Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouCaroline Flore Alterado mais de 10 anos atrás
1
A Secil Martingança saúda a Universidade Nova de Lisboa
2
Uma gama alargada de Produtos...
3
Apresentação da Empresa
Breve História das Argamassas Conceitos básicos Directiva dos Produtos da Construção e Marcação CE Produtos da Empresa: Cal Hidráulica e Argamassas Secas Patologias de Argamassas: Fissuração, Eflorescências, etc. Carlos Duarte e José Alvarez, Abril de 2005
4
Cal Hidráulica: Fornos e Moagem
Secil Martingança Cal Hidráulica: Fornos e Moagem Na Construção, desde
5
1990: Secil, SA adquire 51% do Capital Social
Maceira – Produtos e Aglomerantes para a Construção Civil, Lda Nova designação: Secil Martingança, Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, Lda
6
A empresa no Grupo Secil
Cimento Préfabricados e Materiais de Construção Betão Pronto e Agregados Actividades Diversas Actividades Financeiras Secil, SA mais de 50 empresas... 51%
7
Secil Martingança: Localização
Sede e Fábrica de Cal Hidráulica: Maceira, Leiria Fábrica de Argamassas Secas, Pataias, Leiria Escritório em Lisboa
8
Secil Martingança: Números 11 milhões de Euros
Vendas (2004): 11 milhões de Euros Trabalhadores (2004): 83 Nº 976 das 1000 Maiores (VAB), Expresso, Out. 2004 Nº 246 das 1500 Maiores PME, Semanário Económico, Nov.2004
9
Secil Martingança: Fábricas
Maceira Pataias Cal Hidráulica Argamassas Secas
10
Qualidade A Secil Martingança é uma empresa cujo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) está certificado pela APCER Cal Hidráulica, Colas de Construção, Argamassas de Alvenaria, Betonilha e RHP: Marcação CE 9 variedades de RHP e 3 Argamassas de Alvenaria encontram-se certificadas pela Certif
11
História das Argamassas (I)
Os primeiros fornos datam de há cerca de anos, produzindo Cal por ustulação de pedra calcária: CaCO CaO + CO2 Regando o CaO com água (apagar a cal) obtem-se um pó branco fino, que foi o primeiro Aglomerante Não Hidráulico: Cal Hidratada ou Apagada. CaO + H2O Ca(OH)2 Reacção exotérmica!
12
História das Argamassas (II)
As Argamassas utilizadas pelos Romanos eram constituídas essencialmente por: Cinzas vulcânicas ou pozolanas Pó de Tijolo ou de Telha Cal Hidratada Areias Matérias orgânicas (gorduras)
13
História das Argamassas (III)
A construção em zonas marítimas e fluviais levou o Homem a procurar Aglomerantes Hidráulicos. O estudo das Argamassas foi desenvolvido com êxito pelo engenheiro inglês John Smeaton ( ), a quem foi confiada a edificação do 4º farol de Eddystone (Plymouth, Inglaterra).
14
História das Argamassas (IV)
1824: o inglês Joseph Aspdin patenteou o processo de fabrico do Cimento, que designou por Portland, devido à sua semelhança com a pedra de construção da Ilha de Portland.
15
História das Argamassas: Linha de Tempo
2004 e seguintes Primeiras Argamassas conhecidas (Aztecas e Galileia) Marcação CE das Argamassas de Construção AC 2002 Roma: uso de pozolanas Marcação CE do Cimento Portland Farol de Eddystone: ligantes hidráulicos Séc. 1 1991 Secil Mart.: desenv. das Argamassas Secas Patente do Cimento Portland (Aspdin) 1989 1759 Directiva Europeia dos Produtos da Construção 1ª Fábrica de Cal Hidráulica (França) 1892 1ª Fábrica de Cimento em Portugal (Alhandra) 1824 1826 1857 1891 Fábrica de Cal Hidráulica (Martingança 1ª Fábrica de Cimento (Inglaterra)
16
Definição de Argamassa (I)
Argamassas de Revestimento (Rebocos) Mistura de: um ou mais ligantes inorgânicos agregados adjuvantes Água usada como revestimento exterior e interior. Definição segundo a Norma Europeia de Argamassas EN (Rebocos Exteriores e Interiores)
17
Definição de Argamassa (II)
Argamassas de Alvenaria Mistura de: um ou mais ligantes inorgânicos agregados aditivos água para a ligação de alvenarias, usadas na construção de paredes e muros. Definição segundo a Norma Europeia de Argamassas EN (Argamassas de Alvenaria)
18
Ligantes Hidráulicos e não Hidráulicos
Endurecem por um processo de cura rápida (hidratação), reagindo com a água de amassadura Endurecem por um processo de cura lenta (carbonatação), reagindo com o CO2 da atmosfera Cal Hidráulica Cimento Portland Cal Hidratada Atmosfera, CO2 Até debaixo de água!
19
Argamassas Hidráulicas
Argamassas Tradicionais Argamassas Hidráulicas Usam Ligantes Hidráulicos (Cimento Portland ou Cal Hidráulica) Argamassas Não Hidráulicas Usam Ligantes Não Hidráulicos (Cal Hidratada) Argamassas Bastardas Usam os dois tipos de Ligantes (Hidráulicos e Não Hidráulicos)
20
Rebocos: Tradicionais vs. feitos em Fábrica Reboco feito em Fábrica
Reboco Tradicional Reboco feito em Fábrica Legenda: 1 – suporte; 3 – chapisco; 4 – emboço; 5 – acabamento (eventual);
21
Argamassas Preparadas em Obra: más condições!
Cimento e Areia expostos às intempéries Medição dos componentes a balde, sem registo Formulações dependentes do operador Dúvidas: Areias lavadas e calibradas? Aditivos? Ficha Técnica? Consistência da preparação? ?
22
Argamassas: Obra vs. Fábrica
Composições estudadas Fabrico rigoroso, com registos Cumprimento de Normas Propriedades consistentes Produtividade na aplicação Desperdício reduzido Ficha Técnica Organização do Estaleiro Argamassas Preparadas na Obra: Argamassas Recebidas de Fábrica:
23
Argamassas feitas em Fábrica
As Argamassas feitas em Fábrica evitam os defeitos mencionados
24
Directiva dos Produtos da Construção
A Marcação CE em Produtos da Construção Directiva dos Produtos da Construção 89/106/EEC
25
A Marcação CE garante a conformidade
A Marcação CE em Produtos da Construção A Marcação CE garante a conformidade com determinados requisitos essenciais: 1. Resistência Mecânica e Estabilidade 2. Segurança no caso de Fogo 3. Saúde, Segurança e Ambiente 4. Segurança para o Utilizador 5. Protecção contra o Ruído 6. Economia de Energia e Isolamento Térmico
26
A Marcação CE em Produtos da Construção
Cais de Construção (NP 459:2002): desde Julho de 2003 Colas de Construção (EN 12004): desde Abril de 2004 Agregados (várias Normas): Junho de 2004 Argamassas de Pavimentos (EN 13813): Agosto de 2004 Argamassas de Alvenaria (EN 998-2): Fevereiro de 2005 Argamassas de Reboco (EN 998-1): Fevereiro de 2005 A Marcação CE é um passaporte sem o qual os produtos não podem ser comercializados na UE.
27
Secil Martingança: Produtos
Cal Hidráulica Martingança Argamassas Secas Tratamento de Superfícies
28
Cal Hidráulica Martingança: definição
Ligante Hidráulico constituído por: Silicatos e Aluminatos de Cálcio Hidróxido de Cálcio Cal Hidráulica Natural Designação: EN NHL 5 Marcação obrigatória desde Jul.2003
29
Cal Hidráulica Martingança: fabrico
30
Cal Hidráulica vs. Cimento Portland
Cal Hidráulica NHL 5 (5 MPa) Contribuição para a Resistência à Compressão dos componentes principais do Cimento Portland
31
Cal Hidráulica Martingança: aplicações
1. Argamassas Assentamento, Enchimento, Acabamento Ligante hidráulico único ou misturado com Cimento 2. Tratamento de Solos (Estabilização/Consolidação) Melhora o índice CBR (California Bearing Ratio) Reduz a humidade (poder excicante) aglutinando as partículas 3. Substituto do filler nos Pavimentos Betuminosos Melhora a resistência à penetração das águas Melhora a consistência do betuminoso Melhora a resistência à fissuração
32
Cal Hidráulica Martingança: Vantagens
Excelente binómio preço-qualidade Resiste à fissuração Perfeita (e durável) aderência aos suportes Permite a respiração dos suportes, opondo-se à travessia da água líquida Misturada com Cimento: confere maior trabalhabilidade e plasticidade às Argamassas A Cal Hidráulica é um material nobre que tem acompanhado o Homem desde há séculos. Face às suas extraordinárias características é um material do futuro, com aplicações na Reabilitação e na Obra Nova.
33
Argamassas de Alvenaria: Composição
Ligantes Hidráulicos Agregados lavados e calibrados Adjuvantes: Plastificantes Retentores de Água Hidrofugantes (*) Aplicação: do modo tradicional (manual). (*) apenas na Argamassa de Alvenaria Hidrofugada
34
Argamassa de Betonilha: composição/aplicação
Ligantes Hidráulicos Agregados lavados e calibrados Adjuvantes Substitui a Betonilha Tradicional preparada em obra, fazendo o enchimento e acabamento de pavimentos, ficando apta a receber um revestimento final. Aplicação: tradicional (manual)
35
Agregados lavados e calibrados Adjuvantes:
RHP: Composição Ligantes Hidráulicos Agregados lavados e calibrados Adjuvantes: Plastificantes Retentores de Água Hidrofugantes (*) (*) apenas nas versões de uso no Exterior
36
Características do RHP (II)
Respiração das Paredes (conforto dos Edifícios) O RHP inibe a passagem da água líquida... ...mas é permeável ao vapor de água! Motivos: Curva granulométrica dos Agregados Presença de Hidrofugante
37
Características do RHP (III)
Inibição das águas pluviais (conforto dos Edifícios) Espessura mínima = 10 mm (*) (*) 20 mm no RHP Exterior Branco Exterior Interior
38
Características do RHP (IV) “chapisco” ou “salpico”(*)
Aderência aos Suportes Tijolos Blocos Betão Alvenaria Antiga O RHP dispensa o “chapisco” ou “salpico”(*) (*) excepto em tectos de betão e betão muito fechado
39
Colas de Construção (Cimentos-Cola)
Colas de Construção para colocação de Produtos Cerâmicos, destinadas a usos no interior e no exterior, em superfícies horizontais e verticais. Ainda sem obrigatoriedade de Marcação CE
40
Estuque Sintético Lavável Aplica-se como um Barramento Tradicional.
Base: Resinas Estireno-Acrílicas em dispersão aquosa Aplica-se como um Barramento Tradicional. De granulometria muito fina, recomenda-se como acabamento final de paredes. Para exterior e interior, resistindo à fissuração e proliferação de bactérias.
41
Pasta de Estanhar: composição/aplicação
Ligantes Hidráulicos especiais Agregados calcários Adjuvantes Substitui os Estanhamentos feitos em obra, com vantagens: Menor incidência da fissuração Constância da composição Maior rapidez na aplicação Aplicação em Rebocos verdes ou endurecidos Uso Interior Aplicação tradicional (manual)
42
Fábrica de Argamassas: diagrama
Localização: Pataias, junto à Fábrica de Cimento Cibra Capacidade t/ano Tecnologia: Raute Dry Mix (Finlândia)
43
Fábrica de Argamassas: diagrama
44
Século XXI: da Fábrica ao Estaleiro...
45
Argamassas Secas Um dos 6 Estádios do Euro 2004 que utilizou os nossos produtos
46
Anomalias em Rebocos São frequentes as situações com defeitos devidos ao processo artesanal de preparação de Argamassas em Obra
48
Tipos de Fissuração Fissuração Orientada (Vertical, Horizontal ou Oblíqua) Causas: Exógenas ao Reboco (ou à sua aplicação) 2. Fissuração Aleatória Causas: Má preparação do suporte Má aplicação do Reboco Má qualidade (da formulação, das matérias-primas, da mistura) 3. Fissuração Mista
49
Fissuração exógena ao Reboco (I)
Devida a: Cedências na estrutura do edifício Movimentos do solo Ausência/Insuficiência de juntas Desligamento de elementos do edifício Vãos, Vibrações, etc
50
Fissuração exógena ao Reboco (II) Fissuração induzida pelo Suporte
51
Fissuração exógena ao Reboco (III)
Cedências na estrutura do edifício. Movimentações diferenciais das fundações, devidas às variações da humidade do solo. Zona de Cedência
52
Fissuração exógena ao Reboco (IV)
Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV. Fissuração decorrente da deformação sofrida pelo pavimento superior.
53
Fissuração exógena ao Reboco (V)
Cedências na estrutura do edifício Deformação do solo no centro da parede
54
Fissuração exógena ao Reboco (VI)
Cedências na estrutura do edifício Deformação do solo no extremo da parede
55
Fissuração exógena ao Reboco (VII)
Fissuração oblíqua
56
Fissuração exógena ao Reboco (VIII)
Fissuração de Bigode
57
Fissuração exógena ao Reboco (IX)
Os vãos (sendo uma interrupção da parede) são local privilegiado de concentração de tensões, sofrendo ainda as acções transmitidas pela fixação das caixilharias. Esquema retirado do Manual Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV.
58
Fissuração exógena ao Reboco (X)
Armação de paredes de alvenaria Aplicação de rede de Fibra de Vidro Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV.
59
Fissuração exógena ao Reboco (XI)
Pontes Térmicas: zonas envolventes dos edifícios em que a existência de materiais com diferentes condutibilidades térmicas modifica a resistência térmica. Solução: Uniformizar a resistência térmica, usando o mesmo tipo de material na envolvente dos edifícios. Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV.
60
Fissuração exógena ao Reboco (XII)
Pontes Térmicas Emprego indevido de forras, com apoio insuficiente no pano exterior da alvenaria. Esquema retirado do Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER/CTCV.
61
...entre a Alvenaria e a Estrutura.
Fissuração exógena ao Reboco (XIII) Desligamentos... ...entre a Alvenaria e a Estrutura.
62
Fissuração exógena ao Reboco (XIV)
Consolas
63
Anomalias exógenas ao Reboco (XV)
Defeitos decorrentes do Suporte Aplicação efectuada sobre suporte seco e temperatura exterior elevada
64
Anomalias exógenas ao Reboco (XVI)
65
Detecção da Fissuração Testemunhos para detecção de Fissuração activa:
66
Anomalias próprias dos Rebocos (I)
Sendo um produto cimentício, o Reboco sofre retracção durante a cura. À retracção opõem-se as ligações ao suporte, gerando-se tensões que, excedendo a coesão entre as partículas do reboco, provocam fissuras.
67
Anomalias próprias dos Rebocos (II)
Causas principais: excesso de ligante na formulação secagem demasiado rápida
68
Anomalias próprias dos Rebocos (III) Fissuração em panos esbeltos.
25 cm Os panos esbeltos são local privilegiado de concentração de tensões.
69
Anomalias próprias dos Rebocos (IV) Fissuração em zonas de transição.
70
Anomalias próprias dos Rebocos (V)
Aplicação de rede de Fibra de Vidro.
71
Anomalias próprias dos Rebocos (VI)
Fissuração horizontal: descaimentos Origens: Aderência insuficiente (falta de aperto) Má formulação da argamassa Sobrespessura do reboco
72
Eflorescências (I) Aparecimento de depósitos brancos salinos à superfície, em resultado da migração de sais veiculada pela água no interior dos rebocos. Este fenómeno ocorre preferencialmente em tempo húmido e fresco (Inverno).
73
Eflorescências (II) Os hidróxidos de alcális existentes no cimento reagem com os sulfatos dos tijolos, formando sulfatos alcalinos (Na2SO4 e K2SO4) que contrariamente ao CaSO4, são extremamente solúveis na água, sendo por ela transportados até à superfície do tijolo. Com a hidratação do cimento, dá-se a migração do Ca até à superfície e a sua posterior carbonatação, formando-se carbonato de cálcio.
74
Níveis freáticos elevados
Eflorescências (III) Interior Níveis freáticos elevados Causa principal: migração de sais, (sulfato de cálcio, nitrato de potássio ou salitre), por ascensão capilar.
75
Processo de Electro-osmose Forese
Eflorescências (IV) A ascensão da água nas paredes dá origem a uma diferença da potencial entre o terreno e parede. Processo de Electro-osmose Forese Com a corrente invertida, procede-se à injecção de partículas para obstrução dos poros e impedir a ascensão da água, nomeadamente silicones ou siliconatos.
76
Eflorescências (V) Nos primeiros dias de hidratação, a argamassa está praticamente desprovida de capilaridade. As eflorescências têm lugar nos vazios existentes na constituição dos tijolos.
77
Causa principal: areias não lavadas
Salitrações Exterior Causa principal: areias não lavadas
78
Permeabilidade Causas: areias monogranulares espessura insuficiente
ausência de aditivo de inibição de água.
79
REABILITAÇÃO (I) No Reino Unido, as estatísticas oficiais referem que desde 1945 (época em que se utilizou de forma intensa o Cimento Portland na Reabilitação) existem edifícios históricos com danos consideráveis.
80
Na União Europeia, a Reabilitação atinge 35%.
REABILITAÇÃO (II) Em Portugal, a Reabilitação representa cerca de 9% do Mercado da Construção. Na União Europeia, a Reabilitação atinge 35%. Nos próximos anos, será fatal o acentuado crescimento da Reabilitação no nosso País.
81
Argamassas Aéreas vs. Hidráulicas
Argamassas Aéreas e Argamassas de Cimento: expandem-se e contraem-se a velocidades diferentes, sempre que existem mudanças climatéricas. Assim, é difícil trabalharem juntas!
82
Rebocos Antigos Antes do final do século XIX: Argamassas Aéreas:
Cal Hidratada, Agregados (saibros) No século XX: Argamassas Bastardas: Cal Hidráulica Natural, Cal Hidratada, Agregados (saibros) Argamassas Hidráulicas: Cimento Portland e Agregados
83
Um Reboco de Reabilitação, deve ser:
Características de um Reboco de Reabilitação (I) Um Reboco de Reabilitação, deve ser: Poroso para deixar respirar a parede, mas inibidor da entrada das águas pluviais. Promotor de uma boa ligação com o Reboco antigo. Resistente à poluição, intempéries e variações térmicas. Nem demasiado forte, nem demasiado fraco, em relação ao Reboco antigo, de modo a não lhe transmitir tensões de corte.
84
Características de um Reboco de Reabilitação (II)
Compatibilização química entre a Alvenaria Antiga e o Reboco de Reabilitação. Elevado poder de aderência à alvenaria antiga. Inibidor à passagem de água líquida, mas permeável ao vapor de água. Flexibilidade elevada.
85
Compatibilização química entre a Alvenaria Antiga e o Reboco de Reabilitação (I)
Baixa % de alcális e de aluminatos tricálcicos, para reduzir reacções com sais, (sulfatos em elevada % na alvenaria antiga). Baixa % de aluminatos tricálcicos, para evitar fendilhação do Reboco de Reabilitação,(baixa retracção). Elevada % de silicatos bicálcicos, para ser activo em relação aos hidróxidos de cálcio das argamassas usadas nas alvenarias antigas.
86
Compatibilização química entre a Alvenaria Antiga e o Reboco de Reabilitação (II)
Os Rebocos antigos são geralmente ricos em hidróxidos de cálcio e sulfatos, devido ao tipo de argamassas utilizadas. Os aluminatos tricálcicos reagem com os sulfatos e com a água, originando sulfoaluminato de cálcio, numa reacção química expansiva, que pode provocar fissuração da argamassa. Por esta razão, um Reboco de Reabilitação deve ter uma pequena % de silicatos tricálcicos na sua constituição.
87
Aplicação da Argamassa
Cal Hidratada: fabrico e utilização em Argamassas CO2 Cal Apagada Ca(OH)2 2. Hidratação CaO Calcário Combustível 900 ºC 1. Ustulação CO2 CO2 CO2 Argamassa Carbonatação + Cal Apagada Agregados Água Preparação e Aplicação da Argamassa Tempo húmido (humidade relativa entre 60 e 90 %) Compressão MPa
88
Cal Hidráulica Natural Ca(OH)2 + C2S Aplicação da Argamassa
Cal Hidráulica: fabrico e utilização em Argamassas Humidade ou Água Cal Hidráulica Natural Ca(OH)2 + C2S 2. Hidratação Silicatos Reactivos CaO + CO2 Marga Carvão 800 – 900 ºC 1. Ustulação CO2 CO2 CO2 Argamassa 4. Carbonatação 3. Presa Hidráulica Cal Hidráulica Natural Agregados Água Preparação e Aplicação da Argamassa tempo Compressão MPa 28 dias
89
Aplicação da Argamassa
Cimento: fabrico e utilização em Argamassas Cimento Silicatos Reactivos: SC3, SC2 Aluminatos (fundentes) Marga Combustível 1450 ºC Argamassa Presa Hidráulica Cimento Portland Agregados Água Preparação e Aplicação da Argamassa 28 dias tempo Compressão MPa
90
Elevado poder de aderência à Alvenaria Antiga
Reboco de Reabilitação Argamassa de elevada finura, capaz de penetrar nos poros da alvenaria /reboco antigo. Adjuvantes químicos que promovam a ancoragem do Reboco de Reabilitação à alvenaria /reboco antigo, mantendo a água de amassadura durante o tempo necessário à hidratação total. Reboco antigo
91
Pretende-se: Implica:
Inibidor da passagem da água, Permeável ao vapor de água (I) Evitar circulação de água pluvial retida no interior do reboco, como potencial solvente dos sulfatos das alvenarias antigas. Evitar a contenção de vapor de água na interface, impedindo condensações que originariam a dissolução do suporte, e portanto, a perda de aderência do Reboco de Reabilitação. Pretende-se: Implica: A utilização de uma argamassa inibidora da passagem de água, mas permeável ao vapor de água.
92
Inibidor da passagem de água, Permeável ao vapor de água (II)
Exterior
93
Inibidor da passagem de água, Permeável ao vapor de água (III)
Reboco Antigo Suporte Limite da penetração da água líquida Reboco de Reabilitação Chuva Vapor de água
94
Flexibilidade elevada (I)
Alongamento Relativo = Módulo de Elasticidade Dinâmico/Resistência à Tracção Objectivo: evitar tensões entre Alvenaria Antiga e Reboco de Reabilitação Ligante Hidráulico de elevada elasticidade. Resistência Mecânica Baixa (tipo CS II). Escolha criteriosa dos Agregados (curva granulométrica). Relação ideal entre Ligantes e Agregados. Coeficiente de Dilatação Térmica semelhante ás argamassas antigas.
95
Flexibilidade elevada (II)
Suporte Reboco Antigo Reboco Reabilitação Exigências do Reboco de Reabilitação: Flexibilidade Menor resistência mecânica que o Reboco Antigo
96
Gama de Produtos Reabilita
Sacos de 30 Kg em paletes Branco e Cinzento Sacos de 20 Kg em paletes REABILITA RBB 50, 51 Argamassa de Reparação de Betão REABILITA RBB 60, 61 Pasta de Acabamento de Betão Sacos de 30 Kg em paletes plastificadas com 54 Sacos Cinzento REABILITA RBR 20 Argamassa de Reparação de Rebocos REABILITA RBA 01 Argamassa de Consolidação de Alvenarias Antigas Comercialização/ Tipo Utilizações Produtos Sacos de 20 Kg em paletes plastificadas com 60 Sacos Branco REABILITA RBE 40 Pasta de Reabilitação de Superfícies
97
O desafio dos Rebocos de Reabilitação (I) Rebocos de Reabilitação
Aditivos Naturais Aditivos Químicos Aderência: Caseínas e colas Resinas Gorduras: Cebos, borras e ceras Hidrofugantes Tenso-activos: Claras de Ovo Repelentes de água Cerveja, urina Introdutores de ar Sangue de boi Pigmentos naturais ----- Retentor de água: Metil celulose Rebocos Antigos Rebocos de Reabilitação Agregados e saibros Agregados Ligantes Aéreos Pozulanas naturais e artificiais Ligantes hidráulicos Aditivos Orgânicos Aditivos Químicos
98
O desafio dos Rebocos de Reabilitação II
Cal Hidráulica Pó de Tijolo/Telha Cimento Portland Aditivos Cinzas Agregados Componentes não declarados Cal Hidratada
99
Congresso Nacional de Argamassas: Nov. 2005
Objectivos: Reunir fabricantes, utilizadores, investigadores, projectistas, prescritores e outros intervenientes do Sector das Argamassas de Construção para debater as tendências e o desenvolvimento de novos produtos. Proporcionar à Investigação Portuguesa a possibilidade de divulgar os seus trabalhos. Trazer a Portugal especialistas de outros países para promover a troca de experiências e de conhecimentos. Infos:
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.