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Carência de Profissionais no Brasil

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Apresentação em tema: "Carência de Profissionais no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Carência de Profissionais no Brasil
Prof. Paulo Renato 2014

2 ???????: muita banha no tacho, muito dinheiro no bolso.

3 Matarazzo: muita banha no tacho, muito dinheiro no bolso.

4 Francesco Matarazzo Um dos maiores empresários da história no Brasil
Foi o maior empreendedor do país em todos os tempos Um dos nomes de destaque do capitalismo mundial. Dono de 365 fábricas empregados

5 Já em São Paulo, tomou um empréstimo para abrir um moinho.
Francesco Matarazzo Matarazzo começou a vida como mascate e dono de uma venda em Sorocaba, no interior de São Paulo, para onde se dirigiu por indicação de um amigo que ali residia. Passou a negociar farinha de trigo e banha de porco, usada na fritura de alimentos. Em seguida, montou um armazém e uma pequena fábrica na qual resolveu produzir latas para acondicionar a banha a ser comercializada. A embalagem prolongaria a validade de um produto altamente perecível. Foi seu primeiro grande salto. Deixava para trás a função de mero comerciante, transformando-se em industrial. Já em São Paulo, tomou um empréstimo para abrir um moinho. Seguiram-se uma fábrica de óleo de caroço de algodão, uma tecelagem, uma fiação, uma estamparia. Em pouco tempo Matarazzo já integrava o time dos 11 proprietários de fábricas paulistas que operavam com mais de 100 trabalhadores. Interessante é que cada novo centro de abastecimento de matéria-prima resultava em novos produtos comercializados -- um movimento de integração vertical e diversificação.

6 IRFM Engenho de Arroz São Paulo Massas Alimentícias São Paulo
Moinho de Trigo Fábrica de Tecidos e Estamparia “Belenzinho” Amideria Belenzinho Fundição Sulforeto de Carbono Depósito e Moagem de Sal Mauá Casa Bancária Engenho de Arroz Aguapé Refinação de Açúcar Antonina Fábrica de Tecidos “Mariangela” Viscoseda São Caetano Ofícinas Mecânicas Fábrica de Licores Moagem de Sal “Mooca” Moinho de Trigo Antonina Soc. Paulista de Navegação Fecularia Caçapava Trapiche Paraguá Seção Cinematográfica Frigorífico de Jaguariaia Destilação Alcatrão e Derivados IRFM Ferrovia

7 Fábricas de Água Branca
Óleos Vegetais Refinação de Açúcar Velas Glicerina Sabonetes e Perfumaria Serraria Laboratório Central Armazéns Gerais Fábrica de óleos Fábrica de carroças Fábrica de louças Santa Catarina Adubos e Inseticidas Depósito Frigorífico Sabões Pregos Destilaria de Álcool Almoxarifado Central Refinação de Sal Oficina Carpintaria Tintas Vernizes

8 E o grupo Matarazzo é apenas um registro histórico.
A forma como o império se desfez impressiona. Após a morte de Francesco Matarazzo, feito conde por ordem do rei da Itália, seu filho Francisco Matarazzo Júnior, também conde, assumiu o comando dos negócios. Por influência paterna, o conde Chiquinho, como era conhecido, manteve o processo de diversificação dos negócios. Trabalhava segundo a mesma lógica expansionista que tanto sucesso havia feito na gestão de seu pai. Montou uma fábrica de celofane, uma salina, comprou o controle de uma empresa de cimento, abriu uma fábrica de conservas e um banco. O grupo chegou a ter shopping center, supermercado e frigorífico. Acontece que o modelo já não se adequava mais aos novos tempos. No início do século, a expansão fazia todo o sentido, pois Matarazzo era um pioneiro. Mas o cenário mudou. Surgiram grupos empresariais fortes, nacionais e estrangeiros. E as Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo (IRFM) passaram a brigar por espaço. Para complicar, a história registra diversos equívocos administrativos que conduziram o grupo ao balanço no vermelho já no final da década de 60. Em 1977, com a morte do conde Chiquinho, o comando do império, já altamente endividado, passou às mãos de sua filha, Maria Pia, que pouco pôde fazer. Os debates sobre crescimento precisaram dar lugar a discussões sobre saneamento e reestruturação financeira. Em 1983, uma dezena de companhias do grupo entrou em concordata. Algumas das empresas ainda existem, mas nenhuma delas tem peso relevante na economia nacional.

9 Alfred Sloan (GM) e diversificação: um baque para Ford Henry Ford
Século XX – Taylor e alguns “princípios da administração científica”: “one best way” Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho humano (divisão do trabalho), em lugar dos velhos métodos rotineiros; Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo, em oposição à prática tradicional de deixar para ele a função de escolher método e formar-se; Separar as funções de preparação e planejamento da execução do trabalho, definindo-as com atribuições precisas; Especializar os agentes nas funções correspondentes; Predeterminar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prêmios quando realizadas; Controlar a execução do trabalho. Linha de montagem móvel (1913) Ford e seu Modelo T (1907 – 1925) Frederick Taylor Alfred Sloan (GM) e diversificação: um baque para Ford Henry Ford Ford Highland Park (1918) Pesquisa Operacional surge e desenvolve-se; torna-se civil Logística evolui Controle estatístico do processo evolui Planejamento da produção Surge o JIT "Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza." Henry Ford Trade-offs ficam claros Mas a quebra da bolsa americana em 1929 mascara o efeito II Grande Guerra e anos 50

10 STP Genchi Kaizen Respeito e trabalho de equipe Desafios
O sistema Toyota é 90% comportamental e 10% técnica; As técnicas são facilmente replicáveis... Mas, aplicar somente as técnicas apresenta resultados bons, porém efêmeros. Deming Tahiichi Ohno, o “pai” do JIT POKA – YOKE (1) – Técnica a prova de erros, onde o set up ou a manufatura é desenvolvida para se prevenir um erro, que possa resultar em um defeito no produto, resultando na paralisação da produção automaticamente, caso o erro ocorra. POKA-YOKE (2) - Dispositivos simples e baratos para prevenir erros ou detectá-lo em seguida a sua ocorrência. Aprendizado organizacional contínua através do Kaizen Ver por si mesmo para compreender a situação (Genchi Genbustsu) Tomar decisões lentamente, através do consenso, considerando completamente todas as opções; implementá-las com rapidez. (Nemawashi) Genchi Solução de problemas (aprendizagem e melhorias contínuas) Kiichiro Toyoda Kaizen Respeito e trabalho de equipe Desenvolver líderes que vivenciem a filosofia; Respeitar, desenvolver e desafiar o pessoal e as equipes; Respeitar, desafiar e auxiliar os fornecedores. Funcionários e parceiros (Respeitá-los, desafiá-los e desenvolvê-los) Criar um “fluxo” de processo para trazer o processo à tona; Utilizar sistemas de puxar para evitar a superprodução; Nivelar a carga de trabalho (produção nivelada); Para quando houver problema de qualidade (autonomação); Padronizar tarefas para melhoria contínua; Usar controle visual para que os problemas não passem despercebidos Usar somente tecnologia confiável totalmente testada Desafios Processo (Eliminação de perdas) Filosofia (Pensamento de longo prazo) - Basear as decisões administrativas em uma filosofia de longo prazo, mesmo em detrimento de metas financeiras de curto prazo. LIKER, (2005)

11 Visão Sistêmica Sistemas e sub-sistemas interligados
Meio ambiente Sociedade Economia Organização Sistemas e sub-sistemas interligados Ambiente saudável  Empresa saudável Fonte: TNS Iternational e Porrit, J. 2007

12 Notícias na mídia sobre o tema
HÁ VAGAS. FALTA MÃO DE OBRA. Indústria e comércio tentam driblar escassez de profissionais. País perde competitividade. Com o emprego batendo recorde no país e os gargalos da educação, as empresas têm encontrado cada vez mais dificuldade na hora de contratar. Fonte: Jornal O Globo Data de publicação: 25/04/2013 SAE BRASIL TEM INÍCIO COM DEBATE SOBRE DEFICIÊNCIA DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA. Segundo Bastian, em evento da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Brasil, o País se encontra no momento em que é necessário repensar suas políticas de ensino para que sejamos capazes de gerar mais conhecimento acadêmico e profissionais capazes de dar suporte às demandas de indústrias, como a automobilística, no país. "Investir no sistema produtivo não é o bastante. É preciso que o capital humano seja capaz de produzir novos conhecimentos e gerar inovação." Fonte: CANALTECH Corporate Data de publicação: 07/10/2013 Fonte: Jornal Folha de São Paulo Data de publicação: 14/03/2013 BRASIL TERÁ DÉFICIT DE 76 MIL PROFISSIONAIS DE TECNOLOGIA NESTE ANO, DIZ ESTUDO. O Brasil terá 76 mil profissionais a menos do que o necessário no mercado de tecnologia neste ano, de acordo com uma pesquisa feita pela consultoria IDC. Serão mais de 276 mil vagas para quase 200 mil especialistas. De acordo com o levantamento, o Brasil é o segundo país com dificuldades para encontrar candidatos, atrás do México. "Isso ocorre porque com a disponibilidade insuficiente de profissionais capacitados no mercado, fica mais caro contratar e empregar profissionais de rede qualificados." FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA LEVA EMPRESAS A INVESTIREM EM TREINAMENTOS. “A dificuldade de se encontrar mão de obra qualificada tem afetado muitas empresas no Brasil. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 90% dos novos empregos gerados no País exigem ensino médio completo. No entanto, 40% dos trabalhadores não completaram o ensino fundamental e 16% são analfabetos funcionais, ou seja, embora saibam ler, não conseguem interpretar um texto ou fazer operações matemáticas básicas.” (...) “Esses números afetam diretamente as empresas, que encontram dificuldades em crescer e aumentar a produção (...) A saída para as empresas é investir em capacitação, treinamento e requalificação do quadro de funcionários.” Fonte: Portal de notícias G1 Data de publicação: 11/07/2013

13 Brasil é a sexta maior economia do mundo
Cenário Brasil é a sexta maior economia do mundo Estagnação da produtividade e aumento no custo do salário médio Através da tabela acima, é possível observar o quão desigual e insuficiente é a oferta de educação profissional técnica no país. Fonte: Observatório da Equidade – CDES (Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social) O salário dos trabalhadores industriais subiu 169% desde 2001. A produtividade da indústria de transformação, no entanto, aumentou apenas 1,1% entre 2001 e 2012, segundo cruzamento de dados da Confederação Nacional da Indústria. Necessidade de qualificação e profissionalização da mão de obra: competitividade; sustentabilidade.

14 Caracterização da amostra
Pesquisa realizada com 167 empresas. A soma do faturamento dessas empresas respondentes é de mais de 23% do PIB. A soma do número de funcionários das empresas pesquisadas é de mais de um milhão em 2012. A atuação das empresas está distribuída por todo o Brasil e em vários outros países. Nota-se que há uma boa distribuição entre os setores das empresas pesquisadas. A maioria das empresas tem atuação no Sudeste. Além disso, mais de 25% delas atuam também no exterior.

15 Diferentes pontos de vista sobre a mesma situação!!!

16 Características gerais da carência de profissionais
Apresentam problemas com contratação? 91% das empresas apresentam dificuldades para contratar profissionais. Nota-se que a oferta de mão de obra é considerada de média a baixa por mais de 80% das empresas. Os profissionais com menor faixa etária são os mais contratados.

17 Profissionais com mais dificuldades para contratação
Compradores e técnicos foram citados por mais de 72% e 66% das empresas, respectivamente, como profissionais de difícil contratação.

18 Intensidade da escassez de profissionais nas empresas
que têm dificuldades na contratação

19 Motivos da dificuldade de contratação
A capacitação é a maior causa de dificuldade de contratação, seguido de deficiência na formação básica e da experiência para ocupar o cargo. Apenas as universidades públicas obtiveram, majoritariamente, alto desempenho na avaliação de seus cursos. Distribuição das IES de acordo com a nota do ENADE Total geral Universidades públicas Universidades privadas Outras IES públicas Outras IES privadas Nível de desempenho do curso ENADE 2005 ENADE 2008 ENADE 2012 Baixo desempenho¹ 41,00% 42,30% 29,92% 16,30% 20,90% 15,11% 59,10% 54,00% 24,53% 34,90% 32,39% 62,60% 65,10% 34,32% Desempenho mediano² 32,80% 29,60% 43,93% 30,60% 29,70% 32,97% 38,70% 35,50% 46,29% 15,30% 29,40% 37,32% 31,30% 22,80% 45,32% Alto desempenho³ 26,10% 28,10% 24,39% 53,10% 49,40% 50,00% 2,20% 10,60% 27,66% 49,80% 30,28% 6,10% 12,10% 18,49% ¹ Porcentagem de IES com nota 1 ou 2; ² Porcentagem das IES com nota 3; ³ Porcentagem das IES com nota 4 ou 5 Fonte: INEP Grandes desafios na formação da mão de obra especializada do País.

20 Dificuldade de contratação de profissionais - por nível
Os técnicos e profissionais de nível superior estão nos gargalos da mão de obra no Brasil. Ano Matrículas na Ed. Profissional Total Federal Estadual Municipal Privada 2007 30.037 2008 36.092 2009 34.016 2010 32.225 2011 32.310 2012 30.442 ∆% 07/12 74,6 92,0 93,0 1,3 63,4 % Total - 15,5% 35,9% 2,2% 46,4% A partir da observação do aumento do número de matrículas, nota-se uma tendência generalizada ao aumento de matrículas no ensino profissional, com exceção da rede municipal. Entretanto, nota-se que, até 2008, a oferta supriu apenas 10,6% da demanda.

21 Dificuldade de contratação de profissionais - por área
Produção/chão de fábrica se destaca como a área mais difícil de contratação para 47,31% A falta de formação é também citada como principal fonte de vagas ociosas nas empresas. Operacional e técnico são citados como as posições de qualificação mais precárias por 45,06% e 50,62% das empresas, respectivamente.

22 Intensidade dos motivos para vagas ociosas
Falta de capacitação é motivo forte de existência de vagas ociosas.

23 A característica mais flexibilizada é a experiência dos técnicos.
A Empresa tem Diminuído a Exigência na Contratação de Profissionais de Nível técnico? 59,88% das empresas têm diminuído as exigências para contratação de técnicos. A característica mais flexibilizada é a experiência dos técnicos.

24 Exigência que foi flexibilizada
A Empresa tem Diminuído a Exigência na Contratação de Profissionais de Nível Superior? Exigência que foi flexibilizada Por sua vez, mais de 53% das empresas não flexibilizam as exigências para a contratação de nível superior. Mais uma vez, a experiência é a característica mais flexibilizada, seguida por fluência em idiomas e pós-graduação.

25 Benefícios A maioria dos benefícios se referem à assistência com saúde e previdência privada. Grande maioria das empresas oferece algum benefício aos seus trabalhadores.

26 Características que as empresas valorizam no nível técnico

27 Características mais Valorizadas pelas Empresas –
Nível Superior

28 Porcentagem de novatos que precisam de treinamento
A faixa percentual de novatos que precisam de treinamento é maior entre 21% a 80%. Global Competitiveness Report Data: 25/11/2013 Brasil perde oito posições no ranking mundial de competividade, voltando ao 56º lugar - mesma posição que ocupou em 2009.

29 Capacitação profissional
Mais de 91% das empresas têm promovido a capacitação profissional. A capacitação mais promovida é a de processos e técnico-operacional.

30 Comparação com a pesquisa 2010
Organizações que encontram problemas na contratação de profissionais As pesquisas de 2010 e 2013 são compráveis pelo foco dado às grandes empresas de diferentes setores. A maioria das empresas pesquisadas em 2010 responderam o questionário de 2013. Em 2010 conseguiu-se 22% do PIB (130 empresas), enquanto em 2013 foram entrevistadas 162 empresas, que representam mais de 23% do PIB. Os problemas continuam a ser patentes na dificuldade de contratação.

31 Profissões que as empresas encontram dificuldades na contratação
2010 Técnicos, engenheiros mecânicos e gerentes de projetos eram os mais difíceis de se contratar em Em 2013, compradores, técnicos e administradores são os mais difíceis. 2013 Nota-se maior insatisfação com a oferta de mão de obra de diferentes profissões em ambos os anos. Crescente percepção de falta de mão de obra – as empresas passaram a citar mais profissionais e mais vezes.

32 Funções que apresentam qualificação profissional mais precária
2010 2013 Técnico foi a função que apresentou mais crescimento em termos de precariedade de qualificação.

33 Muito obrigado! Paulo Renato (31)

34 Referências MENEZES-FILHO; SCORZAFAVE. Previsão da oferta e demanda por trabalho no Brasil – Cepal, 2013. Juventude e política sociais no Brasil – IPEA. As desigualdades de escolarização no Brasil – Observatório da Equidade / CDES. Índice Global de Competitividade 2013 / 2014. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília-DF: Disponível em: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: dos-trabalhadores-industriais-subiram-169-desde-2001.html


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