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Marx e a Globalização Giovanni Alves. Dimensões da Globalização: o capital e suas contradições.

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Apresentação em tema: "Marx e a Globalização Giovanni Alves. Dimensões da Globalização: o capital e suas contradições."— Transcrição da apresentação:

1 Marx e a Globalização Giovanni Alves. Dimensões da Globalização: o capital e suas contradições

2 Marx e a globalização Conforme Ianni, a globalização pode ser compreendida como uma nova condição e possibilidade de reprodução do capita surgida sobretudo após a II Guerra Mundial, quando passaram a predominar os movimentos e as formas de reprodução do capital em escala internacionais (161) Verifica-se uma metamorfose quantitativa e qualitativa no capital: ele adquire novas condições e possibilidades de reprodução (162)

3 Marx e a globalização A partir de Marx, Ianni buscou interpretar diferentes aspectos da globalização: a) empresas transnacionais; b) crise do Estado-Nação; c) fábrica global; d) shopping center global; f) penetração do capital nas economias socialistas; g) internacionalização da questão social (162) Para Marx, o capitalismo é um processo civilizatório mundial, de amplas proporções, complexo e contraditório, mais ou menos inexorável, avassalador, simultaneamente social, econômico, político e cultural, que ultrapassa fronteiras geográficas, históricas, culturais e sociais. É um todo complexo desigual, contraditório e dinâmico, expandindo-se, entrando em crise e retomando sua expansão com frequência inexorável. (Ianni apud Alves, 163)

4 Marx e a globalização Marx e Engels: “... Através da exploração do mercado mundial, a burguesia deu um caráter cosmopolita à produção e ao consumo de todos os países ... As antigas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a ser destruídas a cada dia. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão de vida ou morte para todas as nações civilizadas... Em lugar das velhas necessidades, satisfeitas pela produção nacional, surgem necessidades novas, que para serem satisfeitas exigem os produtos das terras e dos climas mais distantes. Em lugar da antiga auto-suficiência e do antigo isolamento local e nacional, desenvolve-se em todas as direções um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações.” (in Alves, 164)

5 Marx e a globalização O capitalismo invade, pois, todo o globo, criando as bases de um “novo mundo”, influenciando, destruindo ou recriando outras formas sociais de trabalho, de cultura e de civilização (164) O capital se socializa ao expandir-se, realizando um “controle sócio-metabólico ampliado”, caracterizado pela “expansividade intensiva e extensiva” e pela “incontrolabilidade” (Mészáros apud Alves, 165)

6 Marx e a globalização Há uma dinamização das forças produtivas no processo expansionista do capital, a reforçar e redimensionar os “processos de concentração do capital” (contínua reinversão dos ganhos no mesmo ou em outros empreendimentos) e os “processos de centralização do capital” (contínua absorção de outros capitais) [Alves, 165] À medida em que se liberam e agilizam as forças produtivas com as relações de produção, intensifica-se e generaliza-se a reprodução ampliada do capital: “...o crescimento, a acumulação e a concentração do capital trazem consigo uma cada vez maior renovação das velhas máquinas e uma constante aplicação de novas máquinas: processo que segue ininterruptamente, com uma velocidade febril e em escala cada vez mais gigantesca” (Marx in Alves, 166)

7 Marx e a globalização Dos séculos XVI ao XX há um prenúncio do que ocorrerá no XXI: multiplicam-se as empresas, as corporações, os conglomerados – monopólios, trustes, cartéis, multinacionais e transnacionais. O mercantilismo, pois, além de ajudar a difundir o modelo de Estado-nação, quebrou fronteiras de tribos, clãs, povos, nacionalidades, culturas e civilizações, criou nações e colônias, metrópoles e impérios, geoeconomias e geopolíticas, ocidentes e orientes (Ianni apud Alves,167)

8 Marx e a globalização “A dinâmica da reprodução ampliada do capital, envolvendo concentração e centralização, produz e reproduz o desenvolvimento desigual e combinado, em escala nacional, regional e mundial” (Alves, 168) O capitalismo se reinventa, provocando reiteradamente algo que se assemelha à acumulação originária, provocando, repetitivamente, o divórcio entre a força de trabalho e as condições de trabalho (a propriedade dos meios de produção (168, 169)

9 Marx e a globalização “Se o processo produtivo torna-se esfera de aplicação da ciência, então... A ciência torna-se um fator, uma função do processo produtivo (...) Os homens de ciência, na medida em que as ciências são utilizadas pelo capital como meio de enriquecimento e, portanto, convertem-se elas mesmas em meios de enriquecimento, inclusive para os homens que se ocupam do desenvolvimento da ciência, competem entre si nos intentos de encontrar uma aplicação prática da ciência.” (Marx apud Alves, 170) Na era global, as metamorfoses da ciência em técnica e de técnica em força produtiva adquirem ritmos crescentes, impondo surtos de potenciação da força produtiva do trabalho em todos os setores da economia, nacional, regional e mundial, permitindo intensificar a reprodução do

10 Marx e a globalização capital e a concentração e centralização do capital. Tais metamorfoses são originadas, no mais das vezes, por corporações transnacionais (muitas vezes apoiadas por governos nacionais e organizações multilaterais). Sendo assim, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, na era global, não tem por fim a diminuição das desigualdades sociais, econômicas, políticas ou culturais (171) “Todos os nossos inventos e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças materiais, enquanto reduzem a vida humana ao nível de uma força bruta.” (Marx apud Alves, 171)

11 Marx e a globalização O capital determina as direções e os ritmos da reprodução ampliada, desenvolvendo-se, desdobrando-se, articulando-se em distintas formas de organização do trabalho e da produção; adquirindo configurações singulares, particulares e gerais, reciprocamente referidas e determinadas, mas cada vez mais sob a influência do capital em geral, abstrato e real [o capital financeiro] (Ianni apud Alves, 172) A globalização como mundialização do capital pode ser vista como produto e condição do capital em geral (agora, o financeiro), ou seja, o capital financeiro se generalizou, hegemonizando-se nos quatro cantos do mundo (172)

12 Marx e a globalização A globalização cria formas de sociabilidades inovadoras e libertadoras mas, por outro lado, intensifica as limitações e até mutilações que atingem indivíduos e coletividades, nações e nacionalidades. Produzem-se novas formas de consciência, mas, também, novas formas de alienação. (173)


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