A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Autores: Acedo, L. M. S. ,Ferreira, F. R. , Silveira, M. E. B

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Autores: Acedo, L. M. S. ,Ferreira, F. R. , Silveira, M. E. B"— Transcrição da apresentação:

1 Perfil Epidemiológico e Qualidade de Vida na Psoríase - Dados de um Ambulatório de Referência
Autores: Acedo, L.M.S.,Ferreira, F.R., Silveira, M.E.B., Pelegrina Neto, G., Elias, B.L.F., Mandelbaum, S.H. Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté INTRODUÇÃO A psoríase é uma doença comum, inflamatória, com predileção pela pele e articulações, imuno-mediada, de base genética e que se associa e predispõe a diversas doenças sistêmicas exercendo importante efeito na qualidade de vida o que motivou este estudo. OBJETIVOS Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com psoríase atendidos num Ambulatório de Referência e avaliar o impacto desta dermatose na qualidade de vida dos mesmos. MÉTODOS Estudo transversal e descritivo no Ambulatório de Psoríase do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté (HUT), de Abril/2013 a Abril/2014. Incluídos indivíduos de ambos os gêneros e acima de 18 anos. Variáveis clínicas e epidemiológicas estudadas (Figura 1). Para análise do impacto da psoríase na qualidade de vida foi utilizado o Dermatology Life Quality Index (DLQI). A severidade foi determinada pelo uso (moderada a grave) ou não uso (leve) de terapia sistêmica. Construídos gráficos e tabelas. Projeto aprovado pelo CEP-UNITAU sob o nº RESULTADOS Incluídos 41 indivíduos. Homens (52,2%); Idade média 54,2 anos (DP= 13,0); Brancos (76,0%); A escolaridade da amostra pode ser observada no gráfico 1 e a distribuição dos casos segundo o tempo de doença encontra-se no gráfico 2. Uso de terapia sistêmica referido por 73,0% dos indivíduos da amostra; forma generalizada foi a mais encontrada (62,0%) com predomínio da severidade moderada a grave (73,1%) e DLQI médio de 5,6 (DP=5,1). Psoríase de moderada a grave - DLQI médio de 5,7(DP=5,4) e Psoríase leve - DLQI médio de 5,4 (DP=4,6) (p=0,9), sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. A distribuição das variáveis analisadas segundo o grau de severidade da psoríase estão na Tabela 1. Na Tabela 2, observamos maior impacto na qualidade de vida dos pacientes com psoríase moderada a grave em homens, de pele amarela, com ensino médio incompleto, forma localizada, na quarta década de vida, sem renda familiar informada e tempo de doença de 5 a 10 anos. Enquanto nos pacientes com psoríase leve o maior impacto também foi no gênero masculino, em indivíduos de pele parda e na quarta década de vida, porém com escolaridade inferior, forma generalizada da doença e tempo de doença superior a 10 anos. DISCUSSÃO A psoríase é uma doença prevalente e crônica cujas características epidemiológicas em nosso meio ainda estão sendo delineadas. Daí, a relevância de estudos como este que revelem informações sobre o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes, e sobre a evolução da doença e seu impacto na qualidade de vida. Os achados epidemiológicos quanto ao gênero, cor da pele, escolaridade e renda foram concordes com literatura. Os dados quanto idade, tempo de evolução, forma clínica e severidade foram muito variáveis. Quanto ao DLQI, na literatura são escassos os trabalhos que o analisam segundo variáveis epidemiológicas. A maioria avalia o DLQI pelos domínios mais afetados (ex: lazer, trabalho, etc). Acreditamos com isto que os dados deste estudo possam servir de base para estudos futuros e para complementar conhecimentos até então estudados. Limitações – estudo de base hospitalar e pequena amostragem. Viés – pacientes já em tratamento (justificando talvez o baixo DLQI médio encontrado). CONCLUSÕES Este estudo permitiu identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com psoríase atendidos neste Ambulatório de Referência e avaliar o impacto desta dermatose na qualidade de vida destes, no período do estudo. Apesar da pequena amostragem, esperamos incentivar novos estudos para que se tenha um real conhecimento da magnitude desta dermatose não só em nossa região como em todo o país. REFERÊNCIAS 1. Duarte AA, Machado-Pinto J, Oliveira MFPO, Follador I. Artrite psoriática e comorbidades. In: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Consenso Brasileiro de Psoríase 2012– Guias de avaliação e tratamento. 2ed; Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia; p Magalhães RF. Genética. In: Romiti R. Compêndio de Psoríase. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013.p Romiti R, Maragno L. Dermatoses eritêmato-escamosas. In: Junior WB, Chiacchio ND, Criado PR. Tratado de Dermatologia. 7ed. Rio de Janeiro: Atheneu; p Leitão AMP. Dermatoses eritêmato-escamosas. In: Sittart JAS, Pires MC. Dermatologia para o Clínico. São Paulo: Lemos; p Carneiro SCS. Psoríase: mecanismos de doença e implicações terapêuticas. São Paulo . Tese [Livre Docência em Dermatologia] - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; Consenso de Psoríase 2012 e algoritmo de tratamento. In: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Consenso de Brasileiro de Psoríase 2012 – Guias de avaliação e tratamento. 2ed; Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Dermatologia; p Rodrigues AP, Teixeira RM. Desvendando a psoríase. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. RBAC. 2009;41(4): Martins GA, Arruda L, Mugnaini ASB. Validação de questionários de avaliação da qualidade de vida em pacientes de psoríase. An Bras Dermatol. [Internet] Out [citado em 2014 set 18]; 79( 5 ): Disponível em: 9. Torres RAT, et al. Comparação entre questionários de qualidade de vida e sua correlação com a evolução clínica de pacientes com psoríase. An Bras Dermatol. 2011;86(1): Santos MALP, Lima CS, Góes HFO, Paixão JGM, Rodrigues Neto TS. Perfil Clínico- Epidemiológico de Pacientes com psoríase. Rev Para Med. 2013; 27(2). 11. Santos MFPO. Psoríase em Placas. In: Romiti R. Compêndio de Psoríase. 2 ed; Rio de Janeiro: Elsevier; p Marques AS, Miot LDB, Pelafsky VP. Epidemiologia. In: Romiti R. Compêndio de Psoríase. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier; p FIGURA 1 – Questionário Geral (padrão) GRÁFICO 2 – Distribuição dos casos de psoríase segundo o tempo da doença GRÁFICO 1 – Perfil de escolaridade da amostra Tabela 1 - Distribuição das variáveis segundo o grau de severidade da psoríase, números absolutos e porcentagens Tabela 2 - DLQI médio segundo o grau de severidade nas diferentes variáveis analisadas e desvios-padrão


Carregar ppt "Autores: Acedo, L. M. S. ,Ferreira, F. R. , Silveira, M. E. B"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google