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Assentamento Pastorinhas Um exemplo de Reforma Agrária

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Apresentação em tema: "Assentamento Pastorinhas Um exemplo de Reforma Agrária"— Transcrição da apresentação:

1 Assentamento Pastorinhas Um exemplo de Reforma Agrária
Localizado no município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, MG. Com 20 famílias Sem Terra do MST. Confira:

2 Capela Pai do Céu do Assentamento Pastorinhas
Capela Pai do Céu do Assentamento Pastorinhas. Feita em mutirão sob a liderança de Padre Dante, que morreu (e ressuscitou) aos 98 anos, dia 07/10/2009. Ao lado está o Centro Comunitário do Assentamento Pastorinhas onde são acolhidos os visitantes e feitas reuniões e festas. Só em 2009, mais de mil pessoas visitaram o Assentamento, entre estudantes, pesquisadores e pessoas das entidades de apoio.

3 Embaixo, parte dos 142 hectares de mata atlântica preservada no Assentamento Pastorinhas. Ao fundo contrasta a devastação ambiental em área da Mineradora Vale do Rio Doce.

4 “Se não mudarmos o modelo econômico, daqui a poucos anos a fome e a miséria vão assolar a região de Brumadinho, pois aqui só tem mineração que gera poucos empregos e somente assistência social para os excluídos. Existe uma grande campanha publicitária das mineradoras tentando convencer o povo que mineração é coisa boa, mas sabemos que minério só dá uma safra e que agricultura familiar, com adubação orgânica e agroecológica, em trabalho coletivo, conforme fazemos, é o que pode nos dar infinitas safras, pois lidamos com a terra considerando-a mãe, viva e sagrada”, alerta uma assentada do Assentamento Pastorinhas.

5 O Assentamento também já sofreu com as mudanças climáticas
O Assentamento também já sofreu com as mudanças climáticas. Tempestade de granizo acabou com quase todas as hortaliças, mas tudo foi replantado.

6 Compostagem para adubar os 14 hectares cultivados com verduras, legumes e frutas. Todo o cultivo é feito nos moldes da agroecologia.

7 14 hectares de verduras, legumes e frutas estão no meio de 142 hectares de mata atlântica totalmente preservados.

8 As 20 famílias Sem Terra (por identidade) estão plantando mais de 40 variedades de hortaliças e legumes: inhame, chuchu, jiló, pepino, abobrinha, acelga, agrião, alecrim, alface de diversos tipos, alho poró, almeirão, beterraba, brócolis, cebolinha, cenoura, serralha, chicória, coentro, couve, couve-flor, espinafre, manjericão, mostarda, pimentão verde ...

9 quiabo, rabanete, repolho, rúcula, salsa, taioba, tomate cereja
... quiabo, rabanete, repolho, rúcula, salsa, taioba, tomate cereja. Além da diversidade, a adubação 100% orgânica e agroecológica reforça o processo de produção coletivo e de profunda espiritualidade cristã.

10 A flor Cravo plantada no meio das hortaliças, além de embelezar o ambiente, atrai os insetos para impedir o ataque às hortaliças. Essa é mais uma técnica agroecológica observada, dentre tantas, pelos visitantes..

11 Valéria, uma das assentadas, formada em técnica agrícola agroecológica, explica como o assa-peixe (arbusto) pode ser comestível.

12 Eis umas das 20 barracas de lona preta que foram “casas” para as 20 famílias Sem Terra do MST ao longo de 6 anos. Essa é a barraca da Lina. Será preservada como memorial da luta árdua pela reforma agrária.

13 Em 5 grupos de famílias, mais de 500 galinhas caipiras são criadas
Em 5 grupos de famílias, mais de 500 galinhas caipiras são criadas. Os ovos são colhidos para o consumo próprio das 20 famílias e para serem vendidos nas feiras livres.

14 Fogão de lenha da barraca da Lina, uma das pastorinhas
Fogão de lenha da barraca da Lina, uma das pastorinhas. Nos 142 hectares de mata atlântica preservada não é difícil encontrar lenha. Esse fogão também será preservado como memorial da cultura camponesa que não pode morrer.

15 Inicialmente os visitantes estranham o cultivo das verduras e legumes no meio de outras plantas consideradas daninhas na agricultura tradicional.

16 Após 6 anos debaixo de lona preta, agora, as 20 famílias do MST estão construindo suas casas em uma agrovila. O governo Federal liberou R$9.300,00 para a construção de cada casa.

17 Eis mais uma visão da Mata preservada no Assentamento Pastorinhas, onde as 20 famílias Sem Terra (por identidade) do MST colhem mel em colméias espalhadas entre as árvores. Ao redor do Assentamento só há monocultura de capim com pecuária e mineradoras devastando tudo: lençóis freáticos, dizimando nascentes e deixando crateras lunares nas montanhas.

18 Sr. Edson Ribeiro, feliz da vida, diz que mesmo sem ser pedreiro, está construindo a casa própria na agrovila.

19 Pedro Henrique e Ana Clara, ao lado de outras 23 crianças do Assentamento Pastorinhas, bem nutridos, são destaques na Escola Pública em Brumadinho. Pela janela da casa nova que estão ajudando a construir contemplam a beleza da biodiversidade preservada no Assentamento e a devastação feita pela Mineradora Vale do Rio Doce nas Montanhas ao redor. Olhar de esperança...

20 Após a morte da mãe, que era uma assentada, Joel (com a pequena Isabele) largou o emprego na Mineradora Vale, onde, mesmo sem querer, ajudava a devastar o meio ambiente. Agora, ao lado da esposa Cláudia, está tendo mais qualidade de vida e educando melhor os 3 filhos. Na agrovila, a casa nova ficará pronta em breve.

21 O jovem Sem Terra, Valdivino (de boné), além de produzir verduras em um grupo de 5 famílias, já está construindo sua própria casa. Ele está cursando biomedicina na Faculdade Isabela Hendrix, em Belo Horizonte. Adalto, outro jovem do Assentamento Pastorinhas, cursa biologia. Na mesma motocicleta vão todas as noites estudar. Como eles já são mais de 2 mil jovens Sem Terra fazendo cursos universitários no Brasil.

22 Dona Ieda, uma das Pastorinhas do Assentamento, feliz da vida, apresenta a casa que está construindo. Além da moradia própria, já conquistaram, em 2009, a energia elétrica, que, até que enfim, chegou para aqueles trabalhadores.

23 Só em 2009, com base no Assentamento Pastorinhas foram feitas mais de 10 monografias de conclusão de cursos universitários, dissertações de mestrado. Uma tese de doutorado está em andamento por doutoranda da UFMG. Há pesquisas de pós-graduação e pós-doutorado também.

24 Toda visita ao Assentamento é uma aula de agroecologia e de história da luta pela terra no Brasil.

25 Cf. também www.pastorinhas.blogspot.com
"As colunas da injustiça sei que só vão desabar quando o meu povo, sabendo que existe, souber achar dentro da vida o caminho que leva à libertação!" Thiago de Mello Assim, as 20 famílias Sem Terra (por identidade) do MST, do Assentamento Pastorinhas, desejam a todos os brasileiros e não brasileiros um feliz e sublime Natal Façamos um Ano Novo em 2010 com justiça social, reforma agrária, agroecologia, agricultura familiar e sustentabilidade ecológica. Cf. também

26 Texto e montagem de Frei Gilvander Moreira
Fotografias de Daniel Queiroz de Sousa e Vânia Nonato. Cf. Belo Horizonte, MG, 22 de dezembro de 2009.


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