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Panorama Histórico da Informação na FIOCRUZ
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Introdução Primórdios da informação científica no princípio do séc. XX. Estruturação da Biblioteca do Instituto Oswaldo Cruz A “Mesa das Quartas-feiras” E
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História do Instituto Oswaldo Cruz e da Biblioteca
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O Rio de Janeiro no início do século XX
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Barão de Pedro Afonso Oswaldo Cruz
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Primitivas instalações do então Instituto Soroterápico Federal
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“Uma das mais auspiciosas consequências da estadia de Oswaldo, a testa da Saúde Pública manifestou-se na rápida e violenta hipertrofia que sofreu a até então bem minguada biblioteca do Instituto a qual entrou a crescer aos milhares de volumes, entre livros e revistas (...) ” Henrique Aragão
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Sessão do encontro semanal dos pesquisadores no antigo barracão construído para servir como Biblioteca.
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“Andava a procura de emprego um rapaz a cuja família Oswaldo [Cruz] tributava especial sentimento de gratidão e amizade. Não havia ainda o cargo de bibliotecário do Instituto. O Mestre deu-lhe, mas o moço não soube corresponder aos desejos do amigo, mostrando-se tão inábil que caiu em pleno ridículo e desprestigio. Naturalmente, todos estranhavam a excessiva complacência do Diretor, sempre tão exigente e rigoroso (...)”
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“(...) Este, porém, continuava impassível até que, de súbito, sem que ninguém esperasse, o jovem desapareceu da ‘cidade dos livros’ e surgiu em novo posto: no almoxarifado. Foi uma transfiguração: o último dos bibliotecários passou a ser o primeiro dos almoxarifes. E hoje a sua prestigiada posição de tesoureiro representa um dos cargos de maior importância na vida administrativa de Manguinhos” Ezequiel Dias
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Projeto do Pavilhão Mourisco, sede do Instituto Oswaldo Cruz.
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Construção do Castelo, em 1910.
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“A Biblioteca abrange toda a ala esquerda do terceiro pavimento: em uma parte fica a biblioteca propriamente dita e na outra a sala de leitura, aonde cada um tem a sua mesa própria. Realizam-se ali as sessões de resumo das revistas” Ezequiel Dias
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Salão de Leitura, em 1912.
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Biblioteca e Área Técnica.
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Ex Libris da Biblioteca
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Encadernação personalizada da Biblioteca
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“A partir de 1909 teve o Instituto a felicidade de obter a preciosa colaboração de um homem culto e poliglota, de nacionalidade holandesa, depois naturalizado brasileiro, Hipolito Assuerus Overmeer que, na Instituição trabalhou por mais de trinta anos, a qual assegurou a biblioteca uma perfeita organização” Henrique Aragão
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Overmeer (detalhe) e o trabalho técnico na Biblioteca
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Mesa das Quartas feiras
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“[Oswaldo Cruz] estabeleceu a seguinte regra: o Diretor distribui, de acordo com o pendor de cada um, os artigos mais interessantes das revistas que Manguinhos recebe: esses trabalhos são resumidos pelos respectivos encarregados, que para isso se reúnem todas as quartas feiras, sob a presidência do dito chefe.” Henrique Aragão
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“Só para uma coisa o Dr. Oswaldo faz sentir a sua autoridade e é na que se refere às sessões na biblioteca, que se iniciam a uma hora da tarde. (...) O responsável por cada resumo que deixou de ser realizado, por esquecimento ou falta de tempo, recebia cinco artigos a mais para trabalhar.” Artur Neiva
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“Terminada as sessões, começa o serviço de classificação das fichas, pelo mesmo leitor sendo adotado [a classificação] decimal do Instituto Bibliográfico de Bruxelas – o mais inteligente e completo no gênero. Artur Neiva
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“[Depois da classificação] o bibliotecário toma cada ficha e a reproduz tantas vezes quantas forem indicadas pelo respectivo classificador, isto é, conforme o desdobramento de assuntos que a mesma comporta. Nessas condições o nosso Instituto tem uma enorme e preciosa coleção classificada de artigos que versam a biologia com todas as suas especialidades, as ciências Físico-químicas, etc.” Ezequiel Dias
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Visita do Rei Alberto da Bélgica em 1922.
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Publicação dos resumos no periódico “A Folha Médica” durante o ano de 1920
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Em 1927, Rudolph Kraus relata em 10 Jahre Südamerika que a Biblioteca do IOC é a melhor e mais organizada que conheceu na América do Sul.
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“O Dr. Oswaldo Cruz, tendo comprovado que sem biblioteca ou com uma pequena seria obrigar o Instituto a andar com muletas, resolveu fazer um desesperado esforço para organizar a atual, que é, sem dúvida, a melhor existente no mundo, entre os Institutos congêneres. (...) Desse modo a desculpa de não ter livros desaparece e só não trabalha quem não quer...” Artur Neiva
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Em 1930, Arthur Neiva e Rocha Lima levam o modelo da “Mesa” para o Instituto Biológico de São Paulo
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“Oswaldo Cruz consegui assim realizar um ideal de comunismo científico, pois é esse o caso de ‘um por todos e todos por um’ ”. Ezequiel Dias
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Lista com o levantamento da produção científica do IOC.
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“Em conseqüência da excelente biblioteca, a produção intelectual aumentou e hoje a crise dá-se, justamente, na nossa oficina tipográfica, que não dá vencimento aos trabalhos preparados.” Ezequiel Dias
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Criação da Sociedade Brasileira de Biologia, em 1923
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Em 1909 é lançado o periódico “Memórias do Instituto Oswaldo Cruz” que contava com desenhistas, fotógrafos e tipografia próprios.
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Vista parcial do Museu Anatomo-patológico do IOC
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Visita de Albert Einstein ao Instituto Oswaldo em 1925
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Organograma do IOC em 1933
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Vista da Biblioteca por volta dos início do anos 40
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Emília Bustamante em 1945 com a equipe técnica
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Visita de Flemming a Biblioteca em 1950
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Exemplo de publicações elaboradas pela Biblioteca
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Organograma da FIOCRUZ na época de sua criação em 1970
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Aspecto da Biblioteca de Leprologia, em 1969
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Mudança da Biblioteca de Manguinhos para o INCQS em 1983
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Projeto do prédio destinado a Biblioteca, em 1984
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Criação da Casa de Oswaldo Cruz (COC) em 1985 e da Superintendencia de Informação Científica (SIC) – atual ICICT – em 1986
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Criação dos periódicos científicos
Cadernos de Saúde Pública (1985) História Ciência Saúde Manguinhos (1994) Trabalho, Educação e Saíude (2003)
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Surgimento da Rede de Bibliotecas da FIOCRUZ
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Inauguração da Biblioteca de Manguinhos em 1996
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Criação dos periódicos científicos eletrônicos Reciis (2007)
Visa em Debate (2012)
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Alguns projetos de informação e gestão do conhecimento que a FIOCRUZ faz parte ou desenvolve.
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“Corte-se até a verba para a alimentação,
mas não se sacrifique a biblioteca.” Oswaldo Cruz
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