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Professor Daniel Bahiense
Guerra Fria Professor Daniel Bahiense
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As Grandes Guerras da primeira metade do século XX combinaram:
Guerra Fria estabilizou o “equilíbrio de poder” internacional; forjou um novo sistema internacional; constitui-se num conflito ideológico; forçou outra (e diferente) corrida armamentista; consequentemente, serviu como elemento incentivador de conflitos; inaugurou a era nuclear. Ocupação da Alemanha Rendição do Japão Mudanças na ordem mundial As Grandes Guerras da primeira metade do século XX combinaram: imperialismo; Nacionalismo; Corrida armamentista pré-guerra. estabilizou o “equilíbrio de poder” internacional, deslocando as esferas de choque para a oposição entre os dois sistemas, conformando os conflitos e rivalidades da política mundial; forjou um novo sistema internacional, cuja lógica articulou as relações entre as nações; constitui-se num conflito ideológico que, propagando-se através da mídia, atingiu culturalmente a sociedade e sua conduta; forçou uma corrida armamentista, que criou um complexo industrial militar continuamente produtivo, que tendeu a buscar mercados nos conflitos convencionais localizados do Terceiro Mundo; consequentemente, serviu como elemento incentivador de tais conflitos; inaugurou a era nuclear e a possibilidade de destruição global da humanidade.
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A DOUTRINA TRUMAN “Cada nação se encontra, doravante, diante de uma escolha a fazer entre dois modos de vida opostos. Um deles, já disse, repousa sobre a vontade da maioria e é caracterizado por instituições livres, um governo representativo, eleições livres, as garantias asseguram a liberdade individual, a liberdade de expressão e de religião e a ausência de qualquer opressão política. Quanto à outra, ela repousa sobre a vontade de uma minoria imposta pela força à maioria. Ela se apoia no terror e na opressão, na imprensa e no rádio controlados, nas eleições fraudadas e na supressão das liberdades pessoais. As sementes dos regimes totalitários são nutridas pela miséria e pela privação. Elas crescem e se multiplicam no sol árido da pobreza e da desordem. Elas atingem seu crescimento máximo logo que a esperança de um povo em uma vida melhor esteja morta. Esta esperança, é necessário que nós a mantenhamos em vida. Os povos livres do mundo esperam de nós que nós os ajudemos a salvaguardar suas liberdades. Se falharmos nessa missão de apoio e guia, poderemos colocar em perigo a paz do mundo e estaremos comprometendo, de um golpe, a felicidade de nossa nação.” Ao Congresso Nacional dos EUA. 12 de março de 1947.
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Ajuda Marshall
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Destruição mútua assegurada
“Mmutual Assured Destruction, abreviado MAD Resposta flexível (Flexible response)
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Socialista sim, do bloco não: a Iugoslávia
A Iugoslávia acabou ganhando destaque no pós-guerra por ter vivido uma experiência socialista independente da URSS. Criada após a Primeira Guerra Mundial, o país organizou-se sob o modelo de federação multinacional composta por seis repúblicas (Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Montenegro, Eslovênia e Croácia). Além da variedade étnica, o país possuía quatro línguas diferentes, três religiões (católica, cristã ortodoxa e muçulmana) e dois alfabetos (latino e cirílico). Depois de ser ocupado pelos nazistas na Segunda Guerra, o país conseguiu a sua libertação graças a um movimento guerrilheiro, de orientação comunista, liderado por Josif Bros (Tito), que assumiu o comando do país e implantou um regime socialista diferente do modelo soviético, que manteve um relacionamento na maior parte das vezes tranquilo com o campo capitalista ocidental. Por isso, a Iugoslávia não fez parte do COMECON e do Pacto de Varsóvia. Tito sustentou com “mão de ferro” a unidade da Federação Iugoslava até a sua morte, em Apesar de não terem desaparecido os nacionalismos e as rivalidades étnicas e culturais, seu governo as controlou por mais de três décadas, o que pode ser explicado pelo fato de terem sido garantidos os princípios de igualdade de direitos dos grupos nacionais e de autonomia para as minorias, implantados pelo marechal Tito. Além disso, foi criado um sistema rotativo de poder, segundo o qual a Presidência da Iugoslávia seria ocupada, alternadamente, por um representante de cada uma das repúblicas que formavam a Federação. A morte do poderoso e carismático Tito, aliada à derrocada dos Estados socialistas no Leste Europeu, respectivamente no princípio e no final dos anos 1980, acabou por desmantelar a unidade iugoslava.
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Robert Schuman, ministro francês das Relações Exteriores.
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ALADI - Associação Latino-Americana de Integração Países-Membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. - criada em 1980, em substituição da antiga Associação Latino-Americana de Livre Comércio de objetivo: mercado comum latino-americano, (concessão de preferências tarifárias e acordos regionais e de alcance parcial). - com uma população de 449,7 milhões de habitantes, formando um PIB de US$ 1.760,4 trilhão, gerando exportações no valor de US$ 362,3 bilhões e importações que alcançam os US$ 365,5 bilhões. ANZCERTA - Acordo Comercial sobre Relações Econômicas entre Austrália e Nova Zelândia Países-membros: Austrália e Nova Zelândia. - criado em 1983, é principal instrumento de administração das relações econômicas. - objetivo: criação de uma área de livre comércio. - de 1983 a 1999, elevou as relações comerciais em mais de 400%. - reúne uma população de 22,5 milhões de habitantes, com um PIB de US$ 468,1 bilhões, um montante de exportação no valor de US$ 70,3 bilhões e importações que atingem os US$ 75,7 bilhões. APEC - Fórum Econômico da Ásia e do Pacífico Países-Membros: Austrália, Brunei, Darussalam, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã. - Fundado em 1989 para estabelecer a livre troca de mercadorias entre todos os países do grupo até Organismo para consulta e cooperação econômica, e para a promoção da abertura de mercados entre os países membros. - responde por cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. - reúne uma população de 2.559,3 milhões de habitantes, alcançando um PIB de US$ , 2 trilhões, exportações no valor de US$ 2.891,4 trilhões e importações de US$ 3,094,5 trilhões. ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiático Países-Membros: Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia, Brunei, Vietnã, Mianmar e Laos e Camboja. - criada em 1967 pelo Tratado de Bali - objetivo: assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento da região. - representa um mercado de 527,9 milhões de pessoas e um PIB de US$ 888,3 bilhões, com exportações da ordem de US$ 293,1 bilhões e importações alcançando os US$ 257,9 bilhões. CAN - Comunidade Andina, Grupo Andino Ou Pacto Andino Países-Membros: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. - criada em 1969, pelo Acordo de Cartagena - os países membros junto ao Chile criaram uma União Aduaneira e Econômica para fazer restrições à entrada de capital estrangeiro, com base em estudos da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), órgão da ONU. - em 1973, o General Pinochet retirou o Chile do grupo, abrindo sua economia ao mercado externo, principalmente ao norte-americano. - em 2006, a Venezuela se desligou para tornar-se parceira do Mercosul, cujo processo de adesão encontra-se em andamento, embora já disponha do direito de voz nos plenários do Mercosul, enquanto aguarda a oficialização ao direito de voto. - objetivo hoje: criar um mercado comum. - reúne uma população de 114,9 milhões de habitantes, que gera um PIB de US$ 279,3 bilhões, com exportações alcançando os US$ 65,9 bilhões e importações no valor de US$ 52,6 bilhões. CARICOM - Mercado Comum e Comunidade do Caribe Países-Membros: Antigüa e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago, Cuba (como membro observador). - criado em 04 de julho de 1973, pelo Tratado de Charguaramas. - objetivo: cooperação econômica e política - formado por ex-colônias de potências européias que, após a sua independência, para suprir limitações decorrentes da sua nova condição e acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico. - dilemas: 1º incrementar suas exportações para fora da zona integrada; 2º estabelecer os parâmetros de cooperação com os EUA. - tem uma população de 14,6 milhões de habitantes, um PIB de US$ 28,1 bilhões, exportações girando em torno dos US$ 12,6 bilhões e importações alcançando os US$ 15,9 bilhões. CEI - Comunidade dos Estados Independentes Países-Membros: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirquistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequestão, Geórgia e Azerbaidjão. - criada em 1991 pelas repúblicas que formavam a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Ficaram de fora apenas a Lituânia, Letônia e Estônia, que ingressaram na União Européia em tem uma população de 273,7 milhões de habitantes, está organizada em uma confederação de Estados, que preserva a soberania de cada um. A Comunidade prevê a centralização de Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Seu PIB é estimado em US$ 587,8 bilhões. EFTA - Associação Européia de Livre Comércio Países-Membros: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. - criada pela Convenção de Estocolmo em perdeu a maioria de seus integrantes que aderiram à União Européia. - a Noruega teve seu acesso à União Européia rejeitado, por duas vezes, pela sua população, através de referendos. - abriga uma população de 12 milhões de habitantes, que gera um PIB US$ 416,713 bilhões, exportações num total de US$ 122,2 bilhões e importações de US$ 110,5 bilhões. Em 02 de maio de 1992, na cidade do Porto, Portugal, a EFTA assinou com a União Européia um acordo criando o Espaço Econômico Europeu (EEE), o qual viabilizará, não só aumento do volume de comércio com a União Européia como também a participação dos seus quatro Estados-Membros em outros programas da União Européia. MCCA - Mercado Comum Centro-Americano Países-membros: Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua. - Surgiu em 1960 para promover a paz na região afetada por conflitos bélicos. - objetivos: mercado comum, zona de livre comércio ou de uma união aduaneira. - há um grupo de trabalho para preparar o processo de constituição da União Centro-Americana, nos mesmos moldes da União Européia. - reúne uma população de 33,7 milhões de habitantes, possuindo um PIB de US$ 59,2 bilhões, com exportações no valor de US$ 18,0 bilhões e importações alcançando os US$ 24,3 bilhões. MERCOSUL - Mercado Comum do Sul Países-Membros e Associados: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e Venezuela e, associados, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Equador. - criado pelos: Tratado de Assunção (26/03/1991) e o Protocolo de Ouro Preto (17/12/1994) - objetivo: criar um mercado comum com livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, bem como a adoção de uma política externa comum, a coordenação de posições conjuntas em foros internacionais, a formulação conjunta de políticas macroeconômicas e setoriais, e a harmonização das legislações nacionais. - integra uma população de 220 milhões de habitantes, movimentando um PIB de US$ 1,250 trilhão, o que gera exportações no total de US$ 85 bilhões e importações no valor de US$ 95 bilhões. NAFTA - Acordo de Livre Comércio da América do Norte Países Membros:Estados Unidos, Canadá e México. - iniciado em 1988 para ser um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México. - objetivo: construir, no prazo de quinze anos, uma zona de livre comércio com ampla abrangência, se possível, atraindo outros países do Continente Americano, regulando os investimentos, a propriedade intelectual e o comércio de bens e serviços nos países membros do bloco. - abriga uma população de 417,6 milhões de habitantes, produzindo um PIB de US$ ,2 trilhões, que gera US$ 1.510,1 trilhão de exportações e US$ 1.837,1 trilhão de importações. SADC - Comunidade Para o Desenvolvimento da África Austral Países Membros:África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Malavi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. - criada em 1992 incentivar as relações comerciais entre seus membros. - objetivo: de criar um mercado comum, a médio prazo, seguindo o modelo básico da União Européia e alguns aspectos do Mercosul. Tem também o propósito de promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região meridional africana. - reúne uma população de 206,4 milhões de habitantes e produz um PIB de US$ 162,2 bilhões, exportando US$ 52,4 bilhões de sua produção e importando US$ 50,8 bilhões de produtos do exterior. UE - União Européia Países Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Reino Unido, Suécia, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Tcheca. - o estágio mais avançado do processo de formação de blocos. - originada da Comunidade Econômica Européia (CEE), fundada em 1957, pelo Tratado de Roma, é o segundo maior bloco econômico do mundo. - o Conselho Europeu vem auxiliando a Bulgária e a Romênia para que possam concretizar sua entrada na União Européia a partir de o Parlamento Europeu, atualmente composto por 732 delegados eleitos, atendidos por um secretariado formado por mais de quatro mil funcionários, possuí três tipos de poder: o orçamentário, o de controle da Comissão Européia, e o legislativo. Este último é exercido diferentemente segundo a natureza da matéria em questão, indo de instância de consulta à co-decisão, quando divide o poder decisório com o Conselho. - o Euro é a moeda única utilizada desde 2002 Para admissão à União Econômica e Monetária o país-membro da União Européia deve atender aos seguintes pré-requisitos: a) déficit público máximo de 3% do PIB; b) inflação baixa e controlada; c) dívida pública de no máximo 60% do PIB; d) moeda estável, dentro da banda de flutuação do Mecanismo Europeu de Câmbio; e, por último, e) taxa de juro de longo prazo controlada. Blocos econômicos no mundo
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O escândalo do caso Lysenko
O peso da ideologia O escândalo do caso Lysenko Trofim Denisovič Lysenko (Karlivka, Ucrânia, 29 de setembro de 1898 — Kiev, 20 de Novembro de 1976) foi um biólogo e agrônomo ucraniano. Foi diretor da área de biologia da antiga União Soviética durante o governo de Josef Stalin. Lysenko era um obscuro criador de plantas que, rejeitando a genética mendeliana propôs teses mirabolantes a respeito de colheitas e produtividade, baseadas nas idéias de Ivan Vladimirovich Michurin sobre hibridização. Tais idéias eram desenvolvidas em contraposição total às conclusões dos estudos do Ocidente.Tornou-se diretor do Instituto de Genética da Academia de Ciências da URSS e as doutrinas antimendelianas defendidas por ele foram inseridas na ciência e educação soviéticas e protegidas por meio da força e influência política. O tabalho de Lysenko foi oficialmente desacreditado em 1964, levando isso a uma renovação do pensamento científico com a reintrodução das teorias mendelianas e da ciência ortodoxa.
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Conrad Schumann, 15 de agosto de 1961. Fotografia de Peter Leibing.
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DDR Museum
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Berlin Museum
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