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DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL

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Apresentação em tema: "DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL"— Transcrição da apresentação:

1 DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FACULDADE DE DIREITO

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES FACULDADE DE DIREITO – DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL Introdução à Medicina Legal Perícias e Peritos Documentos Médico-legais Traumatologia Forense I Traumatologia Forense II Lesão Corporal Tanatologia Forense Asfixiologia Forense Sexologia Forense Abortamento e Infanticídio Genética Forense Antropologia Forense Identidade e Identificação Psicopatologia Forense Perícias Médicas Previdenciárias Perícias Médicas Trabalhistas

3 TRAUMATOLOGIA FORENSE II
AULA 5 TRAUMATOLOGIA FORENSE II

4 HÉRCULES, Hygino de Carvalho.
Medicina Legal. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2014, 776p. GALVÃO, Luís Carlos Cavalcante. Medicina Legal. 2. ed. São Paulo: Santos, 2013, 469p.

5 LESÕES POR AÇÃO TÉRMICA LESÕES POR AÇÃO ELÉTRICA
LESÕES POR AÇÃO QUÍMICA LESÕES POR AÇÃO BAROPÁTICA

6 LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA 6 / 44 Vulnerante Sólido Líquido Gás Chama Corpo Lesão: termonose (geladura queimadura) Ativa Energia Térmica Passiva Calor Energia Térmica em trânsito (baixa ou alta) PAULO DE TARSO

7 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
7 / 44 Noções elementares de termologia Vênus Temperatura maior (mais Ecn) Conceito Urano Temperatura menor (menos Ecn) Termologia ou termofísica é a parte da física que estuda o calor PAULO DE TARSO

8 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
8 / 44 Classificação das geladuras quanto à profundidade 1º Grau Endurecimento Hiperemia (ralo) Palidez (centro) epiderme Acomete 2º Grau (conteúdo líquido cristalino) Flictena derme 3º Grau Pele rosa-escura Flictena (sg) hipoderme 4º Grau Acomete além da pele Necrose (morte tecidual) PAULO DE TARSO

9 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
9 /; 44 Geladura Mecanismo Região Podálica Pé de Trincheira Lesão Vasoconstrição Microcristais de gelo Isquemia Necrose Extremidades: Orelhas Nariz Mãos e pés PAULO DE TARSO

10 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
10 / 44 Classificação das queimaduras quanto à profundidade (Dupuytren) 1º Grau Christison) (Sinal de Eritema epiderme Acomete 2º Grau Chambert) Flictena derme 3º Grau (lembra couro hipoderme ressecado) Escara 4º Grau Acomete além da pele Carbonização (atinge outros tecidos) PAULO DE TARSO

11 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
11 / 44 Classificação das queimaduras quanto à extensão (Wallace) Frente Regra dos Nove Verso Valores iguais ou múltiplos de nove para áreas corporais determinadas PAULO DE TARSO

12 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
12 / 44 Lesão específica segundo estado do agente vulnerante Sólido (ex.: ferro) Reproduz a forma do agente Líquido (ex.: óleo) Diminui no sentido descendente Gasoso (ex.: vapor) Diminui no sentido centrífugo PAULO DE TARSO

13 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
13 / 44 Sinal de Devergie Mecanismo Corpo Humano Atitude de Boxer Lesão Desidratação muscular Retração Flexor > extensor (massa) Flexão generalizada Flexão de todo o corpo, notória em tronco e membros PAULO DE TARSO

14 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
14 / 44 Fraturas, amputações e fendas Mecanismo Corpo Humano Arregaço Lesão Temperatura elevada Tempo de exposição elevado Fratura de ossos longos Perda de extremidades Fendas no tronco (exposição de vísceras) PAULO DE TARSO

15 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
15 / 44 Sinal de Montalti Mecanismo Traqueia e Brônquios Fuligem Lesão Aspiração de material fuliginoso (reação vital) (vítima respirava) Partículas de fuligem depositadas na luz da árvore respiratória PAULO DE TARSO

16 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA TÉRMICA
16 / 44 Mecanismos de morte Dor por dor crucial desencadeado neurogênico Choque Desidratação abundantemente corpóreo de líquido Perda Infecção microrganismos de portas de Abertura entrada a Hemorragia Renal Sangramento digestório (úlceras de Curling) Insuficiência renal por necrose tubular PAULO DE TARSO

17 LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA 17 / 44 Vulnerante Tomada Geladeira Poste de luz Raio Corpo Eletroplessão Eletrocussão Fulguração Fulminação Ativa Energia Elétrica Passiva Corrente Elétrica Fluxo de elétrons através de um condutor que une corpos com estados elétricos distintos PAULO DE TARSO

18 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
18 / 44 Noções elementares de eletricidade: I = V / R Ampere (A) Intensidade ou amperagem Volt (V) Tensão ou voltagem Ohm (Ω) Resistência do condutor Quantidade de eletricidade que atravessa o condutor por segundo Baixa (↓1.000) Ex.: tomada (110V) Alta (↑1.000) Ex.: raio ( V) Pele Humana Hígida: a Espessada: ↑ Molhada: ↓ PAULO DE TARSO

19 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
19 / 44 Classificação segundo fonte e resultado Eletroplessão Fonte Artificial Resultado Lesão Eletrocussão Morte Fulguração Natural Fulminação Fonte Natural Resultado Morte PAULO DE TARSO

20 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
20 / 44 Sinal de Jellinek Mecanismo Região Palmar Queimadura Lesão Efeito Joule ou Térmico: parte da corrente elétrica é convertida em calor Forma variada Borda elevada Leito deprimido, duro, seco e indolor PAULO DE TARSO

21 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
21 / 44 Metalização Mecanismo Carlos Drummond de Andrade Ferrugem Lesão Sublimação do condutor elétrico com impregnação de partículas metálicas Partículas de metal na pele que descama e desaparece em poucos dias PAULO DE TARSO

22 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
22 / 44 Sinal de Lichtenberg Mecanismo Antebraço Folhagem Lesão Duvidoso (queimadura) (fenômeno vasoplégico) (efeito histamínico) Marca avermelhada com linha central e vários ramos irregulares (aspecto arborescente) PAULO DE TARSO

23 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
23 / 44 Fraturas, amputações e fendas Mecanismo Corpo Humano Arregaço Lesão Corrente de alta voltagem concentrada em pequena área corpórea Fratura de ossos longos Perda de extremidades Fendas no tronco (exposição de vísceras) PAULO DE TARSO

24 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
24 / 44 Carbonização Mecanismo Corpo Humano Esturricação Lesão Corrente de alta intensidade recepcionada pelo corpo Fratura de ossos Perda de membros Fendas no tronco (exposição de vísceras) PAULO DE TARSO

25 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
25 / 44 Achados internos necroscópicos Sinais Genéricos Edema e congestão (polivisceral) Sinal de Piacentino Pontilhado hemorrágico (encéfalo 4º ventrículo) Manchas de Tardieu Pontilhado hemorrágico (coração e pulmões) PAULO DE TARSO

26 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO FÍSICA ELÉTRICA
26 / 44 Mecanismos de morte Cerebral Corrente de alta voltagem Centro respiratório (asfixia) Cardíaco de baixa voltagem Miocárdio (arritmia) Respiratório Diafragma PAULO DE TARSO

27 LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA TRAUMATOLOGIA FORENSE Vulnerante Veneno
27 / 44 Vulnerante Veneno (ex.: estricnina) Cáustico (ex.: soda cáustica) Corpo Ação sistêmica (intoxicação) Ação local (vitriolagem) Ativa Energia Química Passiva Efeito Químico Fatores intrínsecos: sexo e idade Fatores extrínsecos: substância e concentração PAULO DE TARSO

28 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 28 / 44 Fatores toxicocinéticos Vias de penetração Locais de armazenamento Vias de eliminação Digestiva Respiratória Dermatológica Intravenosa Proteínas plasmáticas Lipídeos Fígado e rins Ossos Urina e fezes Expiração Saliva e suor Leite PAULO DE TARSO

29 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 29 / 44 Arsênio Generalidades Intoxicação Veneno Generalidades Rei dos venenos Mitridatismo: adaptação progressiva (Mitrídates, 120 a.C.) Age cronicamente desencadeando caquexia e insuficiência cardíaca PAULO DE TARSO

30 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 30 / 44 Estricnica Generalidades Intoxicação Veneno Generalidades Raticida muito usado antigamente mas abandonado devido a toxicidade Causa vômitos, espasmos descendentes, tetania e asfixia periférica PAULO DE TARSO

31 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 31 / 44 Ácido Cianídrico Generalidades Intoxicação Veneno Generalidades Na 2ª GM, nazistas usaram o gás nos campos de concentração em execuções coletivas Em 1978, Jim Jones, líder de seita religiosa, em Jonestown, usou em suicídio coletivo PAULO DE TARSO

32 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 33 / 44 Carbamatos Generalidades Veneno Intoxicação Generalidades Praguicidas usados nos defensivos agrícolas mais tóxicos do mercado Aldicarb (Temik®) (chumbinho) minúsculos grânulos que causam asfixia PAULO DE TARSO

33 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 34 / 44 Piretróides Generalidades Intoxicação Veneno Generalidades Inseticidas mais usados na atualidade em todo o globo Agricultura Pecuária Domicílio Programa Saúde Pública PAULO DE TARSO

34 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 35 / 44 Monóxido de Carbono Generalidades Intoxicação Veneno Generalidades Provém da combustão incompleta de substância rica em carbono (motor a explosão) Afinidade pela Hb é 250 X maior que a do oxigênio, propiciando hipóxia tecidual PAULO DE TARSO

35 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 36 / 44 Ácidos Generalidades Vitriolagem Cáustico Generalidades Coagulante (ex.: ácido sulfúrico): escaras secas e duras Liquefaciente (ex.: soda cáustica): escaras úmidas e moles PAULO DE TARSO

36 TRAUMATOLOGIA FORENSE
LESÃO POR AÇÃO QUÍMICA 37 / 44 Mecanismos de morte Arsênio Ação crônica (respiratória) (caquexia) Ação aguda Estricnina periférica) respiratória (parada Tetania Ácido Cianídrico pelos tecidos) é consumido (oxigênio não Hipóxia tissular Carbamatos Monóxido S. colinérgica (inibição da ace- tilcolinesterase e asfixia) Hipóxia tissular (oxigênio não é consumido pelos tecidos) PAULO DE TARSO

37 LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA
TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA 38 / 44 Vulnerante Laborativa (ex.: mergulhador) Acidental (ex.: alpinista) Corpo Alteração da normalidade: baropatia ou disbarismo Ativa Energia Pressórica Passiva Lei de Boyle-Mariotte Constante a temperatura, o volume ocupado pelo gás é inversamente proporcional à pressão PAULO DE TARSO

38 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA
39 / 44 Pressão alta Lei da Solubilidade (Lei de Henry) Mal do Caixão Mal do Mergulhador Despressurização Brusca “A solubilidade de um gás em um líquido é proporcional a pressão exercida sobre este” Abertura súbita de refrigerante gaseificado causa expansão gasosa gerando bolhas PAULO DE TARSO

39 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA
40 / 44 Pressão baixa Lei das Pressões Parciais (Lei de Dalton) Mal da Montanha Mal do Alpinista Escalada não Pausada “A pressão total de uma mistura gasosa é igual a soma das pressões das partes” Nível do Mar 760mmHg (atm) / 160 (O2) La Paz, Bolívia (3.600m) 500 (atm) / 100 (O2) PAULO DE TARSO

40 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA
41 / 44 Barotraumas Embolia Gasosa Cérebro Perfuração Timpânica Ouvido Hemorragia Pulmão PAULO DE TARSO

41 TRAUMATOLOGIA FORENSE LESÃO POR AÇÃO BAROPÁTICA
42 / 44 Mecanismos de morte Pressão Alta embolia gasosa) (descompressão 30m/3atm brusca gera Se descemos... de 1atm/10m A pressão sobe (compressão) na medida Pressão Normal PAtm – 760mmHg Nível do Mar PO2 – 160mmHg (ex.: Creta) Se subimos... Pressão Baixa A pressão desce e o corpo aciona mecanismo compensatório PAtm – 400mmHg PO2 – 80mmHg (mecanismo inoperante) PAULO DE TARSO

42 TRAUMATOLOGIA FORENSE
CONCLUSÃO 43 / 44 Lesão Térmica Lesão Elétrica Lesão Química Lesão Baropática PAULO DE TARSO

43 F I M


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