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PublicouMariane Barroso Alterado mais de 10 anos atrás
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SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL
Eleusio Curvelo Freire
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Cotonicultura no Brasil no final do secúlo XX
4,1 milhões de hectares plantados no Brasil; 3,2 milhões de algodoeiros arbóreos no Nordeste; Sistema exploração familiar ou em parceria; Mecanização de poucas etapas do cultivo; Colheita manual Pouca utilização de insumos modernos; Baixa produtividade; Agricultura empresarial apenas, nas regiões Sul e Sudeste
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Causas da crise no final do secúlo XX
Introdução da praga “ bicudo do algodoeiro” em 1983; Mudanças na política de credito rural; dificultando o acesso dos pequenos produtores; Incapacidade técnica e econômica dos pequenos produtores conviverem com o bicudo; Intervenções governamentais restringindo as exportações; Redução da alíquota de importação de 55% para 10% em 1988 e para 0% em 1991; Cambio defasado favoreceu a importação de grandes volumes de algodão, a prazos longos.
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Localização da produção em 1981
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Tabela 1 – Evolução da cotonicultura brasileira de 1981 a 2007
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Evolução da área,produção de pluma e produtividade de pluma: 1980 a 2005 (Fonte Conab)
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Algodão em Pluma no Brasil Saldo da balança comercial: 1996 a 2005 (Fonte Conab)
US$ Milhões
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SITUAÇÃO ATUAL DA COTONICULTURA BRASILEIRA Localização de produção em 2006 (Fonte: Conab 2007, elaborado por Cotton Consultoria) Áreas zoneadas e com restrição para plantio de transgenicos(Fonte: Barroso et al)
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Custos comparativos de defensivos (DEF) e custos totais/ha (CT), nas regiões de Rondonópolis (ROND) e Chapadão do Sul (CS) de 1997 a (Fonte: Freire e Brandão (2006)
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Tabela 2 – Evolução dos custos de produção da cotonicultura no cerrado de Mato Grosso.
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FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA O AUMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DO ALGODÃO NO BRASIL
Uso preferencial de cultivares de alta produtividade de fibra, com susceptibilidade a doenças viróticas; expansão gradativa do bicudo para as áreas de cerrado não colonizadas induziram a maior utilização de inseticidas; elevação continua das doses de fertilizantes propiciaram retornos proporcionais de produtividade; surgimento de cultivares com alta % de pluma, porem sensíveis a doenças foliares induziram ao uso crescente de fungicidas; não disponibilidade aos produtores nacionais de cultivares transgenicas e de defensivos genéricos; política de juros altos induziu a forte defasagem cambial, resultando em baixa remuneração aos exportadores brasileiros; componentes dos custos de produção não atrelados ao dólar ( salários, impostos, combustíveis e fretes) tiveram seus preços elevados continuamente por política interna do Brasil; novas legislações ambientais e trabalhistas obrigaram as administrações das fazendas a elevarem seus custos; agravamento dos problemas fitossanitários e exigências dos exportadores, obrigaram os produtores a investirem em treinamento de mão-de-obra, consultoria tecnológica e na modernização dos implementos e algodoeiras.
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ESTRATÉGIAS À NÍVEL DAS FAZENDAS PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Implantação do sistema de plantio direto especialmente no esquema algodão-soja-milho = rentabilidade + 17%; Integração agricultura-pecuária, especialmente no esquema algodão-soja-milho+braquiaria = redução herbicidas e fungicidas, além de receita adicional proporcionada pela pecuária de corte; Substituição de cultivares sensíveis a viroses por cultivares resistentes, reduz em 20% os custos de controle de pragas e até em 10% os custos de produção totais; Substituir cultivares de ciclo mais longo por cultivares de ciclo médio e precoce; Aumento da capacidade e eficiência dos equipamentos de preparo do solo, plantio, colheita e destruição de soqueira, tem reduzido os custos de preparo em até 30% e as despesas trabalhistas;
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ESTRATÉGIAS À NÍVEL DAS FAZENDAS PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Uso de defensivos genéricos em aplicações enfocando a praga ou doença que atingiu o nível de controle, em vez de uso de misturas de produtos, tem contribuído para reduzir os custos de defensivos que chegam a superar 30% dos custos de produção; Uso de cultivares transgenicas resistentes a lagartas e herbicidas simultaneamente, consegue-se reduzir os custos totais do manejo da cultura em 4,1% ou US$77.50/ha, inclusive com pagamentos dos royaltes e licenciamentos; Uso do biodiesel em substituição ao diesel poderá reduzir em 50% os custos dos combustíveis,que correspondem a 8% do custo da lavoura, ou seja economia de US$60.00/ha.
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ESTRATÉGIAS À NÍVEL DE ORGANIZAÇÕES
Organização dos produtores em cooperativas para aquisição de insumos, para exportação e analises de HVI = reduções de até 30% na aquisição dos insumos, além de isenção ou redução de impostos como PIS, Confins; Organização de cooperativas para produção de biodiesel de algodão (R$0,712 no Nordeste a R$0,975 no Centro Oeste) ou de soja (R$0,952 no NE e CO) negociando parcela da produção para uso dos cooperados; Reivindicar redução dos impostos no diesel e no biodiesel para uso no agro-negócio, bem como liberação da importação de defensivos genéricos do mercosul, sem impostos;
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ESTRATÉGIAS À NÍVEL DE ORGANIZAÇÕES
Reivindicar agilização das pesquisas e liberações comerciais de transgenicos e, de genéricos para produção e comercialização no Brasil; Reivindicar redução das taxas de juros (hoje em media de 14%) e eliminação da defasagem cambial que está 22,7% abaixo da cotação correta que deveria ser acima de R$2,70 para US$1,00; Continuar a reivindicação por um comercio internacional mais justo, com redução dos subsídios agrícolas; Melhoria da logística para redução dos custos de exportação, incluindo estradas, ferrovias e portos; Campanha na midia sobre a importancia do agronegocio e da biotecnologia para os consumidores brasileiros das grandes cidades.
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PERSPECTIVAS DA COTONICULTURA NO BRASIL
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Obrigado pela atenção eleusiofreire@hotmail.com
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