensara, a sua mensagem humanitarista toca fundo nos corações de pensadores políticos, médicos militares, cientistas, economistas e outros homens bons, não só do seu país, Suíça, mas do mundo inteiro.

20 O Fundador da cruz vermelha Internacional
Estavam lançados os alicerces das Sociedades de Socorro aos feridos, das Sociedades Voluntárias de socorros, das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha em 1863 e da Iª Convenção de Genebra em 1864, ou Convenção de Genebra para melhoria da sorte dos militares feridos nos Exércitos em campanha, que num percurso de 141 anos de árduo trabalho, revisões e aperfeiçoamentos constantes de textos, adaptações, protocolos, conferências e convenções, visaram sempre evitar sofrimentos inúteis, pugnando pelo espírito de humanidade incondicionalmente e ajudando imparcial e desinteressadamente, o ser Humano. Hoje o movimento internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, abarca 179 países, 105,5 milhões de aderentes/voluntários trabalhadores, deu 205 milhões de assistências ao longo do seu historial, foi galardoado com 4 Prémios Nobel da Paz. Jean Henry Dunant o obreiro humanista da Cruz Vermelha, nasce em Genebra a 8 de Maio de 1828 e morre aos 82 anos em Haden, aos 30 de Outubro de 1910CRHDHenry Dunant.

21 SIMBOLOGIA O símbolo da Cruz Vermelha é o terceiro símbolo mais conhecido no mundo. O emblema constituído por uma cruz vermelha em fundo branco foi adaptado em Trata-se da inversão das cores da bandeira Suíça, país de Henry Dunant, fundador do movimento. Em Portugal, o emblema encontra-se protegido por legislação própria e o seu uso exclusivo à Cruz Vermelha Portuguesa e aos serviços de saúde das Forças Armadas. O seu uso não autorizado é punido por lei, segundo o Decreto de Lei 16/96 de 24 de Janeiro.

22 PRINCÍPIOS Para auxiliar a continuidade do Movimento gera-se a necessidade vital de se estabelecer princípios orientadores que paralelamente servem de fonte inspiradora do próprio movimento internacional da CV: Humanização – esforça-se no sentido de prevenir e aliviar o sofrimento humano onde quer que ele se verifique. Protegendo a vida e a saúde, e garantir o respeito pelo ser humano. Promovendo o entendimento mutuo, a amizade, a cooperação e a paz durável para todos. Imparcialidade – não discriminar em função da nacionalidade, religião, ideologia extracto social ou pendor partidário. Empenhamo-nos no alívio do sofrimento humano, sendo somente guiados pelas carências dos mais vulneráveis, priorizando as situações de sofrimento mais urgente. Neutralidade – não tomar partido por nenhuma das partes envolvidas nas hostilidades nem se envolver em controvérsias de natureza politica, religiosa ou ideológica.

23 Princípios Independência – as sociedades nacionais, embora auxiliadoras dos poderes públicos e sujeitas às leis dos respectivos países devem sempre manter a sua autonomia para que tenham a capacidade para actuar de acordo com os sete princípios, em qualquer situação. Voluntariado – trata-se de um movimento assente no voluntariado e sem fins lucrativos.

24 Princípios Unidade – só pode existir uma sociedade nacional em cada país, a qual deve estar aberta a todos e alargar a sua actividade humanitária a todo o território nacional. Universalidade – este movimento tem a sua acção a nível mundial e todas as suas sociedades nacionais assentam num estatuto igual e partilham as mesmas responsabilidades e deveres de entre ajuda.

25 Contactos Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Beja
Rua da Casa Pia, Beja Telefones.: / Webmaster Sandra Manuel

26 Imagens da Cruz Vermelha

27 Imagens da Cruz Vermelha


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