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PublicouMiguel Matheus Alterado mais de 10 anos atrás
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Lindas as mulheres! Ao lavar, Soltando risos de alegria, Batendo a roupa, na celha ou no rio E não se cansando nunca.
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Como eu recordo, esse tempo. O rio, lá ia manso
Como eu recordo, esse tempo. O rio, lá ia manso. Algumas pedras na beira E o relvado que servia para se corar a roupa. O Sol, era generoso. O tempo ameno.
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Era vê-las juntas, cantando ou falando do seu amor
Era vê-las juntas, cantando ou falando do seu amor. Marido, filhos ou até algum magala que passava. Riam por tudo e por nada. Próprio da idade. Mais tarde voltavam mais serenas.
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Filhos ao lado, mama de fora Para satisfazer quem tinha fome.
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Assim eram os nossos rios. Generosos
Assim eram os nossos rios! Generosos. Os pequeninos peixes esgueiravam-se E as mulheres riam de alegria. Quem sabe a faina de hoje é boa, diziam algumas delas.
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Bem distantes. Outras mulheres. Lavando em lavadouros públicos
Bem distantes... Outras mulheres... Lavando em lavadouros públicos. Mais velhas, trato afável. Continuavam cantando e rindo, Falando de netos e das suas diabruras.
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Era alegre esse viver. Mas duro de sentir. São raras já
Era alegre esse viver. Mas duro de sentir. São raras já... Talvez por isso: A alegria se esteja a perder.
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Poema de Do livro Lembranças do meu Passado Imagens: Internet Música: Andre Gagnon -Rio Non-Stop Formatação: Ângela Santos Todos os direitos reservados
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